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“Nova Aliança”
Diferenças, igualdades e necessidade de reformas no Pensamento Religioso Atual
-Reflexões sobre reformas urgentes nas Igrejas Advetistas do 7º Dia, Evangélicas e Movimento de Reforma-
BRITO NETO, S. G.
Motivo do Livro
Achei por bem destacar inicialmente a razão de ser deste livro, como uma expressão ou desabafo de um problema-sulução que norteia a vida de todos nós.
Vivo num Brasil católico de raizes educacionais jesuítas de Inacio de Loyola, aquele “santo” que se esforçava para ser correto, que se chicoteava pelos seus pecados e que primava por disciplina e o regrismo como a forma ideal de alcançar a salvação e a benevolencia dos ceus, bem como a benevolencia do poderoso papa na terra. Os Jesuitas buscavam defender a igreja, a companhia de Jesus promete fidelidade ao papa e a Igreja, por mais que ser fiel a igreja não represente muitas vezes ser fiel aos intentos e a mentalidade original de Jesus. Tal erro em colocar a Igreja acima de Deus se repete em todas as Igrejas protestantes, onde a Bíblia muitas vezes é interpretada conforme a cultura de um povo e não conforme o que ela mesma dipara exaltz. Os membros sabem passagens favoraveis a seu credo e desconhecem passagens desfavoraveis. Lêem passagens contrarias pronto para refutá-las e citam passagens prontos para exaltá-las. Jesus e suas idéias, não raras vezes, vira uma bola de “ping pong” onde suas ideias são jogadas para lá e para cá conforme as Igrejas permitem que ele seja aceito.
Em especial destaco um ponto que julgo ser o mais importante, que os Jesuítas ao se empenharam na contra-reforma, desenvolveram juntamente com os padres dominicanos , os juizes da santa inquisição, uma sistematica da salvação que condenaram no concilio de trento em 1536, a mensagem da graça de Lutero. Tal iniciativa teologica bem articulada e engendrada permeia a teologia de varias denominações , mentalidades, sobretudo no Brasil católico-jesuita, e em especial destaco, pertence perfeitamente a mentalidade do seminario teologico brasileiro, representado pelos seus lideres, o Dr Wilson Endruveit , que dirigiu por décadas a formação dos pasores brasileiros, bem como deixou em seus descendentes teologicos, a mesma linha catolico-jesuita, que no meio adventista se escora no legalismo de Ellen White , principalmente em seus escritos e copilações anteriores de 1888, antes de sua influencia recebida de Alonso Jonnes e do médico E J Waggoner que tentaram e ainda hoje se ouve ecoar suas vozes ao chamar a atenção da igreja para rever conceitos recem fundados no inicio desta Igreja. O legalismo alemão de conradi e Butler que gerou uma crise interna na igreja em 1888, ainda chama os defensores da graça, como o pastor Bullon e o pastor Morris Venden, de defensores da graça barata e/ou de um evangelho açucarado.
No Brasil , nas mentalidades de varias igrejas, tenho percebido o legalismo em cada esquina, em cada tribunal, em cada burocracia, em cada ato mais exterior que interior, em cada julgamento, valores, num racionalismo e beatismo maior que um espiritualismo consciente, enfim, num “modus operandi” de uma sociedade afetada por uma teologia católica, no “comun law”, num romanismo legalista administrativo dominando sobre a justiça, a coerencia, o pensamento, o espirito das coisas.
Não preciso dizer que nado sempre contra a maré sistematica que a mentalidade dominante instalou. Acabo me identificando como uma figura de protesto constante. Um protestante que busca se atualizar diante das novas versões religiosas medievais que tentam impedir a reforma iniciada principalmente com as 95 teses de Lutero.
Neste livro tento ser mais fiel a Deus, a Jesus, a verdade, a justiça e ao amor, que a sistemas e burocracias humanas, as quais percebo serem carregadas de egoísmo, e raciocinio terreno e carnal, de uma mistura de orgulho e de ambição de poder , de falta de fidelidade a Deus e a Jesus em troca de convenientes fidelidades a igrejas e poderes atuais dominados por sistemas teologicos, administrativos e culturais. Reputo tais sistemas como inventados por pessoas que queriam fazer justiça por meio de leis , regras e normas comuns, as quais, por serem convenientes desrespeitam sempre o espírito das leis, o espírito e a essência das coisas, bem como muitas vezes a propria vontade da ética de Deus e das necessidades justas da miservavel e sofredora humanidade.
Portanto este livro representa as idéias do que muitos classificam como “elemento perigoso” que incomoda convenções e poderes estabelecidos humanos, tentando questionar aquilo que está estabelecido na ciência, na teologia, na política, no direito, na família, na saúde, na pedagogia educacional . Tento aqui elogiar coisas e criticar outras, tento aprimorar, entender, fazer uma ponte , aferir o que percebo ser justo, ético, dentro de um padrão cristão, e condenar, criticar, propor mudanças dando sugestões, daquilo que vejo ser possivel e viável alguma mudança. Observo parcelas de fidelidade a Cristo em todas as Igrejas, e é intento deste não deixar de elogiar aspectos positivos tambem, para que outras copiem aquilo que lhes falta e o povo de Jesus se reuna em torno dEle e não em torno de convenções e culturas proprias de cada Igreja.
No caminhar de minha vida pessoal percebi que vivencio este ideal de auto-correção em mim mesmo, cabendo a mim diversas mudanças dia a dia, em busca de acertar cada vez mais e errar cada vez menos. Mas percebi que para tal precisava desvencilhar da idéia de fidelidade a Igreja acima de Deus, percebi que preciso colocar Deus acima da igreja, da cultura que pertenço, dos valores que fui adestrado a me tocar por eles. Digo que não é fácil este exercicio, pois somos muito coletivos, andamos como blocos de pensamento ideologico em ondas , e não conseguimos ser individualmente coerentes. Tambem percebo que quanto mais envelheço mais difícil me é a correção e cada vez mais dependo menos da auto-educação e mais do milagre da presença e da paz da guia do Espírito Santo, o qual busco incessantemente, como ao ultimo e o principal recurso que todos os homens devem prioritariamente se preocupar.
Ser fiel a Deus implica em não ser fiel a si mesmo muiitas vezes, implica não raras vezes em negar a si mesmo, e neste negar a si mesmo está incluido negar as vezes sua propria igreja quando esta erra, negar sua propria cultura, sua propria maneira de ver as coisas. Ninguem está disposto a fazer isso, pois isso é muito ameaçador, muito menos vc lerá ou ouvirá algum lider falando isso, pois todos defendem seus sistemas como tão sagrados como Deus, e temo que neste ponto mora grande parcela da desgraça humana em todos os séculos, de forma que esta frase tão citada de Cristo, talvez seja , a mais desatendida de todas:
“se alguem quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”
Introdução
A Verdade
Depois de muitos anos debatendo criacionismo versus evolucionismo fui convidado a participar de um debate ao vivo na televisão com professores de universidades federais que defendem o evolucionismo e condenam o modelo criacionista da historia de nossas origens. Resolvi, (na verdade acredito que o Espírito de Deus resolveu me inspirar) a disttribuir uma reflexão antes de inciar o debate para que todos tivessem maior conciencia de si mesmos quando estamos disputando verdades uns com os outros. Assim reza o panfleto:
Um velho amigo passou perto de seu amigo que estava em companhia de sua namorada...era uma noite estrelada e o moço acenou para o amigo dizendo: “O Astrônomo”. Aquele amigo escolheu as palavras de saudação, tentou evitar qualquer elogio a namorada que o amigo arrumara, ou comentários mais engraçados e picantes porque sabia que seu amigo era deveras cismado e ciumento...então escolheu , diante do céu estrelado , simplesmente chamá-lo de “astrônomo”.
Mas como a malicia não tem limites , ainda mais ajudada pelo ciúme, o namorado saudado raciocinou: “astrômo vem de astronomia, quem mia é gato, gato bebe leite, leite vem da vaca, que é mulher do boi, e boi tem chifres”, e concluiu: “esse cara ta me chamando de chifrudo”
Vc já parou pra pensar como nós vemos justamente as coisas que estão em nossa mente? Quando vc compra um carro novo, vc nunca tinha visto tanto carro igual, agora parece que o mundo está infestado com aquele carro igual ao seu.
Poderia agir assim o homem o pensador? O cientista? O teólogo? O cidadão ? o politico?
Os Modelos científicos , ou modelos de cosmovisões da realidade, fazem com que tenhamos pressupostos as vezes mais ou menos subjetivos, e saímos coletando dados que se ajustem aos tais, AUTOMATICAMENTE, começamos a enxergar mais os carros iguais aos nossos pressupostos. Enxergamos e escolhemos artigos cientificos que combinam com nossa idéia, enxergamos trechos da Bíblia que combinam mais com nossa igreja, enxergamos e nos simpatizamos com pensamentos e coisas que refletem aquilo que desejamos, que queremos, que apostamos nossas vidas, nossa opinião, nossa alma.
O resultado disso é que o meio em que vivemos determina muito nosso pensar...se nascêssemos no meio islâmico com alta problabilidade seriamos islamitas, e assim tambem vale pensar para cristãos, budistas e hinduistas. Nossa fa milia e sua cultura determina muito do que pensaremos, seremos. É verdade que algumas culturas permitem mais liberdade e variações que outras, mas de modo geral, somos em grande parte produtos do meio. Algumas culturas não dão muita liberdade, algumas matam se vc mudar de religião, outras não dão notas boas na faculdade e a excluem do convivio cientifico, e desta forma veremos menor variabilidade de opinião nestas.
O ser humano antropologicamente é um ser que deseja acreditar em algo, e isso acontece mesmo naquele sob uma ideologia ateia negativista, que nega sempre o sobrenatural, o certo é que todos saímos em busca de nossas conchas do mar, como crianças, em busca de dados e evidencias onde devem repousar nossa fé ou até mesmo nossa falta de fé. Somos assim. Somos assim tão frágeis, tão previsiveis, tão sonhadores.
Talvez alguem diria que não devesse igualar tanto os seres humanos e as ideologias, porque umas se apresentam nitidamente melhores que as outras, que estaria sendo irresponsavel e deixar o relativismo da visão umbilical determinar cada qual sua verdade, que estaria sendo covarde em não me postar rigidamente ao lado da “verdade”. Na verdade eu me coloco ao lado de Jesus sim, só não quero impor Jesus da forma como vejo pra ninguem, e portanto reconhecer os limites ideologicos das pessoas, percebo ser um excelente exercicio ético, porque sei que na compreensão e no amor mora mais verdade que no convencimento. Então como dizia inspiradamente Francisco de Assis, quero preferir compreender mais que ser compreendido.
É importante que saibamos que somos péssoas de fé, a natureza antropologica humana tem fé, a fé “repousa em evidencias e não em provas cabais”, o lugar da fé está sempre a frente do que possibilitam os dados, ela descansa no escuro apalpando certas realidades.
Somos pessoas de fé.
Somos pessoas apegadas a nossa ideologia, a nossa religião, aos pensamentos de nosso tempo, uns mais ( a maioria) e uns menos ( reduzida minoria)
Quantos são os dados?
São muitos, milhões? Trilhões? Quatrilhões sobre o estudo de um único átomo?
É fácil portanto ajustar dados a nossa fé
É fácil enxergar o mesmo carro que temos
É fácil relacionar astrônomo ao boi
É fácil sermos simplesmente seres humanos, sempre em busca de nossas próprias verdades
Seres humanos, lindos seres humanos, ateus, evolucionistas, criacionistas, e suas subdivisões
Seres humanos, mulçumanos, cristãos, hindus, budistas e suas milhares de subdivisões.
É fácil demais, existem dados para todos os castelos de areia, mais inseguros.
Existem dados para castelos mais seguros.
Mas todos temos , por meio da razão, castelos, apenas castelos, apenas construções, apenas um arranhar a realidade, apenas ideologias escolhidas ou que nosso subconciente ideologizado escolheu
Que entrem, em cena as crianças crescidas, as crianças cientistas, crianças politicas, teólogas, com seus dados, suas verdades e seus castelos
Que o castelo mais forte vença
E faça parte de nosso coração infante, frágil, ignorante
E nos faça humildes, nós que somos arrogantes
E nos faça sermos melhores e não piores
E nos faça respeitar os castelos concorrentes
E nos faça repensar nossas seguranças, nossas trancas, nossas travas
E nos faça dormir uma noite tranqüila, serena, honesta, em paz
O Evangelho
Albion Fox Ballenger: “Se Deus quiser, nunca mais pregarei até estar sabendo sobre o que estou pregando”
Infelizmente hoje parece que existem muitos evangelhos, muitas igrejas, muitos pensamentos e muitas linhas ou modelos teológicos. É possivel enxergar harmonia em diversos pontos e desarmonia em outros. É possivel enxergarmos linhas erroneas de pensamento que abarcam diversos pontos verdadeiros e linhas verdadeiras que abarcam diversos pontos que podemos considerar errados.
Ninguem discorda que o evangelho e as boas novas de Jesus é a fé, o amor, a misericordia, a justiça, a bondade, o amor de Deus pelas pessoas , seu perdão e o perdão e amor que ele exige de nós para que se manifeste aos que estão próximos a nós. A graça dos céus derramada imerecidamente é esperada que se espalhe ao nosso redor tambem, ajudando os imerecedores, perdoando e amando inimigos. Contudo, este evangelho parece andar na contra-mão dos interesses politiqueiros das instituições, é como se um membro de igreja fosse chamado a emprestar dinheiro para quem não vai lhe pagar e isso soasse um conselho absurdo do ponto de vista racional e administrativo. O evangelho é absurdo. É loucura para o homem como diria Paulo. E talvez por isso, a necessidade de outros evangelhos, de outras ênfases..quem sabe um véu, um sábado, um cafezinho, alguns livros a mais, um ósculo, um nome certo de Deus, uma igreja verdadeira, uma doutrina correta da mortalidade da alma, enfim, quem sabe o evangelho que mais prego e faço contas dele, é outro evangelho.
Pregar o evangelho verdadeiro é uma tarefa dada por Jesus que requer fidelidade aos seus ensinos. Ele como unico caminho, verdade e vida, deve nortear todo nosso jornadear religioso. A verdade em Cristo não é um conjunto de boas ideias, consideradas boas doutrinas, bons pensamentos.
Fundamentalmente , a verdade é uma pessoa e não idéias religiosas, e ter essa pessoa, esse “vive Cristo em mim” , ter o seu Espírito, o mesmo espírito manso, humilde, bondoso, misericordioso, justo, verdadeiro, simples, abnegado,que se sacrifica ao máximo pelas pessoas, é ter a verdade. Ter a verdade é ter o espírito de Jesus em nós. É estar em paz com Deus, “seja a paz em vossos corações, o vosso árbitro”, para sabermos se o nosso espírito testifica em nós mesmos se estamos ou não com Ele. Se temos aquele amor e m nossos corações, saberemos se estamos nEle.
Alguem pode querer fabricar as obras semelhantes as que se manifestaram no caráter de Cristo em sua bela historia dos evangelhos, podemos sim fabricar atos de humildade, mansidão, misericordia, bondade, sacrificio, caridade, educação, mas existem aqueles que fabricam, ou são bem educados, e aqueles que manifestam o que domina sua alma. Podemos fabricar Cristo em nós ou termos o seu Espírito em nós. Os esforçados farão o seu melhor, os imbuídos pelo seu espírito, farão o que seu coração ordena.
Para termos o espírito de Cristo em nós só existe um caminho, a fé. Fé na sua graça, no seu perdão, na sua justiça em nosso lugar, na sua misericordia e amor por cada pecador que somos “Se por um homem entrou o pecado e 1q1qpelo pecado a morte, por um homem entrou a justiça e a justificação de todos os que crêem na sua justiça”. “ Se boas obras salvassem, Cristo teria morrido em vão”, somos todos pecadores e apenas a justiça de Jesus nos recomenda diante de Deus, devemos descansar na justiça de Deus,”há um descanso para o povo de Deus”(hebreus 4), esse descanso é a confiança na justiça de Cristo em nosso lugar. Esse é o verdadeiro descanso que o cristianismo deve exaltar. Não é evangelho aquilo que exalta ou dá ênfase a outra coisa, senão a Cristo e este crucificado.
Satanás só é expulso da vida de alguem, quando este alguem confia na justiça de Jesus em seu lugar, mas quando alguem confia nas suas obras esse alguem está sujeito a juizo e condenação e ao dominio de satanás. É por isso que muitos religiosos fogem quando são chamados para expulsar demonios, pois confiam nas suas obras e se preocupam se estão santos ou não, não reconhecem que somente a justiça de Jesus, a exaltada justiça e ponderosa dEle é quem expulsa e ordena sobre demonios.
Crentes há que lutam contra o pecado, quando o unico pecado é a falta de crer na bondade e perdão de Jesus, na sua misericordia. “O Espírito vos convencerá do pecado porque não crêem em mim” , e por isso, nunca vencem pecado algum, pois quem tem o poder sobre o pecado é Jesus, e crer nEle é o unico caminho, a unica solução, a unica liberdade.
“Evangelhos” que misturam obras e fé, costumam derrubar a grande verdade de que a salvação vem pela fé nas obras de Cristo. É verdade que quando alguem tem o Espírito de Cristo, haverão obras que demonstrarão isso, mas mesmo estas boas obras não nos recomendam como salvíficas diante de Deus. Fazemos boas obras porque:
1- Temos a Cristo em nós, portanto apresentaremos humildade, mansidão, bondade e misericordia e espirito que se sacrifica pelos outros.
2- Queremos agradecer a Deus
3- Queremos glorificar a Deus e a Cristo que nos salvou
4- Queremos receber de “Deus o louvor” como filhos que querem receber um elogio do pai
5- Outros? Cuidado com esses “outros”. Muito cuidado.
Quando de alguma forma atrelamos nossas boas obras como fazendo depender nossa salvação, cancelamos a nova aliança e voltamos a velha aliança do ser salvo por obedecer. Para entender isso, é que tentamos esclarecer neste livro algumas situações fundamentais para uma melhor compreensão .
Há nas escrituras pelo menos duas alianças que se distinguem em torno do velho e novo testamento. Elas possuem semelhanças e diferenças, podemos igualar as mesmas exaltando as igualdades e podemos diferenciá-las demasiadamente exaltando e destacando suas diferenças.
Contraste entre Nova Aliança e Velha aliança – Baseado principalmente em II Corintios 3
Fé-Nova Aliança- Justiça pela fé
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Lei-Velha Aliança-Justiça pelas Obras
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DDD
Ministerio do Espírito –( II Corintios 3)
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Ministerio da Lei
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Sobrexcelente Gloria – Espírito
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Glorioso – Lei de Moisés
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Creia e viverá
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Obedeça e viverá
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Filho Pródigo mais novo (Lucas 15)
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Filho Mais velho obediente
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Audaciosos e impulsivos
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Burocratas e Metódicos
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Busca mais abraçar pecadores e perdoá-los
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Mais condena pecadores e os ameaça
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Mais Convertidos
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Mais Convencidos
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Inovadores e Criativos
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Cuidadosos e Tradicionais
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Isaac, filhos da promessa
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Ismael, filhos do direito
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Sara perseguida (Gálatas)
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Hagar perseguidora
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Jesus como referencia (Gálatas 3)
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Aio-lei como referencia
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Espirito Santo guiando
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Tutor-lei-praxes guiando
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Misericordia
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Implacabilidade, rigidez, justiça e falta de perdão
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Ministerio da Vida
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Ministerio da Morte
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Mais Perdão
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Mais Condenação
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Profundo
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Rudimentar e raso
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Eterno
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Básico-provisorio-introdutorio-iniciante
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Ensinos e vida de Jesus
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10 mandamentos e temas focados neles
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Maria
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Marta
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Contempla mais o Pecador que se arrepende
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Contempla mais ao que se esforça
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O céu interessado na Terra
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A terra com medo dos céus
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Contraste entre perversões que ocorrem quando se vive erroneamente a Nova Aliança e quando se vive mais na Velha aliança
Fé-Nova Aliança- Justiça pela fé
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Lei-Velha Aliança-Justiça pelas Obras
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Fazem da graça Libertinagem (Judas tadeu 9)
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Fazem da lei rigidez religiosa
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Jesus deixa de ser libertador e se torna conivente
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A lei e o conhecimento dela liberta e santifica
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Vangloria de fé sem obras condizentes (Thiago)
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Obrigar e impor aos demais sua norma de justiça- Julgamento por atos exteriores dos outros
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Pecadores auto-suficientes na graça que não se arrependem
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Manipulação de leis e cargos na igreja tendo em vista fofocas de transgressões de outros
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Inconsequencia devido uso extremo de liberdade
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Falta de entendimento de circunstancias onde se deve transgredir leis
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Muito dependentes do Espírito –fanatismo
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Tradicionalismo e conservadorismo
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Bondade excessiva não bem refletida
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Perseguir os filhos da graça
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Achar que não tem que lidar mais com culpa
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Intenso sentimento de culpa, depressão e auto-flagelo
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Idolatria da liberdade
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Idolatria dos dez mandamentos
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Idolatria do pastor Bullón, Venden, justificação pela fé e pregadores afins
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Idolatria de lideres religiosos semelhantes
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Rejeição de EGwhite e ênfase em seus erros
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Idolatria de EGwhite
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Banalização dos personagens bíblicos
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Idolatria de personagens bíblicos como quase santos e portanto merecedores da graça divina.
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Verdades Chocantes
Não fosse minhas experiências pessoais com Deus me guiando a ajudar a Igreja adventista, me guiando usar algumas vezes escritos de EGWhite, sendo ajudado por esta escritora e outros pregadores da Igreja como Morris Venden, pastor Bullón, Mark Finley, pastores distritais e anciãos nitidamente usados por Deus para me ajudar, não fosse o fato de eu ter sido pastor e ter percebido claramente Deus guiando diversas decisões d esta Igreja através de inumeras coincidencias incriveis, e meu edificio de fé para com a Igreja adventista teria sido quase que totalmente demolido depois de entender o livro de Gálatas e cartas Paulinas, Dr. Samuel Bachiocce, Walter Rea, Ubalto Torres, Dr. George Knight, Revista parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp, Allonso Trevier Jones,Dr. Walter Martin, Dr. Paxton, Jonathan Butler e o site “ www.adventistas.com” do professor Dr. Ermelindo Robson Ramos, que expõe para todo o mundo os assuntos da igreja.
Para quem não leu e não foi atrás de analisar a realidade ,é fácil me julgar, mas quem leu estes inteligentes e sinceros autores, vai se deparar com aspectos que precisam ser corrigidos urgentemente.
Fiz teologia e nasci na Igreja, apesar de aparentar ser uma pessoa questionadora, a verdade é que por toda a vida evitei ler ao máximo certas literaturas que me agrediriam em minha fé, e como uma especie de auto-defesa, as evitei. Só me interava delas superficialmente quando era para ajudar um náufrago na fé no movimento adventista, e assim seguia meu caminho, até que um dia recentemente decidi ver com meus proprios olhos o que todos falam tanto, e fiquei deveras chocado com o que vi, e repito que não fosse minhas muitas experiências com Deus, algumas onde pude distinguir a mão dele guiando esta igreja fraca e defeituosa, e teria prontamente abandonado a Igreja. Mas creio que para uma hora dessas existe solução e é este objetivo deste ensaio. Que Deus nos abençoe!
Pequeno resumo dos livros chocantes que li
- 1.
Ler e entender Gálatas e cartas Paulinas me foi chocante. Estes livros foram os assuntos principais da assembleia de Mineápolis em 1888, onde dois lideres da Igreja Adventista,Alonso Jones e o medico E J Waggoner, combatiam contra a liderança mais velha da Igreja . Eles foram apoiados por EGWhite e esclareceram que a lei em gálatas são os dez mandamentos que constituem o aio do qual não precisamos mais (Gal 3:27), e da nova aliança do Espírito no lugar da velha aliança da lei. Nos fala contra guardar dias , meses, tempos e anos (Gal 4:10), que ninguem deve nos julgar por causa de sábados no plural incluindo todos os sábados(Col 2:16) e que estar vivenciando o descanso em Cristo é superior a guardar o sábado (Hebreus 4). Estas frontais declarações a nossa forma de doutrina e metodologia de ensino, aliada ao completo silencio de Paulo em ensinar a guarda do dia de sábado como estando ainda vigente aos cristãos gentios, deixa qualquer adventista sincero perplexo, encontrando como unicas saídas
- a.
a carta aos Romanos 14 que diz: “Quem faz diferença entre dia e dia para o Senhor o faz e ninguem deve condenar quem faz ou quem deixa de fazer”
- b.
Mateus 5 onde Jesus alem de falar para não pensar que ele veio abolir a lei, amplia dois mandamentos da lei, o que nos faz entender que ele veio reinterpretar ampliando e aprofundando e não cancelando os outros mandamentos inclusive o sábado.
- c.
Adoração ao Criador que é ressaltada na primeira mensagem do anjo em apocalipse 14:6 e 7.
- d.
A instituição no Eden do casamento é ressaltada por Jesus como estando acima da lei circunstancial e transitoria do divorcio, log o a adoração e descanso sabatico tambem instituidos no Eden, estão por assim dizer acima da lei e possuem caracterisitca menos transitoria e mais abrangente que circunscrição cultural judaica.
2. Samuel Bachiocce talvez seja considerado pelo mundo academico e pastoral adventista, a maior autoridade em termos de doutrina do sábado e é justamente ele que nos mostra que colossenses 2:16 nos isenta de guardar todos os sábados no plural, cerimonial e semanal, bem como demonstra que a tendencia do cristianismo de se distanciar do judaismo e suas insigneas, inclusive o sinal exterior da guarda do sábado, era uma tendencia estimulada pelas cartas paulinas e principalmente pela carta de Hebreus, que substitui o sábado dos judeus pelo descanso em Cristo dos cristãos gentios. Quando li o Dr Bacchiocce o considerei como um traidor da Igreja, pois pertenço a uma cultura apologetica que ainda é a atual, que herda de Arnaldo Cristiannini diversos erros.
3. Walter Rea, prova claramente, juntamente com o depoimento de diversos lideres e representantes da Associação Geral, em diversas épocas, e até mesmo do esposo Thiago White (1880), que EGWhite e suas assistentes “ roubaram” escritos de outros grandes autores para fabricar seu arsenal de escritos , sendo o ponto mais chocante que ela copiava dos outros, algo que dizia que era Deus quem falava. Me doeu muito ler Rea e deve ferir a qualquer adventista sincero, pois é como assistir ao assassinato e desmascaramento de EGWhite para a surpresa naqueles que viam nela uma especie de santa que todos nós admirávamos. Tentaremos apresentar algumas possibilidades espirituais de lembrança de palavras inspiradas, bem como apresentar a defesa dos representantes do White state. Por outro lado, vejo neste assunto uma grande oportunidade para o povo de Deus:
ü Admitir seus erros humildemente, só assim cresceremos na graça.
ü Acabar de vez com a idolatria que se faz aos seus escritos muitas vezes substituindo a leitura e interpretação da Biblia individualente , igualando ou tornando-se a interpretação “infalível”, que é uma das metas da Associação Geral da Igreja.
ü Criar uma cultura mais ampla na Igreja , conectando-a com vários autores inspirados que compõe os escritos do Espírito de profecia, e não apenas uma autora em especial, transformando nossa perspective em mais bíblica que diz: “todos podereis profetizar” I Cor 14:31
5. Ubalto Torres, um engenheiro nordestino, desmascara um monte de coisas sobre nossa frágil fé, com uma sapiência incrivel. Desiludido com o movimento, ele tece comentarios sucintos e diretos que quase não deixam alguma saída para o movimento adventista. Faremos uma análise dos seus bons argumentos, agradecendo algumas críticas e ponderando outras.
6. George Knight, a maior autoridade em historia do adventismo da Andrews university escancara a realidade de Minneápolis em livro como “1888” da Casa Publicadora e outros. O confronto dos lideres legalistas da Igreja com Jones e Waggoner, os dois mensageiros de Deus que vieram trazer um reforma teologica na igreja que foram rejeitados. Knight deixa claro a historia da igreja manchada pelo legalismo, pela defesa ilegitima da lei nas cartas de Paulo e fala com autoridade oficial de nossa igreja. Recentemente em palestra proferida no Unasp, fiz-lhe uma pergunta sobre Mineápolis e falei de nossa crise interna entre legalismo e justificação pela fé. Mencionei que pelos trabalhos de Morris Venden e Alejandro Bullón, a deficiencia da igreja relacionada a falha no tema da justiça pela fé havia diminuido. George Knight na sua resposta demonstrou claramente que a crise de Minneapolis ainda perdura com a frase “Morris Venden não me topa”, tratando o assunto de forma displiscente como se não houvesse grave problema quanto ao tema, apenas que alguns enfatizavam demais a graça e outros a lei, ou as obras.
7. Allonso Trevier Jones, em sua carta de despedida da igreja, profetiza todo um quadro na igreja que se arrastaria até o dia de hoje, ler sua carta de 1907 é como estar lendo nossa realidade de 2010.
8. Revista parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp falam da crise de Minneápolis e reforçam o que o Dr Knight já falara, que nossa igreja se encontra ainda num tremendo legalismo e que muito ainda se precisa caminhar para que o entendimento das cartas paulinas possa acontecer no mundo adventista aqui no Brasil O professor Paroschi chega a testar e verificar este legalismo num questionario apontando 47,5% de conceitos legalistas e erroneos pertencentes a cultura da igreja mais orientada do Brasil, a igreja do Unasp campus 2 que agrega o seminario de teologia.
9. Walter Martin ,pastor batista, foi super carinhoso e depois de assegurar dos eruditos da igreja compromissos evangélicos numa especie de cheque sem fundos em nossa realidade , nos defendeu não como uma seita, mas como uma igreja a quem o mundo evangelico poderia entender como heterodoxa e não ortodoxa.
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10. O Dr. Paxton ao relatar sobre a crise de Minneapolis (justificação pela fé versus legalismo) é um grande conselheiro dos problemas decorrentes do legalismo na nossa Igreja.
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11. Os diversos sites que destacam nossas injustiças e pecados como o o site “ www.adventistas.com” de Ermelindo Robson Ramos, deixa qualquer um chocado, é o retrato de nossos escandalos visto por todo mundo. Milhões de almas desanimaram de ser adventistas devido este site, constituindo o maior entrave na evangelização de todos os tempos aqui no Brasil, bem como a maior repreensão que a igreja pode ler.
12. Jonathan Butler, professor associado de história da igreja na Universidade de Loma Linda, descreve a Ellen G. White como o produto de seu tempo. "As predições do futuro por parte da Sra. White apareceram como projeções sobre uma tela que só engrandeceu, dramatizou, e intensificou as cenas de seu mundo contemporâneo."
Fui totalmente metralhado e restauram em mim apenas minhas experiencias pessoais com Deus, onde pude constatar a mão dEle tanto me guiando como guiando a Igreja, e muitos casos onde Deus me guiou para defender a igreja, bem como muitas bençãos e coincidencias relacionadas aos livros sagrados considerados como de EGWhite, bem como consciencias do lado positivo que a Igreja representa no levar o evangelho ao mundo, a mensagem de saúde, educação e consagrações promovidas por esta Igreja, mesmo sendo extremamente defeituosa.
A partir destas poucas consciencias e de minhas experiências pessoais com Deus , colocadas no apêndice deste livro, pude estar reedificando e reformulando minha fé em Deus e no movimento adventista, me sinti como que tendo apenas cacos nas mãos para reedificar minha fé e decidir seguir em frente. A Igreja precisa demasiadamente de ajuda para não cair de vez quando a noticia dos seus probelmas for posta de forma contundente no ventilador da TV quando a igreja será extremamente sacudida.
Precisamos antecipar os incendios e os tsunamis que virão,ou melhor, a implosão que ora se desenvolve sem que se perceba, precisamos nos equipar e preparar para os mesmos, precisamos fazer esforços caso queiramos sobreviver e fazer pequeninos sobreviver diante dos escândalos que vão vir de uma forma resumida e bem preparada como uma metralhadora que se foi ajuntando projeteis no processo de questionamentos fragmentados aqui e ali.
Quando fui fazer teologia no velho IAE em 1987, eu tive dezenas de sinais divinos quase que me obrigando a fazer teologia para ajudar esta igreja, porque não tinha certeza de que queria estar ali , talvez como que devido a tantos sofrimentos pelos quais passava, tive que passar depois daquela época e passo até o dia de hoje, no triste caminhar de alguem que decidiu seguir parte do que Deus me manda, com desvios e tentativas de desistencias como Jonas , como Davi, como Jaco, em minha historia como um simples pecador cristão que sou
Tenho certeza que este livro vai proporcionar ao leitor, uma experiência a mais de vida. Uma vez quando perguntei a Deus porque sofro tanto nesta vida Ele me disse: “ Vc é como a carne de um boi que é sacrificado para alimentar muita gente” Então amigo, se assim for, reparto aqui minha carne e minha vida com vcs, na esperança que pessoas da igreja onde nasci sejam ajudadas, e a Igreja adventista não se desmorone quando for confrontada com realidades que já circulam na internet, estarão na TV e causarão cada vez mais o seu enfraquecimento pois com toda certeza , certas consciencias já estão paulatinamente pertencendo a cultura popular, de lideres nossos e outros, e da cultura eclesiastica interna e externa.
Antecipar este incendio que já se arvora : Eis a decisão que líderes e povo em geral terão que tomar. Por todo o livro existirão algumas sugestões, espero que mais sugestões aconteçam e que a Igreja se prepare para passar o mar vermelho que se aproxima onde já naufragaram a milhões de sinceros ex-adventistas.
Por fim, temos diante de nós uma tendencia que pode antecipar nosso fim:
1ª Tendência e maior de todas é liderada por aqueles que querem esconder pra debaixo do tapete todos os questionamentos sinceros, eles são vistos como:
a) “Defensores da Igreja” dos seus inimigos.
b) São vistos como fiéis a Igreja mais do que a Deus ou a verdade.
c) Como fieis funcionarios de uma empresa defendendo seus salarios e suas posições.
d) Como inocentes que nunca se interaram dos assuntos senão superficialmente(acredito que foi meu caso) e procuram apagar o fogo e restaurar a fé dos escandalizados na fé
2ª Tendência são os que se revoltam contra a Igreja e passam a se vingar pelos enganos que sofreram por toda a vida.
3ª Tendencia creio que sejam honestos homens que admitem os problemas e procuram estabelecer soluções, convido a todos para que pertençam a esta categoria!
Mineápolis no Brasil
No ano de 1988, exatamente cem anos depois de 1888, fui expulso do colegio interno do IAENE na Bahia e no ano de 1990 estava sentado no canto extremo da sala da diretoria do seminario teologico latino-americano adventista em São Paulo , as tres perguntas que o Espírito Santo me avisara antes que seriam feitas para preparar a cama de minha expulsão da faculdade, foram feitas. Elas se relacionavam a minha anterior expulsão. Eu divisava aquele que com a faca na mão iria degolar-me tendo um gesto no rosto de mistura de sadismo, sorriso, e conclusão de caso.
A porta bateu, foi fechada tres vezes, mas em vindo ameaça de que 14 alunos sairiam da faculdade caso fosse expulso, mudou-se a decisão e o diálogo aconteceu por t res longas horas de debate e o director parece ter se convertido por aqueles dias. Chegamos a ficar amigos e o espírito daquele senhor me pareceu ter sido amansado.
O motivo foi que fui defender o sermão do pastor Bullón em sala de aula de onde fui aos gritos expulso pelo professor que era um discipulo do director e do legalismo vigente. O assunto da graça bateu uma vez no movimento adventista em 1888 com Jones e Waggoner, depois recentemente com Morris Venden e Bullón.
A Associação Geral da IASD em pronunciamento historico diante das maiores autoridades em religiões do mundo batista e evangelico Americano e mundial, fez passar a idéia que deveria ser oficial , mesmo que tal admissão não encontre ressonancia nos escalões mais baixos que seguem um coletivismo mais adequado a linguagem e crença do povo em geral. Portanto, repassamos aqui alguns destes compromissos oficiais, para demonstrar que este tema é um assunto que tem merecido a atenção de grandes mente s do mundo religiosos e dos mais altos postos de nossa Igreja.
Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como
memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os cristãos como uma marca
de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos adventistas
extremistas, contudo, os eruditos adventistas na conferência asseguraram que a
observância do sábado não propicia salvação, e que cristãos não-adventistas que
observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do corpo de Cristo.
Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido a posição
oficial do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou não
guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras
denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia, tinham também
assumido essa posição. Os evangélicos discordaram vigorosamente da conclusão
adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como uma questão que
deveria dividi-los.
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Posição Oficial da Associação Geral representada por eruditos que não é a posição da Igreja como um todo ainda
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Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria
existência do adventismo é literalmente incompreensível à parte de Ellen White e
seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão grande
influência sobre uma denominação em particular quanto Ellen White sobre o
adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com a produção de mais de
46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada área
das crenças e práticas dos adventistas.
O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e
14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas alegadas
visões e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma característica
identificadora e qualificativa da igreja remanescente de Deus. Os escritos de Ellen
White têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como uma
"luz menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4
Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como
"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos preocupavam-se com a relação que
seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas foi:
"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White como
estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes adventistas
deram a seguinte resposta:
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1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo ao cânon sagrado da Escritura.
2) Que não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
3) Que não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos os outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos escritos de Ellen White,
concluíram que na medida em que seus escritos não eram visto como 1) estando em mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de comunhão cristã, esta questão não precisa ser divisória.
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Há uma tendencia interessante que devo explaná-la. Existem duas classes de pessoas interessantes em seus comportamentos e mentalidades teologicas:
1ª Caracteriza-se por impor –se a si mesmos e aos demais a idéia de escolhidos, e de se esforçarem por fazer jus a esta escolha divina. Eles justificam quase todos os erros e defendem a Igreja como a um time de futebol dos inimigos dela. São guardiões da Igreja, agem como policiais vigiando o rebanho de invasores, de questionamentos de suas verdades acalentadas, por perceberem o risco de apostasia .Eles se comunicam bem mais com o povo adventista, com os niveis abaixo de uniões, presidentes de campo, os quais são pressionados a interagirem pois devem se relacionar mais com igrejas e micro-poderes de natureza mais coletiva, e se diferenciam dos altos escalões mais pensantes, livres e com certa autonomia, centrados na associação Geral. Portanto, como em todo organismo institucional, os generais da Igreja tem uma ideia diferente dos sargentos, como policias federais demonstram-se diferentes de policiais militares. Em geral, o povo é mais prático e é mais dado ao legalismo , a elite pensante, se sujeita mais ao idealismo , a filosofia e a sabedoria. E assim a Igreja se divide entre uma tendencia de fé coletiva e um ideal cristão de fé por ser alcançado ainda.Semlhante situação se encontra na Igreja católica e outras igrejas, onde na elite pensante se estabelece diferentes formas de pensar a fé do povo “submetido”a ela indiretamente , por meio de representantes de baixas patentes. Os papas e os presidentes aparecem como figuras que pronunciam com cuidado suas declarações tendo em vista a unidade e a conservação.
2ª Caracteriza-se por deixar Deus definir as coisas e a dar liberdade aos demais em assuntos religiosos. Caracterizam-se por misericordia e bondade, são guiados pelo Espírito Santo de fat, no dia a dia, o e não como teoria, e por isso possuem diversas experiencias com Deus sendo caracterizados por possuirem filhos que atestam de sua bondade.
O Povo Escolhido
Talvez a idéia de ser povo escolhido, tenha resguardado de desânimo, divisões e impermanência todos os povos cristãos ou não cristãos em sua trajetória religiosa. Percebemos tal fé no acolhimento incondicional de Deus, numa escolha e eleição divina privilegiadora, em quase todos os povos, pois todos são de alguma forma a Igreja ou facção verdadeira de Deus, e esta fé é quase que a premissa básica de muitos para pertencer a este ou aquele grupo religioso. Nós criamos uma série de argumentos que nos justificam como único povo escolhido por Deus na terra, e isto vai nos acalentando e fazendo com que nos apeguemos a título de escolhido da mesma forma que um torcedor de time de futebol faz. Sem mais nem menos, mudando apenas a categoria que agora em em vez de esporte, é religiosa.
Portanto, esta fé na eleição divina de um povo peculiar, tem gerado, em toda historia, diversos comportamentos bons e maus nos vários povos e pessoas que acreditam ser “os escolhidos”. Se por um lado aumenta-lhes a auto-estima, por outro, aumenta-lhes o orgulho e exclusivismo, achando que são escolhidos porque são melhores, mais bondosos, mais santos, mais entendidos da verdade, se por um lado fazem com que se perdoem de seus erros , por outro lado, faz com que não se perceba, ou faz com que se justifiquem demasiadamente, se por um lado encontram sempre esperança, por outro, podem também estar se iludindo.Se por um lado aprofundam em questões relacionadas a sua peculiaridade de fé, por outro, os alienam de coisas mais importantes, e por ai vai....
A questão é: Independente de como nos relacionamos com este “fato” admitido pela fé de que somos o povo escolhido por Deus, não por nossas obras, mas pelos planos e propósitos de Deus , pelas suas profecias apocalípticas, devemos perguntar: “Somos mesmo o povo de Deus, ou estamos nos iludindo? ”Nossas interpretações proféticas estão realmente verdadeiras ou aprendemos a pensar de uma maneira que nos convenceu? Até que ponto simpatiza Deus com essa situação em todo o mundo e em todas as agremiações?
Outro ítem nos vem a mente, se constatarmos baseado em nossos raciocínios e interpretações pelas profecias, e por outros sinais como critério de análise, que somos mesmo o povo escolhido por Deus, até que ponto podemos ser ou não rejeitados como foi o povo escolhido de Israel, os judeus,mesmo que até que a plenitude dos gentios se complete? Como foi rejeitada a mulher-igreja que se prostituiu com os reis da terra de apocalipse 17, pois que ela era escolhida, era uma esposa espiritual do marido Jesus, e a vemos representada sentada sobre o poder da besta bebendo o sangue dos hereges que ela condenou na idade Média tendo escrito na testa BABILONIA, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES NA TERRA. Será que tem igrejas atualmente fazendo semelhante coisa? Será que existem imagens da besta hoje? Ditaduras religiosas dogmáticas e anti-cristãs se passando por cristãs?Será que existem lideres déspotas que se acham semi-deuses, papas pastores, que em nome de Deus sustentam um sistema de coisas que privilegiam um clero e excluem os verdadeirtos mensageiros enviados por Deus? Quem são os verdadeiros cristãos hoje em dia?
Até que ponto Deus escolhe um povo e deixa ele em franco pecado, continuando firme em sua escolha inicial a despeito do que possa acontecer?Até que ponto temos recebido advertências vindas de Deus por meio de muitos servos dEle e não temos nos corrigido?Quantos livros de advertências vc leu ou só lê aquilo que falará positivamente da sua maneira de fé para não se contaminar?
Alguem pensaria que Deus escolhe os melhores e os que farão as melhores obras, mas Paulo disse que não foram os grande da terra que Deus escolheu, que ele resolveu revelar estas coisas aos pequeninos para envergonhar as coisas que são. Então sabemos que não é como nós escolhemos que Deus escolhe. Temos apenas semelhança com Ele, nunca igualdade.
Parece que Deus escolhe as coisas mais desprezíveis do mundo. _Não escolheu Ele ao povo de Israel repleto de erros e pecados? Não escolheu ele ao enganador Jacó, escolheu aquele que se revelou para com sua linda esposa covarde e mentiroso, Abrão, para que se tornassem Abraão e o pai da fé? E não escolheu Ele a Jacó, o enganador, para ser Israel, o pai da nação de filhos enganadores a escolhida que abalaria o mundo? Aquela que se arrpenderia diante das derrotas? Mas Ele escolhe coisas desprezíveis para que continuem desprezíveis?
Por certo o homem escolheria o enérgico e destemido Esaú em vez de Jacó, o filhinho da mamãe, escolheria Ismael em vez do fraco e cego Isaac, descendente dos velhos ovocitos da velha Sarah, escolheria e escolhe o rapaz alto e inteligente Saul em vez do pastorzinho baixinho Davi..Escolhe dizer claramente ser o Messias a uma mulher mais que duvidosa que tivera 5 maridos e ainda andava com um homem casado, sim, demonstra-se nas escrituras que Deus escolhe as coisas mais desprezíveis, para manifestar seu poder, o mesmo poder que nos habilitará, a nós pecadores, a andar em sua presença nos palácios dos céus, porque o que Ele escolhe, Ele habilita e Ele aperfeiçoa. Amém!
O objetivo deste trabalho é mostrar que existem defeitos em nosso meio como adventistas, falhas horripilantes na administração, no sistema, nos escritos de Ellen Gould White, na idolatria que se faz a ela igualando seus escritos , muitos plagiados, ao escritos da Bíblia (por mais que se repita luz menor, mas no fim das contas é essa luz menor que determina o que se compreendeu da luz maior, ou seja, quem define o significado da luz maior é a luz menor, de forma que, no fritar dos ovos, a luz menor manda e a luz maior obedece), falhas em relação a nossa forma de defender o sábado, a lei, ignorancias teologicas instituidas e corroboradas por livros desatualizados, enfim, são tantos os problemas que perguntamos se a graça de Deus que tem nos alcançado porque fomos o povo escolhido de Deus e seu amor, continua a operar em meio a tanta lama, erros,falhas, politicagens, e permanencia no erro. Até que ponto a graça de Deus pode suportar as desgraças?
