Criar uma Loja Virtual Grátis
II parte da carta de Jones

 

E veja só! Exatamente tanto “em Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois irmãos...”“.

A mesmo distancia que separa o papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal do Cristianismo Evangélico.

Eu não quero dizer com isto que não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado constitucional.

O que eu combato, é a idéia de que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende retroceder até os apóstolos.

O sistema evangélico é o predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.

“Posteriormente acontece o mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro – Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito – primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma comunidade, formando a visível igreja externa”.

“A vida Espiritual é o verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo Episcopado”.

“A igualdade religiosa subsiste no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal, igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.

“Para ser franco, o catolicismo está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por Ranke”.

Em vista daquela verdadeira e tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.

 

A ORDEM EVANGÉLICA

A ordem Evangélica, o Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em tudo e por tudo”.

O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem algum homem no lugar ou em nome de Moisés.

O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.

Acha-se escrito no Novo Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;

Que pelo mesmo espírito é o mesmo Deus que opera tudo.

Que a manifestação do Espírito é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo tempo.

Que todos estes dons, manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum presidente ou comissão quer.

Que como edificador de sua própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como possa agradar alguma comissão ou obra organizada.

A ordem Cristã do Novo Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus mediante ao Espírito. O Reino de Deus  é semelhante ao homem que ao empreender uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade com suas habilidades distintas (individual, pessoal e separadamente).

Esta Igreja de Cristo é organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios: 16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.

A união desta igreja e dos membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho – não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios 1:9-10; João 1:3-6.

A verdadeira necessidade dos Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja, e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e absolutamente.

Esta é a ordem Cristã do Novo Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado, confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos: Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã prevalecerão.

Qual irá vós escolher? Esta é agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo Dia.

 

A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO RECUSADA

Em 1901, a denominação foi trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902, a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim sucedeu.

No relatório apresentado a esta Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização, é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um pode constatar e saber que tal impressão não é correta.

Não há necessidade de entrar em pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres – Inglaterra, em Maio de 1902.

Aquele que é agora vosso presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de 1902”.

Esta é a verdade. Esta é uma bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328 delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto àquele sistema de 1901.

Agora, vosso presidente, semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais. Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção. Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.

A palavra declamada então é, “O Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja. Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901, como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.

Isto é tudo o que eu peço em todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”. E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus, em Seu próprio posto como Deus.

O verdadeiro reino de Deus; ou falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira Mensagem Angélica.

O verdadeiro reino de Deus é o de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus, pretendendo que ele mesmo fosse Deus.

O Sábado do Senhor é o sinal do Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol (Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras, todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua mão.

Esta é agora a grande questão central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.

Eu sei, que com um aspecto de horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro, refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.

Sem o Espírito Santo, a natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á ataduras, algemas e jugos.

Eu repito: em 1901 a denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento. Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor? Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a respeito um novo livro?”.

W.C.White: Eu compreendo que um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas. Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da Associação Geral.

“W.C. White: Já não é tempo de dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22 casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.

Aliás, devemos introduzir nesta obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a considerem apropriada.

Eu mesmo poderia caracterizar o que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na CG.

Na RH de 3 de Junho de 1909, no prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:

 

SUBJUGANDO A MENTE

A conquista da mente humana foi um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo; todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros movimentos não classificados como religiosos.

No hipnotismo, ou no mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.

Na mesma categoria se coloca a Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:

Os artigos que compõe o livro antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os artigos mencionados.

Esta é a posição que deve ser tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá chegado.

Eu não sei se este artigo do RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido feito com este intuito.

Pois, que diferença existe na prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele instruções.

Que diferença existe no principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD;  a fim de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?

Qual é a diferença entre a posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o dirigiu para aprovação?

E note bem: Seria impossível a esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com perfeição.

Eu não me aprofundarei mais na analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do periódico RH, de 3 de Junho de 1909.

E irá o povo ASD submeter-se a esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?

Um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem sois vós servos?

Por este ato da Com Geral cada ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?

Também por meio desta ação da CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por homens.

E em vista deste duplo desfecho, deixemos  ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.

Na Associação Geral de 1903, eu disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo ir, para que me possam servir.

Irá esta Associação Geral agora confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo, defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?

 

ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE PROTESTANTE

Esta professa Obra Organizada não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação dos ASD.

A obra organizada despenderá muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares, para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.

Este princípio é protestante, como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados, o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações anteriores.

Portanto, quando a denominação dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja. Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de Takoma Park.

Insistis que vossa igreja deva manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que, se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque enquanto eles  forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada” despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento “daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito oportunas:

“A doutrina que Deus confiou à Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um dos mais profundamente enraizados erros papais.”

Está aquele erro papal tão profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo religioso na Igreja ASD?

Ainda que assim suceda, não se deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que aquele erro papal seja desaRraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo, do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado agora”.

           

A FEDERAÇÃO DAS IGREJAS

“A Obra Organizada” dos ASD, como ela se acha agor,a nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura, agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.

Isto é confirmada pelo relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz que o professor Prescott ocupou  a primeira meia hora da sessão considerando o tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal movimento; pois elas já estavam confederadas.”

Visto que, a Igreja Católica é uma única igreja, com uma organização própria, e sua.

Obra sozinha separada de todas as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.

Esta é a verdade. A Igreja Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são “Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também constituem Federação.

Se qualquer de vos não credes que para se opor Federação das Igrejas quanto ao  princípio, irá somente desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD, ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos  princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas, é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela  Mensagem, é agora uma advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar  esta Mensagem.

          

CONCLUSÃO

Finalmente: Eu não  protestei por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las cavalheirescamente ou aditivamente.

E agora para encerrar, eu não conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho de 1907, a Comissão da Associação  Geral, quando eu recebi o comunicado da atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.

Meus caros irmãos, não houve nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.

A propósito, enquanto eu estava escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana, que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”, por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.

Todavia eu digo: que a Igreja Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.

Eis o que a Igreja Romana deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?

Agora, por gentileza, não pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo, por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.

Eu tenho anunciado a Mensagem do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela, mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de uma credencial.

Eu não tinha nenhuma credencial no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte terrena.

Durante um ano antes de 1905, eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma natureza.

Em vista dos fatos, vosso protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais, etc. Porque não deveria  eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.

Até o ponto em vos compete, por esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude, vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista. Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude, embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes. Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toa responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto,  permitireis vós, sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem à denominação dos ASD, que possam interessar-se  por ela, da mesma forma que me é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as outras denominações e a todas as pessoas em geral?

Ou ireis dizer às pessoas da denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim, exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação dos ASD?

Se eu não devo ser ouvido quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio, não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial, quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera antes.

Mais ou menos há dois anos, eu disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei. O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão o mesmo privilégio que todos os outros.

E porque não haveriam eles de dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres, Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo prevalecerá.

Agora, irmãos, adeus, e que “o Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)