Muitos pregam que uma vez salvo salvo para sempre, outros pregam que uma vez escolhido, não importa o que vc faça, Deus vai com certeza operar em sua vida. A Igreja adventista por mais que negue como um todo estes pensamentos, pratica exatamente essa fé, pois acredita que pode errar o tanto quanto quiser que continuará a té o fim como povo de Deus e que Deus vai corrigir em algum dia as coisas, por mais que os anos passam e os problemas só aumentam.
Na Bíblia encontramos Jesus acolhendo e escolhendo pessoas despreziveis para o seu serviço,vemos a mulher samaritana trazendo-lhe a cidade inteira, Mateus o fiscal, Zaqueu, os filhos do trovão, Judas, Pescadores e homens simples, violentos, etc… mas percebemos que estas pessoas se aprumam, se convertem e passam a andar de uma maneira melhor que antes.
Como descendentes de Miller, nós da Igreja adventistas acreditamos que nosso movimento nasceu de várias marcações de algumas datas da volta de Jesus, e esse engano estaria cumprindo uma compreensão erronea de Daniel (doce na boca e amargo no estomago)prevista em apocalpse 10 , apesar que em Ezequeiel 2 e 3, doce na boca estaria relacionado a uma missão de condenar os pecados de Jerusalem sem ser ouvido e atendido . E depois veio uma revelação num campo de milho sobre o santuario o que com estudos e oração revelou-se que Jesus veio em 1844 para um grande tribunal , e que este grande tribunal representaria a purificação do santuario dos pecados transferidos e expiados para o ceu,o juizo investigative, e esta purificação no céu dos pecados confessados, dos pecados já justificados, determinaria o fim da atuação da ponta pequena?porque em relação a atuação da ponta pequena é que se pergunta “até quando” de Daniel 8:14.
Não tem alguma coisa errada e desconexa aí?
Este assunto do juizo investigativo, apesar de ter sido a base do inicio do movimento adventista, é pouco comentado na igreja adventista, a maioria nem conhece esse assunto. De certa forma, independente de uma analise de sua interpretação certa ou errada, ele cria uma desconfiança na graça de Deus e no seu perdão oferecido ao pecador, fazendo com que se verifique depois se ele aproveitou bem a graça do perdão ou não, caso não, a graça e o perdão lhe serão retirados, ou seja, transmite-se a idéia de que somos salvos pela graça, mas se não mantivermos através de uma vida santa esta libertação do pecado em vida, seremos condenados. Logicamente que tal idéia fabricará perfeccionismos e exigencias sem fim dos atos das demais pessoas pertencentes a este tipo de fé. Como fica o picador salvo que por mais que melhore continua imperfeito, como ficam os ensinos de Lutero nesta situação? Então nos perguntamos , se é assim, porque uma igreja toda em pecado estaria perdoada pra sempre, se nem um membro o é pra sempre , pois que este está dependendo do veredito do tribunal e não da palavra de Jesus que disse ‘quem crê em mim, não entra em juizo”?
Ora, podemos ter a confiança de que nem todos os pecados do mundo poderiam nos separar dele. Podemos ter em em mente , que Deus não nos condenará como povo quando lermos flagrantes erros que cometemos, pois aqueles que ele escolheu Ele mesmo os aperfeiçoará algum dia para as boas obras, porque dele é o querer e o efetuar Segundo sua vontade e até mesmo as obras boas preparadas de antemão para nela andemos , porque elas já estão reservadas áqueles que Deus de antemão preparou para que as aceitassem.
XXXXXXXXXX
É movido por esta consciência do amor divino por nós, e de sua graça infinita para com seu povo eleito, é que reptiremos as palavras do mestre de não pecar mais através de mensagens que dão uma idéia de onde temos errado. Ao ler estas páginas , convido o leitor a ficar protegido pela eleição e graça divina, pois sabemos que não são mesmo nossas obras que nos tem recomendado a Deus, mas sua infinita graça que nos escolhe, acolhe e cuida. “fraca e defeitosa como possa parecer, somos a menina dos olhos de Deus” ou como diz o pastor Bullon a cada membro “ vc é coisa mais linda que Deus tem no mundo”.
Legalismo vesrus Graça de Deus
O assunto deste livro tratará sobre o legalismo de Minneápolis ocorrido em 1888 e suas influencias atuais gerando uma crise interna na Igreja Adventista. Analisaremos a apologética que para defender lei e sábado , cancela os objetivos das cartas paulinas e afeta a compreensão das mensagens da graça, da fé e da nova aliança. Estabelecendo pela defesa da velha aliança como estando em igualdade com a nova , um neo-legalismo na defesa da fé adventista. Mostraremos como essa situação dificultou penetrações e bençãos divinas dos bons esforços evangelisticos adventistas , impossibilitou uma representatividade cristã diante do mundo, criou muitos atritos desnecessarios com evangélicos e com a mensagem da graça de Deus, e produziu uma vida cristã prática interna duvidosa caracterizada por julgamentos dos demais por atos exteriores .
Apresentaremos os níveis de relacionamento historico entre o homem e Deus nos pactos bíblicos. Para tanto , se recorrerá a gráficos baseados na historia bíblica, experiencias pessoais, citações, seguido de um diálogo com um grande teólogo adventista no Brasil, o professor Azenilto Brito. No apêndice, se apresentará a carta-profecia de 1907, de protesto contra o legalismo instituido, por Alonso Trevier Jones, que foi traduzida por Rogerio Buzzi.
Apresentaremos parte de um dos sermões de Alejandro Bullon, que é uma das grandes referencias atuais dos adventistas, sendo que o mesmo e sua mensagem da graça e misericordia pelos pecadores foi fartamente aceita no meio adventista do 7º dia nos ultimos 20 anos transformando bastante a cultura geral da igreja. Também ele foi bastante ouvido e atendido na Igreja dissidente da Adventista da Reforma e até nas igrejas evangélicas o pastor Bullon foi reconhecido também como “ servo de Deus” , tendo alguns de seus livros publicados por batistas (Editora Betânia).
Mostraremos de que maneira este pastor sofreu e continua sofrendo muita resistencia em u ma parcela legalista, conservadora e mais fiéis aos escritos de Ellen White de forma irrefletida não discernindo sua fase como escritora legalista, seus contextos, e sua menoridade quanto a verdade das escrituras. a luz maior. Esta ala conservadora ainda mantida pelo senso comum nesta transição de mentalidade ,é mantida pelo liberalism o e secularism que ameaçam cada vez mais a Igreja, justificando conservadorismos como forma de manter o que restou ainda do movimento, tendo alguns representantese sustentadores da grande massa adventidta no mundo academico, que ainda extendem naqueles onde mais atuam: No mundo pastoral, liderança, e membros mais antigos e com tendências conservadoras e legalistas Tal sustentação se impõe em grande parte sobre o mundo academico, que se vê obliterado de falar a verdade , pelo pragmatismo na manutenção do dominio e poder que é imposto por micro-poderes representados por presidentes de campos e grandes articulistas atuais, tanto na esfera administrativa quanto na esfera teologica academica.
O Trabalho tem por objetivo também, uma análise de consequencias e possíveis soluções para o mundo cultural teologico no seio do adventismo, para demais igrejas que sofrem de semelhantes tendências caracterizadas pelo romanismo estatal e legalismo cultural que se impõe sobre estruturas culturais cristãs na atualidade. Apresentaremos um resumo das disputas de opinião que formaram uma verdadeira guerra nas reuniões da Associação Geral da IASD em Minneapolis- a confusão em torno do livro de Gálatas em 1888, que fizeram a IASD atual admitir que a lei de Gálatas é tambem a lei moral dos dez mandamentos, apesar do povo adventista como um todo ainda desconhecer e não admitir este fato – as questões de Paulo, lei e sabado, e por fim, uma sujestão apologetica para a defesa da validade da lei reinterpretada por Jesus, e do sábado como mensagem escatológica a se manifestar a partir do cumprimento de apocalipse 14:7, quando conclama para que os povos adorem ao Criador desacreditado nos ultimos dias pelo darwinismo , mas que seja guardado não sob a leitura da velha aliança, mas sobuma leitura cristã a partir o ministerio do Espírito na nova aliança.
Predestinação
“E porque tu reparas tu o argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?Hipócrita , tira primeiro a trave do teu olho; e então cuidarás de tirar o argueiro do olho do teu irmão” Mateus 7:4, 5
Porque somos o povo Escolhido
Em Romanos capitulo 9 há nos escritos paulinos a idéia clara de predestinação. Calvino, os grandes reformadores e a igreja presbiteriana, são ardorosos defensores de que Deus planejou tudo o que está acontecendo segundo seu propósito.
Discussões kilométricas existem até hoje entre os chamados arminianos (defensores do livre-arbitrio) e os pelagianos (defensores da soberania de Deus sobre tudo). E é interessante que todos eles encontram base em textos bíblicos para suas defesas, de forma que é inútil querer resolver esta questão, pois parece que os dois lados tem razão, ou melhor, tem suas fortes razões bíblicas para suster tal idéia. Há uns que dizem que Deus já sabe o que iremos “nós” fazer desde os tempos eternos e outros que dizem que há possibilidade de mudar a previsão pelo fato de haver na Bíblia a pregação instando para a conversão (mudança), mas outros vêm e falam, Deus já sabe quem irá mudar, outros replicam, “ Ele sabe, mas quem faz somos nós”, e outros treplicam, “Ele quem faz em nós” e outros terminam, mas a “escolha é nossa”, mas entre o querer e o fazer não estaria embutido a escolha?”. Milhares de textos são colocados em discussões e tudo termina numa infindável polemica onde cada um escolhe, ou foi programado para escolher, pelo menos, em que acreditar , mesmo não podendo defender totalmente seus pontos de vista a luz de toda a Bíblia.
Parece-me que a idéia central que Calvino defendeu esta idéia é a graça divina, pois que se esta dependesse da nossa escolha, deixaria de ser totalmente graça e seria mais diversas oportunidades dadas de salvação, e o crente poderia se orgulhar de ter escolhido milhares de vezes em vida ao lado de Jesus, onde suas boas obras seriam precedidas pelo aceitar e escolher a vontade divina que operou “o querer e o efetuar”. Cancelariamos portanto a graça assim porque, no final das contas, ela ser ofericida dependendo das obras de Deus operadas com nosso consentimento. Alguns discordam e outros concordam..
Portanto é comum, vermos maravilhosos estudos sobre a graça de Deus do lado pelagianao, calvinista, presbiteriano, e vermos maravilhosos estudos sobre esforço humano, liberdade de escolha, livre-arbitrio, boas obras, do lado arminiano, que representa as demais denominações evagelicas, batistas, metodistas, pentecostais, etc,,, e adventistas.
Obviamente que não pretendo fazer uma síntese e resolver este problema teológico que se arrasta por séculos, mas nem por isso, deixarei de tentar baseado em minhas orações sobre o tema, trazer idéias simples que podem nos ajudar um pouco no caminho do entendimento desta distensão que separou e separa grandes blocos de grupos de cristãos.
Bom, para inicio de diálogo, destaco dois textos de certa forma excludentes e contraditórios:
“Cumpre a ti dominar teu desejo” Genesis 4
“Deus opera em vós o querer e o realizar” Romanos
Nós sabemos que assim que o homem caiu ele foi perdendo aquela semelhança com Deus que possuía desde o Eden, neste contexto de perda recente encontramos “cumpre a ti dominá-lo”
Já na época do novo testamento, percebemos que a vontade humana estava deveras enfraquecida, e é neste contexto que encontramos “Deus efetua em vós o querer e o realizar”.
Podemos olhar a Bíblia e ver um gráfico onde o “cumpre a ti dominar” vai cada vez mais diminuindo e dando lugar a efeutação divina em nosso lugar? Seria essa uma perspectiva teológica herética ou com alguma base bíblica? Isto encontra respaldo no texto “onde abundou o pecado superabundou a graça”? O derramr mais abundantemente do espírito dado “conforme a necessidade” (Cor 12) necessitou mais na época do novo testamento que na época do velho testamento onde o homem não estava tão enfraquecido? A revelação da predestinação em Paulo situaria em relação a necessidade de um homem empobrecido em sua vontade de fazer o bem? É certo que não, há muitas razões em contrario disso. Uma delas é que Paulo refere-se a exemplos antigos como Jacó, Esaú, Faraó, para sustentar a idéia de pré-ordenação divina do bem e do mal.
Então como resolver esta questão?
Quando o apóstolo Paulo fala sobre isso, ele mesmo faz emergir uma pergunta que coloca nas costas de Deus toda a culpa de tudo que ocorre uma vez que Ele quem tudo faz “ de que se queixa Deus ainda, pois quem jamais resistiu sua vontade?” Paulo não responde, apenas dispara contra quem questiona a Deus e diz: “Quem és tu homem para questionar o Criador, pode o barro reclamar com o oleiro porque me fizeste assim?”
Paulo não responde, muitos cristãos atuais tentam responder, os calvinistas preferem dizer que no céu saberemos.a resposta, e que devemos confiar em seu amor pelas suas revelações de amor, sobretudo demonstrado na cruz. Sem duvida alguma a mensagem da predestinação é um chamado para fé, onde Tomés questionadores são excluídos, talvez por isso, depois de mandar Tomé esfregar seus dedos na feridas de |Jesus, ele disse “Mais bem-aventurados são os que não viram e creram” Os que não entenderam mas aceitaram, os que mais confiam, do que os que tentam em vão saber de certos mistérios divinos. E em suma, observo, que o Arminiano representante do livre-arbitrio quer explicar, e o pelagiano quer mostrar que não há explicação para este ponto.
Análise de Apócalipse 10
O comer o livrinho foi doce na boca e amargo no estomago. Em apocalipse cap 10 interpretamos uma grande decepção que deveria ocorrer com um movimento religioso em torno da compreensão do livrinho selado de Daniel, e não existe historia em nenhum movimento religioso que espelhe tal situação como a historia do movimento millerita apelidado de adventista, em torno da compreensão errada do livro de Daniel, quando se marcou a data para a volta de Cristo em 1843/1844, e ele não voltou.
Esta é a interpretação que temos do lado de cá. EGWhite copiando Urias Smith em Grande Conflito, sabia como ninguém transformar vitimas em agressores e agressores em vitimas, o que fazemos sem pensar quando estamos defendendo nossos gostos pessoais. Pensamos no inicio do movimento como Miller sendo um santo que retirava das outras igrejas que lhe acolheram para dar sua mensagem , 50 mil protestantes, que foram finalmente “salvos” de “babilônia” que eram as igrejas caídas no secularismo e no pecado. Enquanto que as apostatadas igrejas babilônias os expulsavam sem nenhuma justiça, oh, eles estavam apenas marcando uma data para a volta de Jesus, apesar dos evangelhos falarem tão claramente “daquele dia e hora ninguém sabe”. Muito bem, vamos ser justos, nós ali representados erramos, marcamos datas, retiramos bons cristãos das suas igrejas, fizemos muitos venderem suas terras e bens, destruímos a fé de milhares de pessoas com tão grande decepção , demos como fruto a apostasia, a rebelião e até inicio a movimentos religiosos como os “adoráveis” testemunhas de Jeová que continuaram marcando mais e mais datas, e depois de tudo isso, ainda teimamos em dizer que tudo foi guiado por Deus, que o livrinho de Daniel deveria ser doce na boca e amargo no estomago? Sim é exatamente isso que raciocinamos e cremos.
Analisando apocalipse 10, vemos conexão com Ezequiel 2 e 3 quando o livrinho era doce na boca , mas continha lamentações, suspiros e ais. O profeta fora designado como atalaia do povo de Israel com uma triste sina de transmitir mensagens que seriam sistematicamente rejeitadas por serem a casa rebelde.
Então fico pensando, quem tinha a mensagem de Deus que foi tristemente rejeitada durante o movimento millerita que resultou em tristes ais , suspiros e lamentações? Os milleritas/adventistas ou as igrejas evangélicas consideradas pelos mesmos como babilônias fiolas da grande prostituta? As igrejas evangélicas recusaram a mensagem adventista millerita sobre o livrinho de Daniel ou nós recusamos suas advertências contra nosso desvio? Inclusive desvio de Miller pois que o mesmo quando iniciou sua pregação sobre o gráfico das 2300 tardes e manhãs , não falava no inicio que ao fim Jesus retornaria. Conta-se que foi depois de uma das muitas reuniões que uma senhora gritou que Jesus voltaria que começou tal interpretação, aceita por Miller, ou se foi induzida por ele, não sabemos.
Quem em toda historia tem a mensagem do evangelho da graça de de Deus que é rejeitada? Jesus? Paulo? Lutero? Calvino? Jones e Waggoner? O mundo evangélico muito mais fieis ao evangelho da graça de Deus? Será que é mensagem de Deus rejeitar a graça e estabelecer a lei, rejeitar a paz em Cristo, na justiça de Cristo, e estabelecer um juízo sobre aqueles que aceitaram a Cristo se foram justos ou não? Quem está dando a verdadeira mensagem de fé e está sendo sistematicamente rejeitado gerando suspiros, lamentações , tristezas e ais por parte dos que não tem aceitado? Adventistas ou Evangélicos na compreensão do livro de Daniel a luz do evangelho da graça?
Precisamos ver esta questão como um todo. Precisamos saber também que muitos mensageiros advertiram o adventismo das datas erradas e eles recusaram ouvir, depois muitos mensageiros advertiram os adventistas de estarem vivendo um legalismo e eles recusaram ouvir, precisamos entender que quem anda recusando a mensagem de Deus somos nós e não eles. Precisamos reescrever a historia do movimento adventista e quem sabe contemplar o sofrimento que os familiares das pessoas que acreditaram em Miller passaram, os suspiros e ais por não terem dado ouvido as advertências de evangélicos, precisamos sentir a dor dos pastores ao ver seus membros irem embora, as discussões feitas em nada, a vergonha e a humilhação que os céticos imporam aqueles que levam a Biblia ao pé da letra..até hoje nos vemos como as vitimas , os zombados, os que seguiram pela fé num engano, os coitadinhos que decepcionaram com a não volta de Jesus, os predestinados por Deus ao engano de 1844, e depois os vencedores que desenvolveram uma doutrina para 1844 que nos levou a idéias de perfeccionismo, duvida e incerteza quanto a salavação operada por Jesus. Será que temos estado justos?
Apocalipse 14 e as três mensagens angélicas
Não se cansa de repetir que nosso movimento adventista foi designado a pregar as três mensagens dos anjos de apocalipse 14, onde a primeira mensagem nos diz que o anjo teria um evangelho eterno para pregar. Ora, todos sabemos que o adventista comum quer pregar a lei dos dez mandamentos, em seguida o sábado, mortalidade da alma, temas de saúde, profecias e “tbum” , batizar a pessoa. Ah, quase ia me esquecendo, pregamos também que a pessoa deve aceitar Jesus e ter fé nele, ou pelo menos dizer ter fé na sua salvação. Conquanto guarde o sábado e siga os dez mandamentos, sabendo que nossa igreja é a mais certa de todas , isso será a evidencia de que aceitou de “fato” a Cristo, calculam ou agem sem pensar a maioria de nós adventistas.
Esse lixo por acaso é evangelho eterno? Lixo sim irmãos! Vendemos um caminhão de lixo doutrinário nos infindáveis estudos bíblicos em troca da suposta quase salvação de alguém. Mas o que é evangelho eterno então sabichão? Perguntarão alguns.
O evangelho eterno em meu entender é a mensagem que Deus nos ama desde a eternidade e que fez um plano eterno para nos salvar. Evangelho eterno é aquele que mostra o amor de Deus pelo pecador, que faz descer as cortinas do céu e revela o interesse do Criador pela raça caída, que mostra a compaixão de Deus por Adão e Eva, por Caim que matou Abel o protegendo de vingança com um sinal, evangelho eterno, novidade eterna, é aquela conversa longa de Abraão com Deus sobre sua eterna paciência com Sodoma e Gomorra para não destrui-la houvesse apenas 5 justos ali. Evangelho que mostra Deus tomando para si Enoque, Deus perdoando Judá, Deus perdoando o enganador Jacó e fazendo dele Israel, Deus perdoando Davi, Deus sendo mostrado numa fresta da rocha a Moisés fazendo-o esclamar “Bondoso e Misericordioso”, Deus sendo revelado no cordeiro, um animal manso e humilde que representaria o Messias, o Deus manso e humilde encarnado, seu carater manso e humilde, toda a gloria(bondade) de Deus na terra ensinando os homens o que pensar, o que seguir, o que crer. Evangelho eterno é mostrar que o Deus revelado no evangelho de Cristo sempre esteve presente amando, cuidando, e que teve uma hora, 2500 anos depois da queda do homem, 430 anos depois de prometer a Abraão que abençoaria sua semente, que teve dar 10 mandamentos e outras leis porque o povo estava muito degradado devido terem se tornado escravos no Egito e não entenderem mais a Deus, exceto por leis bem claras. Mas que estas leis, provisórias, caducas, rudimentares, básicas, condenatórias, ameaçadores, de morte, eram como um “aio” uma canga, um “tutor” “provisório” para conduzir de volta a Deus em Jesus, e que se temos novamente a Cristo por meio do seu Espírito, não precisamos mais destas leis, até porque em Cristo, pelo ministério do Espírito, da Nova Aliança, temos todas as leis aprofundadas em suas pregações no sermão do monte, onde não adulterar é trocado por não olhar uma mulher, ou seja, é trocado por um coração repleto do Espírito de Deus que não é capaz nem de desejar a mulher que não seja a sua. No evangelho eterno, Deus coloca suas leis na forma mais profunda, em nossos corações, transformando-nos a sua semelhança.
Quase que somente depois das mensagens do pastor Bullón é que este tipo de pregação pôde pertencer “um pouco” ao cenário cultural evangelístico adventista no Brasil. Mas éramos e ainda somos, sob a tutela e batuta de alguns teólogos legalistas, um povo seco que se acha melhor que os outros por guardar o sábado, a lei dos dez mandamentos, e que fazemos de nossos estudos bíblicos uma forma de convencer as pessoas que somos os melhores porque guardamos os dez mandamentos incluindo o sábado, e que a pessoa, ao aceitar nossa forma medíocre de ver as coisas, estará dando o “melhor” passo de sua vida em direção ao céu. Infelizmente , neste contexto, cabe muito bem aquela passagem que diz: “ Ai de vós escribas e fariseus que vagueais de mar a mar em busca de um perdido e quando feito prosélito o fazeis mil vezes pior que um filho do inferno”. Pois que reproduzimos mais um arrogante exclusivista, que exclui os outros que não guardam o sábado, que comem carne de porco, que bebem, que fumam, que tomam café, que comem carne, que são em nosso analisar: “os pecadores” e ímpios. Nos tornamos os perfeitos fariseus modernos, os separados do mundo, os arrogantes..ai de vós fariseus hipócritas...que coais mosquitos e engolis camelos e elefantes, que faltais com o amor, bondade, justiça em todas as vossas instituições, em vossos salários, em vossa injustiça social, em vossas escolhas, em vossos critérios medíocres...ai de vós...esse “ai” de Cristo representa o que Ele vê reservado para este tipo de comportamento nas terríveis cenas do inferno.
Um dia destes ouvia um pastor falar sobre sua preocupação e perseguição a uma moça da Igreja que namorava um rapaz “do mundo”. Não se perguntava se aquela união era aprovada ou não por Deus, porque o letrismo e a cultura impunha que nunca seria da vontade de Deus este “jugo desigual”. Jugo desigual é o casamento do crente com o descrente (I Cor 6) , mas o exclusivismo adventista que exclui todos os demais não guardadores do sábado e não seguidores de EGWhite, faz com que nem demos bola para o fato de ali estar ou não um homem de fé onde “nem em todo o Israel se vê”. Não perguntam isso, querem apenas saber se ele está disposto a se batizar ou não, a deixar de trabalhar aos sábados, de tomar café, cerveja, fumar..não importa se ele tem ou não o espírito de Cristo..claro, pois se até para ser pastor e ancião de Igreja isso não tem valor, que dirá para um namoradinho, porque para ser ancião e pastor e até professor de teologia, vc pode ser arrogante, egoísta, mão de vaca, ríspido, impaciente, desde que vc seja um guardador do sábado, fale bem de EGWhite, da lei, pronto, vc está “salvo”. Mas aquele infeliz namoradinho pode ser humilde, caridoso, manso, Cortez, pode ter o Espírito de Cristo com ele estampado no seu rosto, nos seus gestos, , não importa, ele é um pecador, enquanto nós os santos. Oh...não me admira a frase ‘estou a ponto de te vomitar” , é essa única vontade que dá mesmo.
Em seguida a voz do pastor, o outro amigo falou de uma mulher que se casara com um “ímpio”. “Coitada” dizia ele, o marido dela foi um homem bom e hoje conta com 88 anos, até vai na igreja com ela, mas não era adventista. Ela dizia que se arrependia muito de ter casado com ele com uma frase que me chocou: “estar casada com o pior marido adventista era ainda melhor que estar casada com o melhor marido não-adventista”. Olha, ta certo que não existe reencarnação (Hebreus 9:27 e Mateus 10:28),mas sabe de uma coisa, nessa hora eu confesso, eu queria que existisse uma reencarnaçãozinha para essa pobre mulher, para que ela nascesse de novo e casasse com uns maridos adventistas que conheço e lavasse a sua boca. Quanta injustiça esse exclusivismo e valores medíocres e externos que trazemos em nossa culturazinha teológica nos fazem fazer. Deveríamos ter vergonha de alguns juízos que fazemos.
O homem continuou a contar que certa vez o homem “ímpio”não-adventista que se casara com a pobre mulher adventista, ganhara um wiske da firma e resolveu levar pra casa e tomar na hora do almoço, lembrando que na Bíblia há até o conselho que de vez em quando se tome um pouco de vinho para doenças do estômago, ou no velho testamento onde Deus permite ao adorador tomar até tomar bebida forte e festejar com a família usando o dinheiro do dízimo (Deuteronomio 14), no dia que fosse dizimar, e ainda que não se esquecesse de convidar a viúva, o órfão, o extrangeiro e o levita ( sem herança ) para gastar o dinheiro do dízimo com ele, bebendo , se fartando e se alegrando perante o Senhor.(passagens da Biblia estas desconhecidas em nossa cultura “cristã” dominada por aqueles que querem o dizimo só pra eles). Pois bem, lá estava nosso “ímpio” com uma garrafinha de wiske na mesa do almoço todo alegrinho. O tempo fechou, o temporal se armou, a nossa nobre e puritana adventista chamou nosso “ímpio” pro cantão e falou até babar, fazendo com que o “ímpio” jogasse fora na mesma hora o wiske, pois que aquelas crianças poderiam virar cachaceiros caso ele desse tal mal exemplo! Final feliz!
Outro dia eu estava pensando em que se tornou grande parte do cristianismo de hoje. Cristianismo virou parar de beber, de fumar, de sair para festas e se tornar um recluso na sociedade, e na sociedade adventista, de comer carne de porco e de tomar café também. Cristianismo virou estudar lição da escola sabatina, freqüentar todos os cultos, estudar a Bíblia e colocar nossos filhos em escola adventista.Ter o espírito de Cristo não é levado em conta por ser muito subjetivo, ser guiado pelo Espírito Santo é coisa de pentecostal fanático pensam alguns.Ser bondoso é uma característica lá sem muito valor ou peso. Ser sincero é até perigoso , a obra adventista foge de pessoas sinceras como o diabo foge da cruz. Evitam ao máximo esses elementos perigosos. “Cuidado com ele” é o bastante para marginalizar qualquer pessoa pensante entre nós. Outro dia eu fui a uma cerimônia de noivado de uma moça muito boa que tinha um pai não-adventista , que ficara noiva de um rapaz adventista. Quando olhei os olhos daquele homem, confesso que nunca mirei em olhar que transmitisse tanta bondade, e parece que ele era o reflexo daquele olhar pelos muitos gestos e pelo amor e admiração que tinha dos filhos e da sua cidade onde era prefeito. Em seguida ao almoço, quando elogiei o pai dela, ela de forma triste e quase desalentada, colocou uma cartela de cigarro na mesa dizendo: “Só falta ele largar isso para meu pai ser salvo”.
Sabe, eu penso que Deus daria tudo para ter lideres com aquele olhar de bondade na Igreja, que fumassem caminhões de cigarro e bebessem carretas de cerveja, mas que fossem bons, caridosos, amorosos, gentis, humildes e simples! Tão pouco queria Deus que tivessem quase que apenas a alma de seu filho neles! Mas não. O que vemos? Vemos gente assim bebendo e fumando enquanto os que não bebem e não fumam não são, em geral, assim. Quando lemos na Bíblia “ o que entra pela boca do homem não é o que contamina o homem” em geral nós adventistas ficamos na retranca, queremos desconversar o que Jesus disse e refutar aos outros que no fim das contas, contamina sim, podemos até dizer que afeta somente o físico e não o espiritual da pessoa, mas nosso raciocínio vai acabar demonstrando que dependendo do que introduzimos pela boca isso pode ter sérias conseqüências espirituais tambem . Mas eu te convido a tentar meditar no significado das palavras de Jesus! Ou de Paulo que disse “o reino dos céus não é comida ou bebida” , religão não é comida, não são atos exteriores, religião são coisas da alma, vc pode perceber isso?
Apocalipse 14, finaliza com os dizeres : “aqui está a perseverança dos santos, aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” . As semelhanças deste texto com as caracterisitcas dos adventistas defensores dos mandamentos de Deus e da fé em Jesus, parecem ser o bastante para entendermos que somos este povo escolhido. Quanto aos nossos defeitos, basta lembrarmos dos dizeres “a igreja fraca e defeituosa como possa parecer é ainda a menina dos olhos de Deus”, e tudo fica perfeito. Saímos cantarolando felizes e contentes assim: “A Igreja pode errar como for , ela é a igreja de Deus do apocalipse e quanto mais fiel eu for a ela , mas garantia de ir pro céu eu tenho”
Ironicamente , não deveria existir povo na terra que mais deveria defender salvação pela graça e crença em predestinação incondicional de eleitos que nós adventistas. Quando nos convem, a doutrina da graça e da predestinação de Deus não tem limite, pois nascemos marcando datas erradas para a volta de Cristo e desviando milhares de pessoas do evangelho , temos uma profeta que copiou grande parte do material por “ela” escrito e ainda escrevia frases dos outros como se Deus ou anjos assistentes tivessem ditado a ela , andamos feito fariseus modernos exigindo que as pessoas guardem o sábado e cumpram a lei, trocamos evangelho por mensagem de saúde, rejeitamos mensageiros como Jones e Waggoner, fazemos trilhões de injustiças administrativas , enfim , guardamos talvez mal mal o sábado e alguns dos mandamentos de Deus e daí saímos nas ruas e avenidas alardeando, “somos o povo do apocalipse” “os que guardam os mandamentos de Deus e temos fé em Jesus”! Acho que talvez se entendêssemos que somos o povo que guardamos o sábado e temos fé em EGWhite , seriamos mais honestos.
É triste admitir mas nascemos em erro, em pecado, na marcação de uma data errada, e fomos errados em rejeitar Minneápolis, e continuamos errados em muitos pontos. Em todo lugar vemos nossos erros, na administração os próprios administradores admitem que fazem as coisas pressionadas pelo sistema que oprime a todos, de baixo, de médio e de alto escalão, e que uma vez instituído como um monstro Leviatã de Thomas Hobbies , domina a todos . Eu vejo colegas pastores oprimidos, até de alto escalão, por não poderem fazer nada que não se enquadre no esquema. A engrenagem do sistema instituído é tão grande que uma vez iniciado o processo tem um poder de inércia que impede de ser cessado, deve ser mantido e todas as coisas devem seguir as instruções de seus caminhos e descaminhos .Vemos nossos erros na vida pessoal, inclusive daquele que vos escreve, vemos nossas injustiças, nossos preconceitos, nossas manias, nossas culturas mesquinhas, estamos fartos de tantos pecados, escândalos, nossos sites de auto-acusação da igreja vivem citando e até colorindo com ironias nossos pecados, repetimos os plágios de Ellen White, o depotismo administrativo, as máfias de famílias formadas dominadoras, os conchavos presidencialistas , e todos no mundo se fartam banqueteando de nossas incoerências, e festejando ironicamente nossas derrotas, nos humilhamos, nos criticamos e nos destruímos.
Estamos no meio da praça internética recebendo muitas pedradas, muitas facadas, as vezes me iludo pensando que a única esperança que nos resta seria a graça de Deus e a doutrina dos presbiterianos calvinistas aplicando a eleição de um povo nos últimos dias, que independente de seus pecados estariam sendo guiados de qualquer maneira por Deus. Fico a pensar na mão do salvador que olha para nós sem ver nossos pecados e diz “eu não te condeno” , e chego a constatar pela presença imerecida de Deus na obra adventista, que devemos ser pelo menos um dos povos escolhidos por Ele, não para orgulho nosso, muito pelo contrario, tal amor e eleição comparado ao nosso desmerecimento, nos envergonha, e perguntamos “como pode Ele nos aceitar e escolher?” Perguntam os mais conscientes. Se somos alguma coisa, somos o seu povo unicamente pela graça dele, porque de fato, “todos pecaram e todos carecem da Gloria de Deus”, inclusive e sobretodos, nós.
Cada vez mais em minhas andanças eu me paro perguntando como pode Deus ajudar aquele e aquele outro, adventistas ou evangélicos errantes, julgo, até mais que eu? E cada vez mais eu me deparo com a mensagem da graça de Deus. Num artigo criticando alvo batismal em 1995, depois de criticar um pastor que estimulava meninos a batizarem oferecendo uma Bíblia, um pão integral e um suco de uva da superbom, este mesmo que tanto criticava, quando ele orou eu percebi em meu espírito que Deus o escutava e me vi perguntando como o filho mais velho da parábola “como pode tu aceitar este filho pródigo”? Outra vez fui salvo por uma pessoa que praticava muitos pecados, e percebendo que ele salvava milhares de pessoas, fiquei perguntando a Deus, como o Sr pode abençoar alguém assim? Quando fui pastor na obra adventista, eu vi muitos problemas, mas não posso negar que eu via nitidamente a mão de Deus agindo, e isso me admirava também. Como pode Ele amar não sendo amado? Esta era e é uma de minhas perguntas feitas a |Deus.
Outro dia pregava numa igreja próxima ao Unasp sobre a graça de Deus abraçando a mulher pecadora samaritana, aquela odiosa mulher que tivera 5 maridos e que andava ainda com um que não era seu. No sermão, eu demonstrava que aquela mulher era uma bandida mesmo, que alem de fazer tudo aquilo com tantos ex-maridos, ainda ficava discutindo com alguém que só lhe pedia água. “Quem vc pensa que é perguntava ela, és maior que nosso pai Jacó que nos deu esse poço? “ outra hora zombava de Jesus que não tinha com que tirar e avisava sorridente: “o poço é fundo eim”..assim parafraseava o sentido que percebi no texto...ao colocar seus pecados e rebeldia em destaque, criando assim uma ira para com aquela odiosa mulher...eu jogava a água da graça e dizia: “sim, ela ela ruim assim, mas a graça de Deus a alcançou”. Em geral o legalismo não deixa a gente interpretar a Bíblia a não ser fazendo crer que o pecador é um quase santo coitado, mas como estou tentando me libertar do legalismo em que fui criado, fugi a esta regra e me veio talvez por inspiração essa leitura um tanto quanto nova da conversa de Jesus com a mulher samaritana. Não bastou eu terminar o sermão e já tinha gente querendo me apresentar a verdade sobre a mulher samaritana, na hora do sermão fui interrompido e depois se ajuntaram pastores e membros para discutir comigo que a mulher samaritana não era tão ruim assim. Previsível. Eles liam a Bíblia com a leitura legalista e não podiam admitir que a pecadora fosse de fato uma pecadora e que a graça de Deus fosse de fato uma graça.
Como é meu costume eu descia a lenha nos legalistas por impedirem que a graça de Deus aconteça pelos pecadores da igreja, como aconteceu com Jesus em relação a mulher samaritana,e que isso reflete na dinâmica nossa como igreja , em comissões, fofocas, juízos que fazemos , etc.... E destaquei vários exemplos de igreja onde o legalismo impede da graça de Deus uns para com outros. Ao fim do culto a saída, uma senhora que parecia ser da ala mais legalista me disse em tom revoltado ou triste “que a graça de Deus nos alcance a todos”. Sim, eu não sei o que exatamente ela quis transmitir, mas eu pelo menos pensei que minha mensagem da graça não deveria ser apenas pelos pecadores expostos, mas pelos pecadores que vivem na teologia do legalismo, e eu me lembrei que Jesus os amava e chorava por Eles também. E dissera que Deus os havia escolhido. Apesar de ter achado que aquela senhora desejasse que minha mensagem da graça fosse mais ampla, ela cancelou um pedido comercial na semana seguinte que me deixou em prejuízo. Mas pelo menos a mensagem da graça eu pude transmitir e ela me deu lucro porque apartir daí comcei a querer amar um pouco mais os legalistas nas minhas mensagens. Não para não perder pedidos comerciais é claro.
Uma carta de Lutero chega a dar náuseas em qualquer legalistas quando a lê: Nela se diz assim:
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Mas alguém perguntaria, “se for assim” então Deus nunca rejeitaria a Igreja católica por mais que matasse tantos na idade media e mudasse tantas doutrinas das escrituras”. Respondemos que
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Então o que nos resta senão aceitar esta graça da eleição e buscar transmitir esta mesma graça em nossa mensagem e atitude uns para com outros? Esse é o evangelho eterno, está vc pregando e vivendo ele ?
O Sonho de meu Pai
Nasci na igreja adventista do sétimo dia, minha mãe era católica, depois da assembléia de Deus e por ultimo se tornou com toda família Adventista do 7º Dia. Meu pai era um pregador intinerante sem igreja, que pregava nos bondes do Rio de Janeiro na década de 50. Minha mãe recebeu estudos bíblicos e ela e toda sua família vieram para a Igreja, meu pai teve um sonho profético em 1955 onde viu a igreja adventista de Bias Fortes em Bhte, sem nunca ter entrado nela. Nela viu quase todas as pessoas vestidas de preto e apenas 9 pessoas vestidas de branco com uma luz sobre suas cabeças. Quando levado por um amigo da Igreja presbiteriana, porque meu pai queria conhecer a Igreja do apocalipse “que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” , recusou ser guiado quarteirões antes , e dizia ao seu amigo: “não precisa mais me mostrar, pois todo este caminho eu vi em sonho”. Ele adentrou a igreja e não viu pessoas vestidas de preto e 9 pessoas de vestidas de branco, mas entre toda as pessoas ele distinguiu o rosto das nove pessoas. Antes de ser proibido pelos escritórios de pregar nas igrejas, preguei na igreja de Bias Fortes e falei que um dos 9, era um irmão que tocava clarineta junto ao piano, alto, negro, sempre com um sorriso no rosto. Lá fora me cercaram seus muitos parentes agradecendo a lembrança dele já falecido, entre os comentários de seu enterro, falaram que houve tanta gente que pessoas perguntavam se era algum artista que havia falecido.Este homem quando em vida era muito bondoso relataram, talvez também por isso tinha tantos descendentes firmes na igreja.
Durante esta minha vida na Igreja Adventista já vi muitas coisas, muitas manifestações de Deus, desde lá na minha pequena igreja até nos grandes escritórios de associação e da Divisão Sul Americana onde trabalhei em 1993 como assistente de um Evangelista que foi substituído pelo pastor Bullón. Fui para a DSA através de um chamado milagroso, daquelas coincidências inesquecíveis, em que um presidente da associação Brasil Central, Pr Manoel Xavier , foi usado por Deus para confirmar um sinal que havia pedido para aceitar ou não ir, deixando o amigo e pastor Erwin Filho, em Divinopolis, numa serie de evangelismo que se iniciaria em 1992. Na época havia falado ao pastor para que não se fizesse series evangelísticas em bairros antigos, mas em bairros novos, ele comentou que não poderia mudar os planos uma vez que já estava tudo preparado. Decidi ficar mesmo assim, até que recebi um chamado para a Divisão, neguei a principio por amizade ao pastor, e então, senti o Espírito Santo sair de mim. Me peguei orando a Deus questionando porque estaria na carne sem a presença dEle, e enquanto não decidi voltar da decisão de ter negado o chamado, não voltei a comunhão com Deus. Pedi um sinal em favor daquele chamado e vieram três sinais. Fiquei muito feliz e parti para o trabalho em Brasilia.
Antes mesmo de fazer teologia fui obreiro bíblico da antiga Missão Mineira Central, treinado pelo pastor e amigo Elias Coutinho, e quando cheguei ao curso de teologia, sabia mais a Bíblia do que quando saí, pois a prática do evangelismo ensina muito mais que salas de aula, por isso sou defensor de um ensino intercalado com a prática em todas as áreas da educação, isso baseado no maior educador que fez assim chamado Dr Jesus Cristo, o único que possui pós doutorado pela universidade celestial, onde lecionam os mais sábios anjos inspirados pelo Espírito Santo e dirigidos por Ele e pelo Pai. Nesta universidade tem recomendações estranhas, lá por exemplo se recomenda que a Igreja chame pescadores e homens simples para o serviço e não apenas os diplomados em curso de teologia.
Minneápolis – 1888 – resumo
Tal problema do ciúme do obediente e interesseiro filho mais velho pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho assassinando ao Pai, é quem manda agora na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando Jesus deixa de ser o cabeça da Igreja e o homem, a liderança sem aquele Espírito de Cristo, os filhos externamente mais obedientes, mandam no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. Pessoas são transferidas pra longe na Australia (White), Waggoner e Jones são perseguidos nos EUA, Bullóns e Wenden são de alguma forma silenciados no Brasil , a graça e a festa do reencontro com o pecador não festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes, comissões ”divinas”, tradições e manuais de igreja são estabelecidos , homens e reuniões de homens se tornam a palavra de Deus, deserções dos filhos prodigos são friamente executadas , e as vergonhosas cenas de Minneápolis de 1888 se repetem a cada Segundo na realidade de 30 milhões de pessoas de nossa Igreja ainda hoje.”é necessario que ainda profetizes!”
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Mas sei que nem tudo foram flores em meu caminho na Igreja adventista, sendo ela uma igreja dirigida por Deus e muitos assaltos do inimigo deverá estar recebendo nestes 147 anos desde sua fundação em 1863. Sendo um dos maiores assaltos a meu ver, se concentraram na rejeição da mensagem graça, da fé e da Nova Aliança em 1888, quando Jones e Waggoner foram e ainda são vorazmente rejeitados. Irvine diz que “O propósito e a única meta sobressalente de Satanás é derrotar o plano e o propósito de Deus para a salvação do homem. Satanás está completamente familiarizado com o fato de que o único remédio para o pecado é a obra expiatória de Cristo e é consciente do fato de que, não importa quão formoso possa ser um sistema religioso, é absolutamente inútil como poder salvador se a obra expiatória de Cristo é eliminada de seu ensino. Portanto, seu plano para enganar as pessoas é apresentar-lhes religiões que reconheçam a Deus, exortem ao homem a ser bom, amável e doce, associando essas crenças a cerimônias que apelem à imaginação, mas que não servem de nada por causa do descuido e da ausência de um reconhecimento de Cristo Jesus, o Salvador, e sua obra redentora no Calvário” ¹. Igreja Adventista é um lugar onde satanás atua muito também. Percebo que de alguma forma a rejeição de Cristo hoje se faz presente, talvez não tão bem discernida em teoria teológica, mas no senso comum, na prática comum e no andar pretensamente “cristão” de nossa cultura . Segundo o apocalipse 12:17 :
“Irou-se o dragão e foi pelejar contra os restantes da sua descendência , os que guardam os mandamentos de Deus e tem a testemunho de Jesus”
Portanto, qualquer povo que represente fidelidade aos mandamentos de Deus e dêem testemunho que possuem o mesmo Espírito de Jesus, receberá atenção especial do inimigo das almas conquistadas por Cristo. Existe uma guerra terrível invisível da qual sabemos muito pouco aqui na terra, onde Deus tenta guiar seu povo e o inimigo que domina , tenta atrapalhar e desviar-nos para longe do caminho que Deus quer. Então gostaria que vc refletisse comigo, onde e como satanás estaria atuando em nossa igreja, e o que teríamos que fazer para vence-lo?
Quando fui fazer teologia estimulado pela Igreja e pelo pastor Isaac Barbosa de Oliveira, estimulado por mais de 20 sinais que pedi a Deus e Deus me deu, enfrentei muitas lutas , fui muito tentado, nas páginas abaixo vou ir contando algumas de minhas peripécias, minhas cruzes, meus erros e acertos, enfim, em meio as experiências com Deus, vou descrevendo noções do que aprendi e acho necessário passar ao publico, sobretudo, adventista.Lembrando aos que se acham vitoriosos que as derrotas ensinam muito mais que as vitorias e que as quedas nos ensinam lições de humildade que o andar sempre ereto jamais pode aprender.
Confesso que uma das coisas que mais me impressiona sobre a graça divina é o uso que Deus faz de pessoas nitidamente pecadoras, para a fundação de seu reino, como dizia Paulo
“não foram os grandes da terra que Deus escolheu, mas os desprezados, os que não são para envergonhar as coisas que são”
Então eu me vi diversas vezes perguntando a Deus como Ele poderia abençoar fulano e ciclano quando sabia de problemas sérios e pecados que estas pessoas enfrentavam.
Eu talvez era e ainda sou como um filho mais velho da parábola de Jesus, me peguei perguntando como Deus poderia abençoar a uns pecadores pródigos aqui e ali, fui um filho mais certinho em aspectos religiosos, sempre fui dedicado a Deus, desde a meninisse, lia muito, pregava, tinha sinais e experiências celestiais em minha vida, muitas delas como colportor por 8 anos, obreiro bíblico , e aos 26 anos, já era pastor, era casto e com boa fama. Houve então um deslize sexual com a mulher com quem posteriormente me casei, e tudo foi para os ares, meu curso de teologia, todos os anos de dedicação, todos os sonhos de ser um evangelista. Sobre o deslize eu mesmo fui a associação uma semana depois e confessei, até hoje os amigos pastores me dizem que eu nunca deveria ter confessado, que deveria ter mentido como muitos fazem, e que assim eu estaria ainda empregado na obra. Mas eu perguntei a Deus o que deveria falar e Deus me disse: “Fale a verdade” e como dizia John Huss em relação a inquisição católica “Quem fala a verdade quebra o próprio pescoço” assim meu pescoço quebrou também,pois sabia que estava diante de uma inquisição não católica medieval , mas adventista.
O sistema administrativo e cultural legalista é rígido , não tem graça e perdão , pode não negar a graça de Deus em seus discursos teológicos, mas nega o graça de Deus em suas atitudes. Diz-se que possui justiça, mas não possui nem justiça e muito menos misericórdia, exceto com parentes e amigos, para os demais tem condenação, não tem vida, tem morte, não tem amor, tem frieza.
Na igreja se uma moça se engravida normalmente ela é excluída , mas se ela não se engravida e mente, ela continua aceita. Uma vez que todos pecamos , sexualmente ou não, com sexo ou com masturbação, com adultério fato e adultério visual apontado como tambem adultério por Jesus no sermão da Montanha , esta disciplina por confissão ou por atos flagrantes , incentiva-se muito a mentira, o pecado oculto, a hipocrisia e o fingimento para se poder sobreviver na sociedade adventista. Assim , em via de regra e com raras e respeitáveis exceções, os mais hábeis para esconder as coisas , que passam boa imagem, e mentirosos, se dão muito bem no sistema adventista. Repete-se um quadro de sepulcros caiados da cultura judaica que vivia sob mesmo sistema.
Mais tarde pude relacionar que assim aconteceu com milhões de adventistas porque assim aconteceu em Minneápolis, em 1888, quando a igreja se viu e ainda se vê teologicamente legalista e com um “evangelho” estranho de acusar as demais, ela recebeu a visita de dois mensageiros de Deus, os pastores Jones e Waggoner, para corrigir a Igreja e reformar sua teologia legalista e transforma-la em teologia da graça, da misericórdia, da vida, da salvação pela fé no que Deus faz e não nos nossos méritos .Infelizmente ela recusou em grande medida essa mensagem e como a nossa teologia interfere em tudo que somos como Igreja, como pessoas, como povo, sofremos terríveis conseqüências ainda hoje.
Apesar de Jones e Waggoner terem o apoio daquEla que era cada vez mais idolatrada como sendo “a única e infalível profeta” da Igreja adventista, EGWhite, não houve implementação prática do que significava uma igreja andando sob a nova aliança, as distensões entre lideres era marcante e EGWhite depois de algum tempo longe na Austrália, quando voltou resolveu ficar do lado deles contra Jones e Waggoner ao fim, o barco da igreja não pode se desviar do legalismo sem se rachar, as lideranças e o senso comum não estavam prontos para unidos mudar a direção, os adventistas tratavam e ainda tratam Waggoner e Jones como traidores da Igreja, e para que o barco não partisse, Talvez Deus permitiu que ele seguisse o rumo do legalismo, da idolatria de fazer das opiniões de uma profetiza a própria palavra de Deus, do sofrimento, da morte, rumo ao deserto por mais 40 anos, para que no futuro, chamado hoje ou um próximo amanhã se existir outra oportunidade, este barco se volte para o rumo certo: Ele se volte para entender o poder do evangelho da graça de Deus, e renuncie a tudo que lhe afaste do verdadeiro evangelho, principalmente aquilo de bom que os homens tornam em mal e idolatrias no lugar de Cristo.
Mas fico pensando, o barco hoje é gigantesco, 30 milhões de pessoas, e mudar o curso de um tão grande navio assim é bem mais difícil que foi no inicio, quando vejo esta multidão dominada por tantos problemas e erros teológicos, administrativos, ideológicos , fico desanimado. Mas acendo a chama de esperança quando percebo por algumas provisões nitidamente divinas representadas pelas mensagens de perdão e graça do pastor Bullón , Morris Venden e outros tantas estrelas divinas tidas como de menor brilho e destaque diante dos homens , que Deus tem demonstrado ter esta intensão ainda. Coloco “ainda” devido meu pessimismo, pois penso que me pareço com Jonas e vivo num pessimismo diante daquilo que vejo. Mas confesso, ainda tenho esperança!
Que correções a Igreja precisa hoje?
Muitos devem estar se perguntando o que tem de errado na igreja. Outros estão encarregados sempre de acobertar os problemas, e outros apenas de criticar sem dar soluções. Eu imagino que todos queremos uma igreja forte e abençoada por Deus tanto quanto a Igreja primitiva foi, mas temo que muitos estejam enganados por supervendedores do sitema atual que tratam de elogiar sempre e colocar para debaixo do tapete nossos seríssimos problemas.
Não sei por onde começar , que tal começar pela análise de nosso dever como Igreja ao chamar as demais de babilônia e achar que as pessoas devem vir para nossa igreja porque lá estas igrejas recusaram a mensagem de Deus? (nos referimos principalmente ao sábado e a lei como mensagem de Deus que as outras igrejas rejeitam não é mesmo?). Mas será que essas mensagens representam a mensagem de Deus para os dias atuais, e que nega-las é como deixar de pegar a chave do segredo de estar em dia com os planos de Deus nos últimos dias? A terceira mensagem angélica é a mensagem da justificação pela fé ou a mensagem do sábado e da lei? Até a própria EGWhite admite ser a mensagem da justificação pela fé, mas o que tem justificação pela fé com “ninguém deve adorar a besta ou sua imagem”? Seria uma crença reformada, na graça, que não espelhe e copie o catolicismo medieval de Trento que vivia misturando fé e obras? Uma crença onde Jesus manda e não lideranças religiossas no lugar dele? Sim amigos, se assim for, precisamos pregar esta linda mensagem, não para o mundo, mas antes, muito antes, para nós.
Por irônico que possa parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina é tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.
Além de sua posição comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos
de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos adventistas vêem os escritos de Ellen White como um infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa! "1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.1981, 37.
É muito fácil chegar para uma pessoa “do mundo”, como nos referimos , ou de outras igrejas e crenças, e adverti-las sobre sua necessidade de aceitar Jesus, a Bíblia e abandonar o mundo. Falar para que pessoas abandonem seus empregos pelo sábado, que sejam mais fieis a Deus que a dinheiro, que não se submetam a lideres religiosos corruptos, a igrejas corrompidas pelo paganismo mundano, que não respeitem mais tradições religiosas, papas, padres, pastores , guias, livros e leis mundanas não aprovadas pelos céus e pela Bíblia.
Dificil é quando defrontamos com o mesmo desafio que se depara diante de nós, quando ser mais fiéis a Deus implica em não ser fiel a minha igreja, é fácil pedir isso aos católicos ao apresentar todos os defeitos que a igreja deles tem, difícil é nós admitirmos nossos próprios defeitos. É fácil pedir para alguém largar seu emprego devido a guarda do sábado, difícil é ir contra um sistema notoriamente injusto que nos paga um mais que excelente salário, e dá a nossa família um bom padrão de vida ou nos permite uma respeitabilidade e carinho dentro de nossa Igreja . Como é difícil ficar do lado de lá que acusamos, falar para que pessoas enxerguem que os papas ou lideres religiosos devem ser abandonados, e nos vermos tendo que respeitar e acatar os homens lá de cima, nossos chefes nas trienais, associações, uniões e divisões, tesourarias, sistema quando estes entram em desacordo com Deus por também estarem todos oprimidos e sendo beneficiados pelo maldito e demoníaco sistema de coisas instituído e consolidado. È fácil pedir para todos abandonem suas igrejas que seguem doutrinas erradas, difícil é abandonarmos nossa Igreja quando vemos nela, os mesmos sinais que pedimos para os mundanos ou evangélicos nas igrejas deles. É fácil ensinarmos e cantarmos, “mais semelhante a Jesus” do amado compositor Costa Junior, difícil é enxergar semelhança com Cristo em simplicidade, em amor, em pureza, bondade, misericórdia, justiça e sobretudo, honestidade.
Como é fácil apontar os erros dos outros e adverti-los contra seu procedimento, e como é confortável acreditarmos que estamos certos e que podemos fazer e cumprir fielmente esta tarefa. Esta parece ser a missão de muitos, e quando levamos uma alma “para Cristo” , ou melhor, para nossa igreja, fazemos com que elas prometam abandonar até o cafezinho que lhes faz mal a saúde. Chamamos as pessoas de um mundo imperfeito e estabelecemos as mesmas, as metas de nosso mundo perfeito, ou melhor, para os mais sensatos, mundo mais próximo a perfeição e vontade de Deus aqui na terra.
É até fácil fazer isso, é automático. Estamos todos como Igreja acostumados a apontar os erros dos outros. Eles pensam errado sobre a imortalidade da alma, e não guardam o sábado, por isso estão mais perdidos que nós, contabilizam muitos. Estamos acostumados a dizer que o papado representa a primeira besta e que o poder protestante americano representa a segunda besta , e que quem ficar concordando com estes poderes está se incorrendo numa adoração da besta ou da sua imagem, não é esta a terceira mensagem angélica?
Damos estudos bíblicos das nossas doutrinas e nos referimos a pessoa que conheceu nossas doutrinas como aquele que já conhece a verdade, como se a verdade fosse um conjunto de boas idéias doutrinarias e não uma pessoa que disse “eu sou a verdade” . Nos referimos aos que deserdam da igreja adventista como aqueles que já conhcem a verdade se referindo em geral ao conhecimento das doutrinas . Falamos mal das outras igrejas por estas não aceitarem o sábado e o tema da imortalidade da alma, e por algumas terem uma loucura e bagunça em seus cultos...falamos da igreja universal, do Edir Macedo, que faz do evangelho um comercio e que ele vive no conforto as custas de um povo enganado, falamos enquanto sustentamos ou nos beneficiamos de semelhante ordem de coisas...falamos do celibato catolico gerando padres pedófilos, da mudança perversa e pagã do sábado para o domingo nos dez mandamentos no catecismo , condenamos, julgamos, acertamos em cheio, apontamos o argueiro nos olhos dos outros.
Uma vez quando exercia pastorado no norte de Minas Gerais, um ancião chamado Francisco chegou para mim e disse: “ tenho 20 anos como adventista e não sabia que era salvo pela graça de Deus por meio da fé em Jesus, eu achava que era salvo por pertencer a igreja verdadeira de apocalipse, que guarda os mandamentos de Deus”. Quando olho ao redor em muitas viagens, em muitas conversas e observações, tenho vistos muitos franciscos com discursos semelhantes, tendo como diferença o tempo do verbo achar, o Francisco “achava” e muitos franciscos ainda “acham”.
Sem a menor sombra de dúvida, esta é a grande trave na historia da Igreja adventista, não sâo assuntos marginais como trindade, orar de joelhos, qual o nome verdadeiro de yeshua que deveríamos pronunciar, e outras picuinhas que vez ou outra aparecem por ai. Nossa trave , nossa pedra de esquina na qual tropeçamos, nossa rocha de escândalo, é a mesma dos judeus, Jesus justiça nossa ou lei e sábado justiças nossa.
Na igreja adventista tem existido certo avanço na fé na graça de Deus e na aplicação prática aqui no Brasil, principalmente após o livro “conhecer Jesus é tudo” do pastor Alejandro Bullón e “95 teses” de Morris Venden nos EUA, e na historia da nossa Igreja , o assunto da graça versus lei já rendeu grandes debates, guerras internas e deserções de “apostatados” que defendiam mais a graça.
É fácil condenar os outros, condenar A T Jones como vimos fartamente nos comentários “neutros” da ultima revista Parousia, ano 9 , feita pelos professores de teologia da faculdade adventista, é fácil chamá-lo de arrogante, prepotente e teimoso diversas vezes. Dificil é quando esta mensagem se aplica a minha vida, a minha igreja, minha casa e até mesmo, as minhas próprias crenças. É fácil julgar os outros, difícil é aceitar a correção de nossos erros, sobretudo é impossível quando não acreditamos ou enxergamos tanto na sua existencia.
Nasci na Igreja e desde pequeno tenho cantado hinos sobre a salvação pela graça de Deus e de estar alegre em Cristo, salvo, feliz e vitorioso. Desde muito tempo que percebo que as letras dos hinos sagrados, sacros, não são muito comunicáveis com minha realidade, ou com minhas crenças mais profundas. Quando cantamos, as vezes percebo que a realidade do autor do hino está bem acima de minha ou nossa realidade. Sem querer julgar os demais irmãos, mas não posso negar que percebo não ser o único. As vezes começo a explicar o que ta falando a letra de hinos sacros, como se traduzisse para os irmãos uma língua estranha, ouço comentários “é mesmo” e depois posso ouvir as pessoas cantarem mais animadas, entendendo o que estão cantando. Preocupamos as vezes com a forma, com o piano, com a execução da musica, com os aspectos exteriores, aliás em matéria de musica bonita e bem representada a nossa igreja é muito boa.
Mais tarde quando fiz teologia , aprendi que a maioria dos hinos do hinário são de autores evangélicos e não de adventistas, coincidência? Isto nos fala alguma coisa? Mas não somente os hinos do hinário, descobri que a maioria dos hinos dos CDs, do Prisma, são traduções de evangélicos americanos. Será que deveríamos tirar estes hereges das igrejas que constituem babilônia e pregadores da graça barata, de nossos cânticos sagrados de nossa sagrada igreja? Será que poderíamos fazer isso com estas pérolas que nos santificaram apenas por escutá-las e termos cantado? Que tipo de teologia produziu inspiração as composições evangélicas? Mais tarde quando conheci o evangelho da graça de Deus pude cantar e me comunicar com as letras sagradas destes hinos, pude saber o que significa o sangue sob a ótica da graça, o que se refere a cruz, e a quê alegria se referem estes hinos, a quê certeza, a quê fé, tranqüilidade, a quê paz! Mas a Igreja adventista tem uma tradição de copiar coisas de evangélicos, não somente hinos antigos e atuais, mas um bom percentual dos escritos de Ellen White não passam de copias de John Milton, Alfred Edersheim, Frederic W. Farrar, Friedrich W. Krummacher e muitos outros, tendo a verdadeira autoria dos comentários sendo respeitada somente no livro Grande Conflito, nas demais copias e citações ela aparece como sendo a única autora. ²
“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado. Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve oportunidade de ver:
Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?” 13. Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).
Não digo que nunca tive paz e benção na igreja sob o formato atual, mas afirmo que isso não chega perto do que experimentoquando avisto a graça de Deus em pregações vindas dos ceus, quando resolvo romper com a forma de doutrina que me cvoloca em duvida, exigências rifgidas, submete e me escraviza a uma vida de pecado interno tendo que demonstrar externamente o que não sou, eu vejo a inconstância na fé, o tormento pelos pecados, a carnalidade em guerra com a espiritualidade, são constantes de minha vida sob tal teologia. Quando estamos assim somos tentados a seguir dois caminhos; ou seguir um adventismo mais liberal e solto , ou seguir um adventismo rígido e obssecado pelas regras da igreja. Existiria uma terceira opção que fosse mais cristã?
Espero ser este o objetico principal deste livro. Que Deus nos abençoe!
Referências e Notas
1 . William C. Irvine. comp., Heresies Exposed (Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1917), Prefácio.
2. Livros Escritos por White: Fontes das quais extraiu material: White, Ellen G.
The Desire of Ages, Mountain View, California, Pacific Press, 1898.
The Spirit of Prophecy, tomos 2-3, Mountain View, California, Pacific Press, 1877-1878. Edersheim, Alfred
Bible History, tomo I, (1876). Reimpressão, Grand Rapids Eerdmans 1949.
The Life and Times of Jesus the Messiah, (1883). Reimpresión, Grand Rapids Eerdmans 1967.
Farrar, Frederic W.
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Fleetwood, John
The Life of Our Lord and Savior Jesus Christ, New Haven, Galpin, 1844.
Geike, Cunningham
The Life and Words of Christ, New York, Appleton, 1883.
Hanna, William
The Life of Christ, New York, American Tract Society.
Harris, John
The Great Teacher, 2nd ed., Amherst J. S. and C. Adams, 1836.
The Great Teacher, 17th ed., Boston, Gould and Lincoln, 1870.
March, Daniel
Night Scenes in the Bible, Philadelphia, Zeigler, McCurdy.
Walks and Homes of Jesus, Philadelphia, Presbyterian Pub. Committee, 1856.
A Diferença Marcante das Duas Alianças
Com certeza vc já ouviu o argumento de que existe um único Deus no velho e novo testamento e que existem muitas semelhanças entre a velha e a nova aliança. Já ouviu até mesmo que as duas alianças são praticamente iguais, que uma é uma mera renovação da outra, etc. Tenho plena certeza que tal idéia e crença traz imensos e eternos prejuízos a nossa vida cristã e ao trabalho de implantação do reino de Deus na terra , e para tentar diminuir um pouco essa ordem teológica de coisas , convido vc a ler um excelente sermão do pastor Bullón, que apesar de conter alguns erros teológicos, nos inicia a elucidar esta questão.
DO SINAI AO CALVÁRIO
PR. ALEJANDRO BULLÓN
"O texto para a mensagem de hoje está no livro de Hebreus, capítulo 12:18: "Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que, quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas superiores ao que fala o próprio Abel". (Hebreus 12:18 a 24)
O texto que acabo de ler fala do monte Sinai e do monte Sião. Ele menciona Jerusalém, onde está localizado o monte do Calvário, lugar onde Jesus morreu. O autor da epístola aos Hebreus diz que nós não chegamos ao monte Sinai, mas a Jesus, o Mediador da nova aliança.
Quero falar desses dois montes: o Sinai e o Calvário. Eles, aparentemente, são dois montes contraditórios. No Sinai, Deus mata; no Calvário, Deus morre na pessoa de Seu Filho. No Sinai, Deus grita; no Calvário, Deus suplica. No Sinai, Deus ameaça; no Calvário, Deus espera.
Conheço muitas pessoas que vivem aflitas por algumas coisas que não compreendem na Palavra de Deus. Certa ocasião, um universitário ateu, me mostrou as aparentes incoerências que achou na Bíblia: um Deus cruel no Velho Testamento e outro Deus bondoso no Novo Testamento. Então me perguntou: "Como você pode acreditar num Deus tão incoerente"? Aquele rapaz tinha sérios conflitos para entender a Bíblia, mas tenho impressão de que muitos dos chamados cristãos também teem sérios questionamentos quando leem a Bíblia. Há muitos cristãos que não gostam do Velho Testamento, e não o leem porque está cheio de relatos sangrentos. Sabem que é parte da Palavra de Deus, mas não se deleitam em lê-lo. Existem outros que vão mais além: anulam o Velho Testamento. Aceitam esses livros como históricos, mas acham que não tem nada a ver com as verdades espirituais. Para eles, o cristianismo está resumido no Novo Testamento. Se isso fosse verdade, o jovem ateu teria razão. Deus seria incoerente.
O Deus do Velho Testamento, porém, não é diferente, é o mesmo do Novo Testamento. Ele não é mau e radical no Velho, e bom, amoroso, misericordioso no Novo, não! A Bíblia diz que Deus É eterno, Nele não existe mudança nem sombra de variação. Deus não é homem para mudar. Ele sempre foi amor; Ele não foi intransigência e agora é amor. Ele sempre foi amor e sempre foi justiça.
Por que, então, dois montes? Por que no Sinai Deus grita, fala em meio do fogo, do trovão, da fumaça? Se até um animal se aproximasse do monte, seria apedrejado. E por que no Calvário Jesus suplica, chora, morre? Esbofetearam Seu rosto e Ele não disse nada, apenas clamou: "...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34) O que aconteceu a Deus? Aonde foi o Deus do Sinai? É outro Deus o Deus do Calvário?
Precisamos entender isto porque por trás desta aparente incoerência, existe uma das mensagens mais lindas que podemos conhecer.Em primeiro lugar, precisamos saber para quem Deus falou no Sinai. Aquele povo do Sinai era um povo que vinha de quatro séculos de escravidão. Durante quatro gerações esse povo só tinha entendido a linguagem do chicote, do grito e da ameaça. Nunca ninguém falou com amor àquele povo. Os patrões egípcios gritavam, xingavam, castigavam e surravam. Eles tinham aprendido a entender a única linguagem que lhes falavam: o grito, a ameaça, o medo, o pânico, o castigo.
Quando Deus tirou aquele povo da escravidão e quis levá-lo à terra da liberdade, viu com tristeza que durante os anos de escravidão no Egito, aquele povo havia se esquecido dos princípios que preservam a vida. Meu amigo, as leis não foram estabelecidas para atormentar ninguém. Elas foram estabelecidas para preservar a vida. Quando você vai ao zoológico e passa perto da jaula dos leões, encontra uma placa que diz: "Não se aproxime." Essa lei não é para perturbar ninguém. As leis têm como propósito preservar a vida. Se você quiser, pode fingir que não viu a placa. Mas quando o leão devorar a sua mão, não jogue a culpa no administrador do zoológico.
Deus estabeleceu leis neste mundo para preservar a vida. Durante os anos de escravidão no Egito, o povo de Israel se esqueceu completamente dessas leis. Os israelitas se afundando, se arruinando, estavam caminhando rumo à morte e à auto-destruição. Mas agora, livres, Deus tinha o trabalho de reeducar esse povo. Como ensinar princípios de vida a um povo que tinha aprendido a entender somente a linguagem do grito, do castigo, da ameaça e do medo? Como falar com amor a um povo que não entendia a linguagem do amor? Como apelar com misericórdia a um povo que durante quatro séculos só tinha entendido a linguagem da ameaça?
Num momento da história, como medida de emergência, Deus teve que falar na única linguagem que aquele povo entendia: a liguagem do grito, do fogo e da fumaça. Era a única maneira de comunicar-se com eles. Deus tinha a delicada responsabilidade de reensinar aquele povo os princípios preservadores da vida e em Seu infinito amor, teve que deixar de lado Sua linguagem de amor e usar a única linguagem que eles entendiam. Mas por trás desse grito, desse chicote, dessa ameaça, estava o maravilhoso amor de Deus tentando reeducar um povo escravo. Acontece que o plano de Deus não era falar para sempre em meio aos gritos, ao chicote, ao medo, não! Essa era uma linguagem de emergência. Deus queria arrancar o povo da experiência traumática do Sinai e levá-lo lentamente à experiência do Calvário, onde o povo não tivesse que obedecer por dever, mas por amor; onde o povo não tivesse que obedecer por medo, mas por convicção interior; onde as leis não precisassem ser escritas em tábuas em meio ao fogo, mas nas tábuas íntimas do coração.
Este Maravilhoso sermão que ouvi ao vivo no velho IAE em 1991, foi motivo de uma guerra teológica no seminário adventista latino-americano de teologia, por defende-lo em sala de aula das criticas de um determinado professor , fui expulso aos grandes gritos que se ouviam em todo o prédio da sala e só não fui expulso da faculdade porque 14 alunos ameaçarem sair da faculdade se assim se fizesse. Tudo começou quando o Professor criticava este sermão do Pastor Bullon em sala de aula e após uma breve discussão, ele sem argumentos me expulsou da sala de aula.
No sermão do pastor Bullon havia também o comentário que talvez gerasse tal guerra, quando ele destacou que os próprios escritos de Ellen White refletiam uma fase legalista e depois, uma fase mais cristã, o que é confirmado pelas edições de livros cristocentricos por ela após as mensagens da graça de 1888, as quais EGwhite aceitou, e por diversos estudos ligados a crise interna de Minneápolis onde se demonstra uma mudança radical nos escritos de Ellen White por influencia direta daqueles que ela se referia como os “dois mensageiros de Deus”: os pastores Jones e Waggoner. Jones era um grande pregador, havia sermões dele que duravam 6 horas, fato que a própria EGWhite reclamou com justiça. EGWhite os acompanhava durante anos, visitando diversas igrejas com intuito de mudar a Mentalidade legalista que se criou no adventismo e só depois disso é que ela tornou mais cristocentrica em seus escritos e pode escrever o Best seller “Caminho a Cristo”. Como ela vivia copiando dos outros , não é nenhuma surpresa se este livro conter muitas palavras e idéias de Jones e Waggoner.
Ainda me recordo no sermão ao vivo, que ele disse que havia duas fases na vida do crente, uma fase era mais legalista e a outra mais baseada na fé, confiança e relacionamento com Deus. Que estes dois grupos eram de salvos, mas que apenas o Segundo desfrutava de uma alegria maior em servir a Jesus. Tambem citou seus desanimo causado na leitura de “Mensagens aos Jovens”, livro o qual exigia sempre uma conduta perfeita que nunca conseguia alcançar.
Sobre a diferença entre a velha e nova aliança, preparei um simples gráfico abaixo que demonstra a diferença no nivel de relacionamento de Deus com os homens e a queda brusca quando Deus resolve se relacionar por meio de leis diante de uma circunstancia que se exigia isso:
Niveis de relacionamento Deus e homem na historia bíblica.
Figura 1 -No inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um relacionamento decaido, época de Enoque, depois do diluvio vemos existir um tipo ou especie de homem bem decaido fisicamente, degradado em relação a especie anterior, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época temos Abraão, o pai da fé, Jó e outros. Houveram 2500 anos de relacionamento sem dez mandamentos explicitos mas implicitos onde antecipações do sermão da montanha vemos no livro de Jó. Quando o povo de Israel ficou escravo, degradadou-se ainda mais pelos 400 anos no Egito, e o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e centenas de cerimonias educativas. Este estado de relacionamrnto com a vontade divina foi melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, um relacionamento interno, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.
Secão: Direto ao Ponto
Pontos bíblicos do Novo Testamento que o mundo adventista ainda não pratica na íntegra :
Iniciamos indo direto ao ponto, precisamos mudar e aceitar as escrituras sagradas bem como ordens explícitas de nosso amado Salvador , caso contrario, este testemunho que hora vos apresento, estará diante de cada um no dia do juizo, bem como a culpa das consequencias as quais superficialmente explico, que a negligencia em atende-los, poderá acarretar a cada leitor que pode empreender ou exigir alguma mudança e não o faça.
a) Faltas terríveis no culto e dinâmica de encontros
Apesar de I Corintios 14 nos falar sobre a necessidade de se falar línguas inteligíveis e comunicáveis, nos fala sobretudo sobre ordem no culto, e este parece ser o objetivo maior do apóstolo Paulo. Neste capítulo, vemos estabelecido os seguintes sugestões inspiradas:
Dar sempre oportunidade de participação “Quando vos reunis um tem salmo, outro profecia, outro língua, tudo seja para a edificação”
“quando se tratar de profetas que falem um, dois , quando no muito três , mas se alguém que estiver assentado e receber alguma revelação, cale-se o primeiro”
Ou seja,
O culto precisaria ter 2 ou 3 pregadores e não apenas um como erroneamente praticamos seguindo a tradição de igrejas protestantes tradicionais. Deve-se dar também liberdade para que pessoas que recebam alguma coisa de Deus (revelação , inspiração, etc...) e que falem no lugar daqueles escalados para falar, e os demais que “julguem”, pois poderá alguém achar que recebeu alguma coisa de Deus e não recebeu.
“Porque todos podereis profetizar” diz o verso 31, para que “entrando um incrédulo no meio de vós, torne-lhe manifesto os segredos do seu coração e proste-se com o rosto em terra testemunhando que Deus de fato está no meio de vós”! Ou seja, a profecia, a palavra inspirada, o testemunho divino atuando pelo que fala, é extendido a todos e não somente a uma só pessoa, somente a Paulo, a Pedro, a Ellen White, a Calvino, a Wesley, a Jones, ao analfabeto e ao letrado, ao doutor e ao desqualificado pelos critérios do mundo mas qualificado por Deus, e a quem mais inspirado houver.
Bom é observar o cuidado que se deve ter com espíritos enganadores, descritos em I João,. ou seja, pessoas que apesar de alegarem ter o espirito de Deus, não andam nos seus caminhos, ou seja, não são humildes, bondosos, misericordiosos, altruístas, justos ou melhor, justificados , que não se assemelham a Jesus, mas a fariseus legalistas intransigentes, cristãos judaizantes, que na época tentavam dominar a igreja cristã e que Paulo os combatia, e que acabou justamente por meio de cristãos de Jerusalem indo para o seu martírio, pois “os maiores inimigos serão os da própria casa” Não quer dizer que a pessoa tenha uma historia que o desabone no passado, pois pecadores todos somos , alguns menos porque se esconderam melhor. Mas há que se discernir sobretudo o espírito das pessoas se é ou não semelhante a Jesus, e em obras semelhantes as de Jesus ou não, neste sentido muitos tentam enganar.
Neste ponto conclamamos a todas as Igrejas, sobretudo e notoriamente a igreja adventista, que ainda não praticam os conselhos deste capitulo de I Corintios 14 de Paulo, para que o façam. Algumas igrejas já praticam estes conselhos, outros apenas parte dele de forma deficiente.
Imaginem quantos cultos que se seguissem a norma bíblica seriam uma benção, e não foi por ter apenas um pregador, ou por não dar oportunidade a alguma revelação que Deus mesmo deu a alguém? Ou porque se deixa falar na igreja somente aqueles que forem externamente “conhecidos”? Vc se lembra daquele dia em que vc mesmo se encontrava inspirada(o) a falar uma mensagem que seria muito importante para sua igreja? Mas não houve oportunidade, o sistema engessado numa determinação e domínio humano que escala os pregadores, não permitiu que Deus guiasse o culto e sua igreja, que Ele escalasse alguém que visse pela sua infalível visão, mas homens, políticas, aparências e leis e regras no culto que não são bíblicas. Onde está a guia divina nos cultos onde homens dominam ? Percebemos que ele ainda existe de forma tímida, pois que Deus em sua misericórdia não cansa e nem se intimida com a arrogância e domínio humano em seu lugar.
Alguns justificam o controle do planejamento do que se fala no culto, feito mais pelo homem e não mais pelo Espírito, por este ser mais subjetivo, e permitir que alguém, mentindo, falar qualquer assunto não correto. Respondemos tal desculpa para a desobediência a palavra de Deus assim:
1º “uns falem e os outros julguem” é a norma bíblica que estimula a liberdade e que cada um desenvolva seu poder de análise crítica das mensagens e não alguns poucos que se julgam guardiões de rebanho, ou na verdade , dominadores do rebanho que é de Deus e não de homem ou projeto de homem algum.
2º Não devemos negociar com determinações claras das escrituras quanto a ordem no culto.
3º Mentira ocorre também quando alguém indicado vai pregar sem estar inspirado, falando o nome de Deus em vão, a toa, sem tocar o coração dos ouvintes com palavra de Deus, por mais que fale o que é sensato e agradável a cultura formada.
4º Ou quando, usando de erudição impressiona, mas não fala inspirado ao coração e as reais necessidades do ouvinte.
5º Quando usando de erudição engana o povo, tornando um “instrumento polido nas mãos do diabo”
6º Quando alguém falar o que não é seguro, que os outros julguem, é melhor haver liberdade que repressão no púlpito, pois na liberdade é que se controi a justiça e não na imposição e ditadura eclesiástica.
7º O importante no culto não é a palavra do homem, mas a palavra de Deus que se manifesta as vezes por pessoas que aos olhos humanos não são discerníveis, portanto a liberdade as pessoas respeita a escolha divina que segue um padrão : “os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”, pois a despeito das escolhas humanas, Deus é quem define a realidade espiritual das coisas.
b) Na vida pessoal
A vida pessoal pode refletir uma velha aliança ou que ela esteja vivendo numa nova aliança de que maneira?
Quando a pessoa busca mais a orientação do Espírito, ora mais, tem mais misericordia, paciencia, alegria, paz, bondade, quando ela perdoa mais os pecadores, é mais inclusivista que exclusivista, excluindo os outros, quando ela segue mais inspirações que regras as vezes incompativeis com as circunstancias, quando ela prega centralizando em Cristo, e demonstrando o amor e graça de Deus pelo pecador como o pastor Bullon e Morris Venden o fazem, ela demonstra caracterisiticas de estar vivendo sob a nova aliança.
Mas quando a pessoa é caracterizada mais pela prática de regras exteriores que interiores, pelas praxes, por obediência a sistemas, sendo ortodoxa, mais racional que espiritual ,onde enfatiza mais o conhecimento que a experiência com Deus em suas pregações e valores, então ela vive ainda sob uma velha aliança da letra e não do espírito.
Temos ainda os hipócritas fasriseus representados nos cristãos atuais que vivem de forma objetável uma velha aliança , são caracterizados por sempre estarem coando mosquitos e engolindo camelos, julgando os demais, condenando, implacáveis, assassinos, fofoqueiros,que prejudicam outros servos de Deus e perseguem aqueles que vivem sob um ministério libertador do espírito e da graça de Deus.
c) Na administração
Qual a diferença entre uma administração cristã e uma administração mosaica (de Moisés) ou baseada mais em leis e praxes ?
Na administração cristã não se objetiviza tanto os deveres, é como a diferença que existe entre uma constituição e um código penal. Grande parte das injustiças que se fazem , ocorrem em nome de leis que são torcidas e ajustadas de forma a beneficiar os que detem o poder ou o conhecimento manipulável das leis.
Justiça nunca foi sinônimo de seguir leis, as vezes é mais justo transgredir leis que segui-las. As vezes devemos deixar as leis de lado para sermos justos e as vezes também , e cremos ser uma boa parcela dos casos, iguala-se justiça e obediência as leis.
<este ponto abaixo Deus tem me tocado a pesquisar alguém que falou do assunto melhor que eu>
Há que se entender a árvore da justiça, onde vemos na base princípios, depois deveres subjetivos, depois deveres objetivos (leis) e por fim, aplicações mais abrangentes ou menos abrangentes, situacionais, regionais, casuais, culturais. Veja esta figura:
Figura 1- Temos por exemplo o principio do amor ao próximo e amor a Deus, onde milhares de deveres subjetivos e não explícitos surgem deste princípio, como respeito, cuidado, dedicação, sacrifício pelo bem, gratidão e adoração ao Criador , etc...Ocorre que existe transgressão destes deveres ou mandamentos do amor, então torna-se necessário explicitá-los, objetivá-los, transformando-os em leis. Na historia do povo de Deus foi assim, veja que as leis dos dez mandamentos e milhares de outras leis, são necessariamente expostas depois de 4000 anos de degradação do povo de Israel no Egito, onde desconheciam seus deveres mais subjetivos , da alma, oriundo dos princípios existentes, e por causa disso, necessário foi estabelcer regras tutoriais, determinações, limites éticos que deveriam estar claros agora. Por causa disso Paulo chama “o ministério das leis” de “rudimentar”, “provisório”, “aio”, “provisorio até que viesse o descendente”, “velha aliança”, “caduca”, “prestes a desaparecer”.
Logicamente que isso desaparece e sua necessidade, quando se volta a viver num relacionamento de que estas leis não precisem mais ser expostas, no caso, quando o Espírito de Deus habitar de fato em nós, quando caracterizarmos pelas mesmas caracterisitcas de Jesus através do Espírito.
Outra analogia podemos fazer com o casamento, onde o principio do amor não necessita de se determinar que a esposa tenha diversos deveres e trabalhos no cuidado da casa e do marido e ela dele. Que ambos se respeitem, dêem satisfação, se comuniquem, se entendam. Que o marido a trate com carinho e ela Tb. Mas quando o casamento entra em crise, o dever toma lugar do principio e depois leis, quando em casos de extrema necessidade vemos o marido proíbir a mulher de fazer coisas e/ou a mulher também. Consequentemente caso não aconteça a separação, a lei será o ultimo dos recursos de ajuste, o ultimo nível de um relacionamento ainda existente.
Assim a harmonia de um lar, de uma instituição, não depende primeiramente de leis, ou só dependeria caso a crise interna seja alarmante.Uma administração espiritual não precisa de autoridades humanas, de leis, de objetivações daquilo que deveria existir. Na passagem entre o “deveria ser” para a norma “deve ser” existe muita transgressão.
Baseados nesta explanação podemos concluir que uma administração cristã é caracterizada pela administração que Cristo efetuou e não por normas e leis manipuláveis que tentam estabelecer o que é justiça fugindo da justiça, ou melhor, fugindo da semelhança e igualdade com Jesus, Senhor Justiça.
Na prática, uma administração cristã é aquela simples, sem ostentação, voltada para curar os doentes, ajudar os pobres, visitar cidades e pessoas, faze-los de forma mais simples como o Mestre, com o mínimo de gastos, de ostentação, repleta de misericórdia, de perdão para com os que erram, de sacrifício em prol da causa de Deus na terra. É aquela que com pouco tempo faz muito. Que de forma informal e com relatórios simples, realiza grandes coisas..grandes libertações...é aquela voltada mais para a realização que para a aparência de alguma coisa...É aquela confiante mais na providencia divina para pagar os impostos e encargos e não confiante mais numa contabilidade administrativa mundana, onde o dinheiro é sempre colocado na frente diante de decisões importantes para a causa divina.
Uma administração cristã é semelhante a administração de Jesus, quanto mais dessemelhante, mais pecaminosa, degradada, enganosa, dominada pelo diabo, pelos valores e critérios humanos, por leis manipuláveis . No limite ético que as as leis representam ocorrem as piores inversões de princípios onde a injustiça é velada com a prática exterior da lei.Um mundo dominado por regras, em grande grau, é um mundo dominado por aparências de justiça. Justiça é uma pessoa e não atitudes politicamente corretas.
d) Na hierarquia
Jesus foi claro ao dizer que a “ninguem na terra deveis chamar de guia, mestres ou pais” . Esta ordem é quase que totalmente descumprida pelo cristianismo inteiro pelo fato de pais ser igual a padre, papa, e guia e mestre, ser igual a pastores. Reverendos então é o cúmulo da transgressão da recomendação de Cristo. Esta ordem foi e é descumprida pelo desejo humano de poder, de domínio,de ser tratado com difereça, pois que Cristo queria estabelecer a igualdade entre irmãos..”o maior entre vós seja o menor” contrastando com a hierarquia que ocorre no mundo e emitindo um mandamento “entre vós não sera assim”.
O sistema presidencialista adventista, hierárquico catolico e demais semelhantes é uma frontal desobediencia a Cristo. A Igreja adventista teve em 1888 e ainda tem a oportunidade de se arrepender disso e mudar antes que a paciência de Deus se esgote. Em 1888, a igreja adventista recebeu esta mensagem e a recusou:
“Os príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.
“Nos reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.
“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.
“Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N. 525/1”.Alonso Trévier Jones em carta de despedida da IASD, 1906.
e) Nas comissões
Os tribuinais de inquisição da idade Média , que julgavam as pessoas em nivel moral e religioso, foram copiados no protestantismo sob a forma de comissões.
Mateus capítulo 18, que estabelece a escada da reconcialação entre pecadores e Igreja , terminantemente não é obedecido no meio cultural adventista, não existe tal cultura , mas a cultura de disciplina eclesiástica é operada por manual de igreja, comissões, tradições e praxes estabelecidas, e não em relação ao sistema de Cristo.
Tambem vale destacar que pecado na igreja adventista a nível de disciplina eclesiástica é algo muito restrito. Quando alguém peca a nível disciplinatorio , isso se refere sobretudo em situações ligadas a sexo, lembrando fatalmente a interpretação farisaica da velha aliança onde Jesus acusou aos fariseus de condenarem a prostituta pega em flagrante adultério mas não podiam apedreja-la, porque eram pecadores de outros pecados ou daquele mesmo, só que não revelado. “aquele que tiver sem pecado que atire a primeira pedra” . EGwhite escreve em DTN, que Jesus escrevia sobre a a areia os dez mandamentos e se for assim, Jesus chamava a atenção para outros pecados e não somente aquele , mas a Igreja adventista estabelece poucos pecados como imperdoaveis socialmente, negando a graça e o perdão de Deus e atirando pedras na forma de exclusão, disciplinas eclesiásticas, rebatismo envergonhador e expositorio (o que é muito interessante ser mantido para alcançar alvos batismais que são a forma de avaliação do trabalho pastoral)
Não se resolve por via de regra geral os casos de dissenções entre irmãos, e muitos ficam “de mal” uns com os outros, a igreja não participa do processo de reconciliação, mas apenas de apedrejamento de adúlteros, aí a igreja entra de sola, mas quanto a pecados apontados pela lei ou pelo cristianismo, a igreja se abstem. Os irmãos ficam quase que apenas dependentes do toque do Espírito Santo para se reconciliarem , não existe tal obrigação na cultura adventista em relação aos trabalhos da comissão de igreja, esta atua apenas em casos extremos de sexo, de quebra do sábado, e de escandalos públicos que queimam o filme da igreja.
Então a graça divina do perdão e do acolhimento ao pecador , alem de não abraçar ao pecador errante, pune aqueles que puderam ser notados e aqueles que fraquejaram em pecados escolhidos pela cultura e não por Deus, seja revelados sob a velha ou nova aliança.
Na carta aos coríntios existe um caso terrível de incesto que Paulo adverte aos membros para excluir tal pecador da comunhão, e há alguns exemplos de pessoas errantes que Paulo fala até para não receber em casa. XXXXXXXXXXXXXXXXX
Os pecados eleitos na cultura adventista como imperdoáveis exceto por rebatismo, não se resolvem tanto entre quatro paredes, “entre ti e ele” mas em geral, expõe pessoas umas as outras gerando dissenções, vigilâncias sexuais , muitas fofocas, mentiras sobre sexo , pois confessar tal pecado neste meio é assinar carta de óbito na igreja e ser mandado embora se for obreiro da instituição) e acusações mútuas sem fim. Tal situação promove também um pensamento coletivo de que se eu pequei (quase que apenas pecar no sentido de sexo, de trabalhar aos sábados e outras raras situações ), eu devo dar satisfação ao pastor, a comissão, a Igreja, ser disciplinado, excluído e que devo me rebatizar. Outros pecados parecem ficar totalmente de fora da disciplina eclesiástica tanto comissional quanto aquela que chamamos de disciplina natural ou sócio-cultural, onde o pecador pode errar em quaisquer direções, desde que seja justo no sábado, no sexo e nas insigneas exteriores que representem fidelidade ao grupo, como fidelidade denominacional, então está praticamente tudo bem, ele é considerado aceito sem maiores problemas no meio social adventista e assim parece ocorrer em todas as agremiações religiosas quanto a forma exterior de se avaliar seu membro.
Assim, a teologia de uma igreja reflete como um espelho na sua juridição, na sua escala de valores éticos, na sua aceitação grupal e na igreja adventista não é diferente.
Vale destacar que muitas crianças nascem com traumas psicologicos terríveis, devido influencias pré-natais, pelo fato de suas mães que se engravidaram fora de hora, serem traumaticamente expulsas da Igreja e forçadas a se batizarem novamente para cumprir o castigo das comissões, caso queiram continuar como membro da Igreja. O cuidado extremo que se deveria ter com as mocinhas em estado gravíssimo de saúde, grávidas , nunca pode ser praticado sob o olhar desta cultura adventista e de outras igrejas, acredito que isso isso deve se acentuar grandemente em países católicos onde o sexo é considerado pecado capital e a santidade esteja ligado ao celibatarianismo, a virgindade e castidade. Uma vez que a igreja adventista se preocupa extremamente com sua imagem na sociedade, em dar bom testemunho, acredita que deve punir publicamente todos os pecados públicos de forma publica também , como forma de expiar publicamente sua culpa perante a sociedade e o mundo.
Assim, em troca dos favores sociais do mundo, a igreja nega o perdão de fato e nega seguir a Cristo que perdoou pessoas bem mais fracas no passado e as acolheu apenas dizendo “não peques mais”. Lembrando que na Igreja só é castigado aqueles que foram pegos e/ou ingênua e sinceramente confessaram seus delitos , já os nítidos fornicadores que sabem esconder seus erros, muitas vezes mentindo, continuam gozando aceitação e a comunhão como membro, líder ou pastor regular da igreja. Isso acontece tanto no meio do povo quanto nas relações de altarquia pastoral, gerando um medo terrível entre os pastores de segredarem seus erros e pecados uns aos outros como recomenda a Bíblia “confessai vossos pecados uns aos outros” . A implacabilidade das ditas comissões gera o medo e instala-se a mentira e hipocrisia como o passaporte e a moeda corrente interna adventista. Comissão se transforma num pequeno tribunal de inquisição adventista, mas há por parte de alguns pastores defensores da graça no meio adventista, uma maneira sabia de tentar mudar o quadro, estabelecendo que nas comissões só se pode falar bem de alguma pessoa e não mal, usando a comissão quase que apenas para eleger cargos e funções na igreja.
Apesar de algumas iniciativas isoladas de se estabelecer na prática a graça de Deus, a dificuldade de perdoar é caracterisitca daqueles que andam dentro do sistema de salvação dependente da troca pelas obras, da salvação pela lei, e por mais que se repita quase que automaticamente no meio adventista “a lei não salva”, mas na prática, estar quase salvo é estar na única igreja que guarda a lei e o sábado. Mas sabemos que a lei alem de não salvar mesmo , trata de excluir e condenar todos os que foram superficialmente pegos pela letra superficial de praxes e e leis internas. Ou seja, viver sob a velha aliança, sob o ministério de leis, regras e praxes, faz o adventista comum repetir de alguma forma o sistema de apedrejamento interno na igreja, agora, em vez de pedras uma nova versão: Usa-se fofocas, exclusões da membresia, da oportunidade de pregar, do cargo na igreja ou cargo pastoral.
O número de crentes sinceros adventistas excluídos do sistema de coisas é assustador, o número de ex-pastores perdidos e excluídos por algum delito, é capaz de ser o dobro dos pastores na ativa, o número de abandonos, dissidências, revoltados, os chamados “inimigos da obra”, “inimigos e críticos da igreja” também é expressivo, sites de críticas a Igreja e acusações mútuas escandalizam tudo que tem de bom na igreja, bem como divide cada vez mais os adventistas , gerando sua desunião cada vez menos latente e mais patente.
Uma igreja caracterizada pela exclusão dos demais, reerguendo o muro de separação derrubado por Cristo e sua mensagem da graça acolhedora , inclusivista e não exclusivista, e como ovelhas perdidas precisando de um pastor os adventistas quase que idolatram as mensagens da graça dirigidas pelo pastor Bullon, os ginásios lotam e os adventistas saem em busca de levar visitantes como nunca se vê;
Ali choram e encontram alivio para suas culpas, ali podem encontrar Jesus. Mas ao voltar a “realidade”, encontram anciãos e pastores também ovelhas de parte de um mundo acadêmico legalista, com mensagens criticando a “graça barata” do pastor Bullon e agindo como escravos de um judaísmo que lhes paga por serem ortodoxos na doutrina tradicional onde professores apresentam-se como fieis a denominação, a tradição e a EGWhite, não discernindo sua fase como escritora legalista antes de 1888 e herança cultural mesmo depois.
Mas a graça encontra expressões a nível de parentesco, numa clara demonstração da teoria da sócio-biologia darwinista onde demonstramos mais amor e cuidado para os que são próximos a família. Na igreja, não é diferente, um pastor pode pecar em quaisquer âmbitos, desde que seja parente de algum poderoso, torna-se quase intocável. Assim se extende este tipo de graça familiar nas igrejas também onde membros deixam de ser excluídos pelo poder e influencia de algum parente. Tal situação só aumenta a injustiça e a incoerencia da norma aceita para que seja praticada, mas deve ser citada neste trabalho não como critica jocosa a tal miserável situação, mas um chamado para que se considere todos os adventistas irmãos de fato e não apenas os nossos parentes. Para que pelo menos a incoerente graça familiar seja extendida de alguma forma aos pecadores.
Alguem poderia temer que se a graça fosse extentida assim e a igreja se transfomasse em igreja liberal e libertina , que poderíamos fazer, como punir os infratores repetitivos e colocar ordem nas coisas?
De certa forma temos que admitir que o cristianismo transformou o mundo ocidental em bem mais liberal que o mundo mulçumano por exemplo, que é legalista ao extremo. Mas pergunto, qual destes mundos é ainda assim melhor de se viver?
f) Na leitura da Bíblia
A crença na graça nos fará ter uma leitura diferente dos textos bíblicos, dos personagens , dos amigos que nos cercam e que nos decepcionam sempre. E até uma leitura errada de nós mesmos, pois quando errantes pelo caminho, costumamos ficar nos crucificando no lugar daquele que foi crucificado por nós.
A graça não somente é reconciliação de Deus com os homens, mas dos homens com os homens, dos pecadores com os mais pecadores que eles , ou daqueles que pecaram contra nós,. A graça é tambem pode ser um instrumento que nos habilite a uma reconciliação e melhor comunicação com a realidade que nos cerca, com a leitura mais verdadeira, mais sincera, mais livre de pre-conceitos , com a realidade que somos diante do espelho que nos mostra todas as manchas de nosso caráter e do caráter dos outros.
Passamos a ver , mas sobretudo, passamos a aceitar, aos amigos “traíras” , aos familiares que nos machucaram, as realidades perversas do mundo religioso, social, politico, as nossas podres realidades como pecadores, não é um aceite condescendente como que desistindo de lutar contra o pecado, mas um aceite de nossa fragilidade, dos outros e do mundo que nos cerca, e que a unica solução para todos é o perdão, seja de dividas maiores, seja de divida menores, o perdão e a graça são os mesmos, advindos do trono daquele realmente santo que nos aceitou e espera que aceitemos uns aos outros, em amor.
O legalismo interfere até mesmo na forma como interpretamos os textos tanto bíblicos, textos seculares , como quaisquer situações e fatos na vida. Passamos a ter uma leitura da realidade bastante distorcida e não conseguimos enxergar coisas óbvias na nossa frente. E quando enxergamos nos decepcionamos profundamente.
Na Bíblia, as pessoas agraciadas por Deus, passam a ser quase justas na leitura legalista, só faltando aquele encontrozinho com Jesus ou algum insight para “tbum” , estarem enfim completamente salvas. A idéia embutida de salvação pelas obras chega a fazer um show de distorção da realidade , é engraçado a descrição que o legalismo faz de pecadores devassos que foram alcançados pela graça de Deus. O ladrão da cruz passa a ser quase um santo, é chamado do “bom” ladrão não somente para diferenciar daquele que não aceitou a Cristo, mas toda uma historia as vezes é contada pelo legalismo como se aquele homem já tivesse arrependido, nascesse num lar pobre , tudo justificando seu pecado e sua quase santidade meretoria da atenção e graça de Jesus.
A graça desaparece nos relatos, no estudo teologico, no fim das contas o que aparece é a misericordia quase obrigada de Deus para com um injustiçado da sociedade. O legalismo transforma a prostituta uma vitima da sociedade, vitima do tio Simão, a mulher do poço de samaria que teve 5 maridos e andava com outro que não era seu marido, aquela que em diálogo demonstra deboche e intransigencia com um viajante judeu cansado e com sede, que discutia com Jesus quando este apenas lhe pedia agua, passa a ser uma mulher carente que foi despedida por 5 homens e por não conter sua carencia, acabou sendo envolvida e enganada por outro. Coitada. Jesus estava salvando uma pobre mulher vitima da crueldade dos homens, chegam a pensar e defender muitas vitimas? do legalismo?
A graça quase deixa de existir, transforma-se num resgate dos “quase justos” que por motivos circunstanciais passaram a viver uma vida degradada. Tal leitura distorcida da realidade sustentam sua implacabilidade e falta de perdão para com os que pecam em suas relações eclesiasticas, familiares, sociais e politicas – Um extremo e desequilibri o na análise ética é esperado por tal pensamento , e é comum um legalista tanto apoiar ações muito agressivas contra a criminalidade, como ser extremamente inocentes para com pessoas realmente desonestas, mal intensionadas , fingidas e criminosas , por enxergar o exterior das coisas e não ter sensibilidade ética baseadas em Jesus.
O legalismo transforma pessoa para que sejam de dificil trato uns para com os outros nas relações, no seu eterno comercio de trocas de favores, sua miserabilidade e suas feridas geradas pela ingratidão dos outros, quando esperavam algum pagamento por suas caridades. Sempre possuem relatos de perdas, de calotes, de confiarem e serem decepcionados. Discurso de dores e decepções , daqueles que foram excluidos da sua propria graça e perdão para com os outros.
Torna-se dificil uma dádiva incondicional, graciosa, e desisnteressada, tudo passa a ser um jogo de interesses onde até mesmo a caridade para se ganhar adeptos, prestar um relatorio ao pastor e a igreja, e este este a associação, garantindo sua boa reputação. Obras são contabilizadas no relatorio pecaminoso que se faz sábado após sábado na escola sabatina , em desatenção ao mandamento “que a mão esquerda não saiba o que fez a direita”. Nos relatorios de almas batizadas, visitadas, fichas preenchidas, negocios fechados..independente se a obra de Deus não tenha Deus, não tenha poder, não submeta os demonios, o que mais conta no sistema são obras, obras, e mais obras.
Quando o pastor Bullon divulgou seu livro “Conhecer Jesus é tudo” onde se apresentava que o “justo” Abraão agiu como um mentiroso e covarde em relaçao a sua esposa Sara, que o “justo” Noé dançara nú bêbado e ainda foi cruel com seu filho que anunciou seu pecado, e que o “justo” Jacob era um enganador de seu irmão e do seu pai, isto soava nos sermões dele e na consciencia adventista como uma grade novidade. No meio adventista e parte do mundo catolico, espírita e evangélico, que puderam ouvir as mensagens do pastor Bullon, as mensagens foram alvissareiras pois a cultura daqueles personagens, era que eram santificados demais, pois a leitura da salvações pelas obras, a leitura legalista presente em grande medida em todas as igrejas e agremiações, num país de cultura catolica e educação jesuita, impedia enxergar tal realidade. A leitura dos justos conforme as obras sempre buscava os justificavar na interpretação , e agora os cegava pela idéia de terem sido escolhidos porque eram justos e não porque a graça divina os alcançou.
É certo que quando vamos descrever uma tendencia o fazemos de forma generalista, pois há muitas exceções e momentos de lucidez teologica e racional dentro de quaisquer ideologias. Existem lampejos e inspirações onde mesmo dentro do legalismo, Deus opera em busca de salvar seu amado povo, e os alimenta quando permite o sistema habilmente montado pelo egoismo humano e orgulho de opiniões. Por isso, logicamente que esperamos lucidez aqui e acolá em todas as religiões gerais ou individuais mantidas no legalismo. Nestas, a graça de Jesus age como estando de fora , batendo a porta e pedindo entrada.(apocalipse 3:19 e 20)
Parece que Deus sempre respeitou a historia do pensamento humano, que Ele transmite sua luz dentro daquilo que o homem estabeleceu. O respeito pela liberdade dos seres criados é algo que nos incomoda muito, principalmente aqueles que acreditam numa administração “ideal” de ter tudo sobre o controle. Saber que Deus permitiu a existencia de satanás, e sua nefasta obra, saber que Deus permite injustiças na sociedade, na politica, na igreja, nas relações familiares, na ciência, no comercio, faz com que quem acredita numa administração ideal externa , ficarem incomodados com a paciencia e permissividade divina para com tantos crimes e sofrimentos.
E até interna tambem, pois como poderia Ele permitir pessoas que o buscam ficarem enganadas dentro de suas proprias religiões , sejam cristãs, com 2 bilhões, sejam mulçumanas com 2 bilhões, no catolicismo, nos legalismos, em todo lugar..como ele permite que pessoas que o buscam fiquem enganadas? Saibam de mias-verdades? Como ele permite que a liberdade do homem construa tantas prisões ideologicas e comportamentais em nós?
Certa vez ao passar por um momento de sofrimento, meu irmão me contou sobre uma cena selvagem que viu na televisão onde um leão come e estraçalha o filhote de uma macaca na frente da mãe macaca. Ele comentou comigo que Deus permitia isso, e permitia muitas coisas terrivelmente impactantes que a cada segundo acontecem no mundo. E que eu não ficasse tão agredido pelas coisas que vivenciava , mas que confiasse naquele que um dia foi capaz de morrer por mim e que planejara todo o fim do sofrimento, quando se expusesse toda a raiz do mal , que por fim e só assim, poderia ser finalmente arrancado.
É certo que a palavra de Deus nos informa que Deus não quis isso no incio. Ao criar um mundo perfeito isso foi revelado, foi revelado pela natureza que existe ainda hoje , mesmo com a natureza mudada e degradada, muitas mensagens revelando intensões claras de fazer felizes todos os seres criados. Quando observamos o prazer gerado pelas frutas e pelas águas e pela interação dos seres vivos com o espaço que o cerca, isso nos convence de um planejador da felicidade, o mesmo que planejou adopamina, serotonina, endorfina e elementos da vida – há claramente e bioquimicamente, e geologicamente , e geneticamente, e astronomicamente, quatrilhões de evidencias de um planejador extremamente capaz e interado de toda existencia. Tal idéia de um ser extremamente e infinitamente inteligente, e sábio, e amoroso, que se expressa tanto nas paginas da Bíblia, sobretudo quando Ele, o proprio Deus se encarna em Cristo, como na natureza, aparece e se revela de forma contrastada quando assumimos a existencia do mal.
Cria-se uma dissonancia incrivel no pensamento humano quando este começa a viver e ver o contraste. Como pôde ele permitir o que seria capaz de prever como desastroso? É uma das perguntas que nos surgem quando lidamos com esta questão. Lmbro-me que isso me afligiu muito quando trabalhava na argentina. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Há na face da terra tentativas ideologicas de responderem estas dificeis perguntas. 2 terços da humanidade acreditam em reencarnação e de certa forma assim excluem a responsabilidade divina e a transferem aos homens, cabendo-lhes se esforçarem para se purificarem e poderem mudar de graus de evolução e de mundo. Outros defendem conceitos bíblicos de predestinação onde Deus teria planejado toda a historia de sofrimento como uma necessidade de maturação do universo, dos anjos criados para serem fieis e os vasos criados e predestinados para a perdição (Romanos 9). Tal idéia deixa mais incognitas no ser humano que respostas e talvez foi pensando nelas que o apostolo Pedro disse que há coisas dificeis de entender nos escritos do nosso amado irmão Paulo (Pedro 3:16).Outros colocam a liberdade humana em bastante ênfase para depois condená-los pelos proprios males. A mensagem adventista segue esta ultima linha e elabora como nenhuma outra aspectos ligados ao juizo como estando representados nos simbolos do santuario.
A mensagem adventista do santuario se resume no fato de Jesus ser o bode expiatorio que recebe a condenação que não é dele, mas a recebe no lugar dos pecadores arrependidos que confiam nele, e satanás como bode azazel, que é culpado mesmo, e que recebe a condenação sobre sua propria cabeça.
Ocorre nos símbolos a transferencia de culpa, do pecador, passando pelo cordeiro expiatorio e sacerdocio que representam Cristo morrendo como bode expiatorio de nossas culpas e intercedendo como nosso sacerdote, e por fim, depois deste processo, é colocada a culpa sobre o originador do pecado, o bode azazel, o verdadeiro e maior culpado, que enviado ao deserto para a morte , simbolizando satanás nos ultimos capitulos de apocalipse sendo destinado a uma prisão de mil anos. Representa tambem seus anjos que se fizeram demonios, e finalmente homens que não creram em Deus para sua libertação de suas culpas, mas confiaram em si mesmos, portanto recebem sobre as suas proprias cabeças, suas proprias culpas.
Quando se descobriu que em 1844 cumpriu-se a entrada de Jesus no grande tribunal (Daniel 7:13), e que aos adventistas era dada responsabilidade de pregarem a mensagem da chegada da hora do juizo, houve bastante ênfases em obras da lei, em um juizo que analisasse cada pensamento e atos de todos os sers humanos, como sendo o centro dos criterio divinos para absolver ou condenar pessoas ao inferno e isso afetou e afeta profundamente a compreensão adventista da graça de Jesus como criterio de salvação bem acima das obras. Tal desvio teologico criou a crise de Mineápolis em 1888 onde lideres disputavam contra ou a favor da graça divina.
É importante frizar que o criterio de julgamento no meio adventista continua sendo obras humanas , e portanto isso fortalece a idéia de salvação pela análise destas mesmas obras no juizo de Deus. Apesar do adventismo proclamar que foi aceita a mensagem da graça , veiculada por Waggoner e Jones, na prática, os pecadores arrependidos são excluidos e até Waggoner, quando raramente lembrado, é um adultero que casou com outra mulher e Jones, quando raramente lembrado, como um dissidente rebelde, revoltado e apostatado. Existe uma cultura ainda presente que, uma vez que a pessoa se converteu ela deveria se tornar uma quase santa, e quando isso não acontece e algum erro foi pego , decreta-se a apostasia uns dos outros. Excluindo-os de pregar, de serem pastores, de serem valorizados no meio adventista , e percebemos que grande parte do mundo cristão age assim tambem.
Há nas escrituras e principalmente em Jesus, a idéia do valor de obras como sendo o crivo final para setenciar ou salvar pessoas, e há tambem tanto nos evangelhos e principalmente nas cartas paulinas, a idéia de que a fé somente, bastaria para que fôssemos salvos. “quem crê não entra em julgamento” porque Jesus dá sua justiça aos pecadores que nele confiam.
Neste plano de pacto e aliança por fé, vemos existir não tanto obras geradas pelo conhecimento da lei, mas obras geradas pela fé oriundas da libertação do pecado interno, operadas em resposta ao derramar do seu espirito através da justiça daquele que obede pelo ser humano .
Paulo ainda destaca que se por um homem entrou o pecado no mundo e pelo percado a morte, nada mais justo que por um homem entrasse a justiça e a justificação que gera a vida a todos os que crêem.
Então percebemos que existem dois caminhos interpretativos e vivenciais no mundo dos salvos, um por obras da lei gerando o orgulho e o esforço humano por conquistar o ceu, e outro por obras de gratidão e reconhecimento daquele que cumpriu de fato e de verdade a lei, na sua amplidão, em nosso lugar .
Portanto, concluimos existirem duas leituras da realidade, uma mais da letra externa e a outra do espirito por tras da letra, um analisa atos exteriores e outra o coração, uma analisa o que a justiça humana tem para oferecer, e a outra analisa uma justiça muito superior outorgada gratuitamente no coração dos crentes. Um produz boas obras da lei, e a outra produz boas obras da fé, uma produz brigas, condenações, depressões e morte e a outra produz reconcialiação, amizade, carinho, perdão, amor e graça, coisas superiores, graciosas e que refletem bem mais o carater moral e bondoso de Deus.
O apocalipse revela que se resolverá tudo ao final, depois de milhares de anos onde o resgate se expressa e ensina aos homens e aos anjos. A Bíblia revela que Deus tem nos homens criados, como seus filhos, e feitos irmãos pela encarnação de Deus em Cristo, que ele sofre em ver as coisas como estão, e que demonstrou na cruz a extensão de seu interesse e de sua paixão por nós seres humanos, sejamos eles pecadores, sejamos as vezes, legalistas tambem.
Experiencia da xxXXX
Caiu caiu a grande babilonia
Na historia adventista , cremos que cumprimos esta segunda mensagem angélica quando saimos para condenar e demonstrar que as outras igrejas cristãs estavam mundanizadas , secularizadas, apostatadas e em semelhança com o catolicismo considerado Babilonia e mãe das meretrizes da terra . Entre muitos exemplos, EGWhite reflete esta época de condenação ofertada pelo ministerio adventista, ao copiar ela ou suas assistentes um inspirado e lindo capitulo do Grande Conflito “ A causa da degradação atual” demonstrando que a perda de simplicidade, de economia e abnegação, refletidas nas igrejas , cultos ministerios e cultura cristã, eram a prova da negação do ministerio de Cristo caracterizado pela simplicidade, humildade, economia , abnegação e sacrificio pela verdade.
Max Weber enxerga justamente nesta ênfase protestante por simplicidade e economia, o proprio espirito e causa do crescimento do capitalismo. Porem todos sabemos que o protestantismo cresceu e perdeu estas insigneas e se tornou deveras consumista, onde até mesmo a famijerada teologia da prosperidade ganhou status de cristã “ e adorará um deus que seus pais não conheceram, com ouro, pérolas e coisas agradaveis” (Daniel 11). No mundo adventista, esta tendencia mundana não foi diferente, perderam a simplicidade que condenavam como faltosa nas outras igrejas, e até a propria EGWhite ao fim da sua vida demonstra ser uma pessoa rica, abastada e preocupada em deixar farta herança aos seu filhos, enquanto o “dissidente” e “apostatado” Jones havia esvaziado seus cofres pela causa adventista em 1901.
A perda da simplicidade e semelhança com o mundo, e com o papado , em termos de ostentação é notório em nossa Igreja. Um quadro flagrante disso ocorre exatamente nos arredores dos colégios internos onde se situam os lideres das igrejas. Um verdadeiro quadro da idade média, onde se divide reis, nobreza, clero e plebe.
Mas a grande crença da mensagem adventista, quanto a segunda voz de apocalipse 14, continua sendo apregoar a queda das outras igrejas , e como perdemos a simplicidade como quase todas as outras igrejas , enfatizamos mais a queda dourtinaria, acreditando que doutrinariamente estamos sem cair ainda.
Instala-se assim a crença na verdade como um conjunto de ideias doutrinarias, e a queda como não concordar com estas ideias. Batizam-se pessoas com base na concordancia ideologica, julgam-se pessoas entre adventistas pelo grau de confiabilidade doutrinaria, valorizam-se pecadores pela concordancia e fidelidade para com as doutrinas adventistas. Logicamente que tais criterios de avaliação interna gera uma série de coar mosquitos e engolir camelos.
Não se pergunta da bondade de alguem, da sinceridade, da misericordia para com os outros, do espirito da pessoa, do semblante se nos lembra o de Cristo, pois tudo é avaliado mais em termos de concordancia doutrinaria, se a pessoa acredita ou não em EGWhite, se ela fala bem ou mal da instituição, pouco se importando com criterios mais elevados de avaliação do cristianismo uns dos outros.
g) Na preparação do sermão
“Amasse seu sermão e jogue fora” foi o que ouvi quando ajoelhado 1 minuto antes de me levantar para pregar no sábado pela manhã na Igreja de Bom Jesus do Itabapoana-RJ no ano de 1991. Estava na época no terceiro ano de teologia, e estava fazendo uma semana de oração. Reparei como existem igrejas adventistas imensas totalmente vazias nos cultos de quarta, domingo, no interior do Rio de Janeiro. Seria isso causado pelo sermão racional preparado,como fui ensinado, pelo sermão enlatado, pela falta de guia do Espírito Santo tanto na escolha do sermão como na sua apresentação? Pela falta de mais pessoas num unico culto pregando como ordena a Bíblia? Por não se dar a palvra a alguem que recebe alguma revelação? Pela ausencia de revelação? Pela falta de profetas que façam manifestar os segredos dos corações dos incredulos? Por se eleger apenas uma profeta como verdadeira idolatrando-a? (I Cor 14-final).Por se exluir os sinceros, os questionadores, os que pensam, os que falam a verdade da igreja da verdade? Jerusalem Jerusalem, como matas os que te são enviados ainda hoje…
Uma experiência interessante havia tido quando fiz uma semana de oração no colegio adventista interno de Lavras. Orientado pelo director da faculdade de teologia, Dr Endruveit, ele sugeriu que pegasse o livro “Parábolas de Jesus” e escolhesse uma parabola para cada sermão e penso que recebi tambem a orientação para que ficasse lendo a parabola e os comentarios muito inspiradores de Ellen White, até que aquele assunto me enchesse a alma e encontrasse a pérola da mensagem de Jesus.
Quando mais meditava, parece que uma luz ocorria quando ajoelhado implorando que aquela mensagem me enchesse antes de apresentá-la. Foi um sucesso spiritual, muitos renovaram sua fé e muitos testemunhos houveram. O fazendeiro que Morava ao lado decidiu se batizar e logo depois de alguns anos soube que faleceu, me lembro daquela semana como que encomendando sua alma para Deus. Dez anos mais tarde ainda encontrava pessoas abençoadas por aquela semana que dela não esqueceram.
Mas lá em Bom Jesus , eu estava ajoelhado sem saber o que iria falar, e pedi a Deus que me indicasse o que haveria de pregar, a voz interna disse “A oração sacerdotal de Cristo”. Eu sabia que se encontrava em João 17 e fui logo pedindo os membros para abrirem suas Bíblias em João 17. Mas quando abri a Bíblia, a voz interna de Deus me encaminhou para que começasse em 16:26, ao que corrigi para que o publico voltasse a 16:26.
Comecei a ler, e depois me vinha na hora ideias para comentar, as ideias eu nunca as tive, foi naquela hora que elas surgiram, e eram tão lindas que tanto o povo quanto eu as admirava. Eu poderia parar o sermão e com toda a honestidade do mundo perante a terra e o céu e declarar que não era eu quem estava pregando. Aleluia! Me lembro na saída de uma mulher visitante da igreja da assembleia de Deus que disse: “Nem na minha Igreja nunca vi um sermão tão lindo como este” . Eu me recordei dele uns dois dias depois ainda, mas depois me esqueci totalmente do que havia falado, porque aquelas idéias não eram realmente minhas , se fossem minhas eu as teria lembrado por toda a vida, mas eram do próprio Deus, vindas do trono da sua graça, Deus este que resolveu se manifestar naquele dia me usando como instrumento seu e digo que foi com certeza o melhor momento de minha vida.
Pena que foi apernas uma unica vez que aconteceu assim comigo, tive outras inspirações , mas nunca igual aquela em Bom Jesus do Itabapoana.
Eu fora convidado para estar ali fazendo uma semana de oração e preguei de sábado a quarta e a igreja se parecia totalmente fria e indiferente ao que falava. Na quarta não despedi das pessoas na porta e decidi ir embora dali porque não me sentia util áquela igreja. Um ancião carrancudo e duas irmas foram atrás de mim me questionarem sobre minha desfeita. Expliquei e disse que alguma coisa estava errada com aquela igreja pois havia pregado meus mais belos sermões e nada. Nenhuma reação. O ancião me acusou dizendo “ _alguma coisa está errada é com vc”,
Ao que respondi: “comigo não, estou perdoado e em paz, agora com vc tem algo muito errado pois nunca o vi sorrindo”.
Ele se assustou e olhando para as irmãs, para que elas testemunhasssem o contrario, as viu confirmando minhas palavras. Em seguida aquelas irmas trataram de despejar um caminhão de imundicias em minhas costas- me contaram todos os podres da igreja. Se destacou que o principal problema daquela igreja era a falta de reconciliação entre os membros. E na quinta-feira, eu já sabia de que o sermão trataria…Mateus 18- reconciliação, etc…eu vi a igreja agora reagir pois que preguei conforme sua necessidade e não conforme o que eu imaginava como legal ou bonito para se pregar.
Na sexta antes do sermão, recebi a visita daquele ancião, ele estava perturbado com medo de que sua esposa fizesse algo, e veio me pedir para impedi-la… em seguida a Sra Isa apareceu me pedindo para que autorizasse que pudesse fazer um pedido de desculpas publico a alguem da igreja, ao que obviamente não poderia negar.
Ela corajosamente foi a frente e fez seu pedido, e esta atitude maravilhosa, cristã, que todos deveriamos fazer, como igreja e como pessoas, pelos nossos erros, esta attitude humilde deu sequencias para que vários outros membros fizessem o mesmo. Quem sabe se a Igreja fizesse declarações publicas pedindo perdão por seus erros, e não haveria um estímulo para que todas as outras o fizessem tambem ? Cada uma por seus erros peculiares? Em bom Jesus houve um momento dissonante, a líder do legalismo e do tradicionalismo na igreja foi a frente. Ela quem mais ofendia as pessoas foi a frente não para pedir desculpas, mas para dizer que não tinha raiva de ninguem, e que achava que ninguem tinha algo a se queixar dela, que fazia culto na igreja todos os dias as 4 horas da manhã, e começou a falar outras coisas que tive que a interromper . Ficara nítido que aquela igreja adventista estava dividida entre legalistas e cristãos, entre quem vivia debaixo da lei e os que viviam debaixo da graça, entre os que eram mais guiados pelo Espírito Santo e os que eram guiados e forçavam os outros a serem guiados por manuais de Igreja, raciocinios e citações da época legalista de E G White, a ponto, de ter ficado sabendo que aquela irmã havia levado uma visitante a vestir sua nágua no banheiro para poder estar na igreja.
Esta experiência me ensinou:
1º Que Deus pode preparar na mesma hora o sermão para todo aquele que nele confia, bastando-nos preparer apenas o coração. “Não cuideis com o que haveius de falar, pois que o Espírito vos dará palavras na mesma horas”. Apesar destes conselhos serem contextualizados para tribunais, vejo o poder de Deus, e sua aplicabilidade no pulpit, bem como prepaarar mais o coração que o sermão, nos fará com que não impeçamos Deus de falar através de um raciocinio e preparação nossa do que haveremos de falar. Deixemos Deus falar por nós! Deixemos!
2º Que quando Deus fala as coisas acontecem, que quando eu falo as coisas permanecem.
3º Que devo saber das necessidades da Igreja antes de preparar o que falar
4º Que por mais que isso tenha acontecido uma unica vez na minha vida, naquele grau, isso deveria se tornar um alvo em minhas pregações , e ser um alvo para vc leitor, “ porque todos podereis profetizar” diz as escrituras…para que Deus possa se manifestar em mim outras vezes assim. E creio que deveria ser assim com todos tambem, pois diz as escrituras “todos podereis profetizar” e não apenas E G White, pois não é santidade de ninguem que nos recomenda a Deus, mas a sua graça e a sua escolha quem define se ele usa um homem, uma mulher e até a mula de Balaão para dar sua mensagem.
5º Que Deus usa os pecadores perdoados como eu, de forma bem mais gloriosa do que quando usou Moisés que precisou tapar seu rosto, mas no ministerio do perdão, nós pecadores perdoados falamos audaciosamente com o rosto iluminado por Ele. “Uma iluminação mais interna que a externada por Moisés” (Shedd).
h) No Evangelismo
No evangelism aos gentios de atos 15:29 se lê que nada era exigido dquele que se convertia.
E uma vez iniciado no caminho não poderia se aperfeiçoar nas obras da lei, mas deveria se aperfeiçoar no Espírito, e em cooperação com Jesus pelo Espírito.Galatas
De forma geral no adventismo se dá muitos estudos biblicos até que a pessoa se encontre preparada para o batismo, e uma vez batizada , em geral a deixam se virar para cumpriir o compromisso religioso de ter que ser um adventista custe o que custar.
Em outras igrejas como CCB, maranata, pentecostais e evangélicas, ocorre o inverso, exige-se da pessoa apenas o arrependimento dos pecados e a entrega de sua alma pelo batismo, mas depois se cuida do novo converso, aí começam os estudos e toda atenção.
De certa forma, este ultimo modelo respeita o chamamento do Espírito e o exemplo adventista representa mais a preparação cognitiva, com estudos biblicos, e é lógico que muitas exceções a esta regra e tendencia geral podem ser apontadas com justiça, tanto de um lado quanto de outro.
O adventismo quando nasceu no meio protestante era uma igreja chamada para chamar a atenção das outras em aspectos que se julgava e julga que as outras falhavam, com o tempo, estes aspectos se tornaram os quase unicos de um cristianismo agora chamado de adventismo. A recusa do adventismo das mensagens de 1888, dos pastores Jones e Waggoner, não permitiu a correção disso no inicio da igreja e nossa infancia ficou mal educada biblicamente e ficou sob uma velha aliança, recusando pautarmos nosso “cristianismo” pela nova aliança do cristianismo e do ministerio do Espírito.
A cooperação com o Espírito manifestaria o cumprimento da lei antiga na sua forma mais sublime, como a re-interpretada por Jesus, onde o não adulterás é substituido por um estado de alma tal que não olha com intensão impura pra ninguem, porque está na graça e na atmosfera do Espírito que é santo, puro e que não cobiça coisas alheias, portanto não haveria o que temer em relação a moral ao dizer que o ministerio do Espírito ocuparia o lugar do aio , da velha aliança da lei. Mas o medo de perder o sábado , que é nosso simbolo, o centro de nossa mensagem, fez com que voltássemos a tentar resgatar a velha aliança e exaltá-la como igual a nova aliança baseada nas revelações do proprio Deus encarnado.
A cooperação com o Espírito transformaria a igreja em simples como Jesus foi ao nascer num curral e não ter onde reclinar sua cabeça sacrificando para ter o que doar aos outros. Mas o que vemos? Total e plena falta de simplicidade, economia , abnegação, nas construções de casas, nos moveis, nos carros, nos colegios, associações, uniões, enfim, Jesus foi apagado pela ostentação, luxo, dispendiosidades, mordomias e confortos exagerados. A cooperação com o Espírito nos guiaria a ver as necessidades uns dos outros, a ouvir e obedecer a voz do Espírito amoroso e bondoso de Jesus dizendo “ajude este, ajude aquele, leve , carregue, faça, expulse demonios, cure” porque a obra de Deus é esta que ajude viuvas e orfãos, que liberte, que resolva, que faça coisas movidas por Deus e não por conveniencias e caridades Segundo normas e conceitos humanos .
Na igreja cristã isso ocorreu, todos chegavam a vender suas propriedades como Jones e Waggoner fez , e depositavam aos pés dos apóstolos e estes não viviam como ricos abastados como EGWhite ao morrer , mas distribuiam entre eles de forma que não havia necessitados entre os mesmos. Oh, isso pode chocar aos adoradores de EGwhite, como choca saber que grande parte dos escritos dela não são dela, mas de Grham foram copiados grandes conselhos de saúde, do poeta Milton , grandes partes do Historia da redenção, de XXXXXXXX um bom percentual de DTN, como choca saber que ela, apesar de saber que Jones estava certo, o abandonou se reunindo a liderança e o chamando de apostatado quando a Igreja é que estava se apostatando ao recusar suas mensagens. É fácil para nós adventistas aceitarmos que EGWhite chame o apostolo Paulo de covarde, ou Elias, de sinico e ironico, e faça julgamentos de todos os profetas que eram pecadores como nós mesmos, mas como é dificil aceitar que nossa querida co-fundadora do movimento era tambem uma pecadora como todos são, todos, com unica exceção chamado Jesus.
Há um contraste da realidade adventistas e da maioria das igrejas que se dizem cristãs com a realidade do cristianismo de hoje? Será que é cristianismo o que é praticado nas igrejas seja catolica, protestante, Pentecostal ou adventista?
Pouco.
Alguma vez já te aconteceu, quando vc deu vários estudos bíblicos para uma pessoa, despertou a mesma para Jesus e o Evangelho. Você viu a pessoa se converter, se envolver com a Bíblia e os assuntos eternos, e depois disso, um pastor ou membro evangelico a desviou de se decidir unir a igreja adventista? Vc já percebeu que em geral este desvio ocorre em torno de questões ligadas ao livro de Gálatas, Romanos e outras cartas/livros paulinas? Se contabilizasse por uma amostra, onde vi este problema em mais de 100 casos, suponhamos que 10% dos adventistas (30 milhões no mundo) enfrentassem semelhantes situações, teríamos 3 milhões x 100 = 300 milhões de almas.Isso deveria nos preocupar?
Alguma vez vc já percebeu a impossibilidade do povo em geral ouvir e se relacionar com nossos valores e mensagens? Percebe como mensagens como a do pastor Bullon possuem maior penetração e adequação na sociedade? Já percebeu que falar da lei, das profecias , do sábado, e de imortalidade da alma, não resolvia a vida de muitos em diversas circunstancias? Seus problemas, suas crises e aflições? Já percebeu que vc deu vários estudos bíblicos e convenceu a pessoa de um monte de doutrinas e que ao final a pessoa não se converteu? Já sentiu no ar uma separação entre o adventismo e o resto do mundo como se fossemos um povo separado demais? Com preconceitos demais? Sim, eu confesso que já me aconteceu muitas vezes coisas assim.
Atualmente estou lendo a revista “Parousia” ano 8, que trata do assunto de Minneápolis, nela encontrei diversos artigos sobre o mesmo tema e um excelente artigo me chamou muito a atenção, do irmão Berndt D. Wolter sobre “Missão e Crescimento” em relação aos assuntos destacados em Minneápolis. O autor defende que o tema da salvação pela fé como foi exposto em 1888 fez com que a Igreja Adventista desse um salto no ganho de almas, e chega a constrastar o crescimento “0” na alemanha devido ao legalismo alí instituido com grande influencia do pastor Conradi, da ala do presidente Butler e Smith (legalistas) contra Jones e Waggoner.
Lembrando que a obra no Brasil, apesar de sua peculiaridade cultural católica e legalista como país pobre e dominado por leis e legisladores errantes, sofre e sofreu grande influencia da alemanha. Como o autor é de descendencia alemã e foi evangelista na alemanha, ninguem melhor que ele mesmo para citar isso, e como ele, devemos nós também distinguir todas as nossas culturas em suas virtudes e tendencias deleterias, em como elas podem estar afetando nossa teologia cristã.
Com certeza, o assunto de Gálatas , Romanos, Corintios, ministerio do Espírito em vez de ministerio das leis, quebra um muro de separação exclusivista pelas obras da lei, que doutrinas e mentalidade mais judaica, que afastava o relacionamento com o mundo gentílico, para o qual Paulo fora destinado a pregar. “Virá o tempo que nem em Jerusalem e nem neste monte adorareis o Pai, porque o Pai procura aqueles que adoram em espírito e em verdade”, este tempo estava se cumprindo com Paulo, e a igreja percebendo a queda do muro de separação exclusivista, legalista, doutrinario, de religiosidade judaica, antecipou a ordem “nos pareceu bem a nós e ao Espírito que não vos imponha encargos maiores que evitar a prostituição e carnes sacrificadas a ídolos” nada mais. Atos 15:29.
Portanto, a ênfase era crer na justiça de Cristo , e apenas crer nela e andar nela pela fé, relacionamento e comunhão com Deus. Crer no inicio, no meio e no fim, e quem ousasse crer no inicio para depois querer se santificar e se aprimorar pelas obras da lei moral de Gálatas, era chamado taxativamente de “insensato” pelo apóstolo Paulo, por mais que em Thiago e Judas Tadeu, a preocupação era o liberalismo gerado pela pregação da fé e da graça. Com estas distensões em mente, a igreja andou e ainda sobrevive , de concilios em concilios, de assembleias e assembleias, de encontros e simposios, até o dia de hoje.
O fato da mensagem da graça favorecer mais aos pecadores , aos liberais, aos errantes, aos impulsivos, sanguinos, melancolicos e a lei favorecer mais os ortodoxos, sistematicos , ponderados, colericos, fleumaticos e burocráticos, encontra analogia perfeita na parabola do filho pródigo, liberal, audacioso, gastador e pecador errante , que por fim , recebeu a graça de uma festa pelo seu retorno e ao mesmo tempo, um ciume gerado no filho mais velho, mais responsavel, mais burocrático, menos pecador pelo menos externo , mais sistematico. Essa situação se acentua quando a olhamos em conexão com a célebre e misteriosa frase de nosso amado Jesus “ quem mais perdoa mais ama e quem pouco se perdoa menos ama”, ou quando percebemos a paixão do amor de uma mãe pelo filho que lhe dá mais trabalho, uma vez que o amor de mãe é análogo ao divino.
O certo é que a mensagem da graça de Morris Venden, do pastor Bullon, dos filhos mais novos de Mineápolis , o dissidente Jones, o jovem “adúltero” Waggoner, a mensagem da “amazing grace” de Jesus, acerta em cheio as necessidades do pecador , e ao mesmo tempo, enciuma a velha guarda, os filhos mais velhos, os corretos e ortodoxos, os alemães roxos, e o mesmo ciume do filho mais velho aparece hoje nas igrejas, nas trienais, nas comissões, nas fofocas, em Mineapolis, em Butler, Smith, Conradi, em São Paulo, Endruveit, Rodo, Paroschi, enfim, em toda experiencia humana onde a graça se manifeste em favor do pecador, haverá disputas, fofocas, repudio e contenda. “Eu te servi a vida inteira da forma mais correta possivel, é justo que o Senhor dê uma novilha cevada a este pecador?” É o grito inconformado de protesto repetido em todas as eras.
Tal problema pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho é quem manda na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando o homem, a liderança, manda no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. EG Whites são mandadas pra longe na Australia, waggoner e jones são perseguidos nos EUA, a graça não festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes e manuais de igreja são estabelecidos , deserções dos filhos prodigos são friamente presenciadas quando não executadas , e as vergonhosas cenas de Mineápolis se repetem a cada dia em nossa Igreja até o dia de hoje.
A mensagem da graça em meio adventista é vista com muita cautela, se fala nela pra depois se falar na lei, sempre temos lei e graça, fé e obras, como se não pudessemos falar de uma coisa sem outra…como se querêssemos sempre harmonizer coisas que Paulo queria separar, como que para termos uma segurança que não produziremos mais um filho mais novo, ou que teremos aquele receptor em nossas fileiras de crentes e não em outras mais liberais ou para que os filhos mais velhos que dominam a fazenda não nos expulse e nos rejeitem como hereges (apelido que o pastor Bullon e eu recebíamos quando alunos no Peru e no Brasil) . E nossa teologia e forma de pregar o evangelho reflete este sistema de domínio do filho mais velho.
Certa vez , quando tinha 16 anos de idade, e era já obreiro bíblico da antiga Missão Mineira central, dei vários estudos bíblicos a um médico muito inteligente, chamado Dr. João Alves, ele ficou em 2º lugar em notas na sua faculdade , onde cursou, trabalhando até de engraxate. Ele não era um medico vendido ao esquema da industria farmacêutica e não vivia receitando remedios para ganhar comissão e por causa disso, recebia muitas ameaças e perseguições dos representantes farmacêuticos. Como era um homem muito sincero , ele aceitou a Jesus e decidiu sair do catolicismo e se tornar um crente. Só que um pastor da assembleia lhe deu um livro que falava mal da nossa igreja Adventista , com aqueles conhecidos argumentos de que a velha aliança da lei havia passado com o tempo dos judeus, e que agora no tempo gentílico, estaríamos na graça, na fé , no ministerio do Espírito Santo e que portanto, não precisaríamos mais do aio, do tutor, de lei, de guardar dias, de sábados e da velha aliança. O Dr João Alves me agradeceu pela iniciação mas me declarou que concordava mais com a Igreja Assembleia de Deus. Fico pensando no número de almas sinceras que não estão na nossa igreja devido a esta situação, e outras tantas que não são alcançadas , e ainda, muitas, que como eu, ainda estão tentando resolver este problema. Bem como fico pensando, até que ponto nossa defesa da fé , da lei, do sábado, estariam mais parecidas com a dos fariseus , do que com a defesa que os adventistas deveriam ter em sua cultura como povo do apocalipse vivendo sob uma nova aliança?
Pois bem, desde moço me incomoda muito o assunto da fé versus obras, lei versus graça. Confesso que, como todo jovem e nova geração de adventistas, sempre fui mais do lado da justificação pela fé e por causa disso empreendi algumas discussões de perspectivas com o ancião da minha igreja, o “Francisquim”, como carinhosamente é chamado (Sr Francisco Costa), a quem devo grande agradecimento por me ajudar na adolescencia e com várias de suas pregações, mas que nitidamente, ele tinha uma perspectiva da vida cristã, teologica ou religiosa , mais do velho testamento que do novo testamento. Então nós nos amávamos e nos amamos até hoje, respeitávamos, mas sempre soubemos que entre nós haviam algumas diferenças na perspectiva religiosa. Isso tambem acontece em relação ao estimado professor Amim Rodo, que acabou na lista de legalista devido sua opinião externada de forma deplorável na revista Parousia chamando e julgando Jones como arrogante e prepotente diversas vezes e desnecessariamente. Horrível.Como se a Igreja, EGWhite e a liderança de Butler e Smith, não tivessem falhado mais do que Jones e Waggoner, bem mais. Estes o professor alivia em seus comentarios, nada mais patético e incoerente, pois que a Igreja não acatou na prática as mensagens de Mineápolis, onde escritores puxa-sacos do sistema estabelecido repetem que simplesmente aceitar que somos salvos pela fé bastaria .Uma hipocrisia sem fim e reducionista se alardeia como se estivessemos em dia com Mineápolios e a Bíblia e Jesus ali revelado . Não estamos e ponto final , e se teimarmos em continuar justificando nossos erros através de ataquezinhos aos servos fieis e sinceros Jones e Waggoner, temo que Deus pese sua mão nestes ultimos dias, pois é chegada a hora de nos convertermos ou recebermos os juizos nesta Igreja.
Na minha época de jovem, lá pela década de 80, os jovens da igreja amavam ao pastor Bullon que veio como uma especie de libertador do legalismo em nossa Igreja, o livro “conhecer Jesus é tudo” era distribuido em larga escala, como folhas do outono de países frios, e todos liam, pregavam e repetiam suas lindas mensagens, e eu não era a exceção, soube que até a igreja adventista da reforma, passou a considerá-lo muito, uma vez que eles, dado o legalismo exagerado, foram até mais avistados em suas necessidades. Mais tarde o pastor Bullon deixou de atuar dentro da igreja , mais ligado a jovens e passou a ser evangelista, mais voltado para os de fora, isto de certa forma engessou um pouco sua atuação dentro da igreja. Mais tarde , pude saber porque houve esta mudança.
Quando fiz teologia percebi que o pastor Bullon e sua mensagem de graça “adocicada” , termo usado pelos seus críticos, não era e ainda não é, nada amado pela maioria dos representantes do corpo academico do SALT- Seminario adventista de Teologia, na época liderado pelo Dr Wilson Endruveit que não cansava de repetir que muitos pregadores haviam sido seduzidops pela mensagem da “graça barata”. No ano de 1991, ele pregou um lindo sermão no velho IAE , hoje Unasp campus 1, o sermão era “Do Sinai ao Calvario” onde comparou o Deus revelado no Sinai e o Deus revelado no Calvario. “No Sinai Deus mata, até um animal se chegasse perto do monte era morto, no calvario Deus morre. No Sinai Deus grita por meio de trovões, no calvario Deus chora. No Sinai Deus ameaça, no calvario Deus perdoa”..enfim, diversos contrastes entre o Deus revelado no Sinai e o Deus revelado no Calvario foram feitos, em seguida ele trabalhou por tentar harmonizar as coisas…
Pois bem, chegando a sala de aula, o professor Paroschi, que era na época novato, começou a criticar seu sermão, e eu me dispus a defende-lo. O professor já sem argumentos, resolveu aos gritos e berros que se ouviam em todo o predio de 3 andares , me expulsar da sala de aula, logo em seguida, o diretor quis me expulsar da faculdade e só não fui expulso, porque 14 alunos disseram que se eu fosse expulso, que eles sairiam do teologico tambem. Ao fim do curso teológico, 1992, o professor Paroschi foi designado a lecionar justamente o livro de Gálatas e eu era seu aluno. Ele se empenhou ao máximo e executou excelentes aulas e ao final um aluno, por nome de Roberio, se levantou relembrando nossa discussão no passado, uma vez que o professor Paroschi defendera aquilo que fora motivo de minha expulsão, pedindo ao professor que se retratasse. Um silêncio houve e ele continuou suas aulas. Ao ler Parousia ano 8, pude perceber um dos artigos bastante sincere em seu inicio ao admitir o legalismo em nossa igreja , serem justamente do professor Paroschi, o que me deixou comovido, apesar que ao fim houve um defesa da lei onde proponho outra sugestão. Independente disso, tenho certeza , que muito ainda precisamos avançar não somente quanto a compreensão deste tema, mas tambem em como levá-lo a igreja, e sobretudo, como aplicá-lo na prática administrativa e socio-cultural da igreja.
Então percebemos que existia e ainda existe uma crise intensa no adventismo em torno desta questão. Crise esta admitida por teologos que se extende a todos os 30 milhões de membros e suas amplas ou estreitas esferas de contato com outras pessoas em todo o mundo. Quando li o livro do Dr Paxton “O Abalo do adventismo”, eu concordei com quase tudo, o livro falava da crise de 1888-Minneápolis onde dois pastores, Jones e Waggoner, apoiados por Ellen White , defendiam que nossa igreja deveria entender e aplicar Gálatas, Romanos e aplicar isso na pregação, administração, na fé, no viver uma teologia mais neotestamentaria da nova aliança…eles foram rejeitados, Ellen White que os apoiava foi mandada pra Australia contra sua vontade (e contra a vontade de Deus Segundo ela) e na Australia ficou em torno de 10 anos enviando cartas de prostesto contra liderança da época que não deixava Deus guiar seu povo, mas que queriam eles mesmos, conduzir as coisas, cartas estas que se tornaram o livro “Testemunho para Ministros e Obreiros Evangélicos”, onde na pag 92 você pode ler a declaração dela de que Jones e Waggoner eram dois mensageiros de Deus.
Pra quem não sabe , o Dr Paxton foi um teólogo escolhido da comissão da Igreja Batista para pesquisar o adventismo, e o fez com o apoio da nossa Associação Geral em Washington , exercendo com muito carinho e justiça suas considerações, e em certos aspectos , percebi que até nos defende de apologetas radicais, e atua mais como um analista e conselheiro de nossa igreja quanto ao tema , que um combatente comum. O livro “O Abalo do adventismo” trata das reuniões de Minneápolis em torno das cartas paulinas , e da rejeição da liderança de nossa igreja da época , diante dos apelos dos pastores Jones e Waggoner para um viver mais dentro dos reclamos paulinos. Mostra as consequencias e os reflexos desta rejeição no viver diário do crente adventista. Um mais que excelente livro para se ler, adotado como livro texto na faculdade adventista de teologia, mas que, pelo menos com o professor que cursei, é lido para ser rebatido e não ouvido.
No teológico, na época de 1987-1992, não tive contato com material de Jones e Waggoner, apenas ouvia se falar em seus nomes como adultero (Waggoner) e dissidente (Jones) e quando muito, aulas sobre salvação pela fé que se citava seus nomes , mas com nenhum conteudo do que eles defendiam. Nenhum livro, texto, cartas, dos mesmos, foi exigido que se lesse. Houve um visitante certa vez convidado que nos falaria sobre o tema justiça pela fé, ele falaria no dormitorio , em outro local não tão formal, e quando assisti uma de suas aulas percebi um clima muito espiritual acontecendo, como uma benção divina lhe acompanhando, algo assim.Mas as duvidas sobre as cartas paulinas quanto aos assuntos da lei, nova aliança, as mudanças e as igualdades contidas nos dois pactos, o que continua e o que descontinua entre os testamentos me perseguiam e até hoje me perseguem. Tento cada vez mais harmonizar e entender o que se passa. Encontro muitas pessoas falando que sabem resolver e quando as ouço, percebo que elas não viram a dimensão do problema.
Para nós adventistas, os que comeram o livrinho de Daniel selado das profecias (apocalpse 10) , que entendemos que devemos pregar sobre a lei mudada pelo papa (Daniel 7:25) , entendemos sobre “a verdade” jogada por terra (Daniel 8) , pregar sobre o significado presente do santuario complementando com Daniel 7:13 , do grande tribunal, as revelações dadas em Hebreus acerca das coisas simbólicas, pregar a respeito da continuidade da lei, mesmo sob a nova aliança, contida na arca, para assim cumprir apocalipse 11, e pregar sobre o memorial da criação , o sábado, para cumprir apocalpse 14, confesso, torna-se uma situação dificil quando tentamos harmonizar tais assuntos com as cartas paulinas, as vezes conseguimos e as vezes deixamos a desejar. E talvez muito por isso, nos vemos não raras vezes em maus lençois com evangélicos conhecedores e praticantes de uma nova aliança do ministerio do Espírito Santo, acima do ministerio glorioso da lei sob a liderança de Moisés e dos profetas. Talvez tambem devido a estas dificuldades conciliatorias entre o que somos chamados a pregar no apocalpse com o que se prega nas cartas paulinas, trouxe como consequencia a grande crise de mineápolis. Portanto, entendo a crise de Mineápolis como uma crise de como reconciliar nosso dever apocaliptico com a mensagem da fé em Paulo.
Tal situação gerou a crise de Mineápolis que envolviam diversos temas e perspectivas. Em geral, observo hoje , que ocorre um reducionismo da crise de Mineápolis como se o mesmo apenas tocasse em aspectos teologicos ligados a justificação pela fé, como se fora apenas uma discussão de teoria da salvação. Pra quem não sabe, Mineápolis fala de Nova Aliança em constrate com a velha, de administração cristã em contrasste com administração mosaica e sacerdotal hierárquica, fala de perspectivas diferentes para diversas atividades na igreja, para diversas interpretações de Daniel e Apocalipse, e não somente quanto ao tema estritamente teologico sem aplicação para a realidade de salvação pela fé versus salvação por obras da lei.
Quando estava para ser expulso da faculdade, tive a defesa que considero sobrenatural dos 14 alunos de teologia apresentada ao director pelo hoje pastor Daniel Vasconcelos (Australia), pois não sou muito carismático, porem eles viram a injustiça e creio, movidos pelo Espírito Santo, se postaram a meu favor. O diretor depois de ver o clima da situação , decidiu conversar e dialogar mais comigo, ficamos debatendo por horas, no meio da discussão ele me segredou que havia reunido uma inquisição contra o pastor Bullon com as seguintes arguições “Você prega a parte fácil do evangelho e deixa a dificil para nós? Prega para crer mas na horta de dizer o que os membros tem que fazer e deixar de fazer, deixa para os pastores?” Ao que , Segundo o director, o pastor Bullon respondeu: “Sou evangelista”. Então decidiram tirá-lo do cargo de departamental de jovens e passa-lo para area evangelistica até o fim da sua carreira. Assim o pastor Bullon deixaria de atuar mais dentro da igreja e passaria a atuar mais pelos de fora, evangelizando, engessando seu trabalho interno em resposta a uma grande necessidade interna da igreja de se converter a inteiramente a Jesus, para que ele mesmo, se tornasse um evangelista aos de fora, como se aqui dentro estivesse tudo bem.
Interessante é observar como Berndt D. Wolter inicia, que quando a igreja esteve mais se corrigindo,e se convertendo ao evangelho da graça , logo após , o crescimento foi exponencializado. Ou seja, paralelamente, podemos ter a certeza de que se o pastor Bullon estivesse continuado evangelizando mais internamente quando fazia quando estava a cargo de ajudar aos jovens, certamente esta igreja teria crescido muito mais. Bem como se Ellen White juntamente com Waggoner e Jones fossem deixados fazer o que eles estavam fazendo –evangelização interna- e como ela mesma diz “e nós já teriamos terminado a obra”.
"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo. Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.
Mas EGWhite fora mandada para Australia, Jones e Waggoner parecem ter encontrado refugio com Kellogg, o Bullon mudou de cargo, e me lembro ainda , que ao sair da sala de aula quando expulso pelo legalismo brasileiro ali representado, a monitora do SALT me disse que o director havia me chamado, e descendo as escadas orando, o Espírito Santo me antecipou tres perguntas que me seriam feitas como que justificando minha expulsão. “Se ele fizer estas tres perguntas ele estará fazendo a cama para que te expulse”. Ao chegar na sala eu tive que me assentar no extremo oposto da mesma, e as tres perguntas me foram feitas, quando percebi que seria expulso, orei a Deus dizendo que fosse feita a sua vontade, mas naquela hora a porta bateu, era o Pr. Daniel Vasconcelos, monitor da turma na época, tentando interromper a expulsão. Ele foi rispidamente tratado por tres vezes ao receber a porta na cara com os dizeres em voz alta “Já disse, estou ocupado”, e o recado da ameaça de sairem 14 alunos do curso teologico, caso eu fosse expulso, foi dado em meio a uma luta por manter a porta aberta. Confusões semelhantes a Mineápolis de 1888, ainda persistiram em 1991, aqui em São Paulo.
Depois de sair da faculdade e trabalhar como pastor e obreiro biblico na Divisão Sul Americana (1993) por indicação do pastor Jorge Burlandy, em 1997 decidi fazer uma serie de conferencias onde um grupinho de 6 pessoas teve em apenas 2 meses um aumento significativo de assistencia. Um sábado estava incubido de passar a lição geral da escola sabatina e o tema era a nova aliança, a lição usava de uma estrategia teologica para defender o sabado e a lei muito conhecida e praticada por mim mesmo, substanciada na faculdade de teologia; de igualar as duas alianças como se elas fossem a mesma coisa, cabendo aos argumentadores desta linha, apenas exaltar os pontos em comum e pronto, depois era facil de dizer: “Mesmo Deus, mesma aliança, nada mudou, exceto o ceremonial, apenas foi uma renovação de pacto”. A lição chegara a ousadia de comparar velha e nova aliança a embalagens de sabão em pó, dizendo que o sabão era o mesmo da embalagem que dizia “novo sabão em pó”. Pior que, como ocorre comumente em todas as heresias, esta linha de argumentação encontra muito respaldo em centenas de textos bíblicos na maioria isolados de seus contextos, portanto detem boa base argumentativa e diria até filosofica, porque se temos um mesmo Deus, logicamente que declarar que houve pactos e tratamentos diferenciados , nos faz pensar em injustiças e incoerencias de Deus para com um povo vivendo numa época e com um tratamento diferente e privilegiado em outra época, ou pensar duas personalidades divinas atuando no velho e novo testamento. Argumento semelhante é usado para se questionar a justiça divina para com povos que não puderam ouvir falar de Jesus , ou para com a justiça divina em deixar que um nasça com mais privilegios que outros e ainda, como Kardec argumenta, que justiça haveria em Deus ao deixar que um nascesse aleijado e outro são? Estes questionamentos dão lugar a uma série de “explicações” , onde a realidade dos fatos fica as vezes, a mercê de uma idéia concilatoria que mesmo não sendo verdadeira ou mais fiel aos fatos , alivia as tensões dos questionamentos gerados sobre a justiça divina.
Apesar dos argumentos teologicos serem fortes igualando as alianças, nossa cultura adventista, principalmente a brasileira ou influenciada mais pelo legalismo, tratou de erigir uma série de estrategias como:
1 Dividir leis cerimoniais , morais, de saude e civis em Paulo, para depois afirmar que o que foi abolido foram apenas as civis e cerimoniais. Cultura herdada desde o presidente da AG, Butler, no seu livrinho distribuido pouco antes de Mineápolis-1888. Quando Paulo se refere a leis de modo geral ele inclui todas as leis, fazendo incursões e analogias em todas elas e até mesmo leis do dia a dia. Em Paulo se apresenta a substituição do ministerio da lei para o ministerio do Espirito.E só.
2 Através de exaltar as ingualdades das alianças , declará-las depois iguais. Podemos dizer que porque duas pessoas tem dois olhos e dois braços que elas sejam iguais? As alianças tem igualdades mas tem grandes diferenças.
3 Exaltar leis, ensinos e lições morais do velho testamento que antecipam revelações do Novo Testamento, para depois dizer que nada mudou. Logicamente que o Espírito Santo atuou em todas as épocas e portanto haveria de existir muitas antecipações e igualdades daquilo que foi superiormente revelado quando o proprio Deus se encarnou e passou nos guiar de forma superior através de um relacionamento com a pessoa revelada de Jesus, por meio do Espírito Santo, no qual existe inclusive aprofundamento e reinterpretação das leis antigas e eternas.
Eu estava passando no grupinho uma lição com o título “Nova Aliança” , lição esta que nem II Corintios 3 , o capítulo áureo da Nova aliança , em todo o trimestre de estudos, sequer citava, Leiam este capítulo:
2 Coríntios 3
1
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¶ Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
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2
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Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
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3
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Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
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4
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E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
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5
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Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
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6
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¶ O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
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7
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E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
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8
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Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
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9
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Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
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10
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Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
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11
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Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
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12
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¶ Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
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13
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E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
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14
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Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
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15
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E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
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16
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Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
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17
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Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
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18
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Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
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Pois bem, a lição tornava igual o que Deus diferenciou, e ao passar esta lição uma voz me ordenou para que chamasse essa lição de lixo. Eu discuti com Deus dizendo que me queimaria, até porque na igreja havia 3 pastores me ouvindo. A voz me disse: “Chame de lixo, porque se vc for educado o recado não sera dado”. Eu obedeci e recebi e ainda recebo até hoje as consequencias. No dia seguinte me desligaram do grupo e voltei para casa muito triste, chegando em casa o Espírito Santo 0me guiou a encontrar na internet a carta de AT Jones, quando ele se despediu da Igreja. (Carta na íntegra no apêndice). Nela pude perceber a crise ainda viva na nossa igreja, onde em 1906 se profetiza aspectos que ocorrem hoje, 2010. Foi a primeira vez que pude ler alguma coisa de Jones, depois de formado em teologia (1992) ter trabalhado na DSA e ter sido pastor adventista.
Quando li pela primeira vez Allonso Trevier Jones (carta inteira no apendice), foi um momento mágico, foi como visse minhas proprias ideias defendidas ha um século atrás, se fosse espírita diria que seria uma reencarnação dele..rs...apesar que considero que ele é uma forma de expressão bem melhor do que a que poderia fazer, neste caso aconteceria uma evolução espiritual reversa..rs ! Mas posso afirmar que percebi vários milagres me encaminhando a esta leitura que explico mais adiante, e todo este contexto me fez estar aqui para apresentar minha pequena compreensão na tentativa de esclarecer um pouco mais o fenômeno Mineápolis-1888. Talvez a degradação geral que a rejeição de Mineápolis gerou no seio do adventismo, ilustre de forma mais nítida o que pode fazer o legalismo e o que teríamos que , pelo menos hoje, rever quanto a Gálatas, Romanos e demais cartas paulinas.
Não sei porque cargas dágua vim parar esse ano no Unasp campus 2, junto ao seminario de teologia onde as mentes mais influentes atuam sobre a Igreja adventista do 7º dia. Algum motivo penso que poderia existir na mente de Deus para que viesse, mas na minha mente o que me interessaria aqui era apenas poder receber apoio pastoral para que me apresentasse empresarios que me ajudassem a montar um centro de pesquisas científicas e desenvolvimento de patentes advindas de várias ideias patenteáveis de membros, de estudantes e de criacionistas de outras igrejas, que são perseguidos nas universidades e muitos não encontram confiança ou respaldo para algumas de suas idéias e teses. (ver expelled no apendice). Um dos nossos projetos seria a edição de uma “Biblia com comentario Científico em Língua Portuguesa”, projeto aprovado pela SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) . Este projeto tem por meta antever o ceticismo no Brasil com a abertura universitaria, que ceifou bilhões de almas nos paises desenvolvidos. Fui encaminhado pelo consultor comercial de Bíblias, Sr Armando, que provavelmente seja o maior distribuidor de Bíblias do mundo, que ao ver o projeto e me perguntar qual o interesse financeiro que tinha , respondi: “Quero ser apenas um office-boy deste projeto”. Eu vi uma lágrima caindo de seu rosto e na SBB fui muito bem recebido pelo diretor Paulo Teixeira, que me afirmou que esse projeto seria executado, mas a passos lentos, me incubindo de escolher 5 cientistas como revisores finais dos comentarios.
Mas como dizia Carlos Drumond de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”, e acabei tropeçando nesta pedra de esquina e caindo neste assunto: Mineápolis, 27ª assembleia da associação Geral, tema da ultima edição de “Parousia” lançada justamente por ocosião de minha visita aqui no Unasp…contendo a opinião dos principais teólogos da nossa Igreja no Brasil e com a vinda daquele que certamente demonstra ser a maior autoridade neste assunto: O ilustre pastor e professor Dr.George Knigth. Eu cheguei no Unasp a pouco tempo, recebi gratuitamente pelas mãos do ex-pastor da obra Geraldo Marques Filho, que hoje atua diligentemente como pastor por conta propria, a revista Parousia com o assunto que EG White e muitos teologos como eu, julgam ser o assunto principal da nossa igreja e de nossa vida, e recebi a intrigante noticia de que o Pastor Knitgh estará aqui em março. Coincidencia? Se não bastasse, antes da CASA PUBLICADORA editar o primeiro livro de Knight sobre 1888, há 10 anos atrás, 6 meses antes eu havia escrito que a CASA PUBLICADORA estaria em pecado por nunca ter publicado nada de Jones e Waggoner, uma vez que EGWhite os chama de mensageiros de Deus.
O meu caso com este tema se agravou quando um dia quando o assunto velha e nova aliança me veio a tona numa lição da escola sabatina , veio com ela toda a polemica da lei e fé de Gálatas , Romanos e II Corintios 3, e isso me afetou na igreja por discordar da lição de um determinado trimestre e acabei sendo afastado de um grupinho que eu tinha dedicado bastante tempo em trabalhos ali; Triste cheguei em casa e percebi o Espírito Santo me guiando em 2004 a encontrar uma carta da Internet de A T Jones, que me impressionou muito , tamanho era o grau de Concordia com os dizeres da carta, e com o grau de antecipação das ideias dele que sempre trouxe comigo. Se vivesse na época de Jones, com certeza teria muita admiração e identificação com o mesmo. Quando li a carta foi como se lesse eu mesmo escrevendo só que de forma muito mais organizada e profunda do que me julgo capaz de faze-lo. No dia parece que a voz do Espírito Santo me guiava a procurar algo que não sabia, a voz dizia “clique aqui”, “ali” , “não clique aqui”, me guiando mesmo, até que encontrei esta carta em anexo abaixo.
O fato de me julgar com uma mente muito semelhante a de Jones quanto a sua leitura do evangelho de Cristo, me anima a querer entender esta polêmica de uma maneira vantajosa, ou pelo menos, de uma maneira a tentar enxergar qual a perspectiva de Jones, uma vez que me sinto tão identificado com sua forma de pensamento e contruções a respeito do evangelho. Até mesmo suas falhas se parecem com as minhas, pelo que me encontro perplexo em como me vejo em semelhança . Penso talvez que não seja o único e que grande parte de membros tambem pensem de forma semelhante e se identifiquem com Jones em seus reclamos e ponderações, pois o que ele fala Jesus tambem fala e está na Bíblia para todos lerem e interpretarem. Jones foi uma das mentes inspiradas que mais influenciou os primordios do adventismo, Segundo Knight “era mais citado que a propria irmã White”…Tambem imagino que o mesmo Espírito Santo que o guiou , deve ter me guiado e tantos outros a pensar de forma semelhante e sobretudo, a desejar reformas semelhantes.
Para quem já leu a revista "Parousia" Ano 8, vai antecipar que muitas concordias e discordias eu terei obviamente. O que sera comum, pois que o assunto de Mineápolis está aberto a uma tentativa de renovação interna da igreja.
,Níveis de Relacionamento
Imagem- Niveis de relacionamento Deus e homem na historia bíblica.
Figura -No inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um relacionamento decaido, depois do diluvio vemos existir um tipo de homem bem decaido fisicamenet, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época temos Abraao, o pai da fé, Jó e outros. Quando o povo de Israel ficou degradado pelos 400 anos como escravos no Egito, o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e cerimonias educativas. Este estado de relacionamrntyo com a vontade divina foi melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.
A historia continua, analisamos para os tempo chamados biblicos…Veio o cristianismo que se decaiu no catolicismo papal da idade Média, veio a reforma, o protestantismo , o movimento milerita, adventismo, mineápolis 1888, e por fim, hoje, um legalismo em crise.
Figura 3 - Níveis de relacionamento com linhas focadas no movimento adventista ao fim. O gráfico apresenta uma queda no relacionamento médio entre Deus e o homem na idade media dominada pelo papismo. Seguido da reforma protestante , no milerismo houve uma grande reforma cristã descendendo para dias depressives profetizados por apocalpse 10, com a “grande decepção” gerada pelo entendimento parcialmente correto do livro selado de Daniel. A Igreja adventista se recompõe da decepção mas é atráida a um legalismo devido ao carater das mensagens distintivas, gerando a crise de Mineápolis , que perdura até o dia de hoje. Com grande tensão entre legalistas e convertidos a nova aliança.
I) Na Vulnerabilidade a heresias religiosas
Quando temos como referencia maior, a racionalidade , somos facilmente enganados por enganos e estratégias ideológicas bíblicas. O legalismo fornece tal vulnerabilidade e é comum termos em ambiente legalista o surgimento de varias doutrinas erradas, com base em discussões de opiniões habilmente montadas.
Para o crente racionalista-legalista, o ser enganado é fácil, bem como enganar sob as mesmas bases.E isso porque as bases para se confiar ou não, são argumentos, e/ou semelhança com o contexto cultural ideológico. O crente racionalista aceitou ir para uma igreja baseado em argumentos, e para ele o argumento é a principal fonte da verdade, tornando-se assim presa fácil para um conjunto de outros argumentos que possa encontrar pela frente. Por outro lado se o racionalista for do tipo mais tradicional, desconfiará até mesmo de verdades porque uma vez que acostumou a pensar de uma maneira, não mudará facilmente, nem mesmo pela verdade mais clara que for.
Isso pode interferir em toda a sua vida, na escolha do(a) namorado(a), na compra de uma casa, de um carro, na teimosia por uma idéia na escola, universidade e empresa em que trabalha. Isso interfere num país, em decisões erradas que prejudicam bilhões. Acostumado a argumentos poderá fazer negócios errados, ter orgulho de opinião, e ficar fanatizado por uma maneira reducionista e estreita de ver e entender as coisas e a dinâmica circunstancial da vida.
A libertação encontra quando o crente racionalista percebe novas maneiras de enxergar a verdade. Percebe que a paz que vem de Deus pelo espírito, poderá guia-lo acima do que seu raciocínio percebe ser certo ou errado. Percebe que o semblante daquele que lhe prega alguma novidade, as atitudes humildes ou não, bondosas ou egoístas, podem lhe dizer mais do que uma simples conjugações de idéias..percebe que a santificação na propria alma, pode dizer-lhe se aquele caminho estará certo ou não, por ter ou não a presença do Espírito Santo dentro de si mesmo. A liberdade do pecado é fruto de uma verdadeira libertação e somente quem se percebe liberto dentro de si saberá desta chancela e confirmação divina para suas idéias e direções. E pecado não como uma transgressão exterior, mas como sua essência, o desamor, a indiferença, a falta de paz com Deus , de alegria, de bondade.
Perceber a verdade com apenas os olhos da razão é dificil muitas vezes, a Bíblia ou livros religiosos são livros complexos que permitem muitas variações interpretativas. É fácil ao racionalista, seja teologico, filosofico ou cientifico , achar que sabe a verdade. Quanto mais termos assuntos a nós obscuros, diante dos quais vamos tomar alguma decisão, mais fácil será o erro em confiar na razão como método e referencia. É comum nós vermos decisões para casamentos errados que só mais tarde se descobriu a razão do erro. Erros consecutivos na ciência. Na vida religiosa é o mesmo. Casamos com algumas ideologias que nos pareciam corretas e vamos nos reafirmando pelo resto da vida, nascemos com elas, no mundo mulçumano, catolico, protestantes tradicionais, adventista, budista, espirita, Pentecostal, testemunha de Jeová, CCB, etc… até o dia que começamos a questionar nossas proprias razões e passamos a nos guiar por criterios melhores, até o dia que conseguimos ver defeitos e qualidades em qualquer lugar imperfeito que estivermos , até o dia que percebermos que nossa fidelidade a verdade é na verdade uma fidelidade, em ambiente Cristão, a Jesus acima de todos e de tudo.
Quando estudava teologia fui vitima por 3 meses de uma pregação sincera que predizia certas datas dos ultimos eventos na terra. Como estava orientado em profecias, bastou um raciocinio semelhante ao que já possuia para me levar a considerar como verdade os novos argumentos que me levaram, até que um dia percebendo que esta mensagem não me estava santificando, orei a Deus da seguinte forma: “porque o Senhor não me santifica o coração se estou com a verdade?”
Comecei a perceber então que para ter a aprovação divina não bastava estar convecido de um rumo, precisava estar santificado em minha alma e essa era a evidencia de que estaria na direção certa. Consultar o coração me tornou talvez o principal método e criterio em minha vida para seguir ou não um determinado caminho , sobretudo, teologico.
Pensar no mundo teologico atuando em diversas seitas e religiões nos faz pensar em como Deus atua em cada lugar respeitando os enganados e os enganadores, que muitas vezes são apenas enganados mais convencidos que os demais. De certa forma, como nunca haverá nada explendidamente verdadeiro em lugar nenhum, em tempo nenhum, em sinceridade alguma, então penso que Deus tem misericordia e julga a cada um Segundo a luz que recebeu. Lucas 12:47..segundo a sinceridade, segundo o esforço em ser honesto, Segundo a humildade em estar disposto a aceitar, a voltar atrás, a deixar que Deus guie acima de tudo. Tanto no dia do juizo quanto hoje. Deus escolhe os humildes, os sinceros , os que tem coragem de serem verdadeiros, os que o seguem , os que de alguma forma respondem mais a Ele que as ondas ideologicas que nos dominam e nos pressionam . Portanto há como ser sincero e menos entregue a ideologia que lhe domina em qualquer lugar, há como ser entregue mais a Jesus que as religiões Cristãs ou filosofias, ou religiões não-cristãs quaisquer ainda hoje. Mais a Jesus que a líderes que falam imperfeitamente sobre ele. Jesus é o caminho ainda hoje em meio a qualquer lugar, acima de papas, de lideres, de pastores, de racionalistas, de presidentes, de unicos profetas, de qualquer igreja, de qualquer um…. e vc o encontra bem onde vc está, em espírito e em verdade, em única verdade.Esta é uma das declarações de Waggoner rejeitada em 1888: “para sempre estaremos conhecendo a verdade”, porque a verdade não é um conjunto de idéias e doutrinas, a verdade é uma pessoa, uma pessoa viva que se chama Cristo e que estará conosco quando lhe abrirmos espaço em nossa casa.
j) No Materialismo
A crença em um sistema de salvação como troca e recompensa pelas obras é o fundamento psicologico que fortalece uma personalidade comerciante nas relações. A pessoa deixa de ser dadivosa, altruista, misericordiosa e graciosa, porque acredita num deus que estabelece a troca como sendo um justo sistema . E assim exige dos demais o igual padrão do seu modelo de vida com deus, seu exemplo.
Então quase sempre nas relações sociais de nós legalistas, esperaremos uma troca, uma recompensa, uma compensação pelos nossos bons atos, e quando estes não vêem,costumamos ficar deveras decepcionados. Não acreditamos tanto na graça de Deus e portanto , é difícil praticarmos doações desinteressadas.
Um dia destes estava lendo uma reportagem falando sobre a cultura de fazer doações , comparando países. Os empresários dos EUA da América se destacam sobre países de cultura legalista católica, de salvação pelas obras. Portanto tenho convicção que quanto mais estivermos perto da Bíblia e dos assuntos da graça divina e do evangelho , onde Deus se doa por uma humanidade sem merecimento, maior altruísmo se verá em nossa cultura brasileira.
Pessoas que se submetem a uma teologia de salvação pelas obras, que enxergam em Deus a quem adoram , um ser vigiando e pronto para dar recompensa ao menino que se comportar melhor, agirão assim em suas vidas para com as pessoas, e dificilmente se verá atitudes desprendidas do conceito de troca de favores nas relações. È importanmte que estas pessoas percebam que a revelação da lei foi apenas uma iniciação básica e justa para uma nação degradada pela escravidão no Egito. Não termina aí, Ela foi um aio para nos conduzir a mentalidade melhor, a Jesus , aquele que veradeiramente expande tanto nossa compreensão da lei como do caráter amoroso e gracioso de Deus! Filho meu, venha para um nível superior de relacionamento!
O interesse será visto não somente de quem pratica uma boa ação como de quem julga quem está praticando. Neste contexto, as relações se frustram e se degradam como pano podre, pessoas se sentem traídas, injustiçadas constantemente, por esperar satisfação e uma boa troca que recompense sempre a mais daquilo que se faz. Uma vez que aprendeu a ganhar a vida eterna por coisas tão pequenas que faz aqui nesta vida, o padrão de ganho será de investir 1 para ganhar 1000 e os legalistas sempre estão esperançosos de se darem muito bem nos negócios , no casamento, assim como na vida religiosa, sempre exigindo mais, muito mais do que os outros podem lhe recompensar, assim é sua teologia, assim será sua vida.
Logicamente, que disputas, brigas, mal juizos, sentir-se injustiçado e fazer injustiça tendo por base as trocas objetivadas e subjetivas, será uma constante na vida do crente que se baseia numa salvação por troca de boas obras. Quando decepcionamos com outros por eles não terem feito o que deveriam, quando os odiamos por obras ingratas que nos fizeram, então fica caracterizado nosso legalismo nas relações, onde não conseguimos amar as pessoas incondicionalmente.
Na idade Média, onde se faziam muitas penitencias e obras meretorias para se ganhar a salvação, a exploração das pessoas era notoria, e consequentemente, a igreja tambem o faria vendendo indulgencias, perdão e salvação aos pecadores. Então eu pergunto, tal quadro da idade média, onde a nobreza e o clero viviam em semelhante padrão de vida dos reis da terra, explorando, mandando e desmandando e sendo sustentado pela plebe pobre , não se repetirá em meio legalista? Eu pergunto isso e os fatos respondem numa veemente e triste afirmação. A mesma historia se repete , porque se repete? “Porque quem não aprende com a historia está fadado a repeti-la”. E quem não aprende com a historia da besta, do chifre pequeno dominador por 1260 anos , 538DC-1798DC, tornar-se-á fatalmente uma imagem, uma copia, mais um tirano, mais um clero, mais uma pompa, mais uma ostentação, mais uma pleble explorada e submissa.
Lutero questionou a salvação por obras e automaticamente se questionou a venda de indulgencias. A salvação era de graça, era uma atitude graciosa de Deus para com os homens e não dependia de obras o receber a graça da salvação e do perdão. Temos paz com Deus gratuitamente, não por obras que façamos, mas apenas por fé, e esta fé sim realizará obras graciosas e não interesseiras, esta fé unirá o homem com interesses eternos e não mesquinhos aqui da terra, esta fé sim produzirá obras não de Caim, mas de Abel.
A relação entre a troca de favores e a teologia da troca das obras por salvação é fácil de entender, bem como entender onde nasce o egoismo caracteristico naqueles que seguem esta trilha em toda historia do cristianismo e do judaismo egoista e materialista. Piadinhas sobre o apego do judeu ao dinheiro se repetem entre nós adventistas, “tudo de adventista é mais caro” já ouviu algo assim?
Antes de mais nada, devemos entender que o maior poder de mudança nas atitudes e personalidade do ser humano nasce da adoração mais íntima que este faz. Uma teologia errada consequentemente prega um deus com caracteristicas erradas, e prevemos que através da contemplação, admiração e adoração a um deus feito por nossa teologia, o deus construido por teologias legalistas, seja um deus egoista , egocentrico e ditador, tanto quanto estas caracteristicas se expressam naqueles que adoram este deus.
E Deus num meio de doutrina legalista como fica? Como se apresenta? Um deus indiferente as fraquezas, ao descaso do ser humano, um deus interessado apenas no seu povo, um deus que constamente estaria fazendo bons negocios em prol da implantação do seu reino e que vê nos seus suditos empregados capazes de levarem avante sua obra custe o que custar, com sacrificio deles enquanto esse deus os avista peregrinando , para se assim o fizerem , receberem a coroa da “justiça”. De alguma forma, um deus assim, ou melhor, a crença em um deus assim, produzirá homens assim.
De alguma forma a visão que fazemos de Deus nos fará refletir atitudes não cristãs no dia a dia, e portanto concluímos que precisamos revisar toda nossa teologia para que esta não nos prejudique e degrade tanto assim.
Semelhante ponderação o fazemos em relação a heresia espírita dos karmas , onde boas obras fazem a alma evoluir e alcançar recompensas, gerando pessoas que fazem o bem, mas que o fazem com interesses pessoais e não em atitude de amor desinteressado para com os necessitados. É certo que isso é uma tendência e nem sempre deve acontecer assim. Há algum tempo um senhor espírita por 20 anos, me segredou: “ uma das coisas que mais me incomoda nos relacionamentos sociais no espiritismo é a frieza”, se referindo no contexto de nossas conversas a crença de que o sofredor tenha que passar por seus karmas,portanto é comum vc assistir ajudas frias e estranhas . Eu até discordei dele pois que tenho amigos espíritas muito amorosos, mas ele conviveu ali por 20 anos. O sistema de salvação ou evolução da alma na escada de santificação espírita , é baseado em boas obras, quanto mais boas obras maior é a evolução da alma. Isso produz por um lado muitas atividades de caridade, por outro, produz uma mentalidade comerciante de troca na dadivação. Graças a Deus que este Senhor um dia me fez o desafio de que se eu mostrasse para ele no novo testamento Jesus falando que a alma morre que ele abandonaria o espiritismo, eu não sabia onde Jesus falara algo assim na Bíblia e resolvi dar um cheque sem fundo na boca do caixa, afirmando” tem” e ele sorrindo enquanto me via embaraçado blefando me respondia “não tem Sodré” . Na verdade eu dei um blefe pois não sabia, meu cheque não tinha fundo, mas eu estava implorando a Deus que me mostrasse naquela hora onde Jesus tinha dito isso, pois na nova aliança do ministério do Espírito Santo, Jesus prometeu que o Espírito Santo “nos faria lembrar das coisas que Ele falou”. Em minha mente veio uma lembrança daquele texto, “temam aquele que pode fazer morrer no inferno tanto a alma como o corpo” e não sabia onde estava este texto recém lembrado, em seguida a lembrança, uma ordem para que abrisse a Bíblia me veio e assim o fiz, e depois para que eu virasse a página, e meus olhos caíram em Mateus 10:28. O homem largou o espiritismo e foi a Associação Mineira Central em busca de livros de EGWhite para vender as muitas pessoas que havia levado para o espiritismo. Um sábado o levei a igreja central de Bhte, na rua timbiras, e ele ao presenciar palavras politiqueiras e sem nenhuma inspiração no púlpito da igreja, me disse: “larguei o espiritismo, mas não vou para a igreja adventista”.
i) Na expulsão dos demônios
A expulsão dos demônios é uma ordem de Jesus a todos os que lhe seguem. Deveria ser portanto uma tarefa comum daqueles que proclamam a palavra de poder e libertação. O pastor Bullon comenta que satanás as vezes é nítido e as vezes não se manifesta tão claramente, mas que quem não está com Deus pode saber que está sob influencia de satanás. Talvez por isso ele se comporte de forma tão arisca para com as pessoas muitas vezes. Contamos que haja pelo menos quatro tipos de endemoniados:
a. Os que externam estarem dominados – Em geral pessoas fracas da mente, epilépticos, doentes mentais, doentes fisicamente, muito envolvidas com bruxarias- elas realizam proezas caracterisitcas como mudança da voz, demonstração de força muito alem do porte físico, levitação, e/ou cenas semelhante as dos macabros filmes “o exorcista” .
b. Os que não externam, mas agem movidos por satanás ao atuarem, sem perceberem , com sabedoria destruidora
c. Os que estão sob algum grau de influencia satânica caracterizando-se por melancolias, depressões, desejo de suicídios, agressividade
d. Os que estão na carne e submissos aos desejos da carne, neste caso o povo no popular fala de pomba-gira, que na verdade creio ser apenas uma onda elétrica que demônios emitem incentivando áreas neurológicas sexuais dos tentados.
Ocorre na igreja adventista duas situações corriqueiras:
a. Não se expulsa demônios por estes não se manifestarem nitidamente com freqüência como ocorre em outras igrejas, exceto em reuniões de grande reavivamento, raras reuniões onde Deus opera com poder. Nós adventistas costumamos ficar orgulhosos de que os demônios não se manifestem em nossa Igreja como nas outras, mas devemos lembrar que demônios se manifestando era algo comum nas trilhas onde Jesus andava.
b. Quando ele se manifesta nitidamente ocorre uma fuga de membros com medo de que satanás os acuse das suas más obras ocultas, uma vez que a fofoca e a condenação de um membro por um pecado (sexual) destitui quase que automaticamente a pessoa de cargo de confiança no rol da sociedade da Igreja. Um obreiro bíblico da antiga Missão Mineira Central me relatou que viu mais de 30 pastores correndo e fugindo quando se manifestou um demônio num rapaz na cidade de Divinópolis durante um acampamento, e que apenas dois pastores por nome de Amilton Goyse e o outro esposo da irmã Raquita (me lembro só do nome da esposa dele) , ficaram para ajudar o rapaz dominado por aquele espirito.
c. Há dificuldades terríveis para expulsão de demônios. Certa vez uma moça ficou endemoniada por muito tempo no Rio de Janeiro sendo visitada por vários membros e pastores que tentaram em vão exorcizá-la. Até que chamaram ao pastor Bullon e este, mal chegou no saguão da igreja e o demônio resolveu sair. O Pastor Bullón tem sido alvo de muitos demônios, na Bahia, em Salvador, centenas de pessoas presenciaram uma mulher pegar um banco de Igreja super pesado e atirá-lo contra o púlpito. Em Teófilo Otoni houve grande fama de um adventista chamado de “Braun”, quando alguém ficava endemoniado, este velhinho era chamado para fazer este serviço que deveria ser comum entre nós. Hoje está falecido mas conheço algumas pessoas da sua família em como são bondosas, cristãs e não se revelam legalistas. Duas moças em Bhte estavam recebendo visitas de demônios em suas casas e ninguém queria ir lá. Eu chamei o membro de igreja muito consagrado e bondoso, o convertido Renato, fundador do grupo de vigília, o qual não recebe nenhum apoio oficial para seu ministério, e fomos a sua casa, os demônios se foram e elas relataram que depois de nossa visita as aparições cessaram. Aleluia e Gloria a Deus!
A confiança nas obras humanas e a falta de certeza da graça e do perdão de Deus faz com que não haja confiança na hora de se expulsar um demônio. As pessoas que confiam em suas obras, que medem seu cristianismo não pela fé no que Deus fez por nós, mas mais pelo que nós temos feito para Ele, nunca poderão encontrar fé e segurança na frente de satanás.
Paroschi e o questionario
A revista Parousia ano 8 tem questionario no Unasp contendo 10 perguntas do tipo certo e errado, onde todas as respostas estariam erradas. Tais perguntas captaria o grau de legalismo entre os adventistas que foi estimado através dos erros do questionario em 47,5%. Tal situação interna , segndo o autor tem amplos reflexos da dificuldade de aceitação da mensagem de Mineápolis.
Um dos temas mais estudados era a lei moral em Gálatas, e creio que poderia , caso fosse mais aceito e divulgado, diminuir expressivamente
Para mim que nasci na igreja adventista foi um choque terrivel quando descobri que minha igreja verdadeira não estava tão verdadeira assim em todos os termos, e ensinava algo errado por toda a minha vida, e me fazia ensinar e argumentar diante de outros. Não quero dizer com isso que outras igrejas estão certas em todos os termos, não é isso, mas abro o leque para o debate para que procuremos onde mais se segue o caminho que Jesus estabeleceu. Eu tambem agradeço ao adventismo porque ele me ensinou muito, grandes coisas que ainda considero verdadeiras até hoje, e muitas coisas que não estou disposto a abandonar. Inclusive não posso nem pensar em abandonar a Igreja porque está profetizada como ultimo movimento ou porque creio que ela se reformará, ou porque só nela Deus me concede paz, mas tentarei corrigi-la para que ela se apresente como noiva imaculada ao seu esposo Jesus, bem como a qualquer igreja que se diz cristã.Quantas estão dispostas a rever seu cristianismo? Parte do adventismo estará?
Professor Paroschi- Discurso admitindo legalismo no seio do adventismo.
Analisando o sermão teologico do professor Paroschi que está disponivel no youtube sob o endereço:
Podemos tecer as seguintes ponderações:
1º O teólogo inicia falando e citando trechos de autoridades da igreja adventista sobre a suprema importancia das assembléias de Minneápolis como o centro do problema do adventismo
2º Ele mostra que a defesa do sábado e da lei no contexto profético transformou a igreja evangelica adventista para uma igreja legalista e não mais evangélica naquela época, se afastando do evangelho da graça salvadora de Cristo
3º Depois ele cita um questionario contendo dez perguntas do tipo “pegadinhas”, que verificavam se ainda somos legalistas, e constatou que sim, pelos altos índices de erros (30-65%, média de erro de 47,5%) dos membros da igreja que seria, destaca ele, a igreja mais instruida do Brasil, por estar junto ao principal seminario teologico no Brasil.
4º Ele começa um discurso sobre Gálatas como estando em torno do mal uso da lei, exaltando sempre que a lei é muito boa , mas seu mal uso é que fora causa das represálias contundentes do apóstolo Paulo – E aí encontramos um problema , pois no adventismo não existe uma cultura de se admitir que a lei, dada 430 anos depois da promessa do descendente , 2500 anos depois da queda, fora dada devido a um acentuado desnivel de relacionamento com Deus, pelo fato do povo de Israel ter se degradado durante 400 anos no regime de escravidão, e por isso é considerada como um aio, rudimentar, tutor, ministerio da condenação, morte, provisorio, caduco, velho caminho, etc. A ilustração da lei como um automovel moderno de ultima geração portanto encontra pouca ressonancia com a realidade, mas reflete a persistente idolatria que o adventismo reflete em torno da lei dos dez mandamentos.
5ºO declive escorradio se acentua quando o professor começa a comparar o carater de Deus com a lei , repetindo o texto de Paulo: “a lei é santa, justa e boa”, que apenas não pode salvar, santificar e tornar alguem bom, assim como o carro super moderno não pode voar. O professor praticamente se esquece que o carater de Deus foi revelado por seu filho de forma inifinitamente superior que foi revelado pobremente pela lei, e desta forma, sem pensar no que está fazendo, acaba reerguendo o altar a lei, que Paulo buscou derrubar e o evangelho das novas revelações divinas em Cristo, substituir. O professor começa a exaltar a lei blasfemando como se a lei fosse a expressão máxima do carater de Deus. “ a expressão máxima de seus atributos morais, daquilo que Deus é” são frases resultantes de uma profunda cegueira teologica da idolatria adventista que se faz em torno da lei. Cristo morre “entre outras coisas” em atenção a lei eterna no seu discurso, onde vemos que a expressão pobre e muito básica, rudimentar, da vontade moral divina dada na lei, dada na historia bíblica como um ultimo recurso moral a um povo degradado, recebe o sacrificio de Jesus para dar sequencia a sua eternidade; assim idolatra a lei o professor.
6º “nós temos que nos esforçar para criar condições necessarias para que o Espírito Santo possa atuar em nós, cada dia” , por que a obediencia não é automatica e nem natural naquele que crê, relata o professor..a cada momento temos que escolher que musica ouvir, que lugar adequado ir, que coisa devemos tocar..e relata ser isso algo muito dificil, confessando assim sua inexperiencia com o Espírito de Deus que atua nos guiando no cotidiano da vida, trazendo a tona o “querer e o efetuar” segundo sua vontade. Logicamente que se Deus efetua tanto o querer como o fazer, se inclui escolhas, que está entre o querer e o realizar, mas o professor retira do meio do querer e fazer , onde está a escolha, e diz que esta esteve em nosso poder, exaltando o livre-arbitrio, como a ultima obra humana responsavel pela salvação e santificação, e assim como um fermento que leveda toda massa, se apregoa a obra humana da escolha como responsável e decisiva para nossa salvação, negando diversos textos do apóstolo Paulo ligados as obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas e que Ele havia criado vasos para honra e vasos para desonra (Romanos 9). Neste ponto o autor como um arminiano clássico se defronta contra Calvino, e derruba a graça divina fazendo-a depender das milhares de escolhas humanas. “temos que nos esforçar muito para nos colocar onde Deus possa operar” são tristes frases do teólogo seguindo esta linha. Quanto mais se enfatiza o poder das escolhas humana , tanto mais se esquece do poder divino e de sua graça totalmente capaz de nos salvar. Assim o teólogo entra em coro com todas as igrejas protestantes negando parte das cartas paulinas para se adequar a uma idéia filosófica aceita de livre-arbitrio.
7ºO discurso é bom apenas em seu inicio,mas discursos como esse que resultam na manutenção do alto indice de erro que tanto lhe surpreendeu e que tanto lamentou. É , pelo jeito talvez a palavra “pelos seus frutos os conhecereis” iluminará um pouco este professor que o adventismo precisa deixar o centro da lei como expressão pobre do carater moral divino e colocar Jesus “ a exata expressão do seu carater” , deixar o foco e o centro da mensagem do sábado e colocar a adoração ao Criador que é a isso que se objetiva em apocalipse, deixar Ellen White como a autoridade máxima teologica e colocar a Bíblia e somente a Biblia, deixar os lideres, dominadores e ditadores do adventismo e colocar Cristo vivo para guiar de fato sua Igreja pelo Espírito, pois onde há o espírito de Cristo aí haverá liberdade. Amém. Sodré
Uma questão Importante
Antiga, velha e Nova aliança. Em Paulo e em Jesus, há diferenciação entre velha e mais antiga aliança.
Gráfico Simplificador da questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança
Eden a Moisés
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Velha Aliança do Sinai
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Nova Aliança em Paulo
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Nova Aliança com lei e sábado
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Promessa, fé, sábado, leis morais e cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada
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Ministerio da Lei, obediencia a lei, legislações civis e outras, cerimonias proféticas.
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Ministerio do Espírito Retorno a aliança do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias, exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar em Cristo (hebreus 4)
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O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que não foram abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)
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Características
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Características
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Características
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Características
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Eterno, concerto ideal relatado por Jesus quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé nas mesmas.
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Provisorio até que viesse o descendente, caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação, insuficiente, tutor,aio, circunstancial
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Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso, libertador, santificador, capaz
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Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse 18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Adão, Enoque, Abraão
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Moisés e Profetas
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Jesus, Discipulos e Paulo
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Jones, Waggoner, Ellen White depois de 1888, Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas pró 1888
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Em suma, creio que o motivo desta discussão abaixo se resume e se preocupa com o seguinte aspecto: Nossa cultura e compreensão teológia quanto a velha aliança da lei e a nova aliança do ministerio do Espírito (II Corintios 3), em como ela influencia nossa igreja a ser guiada mais pelo raciocinio e compreensão humana, baseada em revelações da lei, dos profetas e dos ensinos das escrituras, incluindo o evangelho, vida e ensinos de Jesus, ou a ser uma igreja guiada mais pelo Espírito de Deus baseada mais no evangelho da vida e ensinos de Jesus? Existe uma superioridade na nova aliança que apela para uma reforma no sentido de termos que abandonar uma velha forma de servir e relacionar com Deus como ultrapassada, ou toda a polêmica do apóstolo Paulo não teve este objetivo?
Uma outra preocupação que já considerei em nossa primeira conversa, é com respeito a apologética adventista, onde destacamos uma maneira , a nosso ver, errônea de defender o sábado e a lei, como estes estando defendidos nas cartas paulinas, que julgamos que forçar este entendimento nos causaria maior vulnerabilidade de sermos combatidos teologicamente por aqueles que possuem compreensão básica das cartas paulinas.Percebo ser um absurdo apologetico fazermos tais incursões. A leitura do Dr Samuel Bachiocce foi fundamental para que aceitasse que nossa cultura apologetic de Butler está fadada ao erro e deve sofrer uma reforma. Ainda me lembro do meu desespero ao ler Bachiocce dizendo que “ninguem vos julgue pelos sábados” de colossenses 2:16 se referia a todos os sábados no plural. Meu chão apologetico caiu onde diferenciava sábados no plural como sábado ceremonial e sábado no singular como sábado sagrado, linkando João 19:31 “era grande o dia daquele sábado” por coincidir sábado seminal com ceremonial, ou neemias 10:31 “nem no sábado e nem em dias santificados, ou levitico 23:31 falando que os feriados deveriam ser chamados de sábados. Inclusive eu olhava como grande coincidencia divina as passagens que usava todas terem no verso o mesmo numero 31. Via nisso uma providencia divina para o uso e esclarecimento dessa duvida biblica.
Bom, então como conciliar a mesagem do sábado e da lei com as cartas de Paulo? Apresentamos uma sugestão apologetica adventista onde teríamos respaldo nos conceitos de verdade progressiva e verdade presente, a serem reveladas sobretudo a partir do cumprimento de apocalpse 10-14 em conexão com Daniel, mas que esta compreensão deve estar sendo defendida dentro de um contexto neotestamentario, sobretudo paulino , por uma igreja que vive dentro de uma nova aliança, onde apenas se inclui os dez mandamentos reinterpretados em Jesus, que agora se vê responsabilizada pela profecia por pregar a lei e o sábado, mas que não faça destas insignias diferenciadoras o centro da sua pregação cristã e teologia, aglutinando sua pregação e valores em torno da lei e do sábado, desfocando assim o que já fora revelado quanto a cristocentricidade e guia do Espírito Santo como sendo aquilo deveras mais importante a ser apregoado ao mundo. Muito menos fazendo com que a cristocentricidade e a guia do Espírito estejam a cargo, muito focados ou voltados para a defesa de nossos sinais exteriores diferenciadores, como se eles não fossem aspectos laterais no contexto do evangelho, fazendo com que coemos o sábado e a lei e passemos a engolir camelos designados pelas revelações neotestamentarias, ou seja, fazendo com que sejamos ortodoxos quanto a vários aspectos legais, mesmo profetizados como importantes para os ultimos dias, porém, negligenciando ser um povo caracterizado pela misericordia, justiça e bondade. (Mateus 23), frutos de uma visão do Deus da graça mais amplamente revelado na cruz.
Percebo que talvez este tipo de considerações que faço, sejam ainda insipientes e requeiram maior amadurecimento para que possamos apresentar de forma resumida, didática, clara e simples , qual reforma necessitaria os adventistas em sua postura teologica nestes ultimos dias, e portanto escrevo na esperança que filhos mais novos que waggoner, que jones, que bullon , que Venden, sejam estimulados a o fazerem de forma cada vez mais comunicavel e esclarecedora. Amém.
Discussão entre o professor Azenilto Brito , o maior apologeta adventista na internet e Sodré Brito(em vermelho)--- Em qua, 6/1/10, Azenilto G. Brito <azenilto@yahoo.com.br> escreveu:
De: Azenilto G. Brito <azenilto@yahoo.com.br> Assunto: Re: helpppp..sodré Para: "sodré gonçalves" <sodregoncalves@yahoo.com.br> Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 14:51
Olá, meu caro irmão
Não cheguei a ler tudo o que postou, em vermelho, mas apenas inicialmente lembraria que a perspectiva de Paulo não era a nossa. Ele não vivia essa dialética entre os "legalistas" e os "liberais" na mesma base como conhecemos o debate corrente.
Resposta- É certo que igualdade total não temos, temos muitas diferenças contextuais ,mas quando lemos “nos pareceu bem a nós e ao Espírito não vos impor maior encargo” isso nos apresenta um quadro bastante liberal quanto as regras de um candidato a salvação, podendo os mesmos serem enquadrados perfeitamente como liberais na sua época, criando assim talvez mesmas disputas e discussões. Discussões estas algumas acalmadas por Paulo na base, “cada um crê que pode fazer ou não as coisas” (Romanos 14), “julgar diferentes dias”, etc… naquela época Paulo combatia judeus e judaizantes que se converteram ao cristianismo e queriam unir os dois modelos aumentando com obras da lei, suas chances de salvação , unindo os dois concertos, da lei e da promessa, da fé, do Espírito, que Paulo procurava dividir e transicionar, fazer a passagem para um novo e vivo caminho (que na verdade em Paulo era um caminho mais antigo que a lei, praticado e existido 430 anos antes) . Paulo chama de insensatos os da Galacia, pelo fato de terem sido libertos pela fé, no espírito, e agora estavam querendo se aprefeiçoar nas obras da lei, que ele julga um método enfermo pela carne, caduco, velho, prestes a desaparecer, provisorio, tutor, rudimentar. Percebemos essencialmente semelhanças nas discussões que ocorrem entre os apelidados de adventistas mais evangélicos e adventistas mais legalistas, entre evangelicos mais legalistas e evangelicos mais liberais, ou livres de normas como forma de julgamento do cristianismo em nós e dos outros, como roupa, véu, cabelo, assiduidade a cultos, saber, comportamento externo, concordancia nominal doutrinaria, denominacionalismo exclusivista, etc…
Antropologicamente falando o homem é o mesmo, a natureza humana se comporta com muita semelhança em novas versões. Não temos seres extra-terrestres numa análise, por mais que alguns pontos a forma de pensar de outros seja totalmente adversa e não raramente nos surpreenda. De forma geral a crise entre dois grupos é essencialmente, salvação por obras, por seguir regras, ou salvação pela presença e graça divina, que pela fé , nos justifica e nos anima a crer na salvação efetuada. O professor Siqueira me indicou a leitura de David Stern, “Manifesto Judaico-Messianico” para entender mais essas diferenças no poensamento hebraico, estarei lendo para verificar até que ponto essa diferença é importante nestas observações que ora estamos fazendo.
Paulo não defendia o fim da lei no aspecto de ser regra de conduta, no que está incluído tudo--inclusive o sábado. Ele cita naturalmente preceitos do Decálogo como devendo ser respeitados (Efé. 6:1, 2; 4:25-31; Rom. 13:8-19), o que indica o uso da parte pelo todo na sua discussão.
Resposta- Pelo que entendo, Paulo defende sim o fim do ministerio da lei, que agora deve ser substituido pelo ministerio de Jesus pelo Espírito Santo, onde, vemos inclusive a lei ampliada , espiritualizada e aprofundada..mas dentro de um novo contexto espiritual e de re-leitura da lei feita por Jesus, e não mais no contexto da velha aliança baseada simplesmente na lei escrita com tinta ou em tábuas de pedra, entendida racionalmente como os fariseus faziam. Paulo defende algo muito mais vivo atuando dentro de cada convertido , o Espírito enviado por Ele, que não nos deixou órfãos, ou sujeitos como outrora , a um tutor imensamente mais limitado(a lei). Nos parece também que Paulo não esclarece bem as coisas, que o velho concerto é desprezado como menor e pronto, onde as ressalvas que fazemos quanto a lei aprofundada são como que garimpadas em Paulo para que este se harmonize com o sermão da montanha de Jesus convalidando e ampliando a lei que ele despreza e descarta.Tal trabalho que ora fazemos , no sentido de unir as revelações em Paulo com o que Jesus declarou sobre a lei, nos parece ser sustentado pelas profecias de apocalipse que preve um povo que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, ou seja, esta harmonia que buscamos parece ser profetizada.
Ele combatia era o mau uso da lei. A chave para entender o teor dos debates paulinos sobre a lei é Rom. 9:30-32. Veja que o tropeço de Israel era por não entender que a lei divina tinha que estar internalizada, escrita nos corações e mentes, como Ezequiel apelou que fosse (Eze. 36:26, 27).
Resposta -Paulo combatia o modelo judaico centralizado na lei e defendia um modelo centralizado na guia do Espírito, pois a lei estava enferma pela carne desde sua interpretação (pelos fariseus por exemplo) até pela propria incapacidade do homem em seguí-la, exceto e muito mal, exteriormente. Incapacidade de cumprimento sobretudo interno. Paulo estava desconsiderando o ministério da lei por algo mais eficaz. Quando se fala em internalização da lei, se fala de conversão, ou seja, o convertido passa a ser moral devido a presença do Espírito Santo nele, e logicamente que as atitudes deste convertido serão mais sublimes e dignas, onde as intensões e vontade divinas seriam obedecidas, inclusive em aspectos tocados e iniciados pela lei, como adoração ao Criador, que acontece de forma sublime naquele que tem o Espírito divino e que pode não ocorrer naquele que não trabalha aos sábados para relembrar a Criação. “Colocarei minhas leis em vossos corações” pode ser entendido, como colocar toda vontade divina naquele que recebe o Espírito divino.Mudança de natureza carnal para espiritual. Cristo, a mais perfeita expressão do carater de Deus, passar a viver em nós, e se isso de fato ocorre, podemos esperar também uma obediencia profunda e não exterior quanto aos reclamos da lei.Mas não porque a lei assim exige, mas porque Cristo em nós e sua guia pelo Espírito, assim nos faz viver, pois hpá uma grande diferença entre aquele que obedece em Cristo para aquele que obedece pela lei apenas.
“Aquele que não entrar pela porta é ladrão e salteador” e outra vez diz “eu sou a porta”. Há muitas formas de tentar ser ético, obediente e “salvo”. Porém a única maneira válida é por meio de Jesus e não por esforço humano em concordar com leis e seguir leis. Ser correto, seguir leis, ser educado, sem o espírito bondoso e misericordioso de Jesus, pode representar uma expressão de orgulho implacavel onde a pessoa se torna apenas um “instrument polido nas mãos do diabo” (CG em “Causa da Degradação Atual”)
Então, Paulo compara essa ATITUDE para com a lei--o tê-la como mero código escrito sobre as frias letras de pedra--como um "ministério de morte". Mas a "morte" não estava na lei, e sim na falta de entender o seu devido papel, daí esperar cumpri-la pelo desenvolvimento da justiça própria.
Israel ministrou um ministerio de condenação(lei) e morte(ceremonial judaico), que profetizava a realidade revelada nas novidades do evangelho, a saber, que Cristo morreu uma vez por todas, ressucitou e nos habilitou a andar mais perfeitamente na vontade e nas leis divinas.
Paulo em certo sentido menospreza estes aspectos frios da lei escrita, para exaltar o novo paradigma da nova aliança de um relacionamento de fé. Ele também destaca a pobreza da lei em apenas condenar e fazer reviver a culpa e o pecado diante de nós, em comparação com o mover do Espírito de Deus que além de nos perdoar, nos aclarar erros morais, nos regenerar , ainda nos habilita para uma santificação interna. Este derramar do espírito que ocorre pela fé na misericórdia e graça divina é despertado principalmente pelo sangue de Jesus derramado que nos estimula a confiar que Deus pode fazer tudo por nós. Este sangue e este corpo são os símbolos da nova aliança, que tambem nos falam de morte como a lei ceremonial que é repleta de cerimonias da morte exigida como fundamento da remissão do pecado apontado pela lei, porém na nova aliança , a cerimonia nos fala mais de vida pela ressurreição associada, pela Vitoria universalmente e eternamente conquistada uma vez por todas as mortes, ou seja, não precisamos mais de morte, porém apenas de uma lembrança da unica morte capaz, suficiente, para ressucitar a Cristo e a todos os que nele crêem: Este sim é o ministerio da vida em Cristo Jesus: Sem condenação, sem frieza escrita, sem incapacidade de regenerar, sem cerimonias de sangue e morte, apenas uma lembrança da unica morte capaz de trazer vida a todos.
A promessa do Novo Concerto já tinha sido apresentada ao próprio povo de Israel e ante a falta desse em acatá-la, transfere-se para a Igreja--a de que Deus mesmo escreve Sua lei nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto nos corações e mentes (Heb. 8:6-10). Então, daí é que contestamos que nesse processo Ele, a) deixe de fora o preceito do sábado; b) mantenha tal preceito, mas trocando a santidade do 7o. para o 1o. dia da semana, OU, c) deixe a questão do dia de repouso como uma prática vaga, voluntária e variável, que se ajuste aos interesses ou conveniências do crente (ou do seu empregador).
Resposta-Podemos entender hoje, diante das revelações apocalipticas e de Daniel que nos adverte contra um poder que mudou os tempos e a lei (Daniel 7:25), a profecia que fora vista a arca da aliança e a conclamação a adoração ao Criador , que o novo concerto não anula por completo a lei ou o sábado, dizemos “por completo” devido as varias leis canceladas, mudadas e outras reinterpretadas por Jeus. Por isso, penso que não podemos ver este entendimento de continuidade do sábado e da lei tão clarificado nas cartas paulinas , creio, devido o novo concerto, efetuar uma grande reforma no modo de pensar, relacionar e conhecer prioridades da vontade divina, com uma escala de valores re-interpretada por Cristo. Ou seja, há mudança e se requer mudanças. Há menosprezo ao legalismo e “leis” . Há menosprezo a continuar guardando sábados, dias, meses, tempos e anos (Colossenses 2:16 e Gálatas 4:10), logo dizer que era apenas problema de aceitação pode fazer com que esqueçamos toda essa realidade, realidade esta que Paulo apresenta em Hebreus como uma profecia que se cumprira quando veio Jesus, logicamente que muitos foram convidados para antecipar sua realidade, e muitos o fizeram, mas a definição da nova aliança quem a fez foi o proprio Jesus estabelecendo inclusive um novo simbolo, a santa ceia – Tais situações nos mostram que houve efetiva mudança e que a “teologia das igualdades entre as alianças” não pode ser imposta em debates teologicos em defesa da lei e do sábado.
Eu argumento com os "abolicionistas da lei" (na verdade, do sábado na lei, pois contradizem-se aceitando a validade de NOVE dos mandamentos "abolidos") não percebem um detalhe curioso--quando Paulo usa a metáfora tábuas de pedra/tábuas de carne, em 2a. Coríntios 3, até aprimorando a que Ezequiel empregou também em 11:19, 20, ele certamente pensa em todo o conteúdo das tábuas de pedra. Ele não deixa de fora nenhum de seus elementos, pois do contrário teria que se explicar melhor. . . Se ele pensasse em termos de que 90% só do conteúdo das tábuas de pedra se transfere para as tábuas de carne, teria que dizer isso claramente, e nada diz. . . Logo, ele não tinha a mentalidade dos neo-antinomistas anti-sabatistas modernos.
No novo testamento há uma espiritualização dos mandamentos, o que pode ser explicado quando Jesus explicou o que de fato era adultério e assassinato, onde até chamar o irmão de bobo consiste em assassinato. O sábado é compreendido como tendo cumprimento no descanso em Cristo, inclusive é justamente isso que a carta aos Hebreus 4 defende ao comparar o sábado dos judeus como inferior áqueles que estão no descanso e na paz de Cristo. Lembrando que toda a carta aos hebreus tem por objetivo sistematizar uma comparação entre o judaísmo e o cristianismo, apresentando sempre a superioridade do cristianismo sobre o judaísmo. Se tem uma carta que poderia tentar resgatar a obediencia do dia de sábado seria esta, mas ela não o faz. Logo, alguem usando as cartas de Paulo pode muito bem dizer que é um verdadeiro guardador de toda lei reinterpretada por Jesus, inclusive guardando mais profudamente o sábado por estar em pleno descanso e paz espiritual, em Cristo. Reiteramos mais uma vez que em Paulo não podemos defender a vigencia da lei e do sábado, que esta defes encontra respaldo em aspectos escatologicos da verdade presente e/ou em admitir u ma suposta incompletude do apostolo Paulo em relação ao quarto mandamento, que não houve em Jesus quanto a eternizar e ampliar cada mandamento da lei do Sinai. Esta idéia de declará-lho incompleto é possivel com os olhos de Daniel e apocalipse, desde que se compreenda sua completude em anunciar o evangelho da graça sob uma nova aliança, e assim podermos ser classificados como um povo que tem a fé de Jesus e que guarda seus mandamentos que sãoo milhares e não apenas 10 (Mesmo assim devemos lembrar que quem não crê na obediencia vicaria de Jesus nunca guardará diante de Deus exatamente nada pois que somente sua justiça nos encomenda a Deus, pois que é somente pela fé na obediencia de Cristo, que estabelecemos de fato a lei. Romanos 3:31).
Veja como João Calvino expõe magnificamente isso:
"Em vão então Deus proclama a Sua lei pela voz do homem, a menos que Ele a escreva por Seu Espírito em nossos corações, ou seja, a menos que nos forme e nos prepare para a obediência. . . . A lei nos é ruinosa e fatal na medida em que permaneça escrita somente nas tábuas de pedra, como Paulo nos ensina (2 Coríntios 3:3).
"Em suma, somente abraçamos os mandamentos de Deus obedientemente, quando por Seu Espírito Ele muda e corrige a depravação natural de nossos corações; doutra maneira ele nada encontra em nós a não ser afeições corruptas e um coração inteiramente entregue ao mal. A asserção é de fato clara, de que um novo concerto é estabelecido segundo o qual Deus grava as Suas leis em nossos corações, pois doutro modo seria em vão e de nenhum efeito". – Calvino comentando Heb. 8:10.
Fonte: http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom44.xiv.ii.html
Resposta - Gravar a lei no coração é a conversão do pecador para uma vida não mais depravada. Agora em comunhão com Deus, com o coração mudado, transformado, capaz de imitar Jesus, sua vida, pensamentos e seus ensinos, os quais incluem a lei em seu sentido mais profundo, contudo devemos lembrar que nem sempre o que é legal é a vontade de Deus..Há casos e circunstancias no novo testamento que se exigiram transgressão da lei, logo a vontade de Deus, está acima de qualquer lei, mesmo que seja dele, pois que sua lei expressa nos dez mandamentos é apenas um expressão adaptada a realidade humana de sua vontade, e não revela toda sua vontade, esta está mais clarificada muito mais na vida e ensinos de Jesus, que inclusive explica um pouco mais a vontade de Deus escondida nas palavras externas escritas em tábuas da lei.
Bem, por hoje é só. Depois que ler todo o seu arrazoado volto a me comunicar.
Abraços
Azenilto
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Examinando o que a Bíblia diz sobre a Lei e a Graça-I:
10 Tópicos Para Melhor Entender a Questão da Lei e Graça
COMO ENTENDER AS CONFLITANTES DECLARAÇÕES DE PAULO E TIAGO SOBRE LEI E GRAÇA, FÉ E OBRAS, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO
Nesta seqüência de 10 itens a proposta é de um estudo racional e objetivo da questão da lei divina em face da mensagem da salvação pela graça, um tema muitas vezes mal compreendido pelos cristãos em geral. O apóstolo Paulo claramente diz que a salvação é tão-só pela fé, sem qualquer mérito humano (Efés. 2: 8 e 9). O profeta Isaías já dissera que até nossas obras de justiça são meros “trapos de imundície” (Isa. 64:6). Nenhuma obra realizada pelo homem é aceitável a Deus—cuja lei é “perfeita” (Sal. 19:7)—em termos de obter méritos para a salvação. Até nossas orações, um ato tão santo de fervor religioso, só conseguem ser ouvidas pela intercessão do Espírito Santo (Rom. 8:26).
Mas após falar da salvação em nada dever-se às obras em Efésios 2:8 e 9, Paulo acrescenta no verso 10: “Somos feituras dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Tiago lembra que “a fé, se não tiver obras, é morta” (2:17) e Jesus também declarou: “Se me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).
Assim, temos uma clara tensão entre o salvar-se pela fé, independentemente das obras da lei, mas a necessidade de demonstrar essa fé pela fiel obediência à lei. Como entender isso?
Resposta - “Pelos seus frutos os conhecereis” Existe diferenças entre frutos do cumprimento da lei e frutos do cumprimento da fé ? Frutos de uma vida disciplinada e frutos de uma vida convertida guiada pelo Espírito de Cristo? Existe diferença? .Mas o que são frutos, qual o fruto do andar no espírito e o fruto do andar na lei, em que são iguais , em que podem ser diferentes, em quê podem ser até mesmo opostos? Seria o fruto do espírito em Gálatas: “amor, paz, bondade, alegria , equilibrio, temperança, pode serr produzido ou expresso por obrar conforme a lei? Ou somente por atuação do Espírito em nós? De que maneira o novo testamento nos apresenta um novo e vivo caminho superior ao caminho anterior que simplesmente se submete a regras e se justifica nelas? No contexto de fé e obras, vemos em competição mais obras do espírito, de uma pessoa guiada ou não pelo próprio Deus ou por saber que obras da lei, deve fazer ? de um pessoa obediente ao que se objetivou pela lei como correto?É fácil flagarmos alguém bondoso e livre em contraste com alguém ortodoxo, sistemático e moralista, que também é egoísta e rancoroso? Vemos isso nos fariseus? Vemos isso por ai? Hagar, a escrava, persegue Sarah, a livre, ainda hoje? Como menciounou e nos alertou o profeta Paulo? Legalistas perseguem os livres chamando-os de liberais ainda hoje? Legalistas são condenadores, fofoqueiros, julgadores , ainda hoje? Igrejas de legalistas são guiadas mais por fofocas de supostos atos exteriores dos outros ou são guiadas pelo Espírito de Deus acima das fofocas? Alguma coisa mudou desde o farizaismo judaico para hoje? O legalismo ainda é uma ameaça ao cristianismo como foi nos dias de Cristo, como foi nos dias de Paulo? Frutos , boas obras, da lei? Do espírito? ou da graça manifestada num coração renovado?Seria também fruto o guardar a lei exterior ou apenas aquelas obediências mais interiores explicadas por Jesus no sermão do monte? Conseguem os legalistas guardar a lei no intimo ou apenas teorizam e repetem o que Jesus disse para serem ortodoxos na doutrina? Que frutos costumamos ver nas pessoas para julgá-las como cristãs ou não? Em ver que se ela frequenta igreja e não comete nenhum erro escandaloso, tipo não beber, não fumar, não fazer nada que a desabone aos sábados, não fazer coisas erradas, seguir a lei? O que revela a fé de uma pessoa se é boa ou não? As obras?que obras?Matar um filho era uma boa obra para Abraão ? Mentir era para Raabe? Pegar num chicote e derrubar mesas para Jesus? Matar homens, mulheres e crianças nas guerras determinadas por Deus? Comer o pão sagrado proibido pela lei vigente? O que são boas obras originarias da fé? Será que podemos harmonizar lei e fé aassim tão bem? Obedecer a Deus ultrapassa e transgride a própria lei muitas vezes? Ser guiado pelo espírito é perigoso como vemos na Bíblia e por isso é melhor seguir as leis?
Ora, cessemos as perguntas reflexivas e passemos então a tentar respondê-las: Os frutos e a obra que Deus valoriza mais, são as obras produzidas pela fé, pelo relacionamento com Deus, por ordem explicita da vontade divina, seja ela qual for...se dentro da lei, se fora da lei, se até mesmo contra a lei...as obras produzidas pela fé, são obras da fé e não obras da lei, por mais que por vezes obras da lei e da fé sejam exteriormente semelhantes. E aquele que obra no espírito, o faz pelo espírito independente do conhecimento da lei, por mais que este conhecimento lhe seja uma referencia...mas nele habitou Deus, o autor das leis , ou melhor, o autor da verdadeira interpretação da lei, Jesus, e este que tem o Espírito andará na sublimidade de Jesus, muitas vezes contraria a ortodoxia e as interpretações que se fazem da lei. Em termos de moral cristã, a lei deixa de ser a principal referencia e Jesus toma lugar central como único caminho, verdade e vida. Jesus é o caminho, e é a verdadeira expressão da vontade divina, superior a revelação que a lei tratara de fazer no antigo testamento, portanto Ele é a ultima e superior referencia da vontade divina, e aquele que tiver o espírito dele será guiado a obras semelhantes, obras estas que causarão espanto e rebeldia nos escravos legalistas como antes fizera a maioria dos judeus, de forma que, a pedra tropeço, a rocha de escândalo, ainda existe, pois Ele vive em nós.
Introdução
O tema da lei divina em confronto com o da graça não poderia deixar de surgir em matérias teológicas, páginas de ministérios de “apologia cristã” e confronto de idéias em fóruns evangélicos. Todavia, já que prometemos tratar do assunto, temos que primeiramente levantar esta indagação pertinente e abrangente do que será tratado neste estudo:
* As leis do Velho Testamento são, de fato, caducas e não mais aplicáveis aos cristãos sob o novo concerto? Não seria o ministério da lei caduco e o ministério do Espírito que guiaria a partir do que Cristo disse o novo ministério, baseado em coisas superiores?
1) A resposta é—sim e não. Há leis que caducaram por cumprirem sua função prefigurativa, como as regras sobre ofertas de cordeiros e manjares, os sacrifícios e normas várias para sacerdotes e povo. Quando João Batista apontou a Cristo como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29) lembrava aos ouvintes o sentido dos muitos cordeiros sacrificados pelos israelitas como expiação dos pecados. Eram o antitipo do grande Tipo, Jesus Cristo.
Contudo, se há leis de caráter temporário, também as há de caráter perene, que se caducassem trariam somente o caos a nível público e privado: “Honra o teu pai e a tua mãe”, “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”. . . Esses preceitos são lembrados pelos vários autores neotestamentários como normativos aos cristãos (ver Efés. 6:1 e 2; Tia. 2:8-10). Paulo deixa isso claro ao mostrar a validade de algumas regras e nulidade de outras para os cristãos, como veremos mais adiante.
Resposta - Concordo, é sábia esta distinção de aspectos perenes e não perenes da lei e na passagem entre a velha e a nova aliança. Porém não são mais as leis, perenes ou caducas, que devem guiar os cristãos no novo testamento a partir de Paulo, mas o Espírito de Cristo, porque as leis não vão operar uma obediência profunda, o conhecimento delas não tem lá tanta força , como a força que vem do próprio Deus habitando em nós pelo Espírito agora abundantemente derramado....o mesmo Deus que habitou e habilitou a Jesus quando cuidou de sua mãe, e também quando discordou dela pela honra maior dada a causa de Deus (fato olhado com estranheza pelos legalistas), o relacionamento do crente sob a lei será inferior, será de respeito pelo pai e pela mãe, mas as vezes um respeito cego, não como o de Cristo, que dicernia, que discordava da mãe quando esta fugia a vontade divina, e em compensação era repleto de amor a ponto de na cruz ainda cuidar dela, porem era repleto de verdade capaz de reunir justiça e amor como somente o Espírito pode faze-lo, pois a lei limita diversas situações onde a vontade de Deus se revela acima, contra ou a parte da regra geral...Jesus, pelo espírito nos guia a verdades mais elevadas que aquelas reveladas pobremente pela lei, na lei se honra pai e mãe, na graça de Cristo se ama pelo Espírito , se dialoga, cuida até onde não se espera, repreende com amor, enfim, no espírito temos melhor e mais alta obediência a vontade Deus que na lei, na letra, no conhecimento, no politicamente correto. A lei nos serviu de aio, de tutor, de boa referencia moral, até que viesse Cristo e nos guiasse mais perfeitamente e com maior liberdade e inteligência para segui-la, sem restrições que dadas as circunstancias se tornam contraditórias quanto ao principio da própria lei.
As leis bíblicas dividem-se em categorias claras quanto a seus objetivos e vigência. Ao longo dos séculos documentos e autores cristãos têm definido essas leis como sendo moral (expressa nos Dez Mandamentos), cerimoniais, civis, higiênicas, etc.
Resposta - Lembrando que em Paulo não ocorre tal divisão, por mais didática e sábia que possa ser, em Paulo lei assume um caráter geral, sem distinção se é moral, civil, cerimonial, higiene, etc...logo, alertamos para o fato de existirem interpretações errôneas que tentam salvar a lei em |Paulo através desta estratagema que se torna temeraria quando desvirtua o que a Bíblia simplesmente diz , ou melhor o que |Paulo simplesmente expressa quanto as leis de um modo geral
As mais representativas Confissões de Fé tanto protestantes quanto católicas, sempre ensinaram essa “divisão” das leis nesse sentido, como é claramente apresentada na Confissão de Fé de Westminster e nos 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra.Erradas portanto quando na análise textual de Paulo
Há quem alegue que a Bíblia trata sobre “lei” indicando um só “pacote” uno, indivisível, mas a “divisão” das leis é óbvia pelo próprio fato de que Deus proclamou com Sua própria voz, sobre o Sinai, aos ouvidos do povo reunido, somente os Dez Mandamentos, depois os transcrevendo nas tábuas de pedra, e “nada acrescentou” (Deu. 5:22). Todas as demais regras cerimoniais, civis, higiênicas, etc., foram ditadas para Moisés transcrevê-las nos rolos da lei.
Resposta - Esse fato não nos autoriza a inseri-lo no estudo da lei em Paulo, pode servir para estudo das leis no velho testamento, e operando no velho testamento e na sociedade israelita, mas não em relação a passagem do ministério das leis para o ministério do Espírito, como que salvando parte deste ministério, como se o ministério do Espírito não fosse suficiente, amplo, capaz de até mesmo saber distinguir as partes mais perenes dos ensinos judaicos, tanto quanto a todos os aspectos, inclusive cerimoniais, que nos trazem lições eternas, como explica o apóstolo Paulo na carta aos Hebreus.
Conclusão: Há mandamentos que eram importantes, mas não devem mais ser cumpridos, e mandamentos que importa obedecer, como o apóstolo Paulo mostra numa clara “divisão” da leis bíblicas ao dizer em 1 Cor. 7:19: “A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus”.
Resposta - Resta saber se Paulo se referia aos dez mandamentostão idolatrados por nós adventistas por conter nosso idolatrado sábado, ou a mandamentos no sentido geral, no sentido de obedecer a Deus quando ele nos ordena por meio de Cristo ou por meio do Espírito diversas coisas, inclusive obedecer a lei em Mateus 5.
Podemos entender que ele se referia a mandamentos de Deus, no sentido de ordens de Deus e não no sentido estrito de dez mandamentos, pois existem na Bíblia milhares de ordens de Deus e quando somos guiados pelo Espírito podem existir centenas de mandamentos num só dia..os legalistas costumam seguir algumas leis mais valorizadas em seu grupo religioso, mas esquecem diversas ordens de Deus sobretudo quanto a bondade, misericórdia e justiça, pois a maioria destes não são guiados por Deus, e portanto não podem nem obedecer aos mandamentos de Deus em toda a Bíblia e exemplos de Cristo, mas apenas a alguns mandamentos de Deus e isso de forma exterior ainda, por isso que a garantia da melhor obediência e caminho, é andar no Espírito e nao mais sob o ministério de leis que, a semelhança que ocorreu no judaismo, podem restringir a expressão de diversas vontades e mandamentos divinos, que muitas vezes são circunstanciais e não normais.
Os legalistas neste ponto são chamados a conversão, a entrega total, e não somente a dedicação particular de alguma obediência a algum mandamento que os diferencie e os faça se gloriarem como sendo “ricos e abastados, achando que de nada têem falta, quando na verdade são miseráveis, pobres, cegos e nus”. Isso é um fato no meio legalista, seja ele adventista, ou evangélico, onde um detalhe doutrinário passa a ser a coroa da justiça de muitos, quando na verdade, estão em completa desgraça espiritual.
2) Eruditos evangélicos modernos e antigos, bem como confissões de fé históricas (inclusive alguns dentre os principais Reformadores) têm o Decálogo na conta de norma válida de conduta cristã. Em suas confissões de fé eles jamais alegam que a lei divina foi abolida, substituída por uma “lei de Cristo” (supostamente menos rigorosa) nem levantam a tese de que observar esses mandamentos seria estar apegando-se à “letra da lei” em lugar de inspirar-se apenas em seu “espírito”. Antes, definem as leis divinas como tendo preceitos cerimoniais, civis e morais, estes últimos sintetizados nos Dez Mandamentos.
Resposta - O decálogo é sim uma referencia da vontade divina, mas uma referencia inferior que foi suplantada por Cristo em nós pela sua vida, e pelo Espírito em nós que re-vivifica a vida, espírito e fé do mesmo Jesus. Onde temos melhores e maiores obediências , inclusive quanto ao decálogo, seguir o decálogo nos dias da nova aliança apenas não representa a aceitação do ministério do Espírito de Cristo em nós, pode representar apenas algo bom que restou das revelações dadas no judaísmo e reafirmadas por Jesus, porem temo que tal ênfase na lei, pode representar sim, simplesmente um retorno desobediente a forma de servir a Deus declarada como ultrapassada nas cartas paulinas, onde pessoas desconvertidas e não transformadas pela presença do espírito de |Cristo, encontram um meio de se reafirmarem superiores aos demais por guardarem um dos mandamentos da lei e assim quererem se impor sobre a toda a cristandade como melhores e mais obedientes, quando na verdade, negligenciam toda uma vida de obediência em espírito, E se cumpre a advertência de |Paulo , pois exatamente por se vangloriarem na lei, da graça decaem...
Entre as declarações eruditas e credos da cristandade com essas claras posições citamos o popular Dicionário da Bíblia de John Davis, a Segunda Confissão Helvética da Igreja Reformada, de 1566; os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (de 1571) em seu Artigo VII; os Artigos de Religião Irlandeses (1615); a Confissão de Fé de Westminster (1647); a Declaração de Savóia das Igrejas Congregacionais (1658); a Confissão Batista de 1688 (Filadélfia) com base na confissão de 1677 de Londres; os Artigos Metodistas de Religião (1784); o Pequeno Catecismo presbiteriano, etc. e autores tais como Spurgeon, Wesley, e mais modernamente Billy Graham, Orlando S. Boyer, Harold Brokke, Antônio Neves Mesquita, Pr. Myer Pearlman , Pr. Nilson do Amaral Fanini e vários outros de diferentes denominações evangélicas.
Em hinários de batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc., como o Salmos e Hinos, Cantor Cristão, Harpa Cristã, acham-se hinos de louvor a Deus falando da lei de Deus como norma vigente para todos. Um desses hinos chega a dizer: “Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus falsificada, tudo rejeitai! Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir sem desistir. . .”
Conclusão: Grandes eruditos cristãos e credos da cristandade sempre reconheceram os diferentes tipos e objetivos das leis divinas segundo seus aspectos civis, cerimoniais, higiênicos. São códigos diversos regidos pela lei moral básica, tal como a Constituição é a “Carta Magna”, base de toda a legislação civil com seus muitos códigos (Código Criminal, Código Comercial, Código Trabalhista, etc.). Os códigos podem ser abolidos e mudados, o que não interferirá na Constituição, enquanto se esta for alterada, afetará tudo o mais.
Resposta - Esta visão constitucional de lei é bastante romana, e pode inclusive representar uma das cabeças de Roma que ainda domina o mundo, onde percebemos uma estatolatria onde leis assumem papel salvador no Estado, leis estas que dadas circunstancias se vêem em franco contraste com a justiça e com o bom senso. Nos EUA , devido a herança mais protestante que católica, vemos um inicio legislativo muito mais maduro que nos países católicos, tanto que a constituição americana serve de modelo para o resto do mundo. De qualquer forma, estando nós inseridos ou não em formas governamentais mundanas regidas por leis mais maduras ou mais atrasadas no tempo e nas correções que as circunstancias diversas exigem, a Igreja é conclamada a ser regida por um cabeça, Cristo. Ele sim é o padrão moral, muito superior a lei que ele mesmo dera no passado, sendo esta no tocante a moralidade do caráter de |Cristo, apenas uma referencia moral antiga rudimentar. E Cristo e sua vida, bem como seu Espírito em nós, é portanto, a melhor garantia e caminho para que andemos moralmente mais corretos aos olhos de Deus que nos exige uma justiça que exceda a dos legalistas fariseus (Mateus 5).Inclusive é muito ameaçadora a frase de Cristo quanto a este ponto quando diz : ”se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus jamais vereis o reino dos céus”, ou seja, devemos abraçar um padrão moral bem mais elevado, e este padrão a Bíblia apresenta como o ministério do Espírito Santo em nós
3) Faz-se necessário que os cristãos entendam melhor os conceitos de justificação e santificação. A justificação é inteiramente pela fé e por ela é que se estabelece “paz com Deus” (Rom. 5:1). Significa a obra de Deus por nós para a salvação, centralizada na cruz de Cristo. Em conseqüência da aceitação desse fato, dá-se a regeneração, ou novo nascimento, iniciando-se daí o processo de santificação, que representa a obra de Deus em nós por conceder-nos o Seu Espírito e derramar o Seu amor em nossos corações (Rom. 5:5). Trata-se de uma obra vitalícia de crescimento gradual e contínuo na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Ped. 3:18)—conseqüência, não base, da experiência de salvação.
Conclusão: A obediência aos mandamentos da lei de Deus situa-se no campo da santificação, e não da justificação. Significa a aceitação de Cristo como Senhor após tê-Lo aceito como Salvador.
Resposta - Tal pensamento encaixa-se perfeitamente com a repreensão do apóstolo Paulo que chama de insensatos os que foram libertos pela fé e querem se aperfeiçoar (santificart) na lei. Gálatas cap 2. Já o entendimento de que a lei consiste apenas em uma referncia moral entre as referencias superiores reveladas pela vida de Jesus manifesta em nós quando estamos no seu espírito, o qual deve habitar literalmente em nós, e dirigir literalmente a igreja, tendo Cristo e não líder algum por cabeça, seja ele papa, padre, mestre, doutor, guia , ou pastor, mas Ele mesmo, por meio do seu espírito é quem deve comandar seu povo, e nossa administração seja ela em quaisquer atividades, desde o culto até a administração eclesiástica, escolar, hospitalar, deveria ser de molde a andar conforme liderança espiritual e não racional-administrativa, pois assim se revelará superior...contudo vemos que a administração mundana muitas vezes consegue ser superior a administrações ditas como espirituais. Não devemos nos iludir , pois quando Deus realmente guia, a inteligência , os princípios, os valores , serão bastante superiores. As referencias morais no ministério de Cristo pelo Espírito, é superiores até mesmo e inclusive no dar diante de referencias morais da lei, interpretações e entendimentps mais profundos dela, para que alcance pelo espírito a sublimidade das intensões divinas quando ministrava mais dentro de um contexto de regras, de leis, de mandamentos. Isso não exclui o fato de que já no velho testamento se antecipava realidades do novo testamento e das revelações superiores em Cristo, mas nem por isso, torna igual os ministérios ou nega-se uma mudança bastante notória entre os pactos. Santificação portanto é pela fé também , pelo andar no espírito, no mesmo Espírito que houve em Cristo Jesus. A santificação nada mais é, que um continua confiança na santidade de Cristo por mim, num continuo perdão e acolhimento de Deus em sua graça , que derrama sobre nós seu Espírito Santo.
Isso geraq conseqüências de vários atos na forma de crenças na salvação e justificação pela fé, pois somente neste tipo de libertação encontraremos força e profundidade para sermos realmente livres do pecado, “se pois o filho vos libertar sereis verdadeiramente livres”, livres nos seus aspectos mais profundos, para os quais a lei exterior é cega, porém para aquele que pelo Espírito é perscrutado o próprio coração, é visto, masnifesto, arrependido, perdoado, encorajado e fortalecido para uma verdadeira e mais profunda reforma e e verdadeira e mais profunda santificação.Os que não experimentam a graça de Deus não podem se amadurecer no relacinamento com Deus, continuam preocuopados demais com atos mais exteriores.
4) O princípio da genuína obediência, que resume o teor de todos dos mandamentos divinos, é o amor. Assim Jesus resumiu (não substituiu) os mandamentos em a) amar a Deus sobre todas as coisas e b) amar ao próximo como a nós mesmos. Ele está citando declarações do Velho Testamento (Mat. 22: 34-36, cf. Deu. 6:5; Lev. 19:18). O mesmo princípio básico de amor é também o do Seu “novo” mandamento: João 13:24.
Conclusão: Sobre esse princípio moral do amor é que se constroem os concertos, tanto o novo quanto o velho (ver também Rom. 13:8-10). As leis divinas sempre, em todos os tempos, se basearam no amor.
Resposta - O amor não nasce do conhecimento da lei, ou de saber que o resumo da lei é o amor, o amor nasce de uma alma renovada capaz de amar, e isso somente o Espírito de Deus pode fazer. No novo testamento isso pôde ser mais enfatizado, pois o ato grandioso da encarnação e o ato apaixonado da crucificção, atos centrais do novo pacto, tornaram-se manifestadamente as maiores declarações de amor de Deus por nós. Logo, a ênfase dada ao amor feita por Jesus, não acontecida de forma clara nas paginas do velho testamento, pois não poderia ser revelada ali, pois que estes acontecimentos ainda não se deram de fato, apenas por símbolos e ainda estavam por se manifestar. Há aqui uma indagação quanto a justiça de Deus de se revelar mais no novo testamento que no velho testamento. Semelhantemente alguém questionartia a justiça de Deus em relação a povos que nem tiveram oportunidade de ouvir falar de Cristo. Cada um será julgado conforme a luz que recebeu, Lucas 12:47, e esta luz foi progressiva, segundo Jesus haverá mais culpa por parte de Jerusalém que em Sodoma e Gomorra, devido a luz dos sinais que se operaram ali e mesmo assim fora recusada. O que nos faz entender que os céus, na sua justiça, avaliam uma tendência honesta e sincera das pessoas e não apenas circunstancias mais ou menos priovilegiadas. Este pensamento encontra respaldo em diversas contribuições de Jesus a ele na parábola do bom samaritano, no caso da mulher Cananéia, na declaração que ladrões e prostitutas estariam a frente de religiosos guardadores do sábado, devido aqueles aceitarem o evangelho e estes recusarem.
5) Certos expositores bíblicos fazem grande confusão em púlpitos, prelos e processadores de texto quanto ao tema da lei nas epístolas paulinas. Essa incompreensão é perigosa, à luz de 2 Ped. 3: 15 e 16, pois os que assim agem são chamados de “ignorantes”, “instáveis” e “insubordinados”. Não percebem o sentido das palavras do apóstolo Paulo quando fala negativamente sobre a lei em alguns textos, tratando, porém, dela noutros lugares em termos positivos e citando seus mandamentos como válidos. Isso se deve entender à luz dos conceitos de justificação pela fé e santificação. Vejamos estes paradoxos bíblicos:
a) Textos em que Paulo trata “negativamente” da lei: Rom. 3: 20-24; 5:20; 6:14, 15; 7:6; 8:3; Gál. 2:16-19; 3:10-13; 5:4; Efé. 2:7, 8; 15.
b) Textos em que Paulo confirma a validade da lei como norma de conduta para os cristãos e a exalta, dizendo que tem “prazer” na mesma: Rom. 3:31;Se estabelece a lei de quê maneira? Percebo que com a fé na obediência vicária de Cristo, na justiça alcançada pela sublime obediência a lei de Cristo, assim se entende o texto no contexto, logo a lei neste texto também é tratada negativamente, ou mais especificamente substitutivamente, pela fé estabelecemos a justiça da lei e somente por fé 7: 7, 14, 22; 8: 4; 13:9-10; 7:19; Gál. 5:14; Efé. 6:1, 2.
Como entender isso? A explicação é simples—aqueles que têm a lei como fonte ou meio de salvação, colocando sua obediência na área da justificação, só podem estar sob a sua maldição pois “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom. 7:7). Foi a triste experiência de Israel como nação, Sem dúvida , concordo, outra forma que poderíamos tocar neste ponto seria entender que as leis do santuário apontavam a justificação do pecador no velho pacto, e esssa justificação veio na cruz, porém muitos em vez de olharem para o cumprimento da profecia da lei simbólica, olhavam para o cumprir as leis como justificadoras em si, estando eles antes da cruz ou depois. Outros olhavam como que a prática parcial da lei lhes conferia vantagem e justiça, quanto mais obedientes, mais justos. E na verdade, é esta a maneira das pessoas avaliarem umas as outras, quanto mais acertos vêem mais se cai na graça uns dos outros – Porem Deus vê de outra maneira e é necessário sairmos do senso comum e pensarmos mais próximos ao pensamento de Deus como Paulo acentua em Romanos 9:30-32. Estes podem até vir a perder a salvação se antes estivessem firmados na graça: “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gál. 5:4). Deixando de confiar nos méritos de Cristo por incluir suas obras como meio de salvação, negam sua experiência de genuína fé na obra completa, perfeita e meritória de Cristo para a salvação de todo aquele que crê.
6) Dois episódios ilustram a harmonia entre a lei e a graça tanto no Velho quanto no Novo Testamento:
Resposta Prévia- Há igualdades e harmonia, mas há diferenças e progressões que modificam o cenário, o pacto, a aliança, o tipo de relacionamento, como se muda o cuidado de um tutor quando assumimos uma vida adulta
a) No Velho Testamento: Ao proclamar solenemente a lei dos Dez Mandamentos no Sinai Deus declarou, antes mesmo de pronunciar o primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egito” (Êxo. 20:2). Esta é uma revelação de Sua graça. Segue-se a enunciação da lei nos vs. 3 a 17. O fato deste episodio antecipar realidades do evangelho de Jesus, das boas novidades, não o torna o cetro da pregação como devia ser sob o ministério da lei, agora que estamos sob o ministério do espírito
b) No Novo Testamento: Ante a mulher pecadora Cristo primeiro apresentou-lhe Sua graça perdoadora—“Nem eu tão pouco te condeno”. A seguir, apresenta-lhe a lei: “vai e não peques mais” (João 8:10, 11).
Assim, a obediência aos mandamentos de Deus (obras) não contraria o princípio de justificação pela fé somente, antes é sua conseqüência, situando-se no campo da santificação. Daí a declaração do apóstolo Tiago: “A fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tia. 2:17).
Conclusão: Como dois trilhos de uma ferrovia correm paralelamente e dão o equilíbrio necessário para o avanço da composição, assim se dá com a graça e a lei, a fé e as obras, a ação de Deus e a resposta do homem no processo de justificação, santificação até a glorificação final.
Resposta - Uma opção de analogia é que não existem dois trilhos, mas existe uma estrada onde andávamos com mãos dadas a um tutor e mais na frente, uma estrada onde nossa alma reina o Espírito que nos habilita a caminhar onde apenas lembramos com carinho os primeiros ensinos e rudimentos. Por isso é que está escrito: “a lei e os profetas duraram até João, desde então nos é anunciado o evangelho do reino da sua graça”
7) Um fator de incompreensão do tema das leis bíblicas é o que Paulo diz em 2 Coríntios 3 sobre o “o ministério da morte, gravado com letras em pedras” em contraste com o “ministério da justiça”, pelo qual os cristãos se apresentam como cartas escritas “não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração” (vs. 8 e 3).
Paulo contrasta quem vive sob “condenação”, por não terem obtido salvação em Cristo, com quem aceitara os termos do novo concerto, logo, tendo a lei divina, não só como letras gravadas em pedras, mas escrita no coração pelo Espírito de Deus, segundo a promessa desse novo concerto (Heb. 8:6-10). Davi fala de tal experiência no Salmo 40:8 e 119:11. E Paulo utiliza a mesma metáfora “tábuas de pedra/tábuas de carne” de Ezequiel 36:26, 27, com o que envolve todo o conteúdo do que constava da lei nas tábuas de pedra.
Os que viviam sob o “velho concerto” eram os mesmos que Cristo tanto criticou, por se preocuparem mais com a letra “que mata” do que com o espírito da lei, como na prática do dizimar (Mat. 23:23). Cristo não os condenava por dizimarem, mas por se preocuparem tanto com as tecnicalidades do ato, no dividir o endro, a hortelã e o cominho, que perdiam de vista os aspectos espirituais da ordenança.
Resposta – E é justamente o que acontece com quem foca em leis, acabam deixando de lado coisas mais importantes que não estão na lei. Simples assim. Por isso que ser guiado por leis é como ser um infantile dominado por tutor, mas se tivermos a Cristo e a sabedoria do Espírito em nós não precisamos mais de tutor e de ordens divinas elementares, pois andaremos com Ele!
O ex-fariseu Paulo não viveu em época tão posterior à de Cristo, e conhecia bem a mentalidade de seus ex-companheiros de fé. Confundir a lei, que ele considerava santa, justa, boa, prazenteira, e à que servia, e “boa se alguém dela usar legitimamente” (Rom. 7:12, 14, 22, 25; 1 Tim. 1:8) com um “ministério da condenação” não faz sentido. Iria Deus mandar reunir Seu povo para o solene evento da entrega da lei, e oferecer-lhe uma lei de morte?! Ademais o problema desse “ministério de morte” não estava na lei, que é perfeita (Sal. 19:7), e sim no povo, que não percebia o caráter mais profundo e espiritual da mesma.
Resposta - Lei de morte devido o carater ameaçador da lei, o carater não Salvador da mesma… Talvez por esta razão e outras, Deus inspirou o apóstolo Paulo, responsavel por transicionar , mudar os paradigmas da velha para a nova aliança, classificar aquele ministerio de ministerio da condenação e da morte…Lembrando que o argumento de que para Deus ser justo teria que fazer o que nós achamos que ele deveria fazer nos lembra a defesa de allan kardec quando defende a reencarnação na doutrina espírita ao dizer que Deus não seria justo com quem nasce aleijado. Devemos ter cuidado em raciocinar de forma semelhante, tentando interpretar textos tendo por motivação este tipo de raciocinio.
Conclusão: Deve-se entender a diferença entre “lei”, “concerto” e “ministério do Espírito” e “ministério da condenação” para perceber que Paulo não está diminuindo a importância da lei moral como norma de conduta cristã, em 2 Coríntios 3, e sim contrastando atitudes quanto à lei—viver sob o regime do velho concerto, mais preocupados com a letra, com a vida dos cristãos que compara com cartas escritas com o Espírito divino, tendo a lei, não como letras nas frias tábuas de pedra, mas registrada em seus corações aquecidos pela divina graça (ver Rom. 8:3 e 4 e Sal. 40:8). E ao utilizar a metáfora “tábuas de pedra/tábuas de carne” Paulo claramente pensa em termos de todo o conteúdo das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne do coração. Errado, não se trata de consideração nossa para com a lei, não é isso que Paulo fala. Trata-se de duas alianças, uma nas tabuas e outra no espirito
8) Longe de ensinar que o Novo Testamento representa um novo concerto sem a lei moral divina básica expressa nos Dez Mandamentos, em Hebreus 8:6-10 e 10:16 aprende-se que Deus escreveria as Suas leis nos corações e as imprimiria nas mentes dos que aceitassem os termos desse Novo Concerto (Novo Testamento). Estas são as “superiores promessas” do novo concerto, quando a divina lei é transferida das frias tábuas de pedra para ser gravada nos corações aquecidos pela graça (ver Heb. 8:6).
Resposta - Parece qeu aqui se refere transferencia mística dos dez mandamentos para nosso coração, a impressão que dá é que adventistas pregam que agora os dez mandamentos são colocados pelo Espirito no corações da pessoas. O que se percebe no texto é uma analogia onde o novo pacto busca transformar o coração das pessoas colocando as leis (vontades divinas) na alma da pessoa. Entendo uma conversão da alma depravada, passando a ter um carater moral. A profecia parece ser uma analogia a conversão, e não a uma cirurgia literal de implante místico dos dez mandamentos na nossa mente e coração. Devemos lembrar que quando o texto diz “suas leis” se refere no plural, e sabemos que existem milhares de mandamentos de Deus e de Jesus por toda escritura. Por exemplo, Jesus mandou que quando déssemos uma festa convidássemos os pobres e rejeitados na sociedade, quantos de nós obedecem este mandamento? Se a vontade divina estiver em nós pelo Espírito, certamente que no momento em que estivermos dando uma festa, que não somente nos lembraremos destas palavras e deste mandamento, mas teremos uma guia, uma vontade, um impulse, nascido do coração a esta obediência.
Note-se que essa “lei de Deus” é a mesma que constava da promessa original dirigida aos filhos de Israel em Jeremias 31:31-33 e não outra. O ônus da prova fica com quem negue este fato, claramente estabelecido nestes textos. Hebreus 10:16 confirma: Deus escreve a Sua lei nos corações de Seus filhos sob a nova aliança. Os leitores hebreus-cristãos da epístola entenderiam isto perfeitamente. E a promessa de assistência divina para obediência a essa lei acha-se também em Ezequiel 36:26, 27.
Ademais, em Hebreus 9:15-17 lemos que com a morte de um testador, fica selado o testamento, que não mais pode alterar-se. Logo, com a morte de Cristo, o divino Testador, não pode ter havido mudança, seja do sábado pelo domingo, seja do sábado pelo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.
Esposta - Acho complicado fazermos tal declaração, pois que as paginas do novo testamento demonstra certo desprezo de Jesus pelo sábado judeu por mais que saibamos interpreter que Jesus desprezou o exagero judaico) , há crises polêmicas ligadas ao sábado, o que se justificaria ao menos uma explicação em defesa do sábado que não existe na cartas paulinas ou em outra carta de outro autor, de forma que naturalmente na dispensação gentilica se abandonou insigneas judaicas inclusive o sábado, por isso volto a defender que a defesa sabatica tenha fundamentação mais na profecia de apocalpse 14, que nas paginas neotestamentarias, exceto em Jesus no sermão do monte e em sua vida perfeita, e que esta pregação estava ainda por vir nos ultimos dias onde o Criador seria rejeitado assim como a mensagem de saúde adviria nos ultimos dias onde as circunstancias culturais ligada a saude e industria alimenticia faltariam. Por mais que possamos fazer , e destacar como Jesus, tenha falado que todos os mandamentos da lei dos dez mandamentos como eternas em mateus 5, devemos entender que muitas coisas mudaram depois de Cristo, e que a cristandade se escora nestas mudanças para não defender mais o sábado. E pode tambem se escorar ainda mais quando defrontam defesas apologéticas que não respeitem o texto paulino, a realidade da mudança da velha e nova aliança, as diferenças entre os pactos. Tanto teologicamente quanto quando vêem na prática um povo mais racional que espiritual tentando ensinar-lhes alguma coisa.
Ou seja, se nós não cuidarmos de fazer uma defesa mais adequada corremos o risco de estarmos aumentando a incredulidade por meio de uma apologia errada e muito mais, por meio de uma vida errada não submissa aos reclamos de uma nova aliança e ao andar sob o Ministerio do Espírito Santo.
Conclusão: O contexto destes versos (capítulos 8 a 10 de Hebreus) claramente define que se aplicam ao Israel expandido, todos quantos na dispensação cristã são descendentes de Abraão pela fé (Gál. 3:7 e 29). Afinal, o novo concerto é agora disponível a todos, judeus e gentios, pois o muro de separação foi desfeito com a abolição da “lei cerimonial”—não da “lei moral”, pertencendo todos agora à “comunidade de Israel” (Efé. 2:11 a 22). Portanto, o tema da lei divina não é coisa do Velho Testamento. Pelo contrário, é componente fundamental do próprio Novo Testamento, por certo em seus aspectos morais, não cerimoniais.
Resposta - O muro de separação criado pelos judeus era seu exclusivismo como orgulhosa posição de eleitos e não responsavel posição de eleitos , que se desfez quando se percebeu que a salvação não era por pertencer a um povo, ou a seguir umas leis peculiares , mas era pela fé universal não exclusiva, pertencente a todos os povos e que agora se extendia por meio da mensagem da fé no sacrificio de Cristo feito por todosos que simplesmente crerssem dentre os povos.
Ocorre entre os animais, uma segregação natural para com diferentes. Esta tendencia animal e carnal se manifesta nas relações humanas por meio de segregacionalismos politicos, religiosos, esportes, sociedade, etc… onde uns se dizem superiores em alguns aspectos . Tal comportamento se manifestou quando Deus por meio de sinais e revelações declarou ser Israel seu povo, e o povo, como é natural ocorrer , se segregou se tornando orgulhoso e exclusivista em relação aos bastardos gentios, e aos “vira-latas” dos samaritanos. (Lembrando que Samaria fora palco de muita mistura de raças , que era uma estrategia de reis para se quebrar a hegemonia nacional levando , retirando e misturando povos de varios lugares – Tal atitude aumentaria a variabilidade genetica e variabilidade de opiniões,com pre-disposição a cultura mais eclética, externa e geneticamente falando-De certa forma, Samaria estaria mais preparada para as diferentes pregações e ênfases de Jesus). (***OBS:. Para entender a variabilidade genetica como tendo relação com variabilidade de opiniões, favor verificar variação de opiniões em povos miscigenados versus variação de opinião em povos com baixa variabilidade como japoneses).
9) Há quem ensine que a “lei de Cristo”, ou Seus mandamentos (como em João 14:15), nada tem a ver com o Decálogo sendo tal “lei de Cristo” a nova norma para os cristãos que traz somente nove dos 10 mandamentos da lei “antiga”, “caduca”, etc. (como se Cristo tivesse rompido com o Pai estabelecendo lei diferente). Embora fale repetidamente da “lei de Cristo”, Paulo também fala da “lei de Deus” com igual força de validade (comparar Rom. 7:22, 25; 13:8-10; com Gál. 6:2 e 1 Cor. 9:21).
Tiago fala da lei como baseada no amor, e a chama de “lei da liberdade” (Tia. 2:8-12). João fala da lei de Deus e de Cristo como se fossem uma só e a mesma, sem distinção, ao longo de suas epístolas, 1 e 2 João (ver, por exemplo, 1 João 2:7; 3:2-4; 21-24; 4: 7-11, 19-21; 5:1-3 e 2 João vs. 5 e 6).
Resposta - Lei de Cristo creio se referir ao caminho e ensinos de Cristo, que são muito mais amplos que o ensino e lei dos dez mandamentos, que inclusive são incluídos no sermão do monte e se reinterpretam mais profundamente em Cristo, ou melhor, na lei ampla de Cristo
No Apocalipse, o povo remanescente de Deus é caracterizado como os que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 12:17 e 14:12).
Resposta – Não existe nenhuma maneira de guardar os mandamentos de Deus senão pela fé na obediência em nosso lugar feita por Jesus, é somente a fé na sua obediência, na sua justiça, que nos recomenda como guardadores dos mandamentos – aí está a pedra de escândalo e de esquina que tanto judeus como adventistas legalistas tropeçam: Jesus. O inicio de apoc 14 fala do evangelho eterno para proclamar, e EGWhite afirma que o evangelho eterno é a Justiça de Cristo no lugar do pecador, é a mensagem da justificação pela fé, ora, ela está certa com a Bíblia, pois somente os que tem esta fé podem bater no peito e dizer que guardam os mandamentos de Deus, todos eles, os milhares e não apenas 10, todos e em profundidade e não apenas exteriormente. Só Jesus estabelece e pode estabelecer a lei e seu perfeito cumprimento da lei, só nele guardamos de fato os mandamentos. Em Cristo desfaz-se o orgulho e os orgulhosos, cai por terra a suficiência e o exclusivismo religioso, acaba-se a jactância humana sob o trapo de sua justiça própria.
João descreve uma visão que teve do Templo de Deus, dentro do qual contemplou “a arca da aliança” (Apo. 11:19). Aqueles que conhecem sua Bíblia sabem que nessa arca foram guardados os Dez Mandamentos (Deut. 10:1-5). Por que a João foi mostrada essa “arca da aliança” num contexto claramente escatológico? É que ela representa o trono de Deus que se assenta sobre a justiça (a lei) e a misericórdia (o propiciatório).
Conclusão: A lei de Cristo e a lei de Deus são uma só e a mesma. Não há uma igualdade, há semelhanças e há diferenças em dimensões, é como comparar um continente (toda vontade de Deus expressa em Cristo) a um bairro de uma cidade (Dez mandamentos tambem citados e reinterpretados por Jesus), ou outra analogia que fazemos, comparar um radio comunicando, a uma televisão, a qual inclui a comunicação “áudio” ampliada por imagem e comunica com mais eficiência assim como a vida, ensinos de Jesus e sua presença em nós, nos comunica a vontade de Deus em sobreexcelente gloria do que a antiga rudimentar comunicação das leis, todas as leis, ministério classificado por Paulo como glorioso, “mas que nada resplandesce diante da sobreexcelente gloria do ministério do Espírito” II Corintios 3 Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Ele acentuou o princípio do amor a Deus e amor ao próximo como base de Seus mandamentos segundo os mesmos princípios básicos da lei de Deus desde o princípio (Deut. 6:5; Lev. 19:18, cf. Mat. 22:37-40). Para Paulo, estar “sob a lei de Cristo” é comparável a estar em harmonia com a lei de Deus (1 Cor. 9:21).
Resposta - Sem duvida que estar em harmonia com a lei pode ser sinônimo de estar sujeito a lei de Cristo, mas pode ocorrer muitas diferenças, sobre obediência exterior ou interior, e obediencias polêmicas em face de circunstancias onde uma ovelha cai no poço, um pão asmo proibido pela lei, um perdão deva ser ofertado de alguma maneira a alguem que caiu, etc...e também , estar em harmonia com a lei no seu sentido mais profundo, só é possível pela fé na obediência vicaria de Cristo, o que se dá apenas pela fé, e é confirmada pelo andar continuo na presença do Espírito em nós , pois esta fé é um dom de Deus que o Espírito nos trás.
10) Ocorre às vezes um claro equívoco quanto ao teor dos debates de Cristo com os líderes judaicos sobre a validade de suas curas no sábado. Jesus SE DEFENDE da acusação de fariseus e saduceus (e certos religiosos contemporâneos da cristandade) de que violava o sábado esclarecendo ser LÍCITO (em harmonia com a lei) curar no sábado (Mat. 12:12). O que Cristo condenava não era a prática do sábado por eles, pois Ele próprio era um observador desse mandamento (Luc. 4:16),mas o espírito errado em que o praticavam. Por isso disse que “o sábado foi feito por causa do homem [não só do judeu] e não o homem por causa do sábado” (Mar. 2:27), além de declarar-Se “Senhor do sábado” (Mat. 12:8).
Conclusão: Os líderes judaicos não pervertiam só o sentido do mandamento do sábado, mas também do 5º. mandamento, por exemplo (Mar. 7:8-10), como a prática do dizimar (Mat. 23:23), como visto acima. Cristo, porém, disse ao povo de Seu tempo que era para praticar o que eles diziam, embora sem seguir o mau exemplo deles de “faça o que eu digo, mas não o que faço” (ver Mat. 23:2 e 3). Entre as coisas certas que eles diziam estava a insistência na fiel observância do sábado (Luc. 13:14). E estavam certos quanto à letra do mandamento, mas não quanto a seu espírito, pelo que Jesus discutia com eles, não SE era para guardar o sábado, nem QUANDO fazê-lo, e sim COMO, em que espírito cumprir o mandamento.Sim, quando não temos o espírito pervertemos todo sentido dos ensinos divinos, por isso que o derramar abundantemente seu espírito, o pentecostes ou a chuva serôdia, o não deixar-nos órfãos da sua presença através do enviar-nos abundamentemente seu Espírito, o andar sob os auspícios da Nova Aliança, aquele “não dormir enquanto não tivéssemos a certeza de sua benção” dos pioneiros (PE) , é pois, a ÚNICA garantia de que não estaremos repetindo os mesmos erros e perversões judaicas não somente quanto a lei mas também quanto a todo o cristianismo tão pervertido em nossos dias. Que Deus nos abençoe!
Adendo: A Questão Sábado/Domingo
Também se ensina equivocadamente que na dispensação cristã, além de não mais serem os cristãos regidos pela “lei de Deus”, mas pela supostamente diversa “lei de Cristo”, há um novo conceito de observância do dia de repouso com a adoção de um novo “dia do Senhor”. Contudo, os que assim alegam só conseguem oferecer uma pobre argumentação sobre as justificativas bíblicas para observância do domingo, diante das origens pagãs desse dia espúrio e da falta de embasamento bíblico para tal prática.
Resposta - Se ensina na Bíblia que a lei era nosso tutor e que agora não mais temos um tutor mas Cristo, pelo Espírito, nos guia e deve ser o cabeça da Igreja, talvez o domingo e outras perversões pagãs encontre ainda mais terreno para seu crescimento em face de perceberem que não vivenciamos nem teológica e nem na vida prática esta realidade. Quando lemos o livro “O Abalo do Adventismo” do Dr Paxton, encontramos muitas verdades e observações na forma de conselhos amorosos e sábios , que nos ensinam que nunca deveríamos ter deixado de ouvir Jones e Waggoner em 1888, os “mensageiros de Deus” como Ellen White expressou (CM,92), como ela mesma mudou como relata George Knigth em “1888” da CPB, tornando-se cristocentrica em seus escritos antes legalistas (tendo a lei por centro),e mandando diversas cartas de protesto da Austrália pela recusa dos mensageiros e alertando para que a liderança não guiasse o povo de Deus, mas que deixasse Deus guiar. A perversão abaixo na troca do sábado pelo domingo pagão, pode não ter sido plenamente refutada atualmente, também na nossa desobediência e mal exemplo teológico no defender o sábado e no não viver sob a divina e superior nova aliança.
Os textos geralmente citados em defesa da observância do domingo (segundo enumeração de material do CACP-Centro Apologético Cristão de Pesquisa) são:
- “Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo)” (Mar.16:9).
- No Domingo Jesus apareceu para os seus discípulos (Mar.16:14).
- No Domingo, Ele os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mar.16:1-11; Mat.28:8-10; Luc.24:34; Mar.16:12-13; João 20:19-23).
- No Domingo Jesus os abençoou (João 20:19).
- No Domingo Jesus repartiu sobre eles o Espírito Santo (João 20:22).
- Ele primeiro comissionou para pregarem o evangelho a todo o mundo (João 20:21 e Mar.16:9-15).
- O Domingo tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discípulos (João 20:20).
[Adicionalmente, há o argumento de que o Pentecoste ocorreu num domingo (Atos 2:1ss)].
Vamos analisar rapidamente estas passagens:
A Ressurreição no Primeiro Dia da Semana:
Os evangelhos falam apenas que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana e apareceu aos discípulos que nem sabiam do evento. Estavam “reunidos, com medo dos judeus” (João 20:19) naquele dia, e não celebrando o dia da Ressurreição. Em João 20:26 a cláusula “passados oito dias” poderia muito bem significar um período de exatos oito dias, o que daria uma segunda-feira como o próximo dia do encontro de Cristo com os discípulos. Não obstante, mesmo que tal dia fosse outro domingo, isso nada prova em favor da guarda de tal dia pois nada indica ser esta a razão de o dia ser mencionado, sobretudo quando nenhuma menção se faz de alguma reunião comemorativa da Ressurreição em ligação com tal dia.
O encontro entre Cristo e Seus apóstolos noutra ocasião ocorreu em dia não identificado, quando estavam pescando (João 21:4-7). Assim, não há nenhuma ênfase especial quanto aos dias em que Cristo aparecia, nem padrão de que tais aparecimentos ocorressem sempre no domingo por tal dia ter sido memorializado ou posto à parte como dia santificado.
É bastante significativo que Lucas, 30 anos depois, relata que as mulheres que preparavam especiarias para o corpo de Cristo “no sábado descansaram, SEGUNDO O MANDAMENTO” (Luc. 23:56). Nada é dito de ser “o velho mandamento”, “o sábado da lei ultrapassada” ou coisa que o valha. Assim, para Lucas, três décadas depois da Ressurreição, o sábado do sétimo dia era o dia a ser observado “segundo o mandamento”, não o dia ao qual simplesmente chama “primeiro dia da semana”.
Resposta -Percebe-se nesta apologética, a ira “ou coisa que o valha” como não sendo proprio, outro aspecto é a mistura de dois aspectos “sábado da lei ultrapassada”, o ministério da lei é ultrapassado mesmo, mas se inclui a lei reinterpretada por Cristo e lembrada no ministério do espírito “eu vos farei lembrar de minhas palavras” , quando rejeitamos que o ministério da lei, do tutor , deixou de ser, fato clarificado em Paulo, prejudicamos o sábado e a própria defesa da lei que permanece reinterpretada no ministério do Espírito prejudicamos a evangelização e a implantação do reino da sua graça.
. Tambem fazemos as mesmas observações quanto uso do termo “velho”, pois que Paulo o faz em relação a lei, se nós negamos isso , negamos o que a Bíblia diz por meio de Paulo, e ainda , fortalecemos a defesa deles ao não cuidarmos desse assunto a contento. Aqui repetimos que a rejeição de 1888 nos prejudica muito até hoje, no ganho de almas. Fica mais fácil perdermos aquela alma que despertamos para o evangelho ao dar 20 estudos bíblicos, para um pastor ou membro qualquer que chegar a eles e apresentar as cartas paulinas na sua clara defesa de uma nova dimensão de obediência mais espiritual que legal. Apelando para que a pessoa receba o espírito e não concorde apenas com doutrinas e mandamentos. O próprio Deus abençoará mais quem estiver mais próximo do seu programa de ensino e do novo pacto que Ele mesmo instituiu, pois por mais que haja uma profecia para os adventistas em apocalipse 10-14, Deus não nos autoriza a realizarmos tal tarefa de pregar a tríplice mensagem angélica, passando por cima de suas verdades já reveladas em Cristo e por meio de Paulo. Devemos portanto encontrar um caminho honesto e mais harmonioso de poder faze-lo, com muita humildade e reconhecendo nossas dificuldades de conciliar as três mensagens angélicas com alguns aspectos não explicados , negligenciados e até desprezados nas cartas paulinas.
Também é significativo que em Apo. 1:10, João se refere ao “dia do Senhor”, que alguns dizem tratar-se do domingo. Todavia, ao escrever o seu evangelho, na mesma época, refere-se ao dia da Ressurreição como simplesmente “primeiro dia da semana”, sem qualquer designação especial (ver textos citados acima).
Tampouco o critério para estabelecer os princípios da lei divina quanto ao dia de observância é alguma “série de acontecimentos” em determinado dia. Não há a mínima indicação de que tais acontecimentos fizeram com que a lei de Deus fosse por isso alterada por um claro “assim diz o Senhor”.Concordo, temos aí no máximo um descanso em Cristo como alguns teólogos defendem
O único dia que nas Escrituras tem a designação especial de “Dia do Senhor” é o sábado do sétimo dia: Êxo. 20:11; Isa. 58:13; Eze. 20:12, 20. No Novo Testamento, o dia de que Jesus declarou-Se ser o “Senhor” é o sábado, não o domingo: Mat. 12:8 cf. Luc. 4:16. Concordo
Atos 20:7-A reunião no “sábado à noite”:
Em Atos 20:7 é relatado que Paulo teve uma reunião de despedida “no primeiro dia da semana” que, porém, era o que consideramos “sábado à noite”. O dia dos judeus se inicia no pôr do sol. Por sinal, a tradução bíblica A Bíblia na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil, refere-se ao episódio como tendo ocorrido num “sábado à noite”. A edição equivalente em inglês, Good News for Modern Man, o confirma chamando aquele dia “Saturday evening” [sábado à noitinha], o que também é afirmado em nota de rodapé no Contemporary English Version, da American Bible Society [Sociedade Bíblica Americana]. No contexto percebe-se que o “partir do pão” era apenas uma refeição regular (Atos 2:46) e não o rito da Santa Ceia (referência também indicada na mesma nota de rodapé acima mencionada da CEV). Ademais, Paulo passou a manhã de domingo seguinte viajando, em lugar de ficar para a “escola dominical”. . .
[Obs.: Note-se adicionalmente que o propósito específico da reunião era o “partir o pão”, não para instituir um novo dia de culto. A terminologia grega para “partir o pão” é klasai arton—uma linguagem genérica aplicada a qualquer refeição em qualquer dia da semana (Atos 2:46). Contudo, o que não é mencionado aqui em Atos 20:7 é a linguagem específica em grego que os cristãos empregavam para a Santa Ceia: “Kuriakon Deipnon” (ver 1 Coríntios 11:20). Nem ocorre qualquer menção a “vinho” que é requerido na celebração da Santa Ceia. Assim, não pode ser dito que os discípulos haviam se reunido para celebrar a Santa Ceia naquele domingo à noite quando Paulo falou até meia-noite. Também sabemos que era noite porque Atos 20:8 refere-se às “muitas luzes” no salão—Explicação de Sidney Cleveland]. Torna-se um tanto quanto irrelevante estas citações de reuniões de Paulo sejam no sábado (citadas mais por adventistas) , sejam no domingo (citadas mais por evangélicos e católicos), uma vez que em seu ensino objetivo, Paulo não prega nem o sábado e muito menos o domingo, pelo contrario, quando não desqualifica o guardar dias meses , tempos e anos (gálatas 4:10), ou sábados(colossenses 2:16), coloca o diferenciar dias para o Senhor como uma atitude que deve ser respeitada quando não “tolerada” nos fracos na fé (Romanos 14), que precisam de aspectos exteriores para se firmarem...Ou seja, coloca o guardar dias no máximo como uma alternativa dos fracos. Logicamente que se Paulo tivesse em mente , o entendimento da profecia de apocalipse 14 , não trataria esta questão desta maneira, mas este entendimento de apocalipse e de Danial adviria somente no fim do fim dos tempos, conforme previsto em Daniel 12. “Vai Daniel, encerra estas palvras e sela o livro”...”nos fim dos dias se entenderá”.
Talvez por essas realidades nas cartas paulinas, que os reformadores protestantes, com poucas exceções , também não pregaram e tão pouco ensinaram o guardar o sábado, e até combateram quem o fizesse (Vide Lutero que nós adventistas tanto amamos) . Desta forma, acreditamos que a única justificativa para nós adventistas guardarmos o sábado, seja aquela proposta pelos pioneiros, ou seja, o sábado e a mensagem de saúde, são verdades presentes, que deveriam ser esclarecidas somente no tempo do fim, quando somente o livrinho selado de Daniel seria
entendido, onde os pregadores da tríplice mensagem angélica de apocalipse 14 , pregariam sobre a hora do juízo e a adoração ao criador (o que o texto demonstra envolver a pregação do sábado como memorial da Criação), bem como a existência no tempo do fim de pregadores que reúnem a guarda dos mandamentos e a fé em Jesus. (Apocalipse 14:12)
O conceito de verdade progressiva deve ser estudado e apresentado como fonte principal de nossa defesa apologética, tomando todo cuidado de não apresentarmos, na teologia e na prática, um novo evangelho na qualidade de anátema, mas em consonância com o evangelho de Cristo e pregado pelo apóstolo Paulo, que se tornou o ícone na pregação gentílica...lembrando que assim como um inusitado dilúvio foi a verdade especial no seu tempo, o sábado será a pedra de toque nos dias atuais, principalmente nos dias em que o decreto dominical acontecer, profecia de Ellen White em sua interpretação de apocalipse 13:18, quando a mesma declara que a marca da besta só se dará quando este assunto for plenamente elucidado (GC..pagxxx)
Mas se a Igreja adventista como um todo ficar defendendo o sábado como se o Paulo o fizesse, e ainda estiver negando aspectos ligados a mudança das alianças tão claros ali, creio que isso apenas envergonhará e atrasará nossa pregação e criará com fartas justificativas maior descrédito a obra que nos foi confiada. Nos estudos bíblicos, ocorre que muitos adventistas descuidadamente não antecipam as declarações anti-sabáticas e anti-lei do apóstolo Paulo, pregando um evangelho da velha aliança para as pessoas, atraindo automaticamente a vergonha para si e para a Igreja, desperta-se o oportunismo de pastores ou membros com conhecimento bíblico que, baseados nas cartas paulinas, estarão em grande vantagem para derrubar aquilo que nós construímos de certo sobre bases erradas (lei e sábado sobre ministério da lei (velha aliança) e não lei e sábado sobre ministério do espírito(nova aliança com adendo escatologico)). Corrigir esta abordagem portanto, penso que trará imensos benefícios a pregação adventista ou evangélica (pois que no mundo evangélico se ensina lei e sábado também) ,benefícios para apresentarmos uma mensagem com menor possibilidade de refutação, para diminuir o atrito desnecessário com apologetas evangélicos, para aumentar nossa consciência de que deveremos andar sob o ministério neotestamentario da nova aliança e para que recebamos as bênçãos oriundas deste andar sob este maravilhoso e sobreexcelente ministerio, para que a mensagem sabática seja mais respeitada e entendida no contexto escatológico, para centralizarmos mais a Cristo do que a lei em nossos ensinos e para nos projetarmos como um povo designado por Deus nos ultimos que deveriam dar destaque a esta mensagens tendo por finalidade a satisfação de necessidade do mundo de reconhecimento de um criador, da adoração, e da eternidade da lei (dentro do contexto da nova aliança da guia do Espírito)
1 Coríntios 16:2-As coletas a serem feitas em casa, não na igreja:
Em 1 Cor. 16:2 há referência a uma instrução de Paulo de que os cristãos reunissem recursos para ajudar os pobres de Jerusalém, no primeiro dia da semana. Pelo original grego isso seria feito “em casa” (par hauto), não na igreja. Também é significativo que isso foi escrito pelo ano 55 a 57 AD. Não se dá ao dia nenhum título especial de “dia do Senhor”, sendo chamado meramente de “primeiro dia da semana”.
Quanto às questões históricas relativas à observância do domingo, é verdade que há documentos dos Pais da Igreja que falam da adoção do domingo em lugar do sábado pelos cristãos. Eusébio, por exemplo, contemporâneo, amigo e apologista do Imperador Romano Constantino, declarou: “Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor”-Commentary on the Psalms. Como, entretanto, não há registro bíblico de tal fato, sendo esta a tese da “tradição” católica, é de se lamentar que os evangélicos não se apercebam do engano e não atentem às palavras de Paulo profetizando o desvio dos ensinos bíblicos logo cedo pela igreja devido a alguns de seus líderes que corromperiam a fé original. Disse ele em Atos 20:29, 30: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”. Vê-se que a apostasia da religião cristã começou bem cedo. Mais tarde Paulo indica que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tess. 2:7).
João, por seu turno, se queixa que os cristãos de Éfeso haviam abandonado o “primeiro amor” e a “prática das primeiras obras” (Apo. 2:4, 5). Aos crentes de Esmirna ele menciona os que são “da sinagoga de Satanás” atuando em seu meio (vs. 9), para Pérgamo menciona “os que sustentam a doutrina de Balaão” (vs. 14), e a Tiatira condena o tolerarem que uma “Jezabel . . . falsa profetisa” seduzisse a muitos com doutrinas pervertidas (vs. 20), e assim por diante.
Todavia, sempre houve os que preservaram a verdade a despeito de toda essa corrupção da fé original. Uma reportagem da revista secular National Geographic Magazine, citando palavras de Edward Gibbon em sua clássica obra O Declínio e Queda do Império Romano, expõe que “os etíopes dormiram quase mil anos, alheios ao mundo pelo qual foram esquecidos”. Daí, prossegue a reportagem historiando que “Duzentos anos se passaram para o cristianismo tomar pé em Aksum, mas hoje mais da metade de todos os etíopes são cristãos, cerca de 30 milhões de pessoas. Sua fé, por ter sobrevivido aqui por mil anos, é uma singular fusão de ensinos do Velho e Novo Testamento. Grande devoção é revelada pela Virgem Maria, por exemplo, contudo, até hoje os costumes dos ortodoxos etíopes fazem eco à lei judaica, requerendo que as igrejas circuncidem suas crianças do sexo masculino no oitavo dia, descansem no sábado, e se abstenham de carne de porco”. Artigo: “Keepers of the Faith-The Living Legacy of Aksum”, por Candice S. Millard, Op. Cit., julho de 2001, pp. 115 e 122
O erudito adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das razões da mudança da observância [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] ao ser o primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu sua tese doutoral sobre o tema intitulada [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o temos completo, em sua versão eletrônica.
No seu livro o Dr. Bacchiocchi demonstra como, dada a influência do anti-semitismo, sobretudo sob o imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, os cristãos foram adotando o “venerabili dies solis” do paganismo romano para substituir o sábado. Não queriam ser confundidos com os judeus e por isso foram trocando o dia gradualmente, sendo esta a verdadeira origem da observância do domingo. O mesmo se passou com a data da Páscoa judaica, em 14 de Nisã, trocado pelo “domingo de Páscoa”, na famosa controvérsia Quatrodecimana registrada pela História e que provocou a excomunhão de milhões de cristãos orientais pelo Papa Vitor (ca. de 191 AD).
Ninguém fez pesquisa melhor, mais completa, mais realista, dentro do próprio ambiente de documentação indesmentível e inédita da biblioteca vaticana. Vale a pena conhecer os resultados de sua pesquisa, que fez com que até merecesse uma medalha de ouro da parte do Papa Paulo VI pela qualidade de seu trabalho acadêmico. Trata-se da medalha que todos os alunos que se destacam recebem. Bacchiocchi conseguiu a distinção acadêmica suma cum laude e por isso fez jus à medalha papal, mesmo que provando o erro da Igreja Católica em adotar a guarda do domingo, em lugar do sábado do sétimo dia, costume seguido pela maioria da igrejas protestantes, infelizmente.
Por que um erudito adventista do sétimo dia foi enfiar-se por cinco anos dentro da mais importante universidade católica do mundo? Só há uma explicação: o anseio pela verdade e uma porta que Deus lhe abriu para isso. À semelhança de Mardoqueu, José no Egito, Daniel, Neemias e tantos outros heróis bíblicos que atuaram dentro do sistema do erro para fazer refulgir a verdade e defender os melhores interesses do povo de Deus, Bacchiocchi, o primeiro e único não-católico a valer-se do privilégio, demonstra pela Bíblia e pela história o fato bíblico de que o sábado do sétimo dia é o “dia do Senhor” e não há outro.
Os que desejarem mais material a respeito da pesquisa do Dr. Bacchiocchi basta manifestar o interesse e mandamos vários artigos onde isso é exposto em maiores detalhes. Por outro lado, quem desejar mais algum esclarecimento sobre o exposto acima pode enviar-nos sua pergunta ou comentários, mesmo discordando de algum ponto. Toda correspondência merecerá nossa maior atenção. Afinal, o próprio Deus convida: “Vinde, pois, arrazoemos, diz o Senhor” (Isa. 1:18). Podemos aprender uns com os outros para juntos crescermos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Ped. 3:18). – Estudo do Prof. Azenilto G. Brito
Então, eu li Bacchiochi, e foi exatamente ele quem me elucidou que em Paulo não temos chance de defender o sábado, quando li fiquei sem chão, porque vi que em Paulo ninguém nos deve julgar pelos sábados (plural) comenta ele, enfatizando se referirem a todos os sábados...é por isso que volto a repetir que precisamos rever nossa apologética adventista que longe está da apologética do Dr Bacchiochi, e uma sugestão que faço é resgatar os aspectos de verdade progressiva e verdade presente nos pioneiros, pois que nossas bases são estritamente escatológicas para se pregar um evengelho eterno, amplo em todos os tempos, coisa que o apóstolo Paulo não fez e nem poderia, profeticamente falando, fazer, tanto em assuntos proféticos, pois Daniel estava selado e seu livrinho só seria comido e entendido no fim dos tempos, mas muito menos na dimensão da passagem e transição entre velha e nova aliança, o qual fez muito,e o fez “perfeitamente” adequado a revelação do seu tempo, pois que se ele unisse os ministérios da lei e ministérios do espírito estragaria todas as revelações novas da nova aliança, como sendo apenas um adendo, ou cumprimento, ou continuísmo judaico, e isso não foi o que deveria ter acontecido.
Ou seja, creio que o adventismo pode defender o sábado e a lei, como estando INCLUIDOS na revelação dos moldes da nova aliança, e não como vem fazendo, defendendo sábado e a lei como judeus e cristãos judaizantes faziam.
O apocalipse revela que um povo haveria de completar esta obra, que seriam os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, mas este povo se esbarrou em 1888 quando poderiam te-lo feito na plataforma neotestamentaria, e se esbarra até hoje, criando mais confusão, polêmicas desnecessárias, e um legalismo apologético interno que desboca numa postura mais legalista que espiritual na forma de servir a Deus.
Exemplos
Como seguir A Lei e Guardar o Sábado sob a Nova Aliança
Uma Resposta da Igreja Adventista aos seus Membros e ao Mundo Evangélico
Por Sodré Gonçalves
RESUMO: Podemos dizer que duas pesssoas são iguais pela ênfase em dissertar sobre suas igualdades, como numero de braços, pernas, olhos, etc... mesmo que elas sejam bastante diferentes. Assim vemos uma teologia igualando a velha e a nova aliança ao enfatizar suas igualdades e continuísmos na pasagem da velha para a nova aliança. Tal caminho de pensamento e metodologia de ensino bíblico, vai contra o caminho bíblico, sobretudo nas cartas paulinas, onde é enfaticamente determinado em demonstrar exatamente mais as diferenças e os descontinuísmos que igualdades e continuísmos obviamente existentes devido ser Deus o autor dos dois pactos. Esta posição de defender o velho pacto como igual ao novo, é assumida como estratégia de muitos adventistas como forma de restabelecer a vigência da lei e do sábado, fazendo com que a representatividade adventista no mundo teológico esteja comprometida ao forçar os membros a defenderem de forma errônea os princípios que nos diferenciam do mundo evangélico. Por um lado não necessitaríamos de defender o sábado e a vigência na lei através de defender o velho pacto estando em pé de igualdade com o novo, pois mesmo estando cientes que o sábado estava anteriormente a lei desde o Eden, e a lei pode ser incluída como um item das revelações superiores de Cristo (sermão da montanha, Mateus 5:19) e do seu Espírito conosco, que nos lembraria dos ensinos dele (João 16), teríamos de enfrentar todas as cartas paulinas falando da suplantação da nova aliança do ministerio do Espirito sobre o ministerio da lei, encontrando diversas dificuldades conciliatórias com dizeres do apóstolo Paulo em Gálatas, Romanos, II Corintios 3, etc... O que nos daria base para a pregação da lei do e do sábado em dias modernos, seria a profecia apocalíptica (14) e a explanação de Daniel que nos estimula a ressuscitar a lei e o sábado como aspectos esquecidos do velho testamento pelo cristianismo e posteriormente pelo cristianismo paganizado? Esta defesa atual do sábado e da lei pode ser feita dentro da revelação paulina que teráimos de esquecer os rudimentos da lei? Há uma imensa dificuldade adventista em conciliar declarações da mudança da velha aliança da lei para nova aliança do Espírito como esclarece o apóstolo Paulo em 2 Corintios 3 para os cristãos, com o seguir seu caminho e função profética de ser o povo que ensinaria sobre a mudança da lei pelo papado, conclamaria ao mundo para que adorasse o Criador através da mensagem do sábado, cumprindo assim apocalipse 14 e apocalipse 10 e fosse o povo caracterizado por guardar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus. Esta dificuldade conciliatória se acentua quando estudos, por exemplo, do Dr Sameul Bacchiochi, demonstram que o afastamento do sábado e da lei pelo cristianismo, foram de certa forma estimulados pelas cartas paulinas que estimulam o abandono do judaísmo e o acolhimento do cristianismo não judaizante, deixando tanto o cristianismo um tanto quanto indefinido perante esta polêmica, como também adventistas buscando formas questionáveis e erradas teologicamente ao defenderem sua difícil posição frente ao dever escatológico quanto as suas verdades “presentes” , diante das declarações do irmão e apóstolo Paulo.
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Um povo Profetizado
Ao contrario do que muitos evangélicos, católicos ou espíritas pensam e escrevem, o povo adventista sente muito orgulho e identificação profética quando o assunto é o engano de 1843/1844 das datas do batista apelidado de adventista, Guilherme Miller, quando apregoou juntamente com mais de 50 mil pessoas (Enciclopedia Barsa), que Jesus retornaria em 1843/1844 e foram duramente decepcionados depois de terem vendido todas as suas propriedades e dedicado intensamente suas vidas a esta pregação, pois só assim se cumpriria a palavra escrita “comeu o livrinho selado (de Daniel) que foi doce na boca e amargo no estômago”, indicando que apesar da grande decepção, este povo deveria continuar pregando a todas as tribos, povos e línguas (apocalipse 10:18). Em geral quem mais escreve contra o adventismo, os grandes apologetas evangélicos, enfatizam que 1844 seria a grande prova de que o adventismo é um movimento falso, quando o adventismo se estabelece principalmente neste fato histórico para se identificar como o povo da profecia, do apocalipse, incubido de pregar sobre as três mensagens angélicas descritas em apocalipse 14:6 -12 que são descritas logo após a revelaçao do livrinho selado sendo comido que geraria grande decepção.A decepção predita ocorreria coinfirmando ainda mais nossas insigneas proféticas.
Estes temas adventistas modernos incluem ensinar o livro de Daniel, onde a lei mudada pelo papado (Daniel 7:25) seria reinvindicada, e nesta mudança estaria o sábado trocado pelo domingo pagão. Mas estaria Deus fazendo questão do sábado tão deixado de lado nas cartas paulinas nos últimos dias? Estaria a própria profecia prevendo uma outra pregação para o fim dos tempos?Quando se cita que Jesus exaltou a eternidade da lei no sermão da montanha, o mundo evangélico responde que Jesus viveu sob o velho pacto e portanto, nada mais justo que faze-lo, mas como viver sob o ministério do Espírito lembrando das coisas que Jesus ensinou e viveu sem lembrar também da lei, ou dos dez mandamentos? Ensinados e vividos na forma mais profunda por ele?
Outro grupo de evangélicos apresentam aspectos de continuidade e descontinuidade entre as alianças.Alem disso é dito em Daniel 9 que “Ele firmaria um pacto com muitos por uma semana e na metade da semana faria cessar o sacritifico e a oferta de manjares” Este pacto refere-se aos judeus, e terminaria quando cessasse as 70 semanas iniciadas desde a ordem de restaurar Jerusalem (ano 453 Rei Artexerxes, Esdras 7), ou seja, no ano 34DC com a morte de Estevão pelos judeus, como um marco da rejeição do pacto de Cristo com eles. Tal rejeição foi presenciada pelo apostolo Paulo (ainda Saulo) que segurou a capa de Estevão enquanto este ia sendo apedrejado e intercedendo pelos que lhe assassinavam. Justamente ele, Saulo, seria escolhido, para pregar sobre um novo pacto aos gentios, onde mais tarde em Romanos 9-11, explicaria que “veio endurecimento e Israel até que a plenitude dos gentios se completasse”...ora, a plenitude dos gentios de completa quando “Jesrusalem será pisada até que a plenitude dos Gentios se complete”, e Paulo termina “ e assim todo Israel será salvo”, ou seja, cessaria o endurecimento quando se completasse o tempo dos gentios e retornaria os judeus no termino do fim dos dias (EGW cita que muitos judeus se converteriam no fim dos dias para auxiliarem a ultima pregação (Evangelismo pagxxx) , outros interpretam que os 144 mil seria os judeus dos últimos dias convertidos pregando o evangelho). Mas esta alternância de pactos entre judeus e gentios, onde aos gentios é determinado quase nenhuma regra :“nos pareceu bem a nós e ao espírito santo não vos impor maior encargo exceto que vos abstenhais das carnes sacrificadas a ídolos e da prostituição” e aos judeus todo o sermão da montanha , no pacto superior ao de Moisés, de Jesus, o Deus encarnado com eles, nos parece encontrar um fim quando a plenitude dos tempos dos gentios se completar, quando Jerusalem deixar de ser pisada pelos palestinos (que hoje representa nós gentios). Seria o povo adventista e a mensagem da lei e do sábado, claramente insígnias de continuidade com o velho pacto judaico da lei do sinai, uma forma de preparação para o cessar do “endurecimento a Israel”?
Uma Réplica da Historia de Israel
Parece que analogamente a historia dos judeus houve um Velho e Novo Testamento na Hisoria Adventista. Houve uma libertação do secularismo dominante nas igrejas protestantes (GC- Causa da Degradação Atual), de onde sairam para esperar a promessa divina de seu retorno e de uma nova canaã. Depois houve uma crise em Mineápolis quanto ao tema da nova aliança onde os pastores Jones e Waggoner , citados como mensageiros de Deus nos escritos de Ellen White, tentaram reformar a igreja recem criada quanto ao legalismo vigente. Seriam eles uma cópia de Josué e Calebe antes da entrada na canaã terrestre ? Os escritos de EGW eram antes de 1888, centralizados na lei e depois de 1888, centralizados em Cristo, relata o historiador adventista George Knight em “1888” – CPB, ou seja, havia um Moisés (um profeta legalista) e dois espias da nova terra na historia adventista que foram terminantemente negadas as suas opiniões quanto a necessidade da nova aliança? Este quadro parece ser tão proprio que a propria Ellen White relata que se a igreja adventista tivesse aceito essa mensagem, que Jesus já teria voltado, e que nós não estaríamos peregrinando no deserto.(CS pagxxxx)
A Velha e a Nova Aliança em contexto cultural e administrativo adventista
Diferenças e igualdades , pertencem a duas pessoas, e é obviamente claro ser as mesmas pessoas distintas entre si. Porém podemos destacar suas igualdades como por exemplo, dizer que as duas possuem dois braços, duas pernas... e assim argumentar que sejam iguais, e que merecem consideração igualitária da parte de todos. Desta forma, muitos ao compararem velho e novo testamentos procuram exaltar as igualdades em detrimento de suas claras diferenças. Não seria tão sério esta situação presenciada até mesmo se o novo testamento não destacasse mais as diferenças e a descontinuidade entre a velha e nova alianças, que igualdades e continuidades . Nas cartas paulinas tanto as diferenças como a descontinuidade são mais destacadas que nos evangelhos, pelo motivo que no evangelho prevalecia ainda o velho pacto, sob o qual Cristo viveu e morreu inaugurando a partir dele uma nova aliança baseada nos fatos neotestamentarios, sobretudo na encarnação e sacrifício do Filho de Deus, quando Jesus ao realizar a santa ceia declarou ser o mesmo cerimonial, o ícone de nova aliança.
O fato da Nova Aliança relembrar o cerimonial do cordeiro, estabelecido desde o Eden, bem como ser a mesma base quando fora feita a promessa a Abraão, demonstram apenas que o que estava latente se tornaria patente e claro com a manifestação da Gloria de Cristo Emanuel Deus conosco, o cordeiro de Deus, ou seja, por mais que hajam ligações intensas entre estes fatos e a nova aliança, a ponto do apostolo Paulo falar em nome da aliança com Abraão como sendo a superior aliança, e Jesus citar o Eden como o ideal eterno (quando reiterou sua superioridade sobre a lei do divorcio, que é tanto moral como civil ) , refletindo assim a aliança eterna, esta se manifestou, se clarificou, se estabeleceu de forma patente, a partir da revelação de Cristo, sobretudo, pelas revelações mediadas pelo apóstolo Paulo, uma vez que o próprio Cristo estaria vivendo ainda debaixo do velho pacto.
Ou seja, somente uma torção das escrituras, podem anular o que está estampando e clarificado nas cartas paulinas, a saber, que houve um velho pacto e que somos chamados para um novo e vivo caminho como igreja de Cristo, distinto, superior, diferente, novo, progredido, ampliado, de sobreexcelente gloria, pleno e que representa o maior ideal eterno, sobre todos os pactos de Deus para com os homens, os quais apenas, quando muito, prefiguravam tipicamente o que haveria de se manifestar e que se faz notório e claro, nas paginas do novo testamento.
Preparamos um breve quadro para chamar a atenção para as diferenças, igualdades e graus de continuidade/descontinuidade entre as alianças:
Velha Aliança
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Nova Aliança
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Igualdades
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Praticada em Contexto cultural administrativo adventista
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Negligenciada em contexto cultural administrativo adventista
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Ministerio da Lei
II Corintios 3
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Ministerio do Espírito
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O Espírito da lei, as explicações e correções interpretativas da lei feitas por meio de Cristo, a declaração da eternidade da lei feita por Cristo
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Muito pouco, os sermãos são racionais, submissas a regras e praxes, critérios de tomada de decisões são legais, sistemáticas e mais razoáveis que espirituais.
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O adventista vê com muito cuidado quaisquer indicações espirituais dando lugar aquilo que se estabeleceu pelo mundo e pelo raciocinio horizontal como mais preferível
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Ministerio da Condenação
Gálatas
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Ministerio da Graça
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O Espírito Santo nos convence do pecado com maior precisão que a lei, que ainda se torna referencia menor para designar o que é pecado
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Há nas pregações bastante ênfase na graça de Deus principalmente após influencia dos pastores Alejandro Bullon e Morris Venden
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Nas comissões e na prática sócio-cultural da igreja , uma atitude implacável para com os que erram, numero de ex-pastores, ex-membros, membros perigosos, membros queimados, rotulados como hereges, polêmicos, dissidents é assustador
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Ministerio da morte
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Ministerio da vida em Cristo Jesus
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Morte dos cordeiros e santa ceia que relembra morte de Jesus. O arrependimento e morte para o mundo é exigido.
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O constante culpar-se pelos pecados é notório no meio adventista, pelas culpas e por confissões aqui e ali, como a arte é a expressão da alma de um povo, percebemos nas musicas adventistas muita melancolia
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O declarar-se salvo, liberto, o dar aleluias e manifestar vida e alegria pela salvação por meio de Jesus no meio adventista é algo raro, e visto como pretensioso, muita cautela se recomenda quanto a certeza da salvação, dando lugar a idéia de galgar a escada da santificação o status de meta mais comum, de estar caminhando cuidadosamente, etc..
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Aspectos mais exteriores
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Aspectos mais interiores
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Mesmo no antigo testamento há fragmentos de aspectos interiores não tão patentes, mas latentes, antecipando realidades neotestamentarias
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Julgar as pessoas por atos exteriores ocorridos, vigiar se a pessoa é vegetariana ou não, guardadora do sábado, dizimista fiel (quem não é , não recebe cargos na igreja), roupa no interior, se é casada , se é formada, etc.
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A escala de valores de Cristo, onde a bondade, a misericórdia, a justiça, a humildade, não são muito aplicadas quando se elegem pessoas para cargos e funções. Se avalia cumprimentos exteriores , diplomas, cultura, concordância denominacional
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Não faça
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Não seja, ou “seja”
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Há no velho testamento e velha aliança resquícios e aspectos antecipando esta realidade neotestamentaria
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Caduquice da lei
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Novo e Vivo Caminho
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Mesmo a caduquice ensina um pouco
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Nós adventistas somos bastante fieis as leis, e sempre exaltamos as mesmas com parábolas sobre necessidade e valor das leis do trânsito
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Os aspectos espirituais da lei , ou aspectos éticos que estão acima da lei e as vezes contra a lei, não são avistados comumente, bem como há uma dificuldade imensa do adventista se submeter a uma ordem do Espírito Santo que frontalize quaisquer regras conhecidas e aceitas pela tradição e sistema . De forma que é impossível existir no nosso meio um “Abraão” com uma faca disposto a matar seu próprio filho, contudo attitudes extremamente loucas assim as vezes são mandamentos de Deus.
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Provisorio até que viesse o descendente
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Eterno
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A medida provisória pode se tornar necessária em face de mesmas circunstancias
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Houve em nosso meio um retorno ao que era provisório em virtude da defesa do sábado e de pregação profética da lei mudada pelo papado, e de sua vigência nos dias atuais
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Há uma negligencia em não diferenciar ministerio da lei de ministerio do espirito (o qual inclui a lei no seu sentido até mais amplo).
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Ministerio Glorioso
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Sobreexcelente Gloria
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Lei espiritualizada e reinterpretada por Jesus, explicações dos sentidos da lei ceremonial, ética elevada
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Existe é claro muita ênfase no espirito santo, em ser semelhante a Jesus, em conhecer Jesus é tudo,
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Mas na prática não se aplica o evangelho, os dons espirituais e nem tão pouco o sistema administrative de Cristo
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Ministerio da Letra escrita em tabuas de pedra
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Ministerio do Espírito escrito nos corações
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A letra foi inspirada e as tabuas escritas pelo dedo de Deus
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Logicamente que a compreensão da lei depois de Jesus tornou-se mais aprofundada
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Racionalização versus espiritualização, não é porque se entende uma vontade divina que se está mais certo, é o poder pra praticar.
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Enferma pela carne
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Fala de coisas superiores
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10 mandamentos
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Sermão da montanha
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Mesmo no sermão da montanha se inclui os dez mandamentos
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Monte Sinai
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Golgota
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Deus mata
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Deus morre
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Deus tambem mata seu filho em nosso lugar
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Se reunia juízes, anciãos e se julgava na presença da pessoa os pecados
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Mateus 18 estabelece a ordem referente a resolução de ofensas e pecados, falar pessoalmente, com mais um e levar a comissão para que esta inste e fale a pesssoa.
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Em todos os sistemas o direito de ser ouvido individualmente é respeitado, tendo sido ampliado em Cristo Jesus, bem como a resolução se faz de maneira menos publica possível. A ausência desta prática no meio adventista é uma falha tanto em relação a velha aliança como na nova aliança, bem como como ressalta AT Jones em carta de 1909, é falha em relação ao protestantismo e até mesmo em relação ao catolicismo.
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Sistema mosaico de lideres, sacerdotes e povo
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Todos vós sois irmãos (em Cristo) e a ninguém deveria ser chamado de mestre, guia, pai (líder espiritual). Na instituição dos apóstolos, havia “sorte” indicando Bartimeu, depois se fala em “separados pelo Espírito”. Depois, nas cartas paulinas se estabeleceu dons espirituais na igreja e inicio de liderança organizada com anciãos, diáconos e presbiteros
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Alguma forma de organização sempre existiu, se antes estabelecida pela família levitica e hierarquizada por reis, sumo-sacerdotes e sacerdotes..no novo testamento se estabeleceu apesar de menos hierarquizado, um sistema de ordem e de liderança. Tanto no velho e muito mais no novo testamento, a preferência para que Deus guie em vez do homem ( Samuel x Saul), a reinvindicação de que Cristo seja o “a cabeça da igreja” pelo espírito Santo
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Dos dons espirituais, o dom de pastorear passou a ter elevação sobre os demais não somente no meio protestante, mas também no meio adventista, relembrando assim os padres, o clero e sacerdócio católico. Lideres são apontados, hierarquia mosaica, católica, militar e administrativa na sua forma representativa como ocorre em qualquer empresa mundana.
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O sistema uma vez estabelecido domina a igreja adventista mais que sua liderança, que se vê subjugada pelo sistema , tanto a seguir como a impor que o mesmo seja praticado e obedecido. Tanto pastores de alta patente como de baixa patente são todos oprimidos pelo sistema, que beneficia os obedientes e castiga os que não trabalham em conjunto. O Leviatã de Tomas Hobbies parece descrever com perfeição o que ocorre em nosso meio.
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Na historia adventista, desde que este movimento profetizado fora conclamado para resgatar algumas verdades esquecidas e obliteradas pelo paganismo católico, o dia de sábado como memorial da criação , relembrado no velho pacto do Sinai nos dez mandamentos, tem sido objeto de destaque e de defesa apologética, e para tanto, tem-se exaltado a vigência dos dez mandamentos para atualidade, assim como recomendou a eternidade dos mesmos nosso Senhor Jesus. Porem por mais que na bagagem revelacional em Cristo, esteja incluída a lei dos dez mandamentos, isso não anula as diferenças entre o velho pacto e o novo pacto, isso não nos autoriza a pregar e a fazer reviver o velho pacto como base para se defender a lei e o sábado, nos fazendo voltar ao ministério da lei e dos profetas, uma vez que fomos conclamados anteriormente, como igreja cristã, a abraçar a nova aliança com todas as suas insígnias próprias, bem como ainda devemos lembrar que Jesus estava sob o velho pacto e como tal cumpriu cabalmente todas as suas exigências no lugar de todo aquele que crê em sua obediência vicária, que é a única maneira de estarmos justos diante de Deus. Ou seja, o sábado e a lei devem ser incluídos sob a nova aliança, sendo reinterpretados como o foram em Cristo, mas nunca devem se tornar o centro da pregação aglutinando uma defesa judaizante do velho pacto em detrimento das claras reinvindicações do novo pacto feito em cima de “coisas superiores”.
O desprezo das igrejas evangélicas pelo velho pacto, ocorre em resposta obediente as cartas paulinas, incluindo o desprezo ao sábado, uma vez que Paulo não o prega, não o cita de forma destacada como faziam os judeus ou fazem nós adventistas, a única vez que Paulo em Hebreus (como cremos ter sido ele o autor) o faz no capitulo 4, o faz comparando o descanso em Cristo como superior ao descanso sabatico judaico. E se não bastasse, as declarações frontais de Paulo “Guardai meses, dias e anos, receio que tenho trabalhado em vão para convosco” ou “ninguém vos julgue pelos sábados” (plural incluindo TODOS os sábados), revela claramente que não existe intensão nenhuma nas cartas paulinas exaltar, destacar, pregar, ensinar, o sábado ou a lei, como norma de vida aos crentes sob o ministério da nova aliança no Espírito, portanto um desprezo consciente e bem fundamentado nas escrituras por parte do mundo cristão e evangelico, clarificado nas cartas paulinas, quando Paulo condena judaizantes, legalistas, e porque não dizer, adventistas do velho pacto, tem tido forte influencia para que a guerra teológica em torno da lei e do sábado se acentue no meio cristão. Então nos perguntamos a luz das cartas paulinas, o que estamos fazendo senão contradize-las? Qual é o sentido adventista então?
A única resposta a esta questão creio esteja no motivo e caráter escatologico que aguardaria o movimento adventista. O livro de Daniel estaria selado, e como ele estaria selado a acusação da mudança da lei que seria efetuada pelo papado, e quando este livrinho fosse entendido (apocalipse 10), um povo estaria pregando contra o paganismo, a favor das reinvindicações básicas da lei, e exaltando criador através de conclamar aos homens que adorassem o criador (apocalipse 14), o que interpretamos como tendo parte nesta convocação a adoração ao criador, a mensagem sabatica. Desta forma , a pregação da lei e do sábado se fundamentaria numa compreensão futura e não paulina , uma verdade “presente” e não antiga, a se desdobrar por meio do movimento adventista.
Mas alguem perguntaria se não estaríamos negando as revelações das cartas paulinas que nos admoestam a não receber outro evangelho? Creio que estariamos negando, como o temos feito em grande medida, quando igualamos os pactos como se não fossem diferentes, quando não vivenciamos o ministerio do Espírito em nmossas vidas e na vida administrative da igreja, quando voltamos a andar como judeus cristãos judaizantes e não como cristãos evangélicos guiados pelo Espírito e pregadores das verdades escatológicas que nos foi confiada nos últimos tempos.
Diversos Expedientes ilegítimos tem sido engendrados para poder defender o ministério do velho pacto da lei por parte de nós adventistas como a separação entre leis morais, cerimoniais, civis e de saúde, para depois de classificar as leis, dizer que Paulo , de acordo com algum contexto, estaria dividindo em sua mente as leis, quando na verdade ele não expressa esta divisão citando lei em seu sentido amplo e geral. Por mais que possamos faze-lo hoje em dia, uma vez que toda teologia sistemática busca organizar melhor os temas, isso não nos autoriza a fazer tal sistematização na interpretação de Paulo, como se Paulo estivesse, ou devesse estar assim fazendo. Mesmo porque não temos que defender o velho pacto, temos que defender o novo pacto, a nova aliança e viver sob seus auspícios, incluindo por motivos proféticos escatoligicos a pregação
Apresentamos por fim, um resumo da carta de At jones que versa muito sobre o tema nova aliança cokm plaicações práticas e contextualizadas ao adventistmo, ao mundo evangelic, catolico e mundano e por ultimo a propria carta do pastor Allonso Jones, que lembrando, era “mais citado” que a propria Elle White no meio adventista (Goerge Knigte) e era memebro da comissão Americana de liberdade religiosa.
Parcial e falho Resumo da Carta de A T Jones
Procedimentos em Julgamentos com ausencia da pessoa
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Há na carta diversas vezes fundamentações contra o procedimento de julgar as pessoas sem que elas estejam presentes, sem direito de defesa, debate aberto . Terrivel é este pecado, pois que vidas são julgadas , reprimidas, mandadas embora, sem dar ao menos direito de defesa as mesmas..ou seja, neste aspecto nos tornamos piores que o mundo que dá este direito aos réus...e piores que o catolicismo nas inquisdições que também praticavam isso. Desta forma impera-se a fofoca, o dominio de pessoas influentes e a injustice. Sem duvida alguma é esta uma maneira que beneficia os dominadores de situação constrangedora, mas eles devem se lembrar que poderão ser eles mesmos vitimas mais tarde, como de fato, isso acaba acontecendo.
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Jesus , o Cabeça da Igreja
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Há na carta reiteradas vezes , a necessidade de que a Igreja tenha Cristo e não homens como cabeças ou líderes, que estes deveriam estar com toda irmandade submissos a Cristo, e que a Igreja prosperaria unida caso isso fosse uma realidade. Destaca-se também a necessidade de que os membros sejam antes servos de Cristo que servos de homens, e que esta hierarquia de cargos depõe contra o espírito igualitário do evangelho “todos sois irmãos”, bem como peca frontalmente contra Jesus quando adverte claramente contra o sistema administrativo mundano dizendo “entre vós não será assim”.
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Sistema Mosaico x Sistema Cristão de Administração
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Na carta se destaca que o sistema de praxes administrativas do sistema adventista estaria negando aos princiopios administrativos de Cristo e se aproximavam de um sistema mais neo-mosaico (Moisés), centralizado em leis, regras, e não um sistema cristão, focado na administração exemplificada no ministerio de Cristo, onde vemos aspectos superiores as regras, no Espirito Santo, espírito das regras, e pricipios superiores esclarecidos pelo próprio autor das leis objetivas. Um exemplo disso são as “cartas de recomendação” que são exigidas em cada Igreja, algo desprezado pela Bílbia (II Corintios 3). “A lei estava enferma pela carne” no dizer de Paulo, ainda torna-se enfermiça quando homens a tomam como regra de justiça no lugar do Espírito de Deus, exemplos do resultado de se rejeitar as mensagens de Jones vemos aos montes como: Pode-se estabelecer regras salariais entre pastores e obreiros bíblicos muito injustas, como vemos um custando aos cofres de cada associação entre 8 a 15 mil reais por mês e aos obreiros bíblicos se paga até 1, 5 salario mínimo. A regra existe, mas o espírito de distribuição justa não existe. Centenas de flagrantes exemplos de injustiças praticadas em nome de leis, regras, praxes e sistemas podem ser infinitamente enumerados como exemplos . Dízimos descontados em folha, alunos desejosos de fazer teologia que são rejeitados por falta de vagas, uma vez que não se tem dinheiro para manter um alto padrão para todos. Cultos guiados por pessoas e não como recomenda Paulo em Corintios 14, que falem 3 e se alguem receber revelação cale-se o primeiro.
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Velha & Nova Aliança
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Em quase todas as cartas do Apostolo Paulo existe a divisão entre velha aliança e nova aliança, aliança da lei, da condenação, de Moisés, do Sinai versus aliança do Espírito, da fé, da promessa, da graça, do sangue do filho de Deus, vivo e novo caminho, do Monte Gólgota, etc... nestas cartas se conclama o povo convertido a abandonar o velho esquema e abraçar o novo e vivo caminho, uma nova mentalidade superior centralizada no relacionamento direto com Deus. No livro de Hebreus se pratica em todos os capítulos uma comparação entre o cristianismo versus judaísmo, mostrando como o cristianismo é superior, trazendo por assim dizer, judeus do judaísmo para o cristianismo, mesmo que estes já professassem seguir a Cristo.
(Em Paulo não existe divisão de leis por mais que possamos fazer uso deste artifício, quando Paulo fala em lei, ele o faz no sentido geral delas todas..há no meio adventista uma “teologia” que divide as leis para em seguida dizer que parte dos escritos paulinos que falam mal da lei estão se referindo apenas a lei cerimonial e não moral)
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Dominio eclesiástico sobre homens x Dominio Espiritual sobre todos, de Cristo
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A 3º mensagem angélica de apocalipse 14, a “a maior ameaça feita pelos céus” se volta contra os que deveriam estar pregando para que não se faça uma imagem da besta, quando estes se vêem utilizando de mesmos estratagemas do papado na administração e domínio de “homem pelo homem”. Tal situação deveria recomendar para que a irmandade estimulasse o dialogo, não superestimasse ninguém pelo cargo externo que ocupa, e não se permitisse ser guiada pelo raciocínio humano sem ajuda da divina guia, espelhados em confiança em homens, mais do que em juizo para copm o proprio Deus presente.
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Regras exteriores moralistas dão força para que a igreja seja guiada por fofocas imorais
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É algo nítido no nosso meio, pessoas serem alvos de fofocas que impedem a boa ou má influencia das mesmas sobre a igreja. A igreja se vê guiada mais pelo que se diz de fulano que guiada pelo Espírito de Deus. É certo que boas recomendações nos ajudam a evitar muitos males, contudo, que recomendação tinha Cristo? Ele era tido como “embusteiro” e varias fofocas feitas por maldizentes mancharam seu caminho e evitaram que suas bênçãos fossem derramadas pelos céus. Ora, se ele sem pecado sofreu fofocas que dirá os seus servos pecadores arrependidos? A igreja deve buscar distinguir mais espiritualmente as pessoas que baseadas em diz que me diz. Ser guiada por Deus mais que ser guiada por fofocas muitas vezes satânicas. Pessoas há que em algum momento da vida erraram e se arrependeram, mas as fofocas tornam nulo o perdão divino pois que a sociedade adventista nunca mais as perdoa e aceita. Davi nunca mais retornaria a ser rei e muitos homens de Deus são condenados pelas fofocas quando estão no mais alto e sublime consideração dos céus. É justamente o fato dos lideres de igreja serem mais guiados por fofocas que pelo Espírito de Deus, que perdem grandes bênçãos dos céus. Muitos acabam tendo que escolher ser pessoas politicamente corretas para poder “não se queimar”, isso é um estimulo a falsidade. Pessoas inexperientes por serem novas ou serem desconhecidas acabam recebendo maior atenção que soldados experientes de Cristo feridos em grandes combates com o mal.
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Alonzo T. Jones
“Aquele que fala a VERDADE quebra o seu próprio pescoço.” -- J. Huss.
"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo. Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.
Saudações:
Perfeita paz apesar dos tempos. Eu solicitei e novamente solicito aqui uma reflexão sobre a conduta, atitude e proceder de vossa comissão executiva reunida em assembléia em Gland, Suíça, no mês de Maio de 10 a 24 do ano de 1907 e daquela decisão e ação, como me foi comunicada através de uma notificação de 17 de Junho de 1907, e publicada oficialmente no Review and Herald de 27 de Junho de 1907.
Eu faço isto porque a forma de organização da denominação Adventista do Sétimo Dia, da qual esta Associação em sessão é o ponto culminante, exige perante a justiça que o faça assim. Quanto à forma de organização, a vossa é um sistema governamental, tal como um presidente de Associação a definiu, “ Um sistema político”. Vós tendes uma “Constituição” e “Estatutos”. “Vós tendes uma administração”. Vós tendes “Quartéis Generais Administrativos”, etc. De acordo com vossa firma de organização, a Comissão Executiva é indicada por vós para dirigir vossos empreendimentos entre uma secção e outra. Portanto, na forma, tanto quanto em princípio, a Comissão Executiva e vossa criação, vos é subordinada em todos os sentidos.
Assim, como norma de conduta, nenhuma decisão ou ação dessa Comissão deve ser considerada como absoluta e final. Como princípio, e na vossa forma de organização, toda decisão e ação da Comissão estão sujeitas a exame, revisão ou mudança, por intermédio deste órgão. Por conseguinte, em questão de princípios, toda decisão e ação da Comissão está sujeita a um apelo por qualquer pessoa que quiser contestar qualquer decisão ou ação da Comissão; e especificamente quando envolve, como neste caso, quer os rudimentos ou mesmo os fundamentos dos princípios de Justiça, do Procedimento e da ordem Cristã são envolvidos. É por isto que faço este apelo em forma de protesto.
A EXPOSIÇÃO DO CASO
É justo que primeiramente relate o ocorrido.
Em 1902, discordei do procedimento, atitude e propostas de alguns membros da Comissão Executiva da Associação Geral de então. E tinha todo o direito de fazê-lo.
Na primavera de 1903, participando da C.G em sessão, me opus à proposta para mudança na ordem da C.G, que diferia daquela de 1901. E me opus a proposta de uma nova constituição, pela qual seria estabelecida a nova ordem em contraposição à aquela de 1901. Eu também tinha todo o direito de fazê-lo.
No outono de 1903, eu fui ao Sanatório de Battle Creek para ensinar a Bíblia, pregar o Evangelho e ser contratado para os trabalhos gerais daquela Instituição, e ao proceder assim, também tinha plenos direitos. Enquanto ainda eu discordava, sem fazer qualquer oposição a esta nova ordem de coisas, não desejava me opor radicalmente a ela. Além disto, não havia nenhuma relação com minha posição ou com meu trabalho, que requeresse algum rumo positivo neste propósito.
Isto, todavia, não satisfez a alguns que haviam assumido os mesmos propósitos e a mesma posição da C.G. Assim, por duas vezes fui desafiado por estes, em nome “do povo”, no sentido de que eu deveria deixar o povo conhecer a minha posição, porque minha “Atitude geral” tinha “confundido grandemente muitos daqueles do nosso povo. “É então por vossa causa (o povo) que comunico os fatos, a fim de que possais verificá-los, se assim o desejardes.
O primeiro destes desafios não foi dirigido diretamente a mim. Se acaso o tivesse sido, então em vista da origem do mesmo, o povo teria conhecido minha posição um ano ou mais antes de comunicar-lhe.
Aquele desafio partiu de W.C. White, escrito de uma maneira que incluía sua mãe num comunicado, no qual o relato foi feito, e o meu nome foi mencionado desta maneira: “nós propomos que nada se faça para dar a ti e ao ancião A. T. Jones, influência sobre o povo, até que o povo saiba qual é a vossa posição”.
Eu repito, se o desafio tivesse sido dirigido diretamente a mim, o povo teria conhecido exatamente a minha posição um ano ou mais antes de torná-lo conhecido. Mas eu não tinha disposição alguma de abandonar o meu propósito e aceitar um desafio ainda que nominal, e assim eu não disse nada.
A segunda intimação em defesa do direito do povo a fim de saber qual era a minha posição por causa da “Perplexidade” do povo com respeito a minha atitude geral, partiu do Presidente da Associação Geral. Eu respondi a ela por meio de um panfleto, “ Um pouco de história, experiência e fatos”, que não satisfez os membros da Comissão da Associação Geral; e aquela Comissão deliberou emitir uma “Declaração” (final de Maio de 1906) na qual me pediram “Provas” a respeito do que eu havia escrito, eles exigiram que eu lhes contasse em que me baseava para redigir tal coisa.
No panfleto”Palavra final e uma confissão” (Julho de 1906) eu apresentei a prova e disse o motivo.
Em conexão com isto há uma outra Confissão, a qual, até o presente momento eu não tive chance alguma de fazê-lo devidamente. Sucedeu assim: As últimas três páginas do meu panfleto Palavra Final são compostas da reimpressão de um artigo do Southern Watchman de 1 de Maio de 1906, intitulado Liberdade Religiosa por E.G. White. Agora eu sei que este artigo nunca foi escrito pela irmã White; nenhuma palavra sequer. Aquele artigo foi escrito pelo ancião George Fifield, em 1903; e foi pela primeira vez impresso com seu nome, posteriormente foi publicado apenas com suas iniciais, mais tarde foi reimpresso sem o nome ou as iniciais; então alguém o apanhou e lhe acrescentou o nome da irmã White, e assim foi publicado no artigo Liberdade Religiosa no Southern Watchman de 1 de Maio de 1906. Eu não tinha conhecimento de nenhum destes fatos na ocasião em que me apareceu o artigo no Watchman, pois eu nunca o tinha visto antes, e assim eu o aceitei como se fosse de autoria da “Irmã White”. Mas agora eu sei que nenhuma palavra sequer (deste artigo) foi escrita por ela, é de direito de todos que leram o artigo assim como foi impresso no meu panfleto, que sejam esclarecidos a este respeito. Qualquer um que deseja informações mais detalhadas deve escrever para Review and Herald, ou para A.G. Daniells, Presidente da Associação Geral dos ASD, Parque Takoma, Washington d.C. e pedir que publiquem no Review and Herald a declaração do caso intitulado “Uma outra Confissão por A.T Jones”, que lhes foi enviada no Outono de 1907, tão logo eu vim a descobrir.
O próximo passo da Comissão da Associação Geral foi este: no Concilio realizado em Gland Suíça, na qual sem qualquer aviso ou informação previa de que qualquer atitude seria tomada com respeito a mim, e inteiramente na minha ausência em todos os sentidos, e sem que eu tivesse qualquer chance de ser ouvido, vossa Comissão Executiva julgou o meu caso; achando-me culpado; condenou-me; e pronunciaram sua sentença sobre mim, e me enviaram seu comunicado oficial a este respeito; e então sem aguardarem qualquer resposta sobre minha sentença, a publicaram para a denominação e ao mundo.
Eis o caso: e então, em conseqüência disto fiz este apelo.
Não houve tempo disponível para ler tudo o que foi então escrito e aqui impresso. Está tudo aqui incluído, com alguma matéria adicional sobre fatos que ocorreram na Associação Geral. Estas partes adicionais estão incluídas entre parênteses.
O CARÁTER DAQUELA AÇÃO
Um irmão a quem relatei o fato de como a comissão me julgou, condenou e executou sua sentença sobre mim, inteiramente na minha ausência, e sem o meu conhecimento, simplesmente não pôde crê-lo. E eu suponho que ele ainda não crê até o dia de hoje. Possivelmente nenhuns de vós o crerão. Não obstante, esta é a pura verdade perante Deus e o mundo. E aqueles homens o sabem. E o meu protesto diante de Deus e do mundo é “Vós apoiais aquele procedimento e atitude?”
(A Associação Geral em sessão por ter comunicado oficialmente em 31 de Maio de 1909, endossou inteiramente a sanção, o proceder e a conduta de sua comissão e Concilio em Gland, Suíça, e o fez sobre a mesma falsa base e o mesmo falso princípio nos quais a Comissão apoiou-se durante o processo em questão. Os boletins da ação de endossamento da C.G. afirmam que esta ação foi tomada como a “Conclusão Necessária”, do que tinha sido feito em Barrien Springs, Michigan, em Maio de 1906, onde a questão, como se diz, foi inteiramente “considerada”.
Que esta não é absolutamente a verdadeira exposição, é evidente de conformidade com os seguintes fatos:
Não houve possibilidade alguma de uma “Consideração Plena” da questão na Associação de Berrien Springs, porque os fatos principais que compõem o caso não foram levados em consideração. Hei-los aqui.
O meu panfleto “Historia, Experiência e Fatos” foi publicado no final de Março, de 1906.
A declaração da Com. da Associação Geral, refutando o que eu havia dito em meu panfleto, e exigindo prova, não foi publicada senão no final de Maio de 1906.
Minha publicação “Palavra Final”, fornecendo a prova exigida, foi publicada em Julho de 1906. Sem estas três únicas publicações, tal coisa como seja uma consideração plena, era impossível.
De fato a Associação de Barrien Springs foi realizada no ano de 1906, de 8 a 18 de Maio, e assim foi publicada antes do relatório da Com. da Associação Geral, e muito antes que minha publicação, “Uma Palavra Final”, fosse publicada dando as provas exigidas na “Declaração”. É verdade que o ancião Daniells tinha em seu poder cópias da ata da reunião de Barrien Springs, e leu porções dela. Mesmo assim, porém, não houve possibilidade alguma de uma consideração plena do caso então, porque não continha todas as evidências essenciais para o caso; e no máximo foram consultados somente dois pontos essenciais dos três necessários para a solução da questão.
Foram tratados no Concilio de Gland, assuntos que me diziam respeito, e que ocorreram somente em Março e Abril de 1907 – Coisas que “alguém disse” e que outra pessoa cometeu, e pelos quais, ainda que fossem verdadeiros, de qualquer modo eu nunca fui responsável. E estes fatos eram conhecidos de toda a delegação da Associação Geral, ao tomarem a resolução em 31 de Maio de 1909, pois o presidente da Associação a tornou conhecida publicamente a todos, na noite de 29 de Maio; eu lhes falei publicamente a este respeito a todos eles. Devo eu ser julgado e condenado pelo que “alguém lhe disse” que outro cometeu? Como pôde aquela delegação redigir “a resolução de Gland, de Maio de 1907 e considerá-la como conclusão necessária”daquilo que aconteceu em Barrien Springs, em Maio de 1906, se todos sabiam que na decisão de Gland foram tratados fatos que aconteceram somente em Março e Abril de 1907? Talvez eles possam esclarecer pelos mesmos princípios de justiça, pelos quais podem justificar a atitude (resolução) de Gland ao me julgarem e condenarem pelo que ”alguém contou” ao presidente, que outro cometeu, e com o qual eu não tinha nada a ver, ainda que fosse verdade.
A atitude da Associação Geral realizada em Washington D.C em 31 de Maio de 1909, justificando o proceder de Gland, Suíça em Maio de 1907, com a conclusão necessária do que sucedeu (e que não ocorreu) em Barrien Springs em Maio de 1906, mesmo de conformidade com seus próprios estatutos, e um total esquecimento dos mais simples princípios de justiça, de que uma pessoa julgada (antes de ser inquirida), por um grupo de pessoas num lugar, não pode justificar de maneira alguma um outro grupo reunido em outro lugar, julgando a mesma pessoa no mesmo caso, sem qualquer inquirição ou possibilidade de ser ouvida.
Por conseguinte, mesmo de acordo com seus próprios estatutos, na resolução tomada em 31 de Maio de 1909, a Associação Geral dos ASD, em assembléia, de fato cometeu injustiça, e justificou o uso de uma prerrogativa de injustiça, o de julgar uma pessoa sem que fosse primeiro ouvida, e sem qualquer notificação ou informação.
Quando os ímpios Judeus, reunidos em Sinédrio, buscavam motivo para condenar a morte do Senhor Jesus, até mesmo eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras de um de seus componentes, “Pode nossa lei julgar algum homem sem ouvi-lo primeiro, e nem saber o que cometeu?” No meu caso parece-me que nem esta pergunta sequer foi feita, pois é certo de que não foi capaz de impedir as suas deliberações.
É manifesto que vossa “ORGANIZAÇÃO”, denominacional é praticamente a reprodução daquela estabelecida por Moisés. Porém, em nenhum lugar está escrito, ou por ordem de Moisés foi dada uma tal sentença, ou envolveu a alguém desta forma, como foi cometida pela vossa comissão neste caso. Na ordem Mosaica esta declaração especificamente, ”Justiça, inteiramente o que é reto, segui”, e a fim de que a justiça pudesse ser praticada e estabelecida, a ordem Mosaica ordenou que ”em toda e qualquer transgressão e “disputa” entre pessoas o caso de ambas as partes deve ser apresentado em juízo”. Neste caso de procedimento de vossa comissão, somente uma das partes estava presente. A outra parte, a acusada, estava ausente; não foi convidada para estar presente; e ela não foi nem notificada e nem informada de que o caso de qualquer modo seria examinado. E em sua ausência em todo o sentido, sem que fosse ouvido e sem que tivesse qualquer oportunidade de ser ouvido, foi julgado e condenado estando num lugar a quatro mil milhas de distância. E a execução do julgamento sobre ele, foi dada a primeira intimação de que o caso dele de qualquer forma foi tratado.
Eu protesto contra aquela ação. Protesto contra aqueles autos. Eu protesto contra aquele procedimento. Faço apelo pela Bíblia. Protesto de conformidade com a ordem Mosaica, pela qual é manifesto que vos sois ”Organizados”. Apelo em nome do Cristianismo; por não ter sido considerado nenhum ponto sequer prescrito por Cristo, ou pelo Novo Testamento neste caso. Apelo em nome da justiça humana somente. Eu apelo igualmente por aquele simples vestígio de decência dos perversos Judeus contra Jesus – do que mesmo eles tiveram suficiente respeito pela justiça comum, pois eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras: ”Pode nossa lei condenar algum homem antes de ouvi-lo, e saber o que ele fez?”. Ireis considerar este apelo? Ou aprovareis a atitude, o procedimento e a ação da vossa comissão neste caso?
Todavia o fato de vossa comissão ter ido mais longe do que os perversos Judeus, não foi tudo. Quando os Judeus pretendendo matar Paulo, desejaram julgá-lo na sua ausência, até mesmo um Romano pagão estabeleceu o principio de justiça, segundo o qual ”Não é o costume dos Romanos agir desta forma,”antes que o acusado e os seus acusadores estejam face a face e tenham permissão para defender-se, porém de conformidade com os retos princípios, unicamente da justiça romana pagã, ou apelo da sentença, procedimento e conduta da comissão da Associação Geral dos ASD neste caso.
Isto, porém não é tudo: Wyclife foi julgado três vezes pelo papado; João Huss e Jerônimo foram julgados, condenados e executados pelo papado; Lutero foi julgado e condenado pelo papado; mas jamais sem antes uma plena e ampla audição, ou pelo menos uma notificação e uma intimação oficial. Wyclif teve plena liberdade para responder em cada uma das três audiências. Huss três vezes, e Jerônimo duas vezes foram ouvidos por horas, sendo que Jerônimo, durante doze horas. Lutero foi ouvido durante o tempo que achou necessário; primeiramente em seu idioma materno, o alemão e em seguida em Latim.
Os escritos destes homens foram condenados e até mesmo consumidos nas chamas, por ordem do papado, na ausência destes homens, porem, jamais foram os mesmos desta forma tratados pelo papado, sem plena e ampla notificação e intimação para que comparecessem. E se o homem estivesse disponível, ainda que estivesse morto, ele era trazido ao local do julgamento a fim de que estivesse presente. E quando certa vez o Papado, depois de ter intimado oficialmente a Lutero, tomou decisão antes que o mesmo tivesse tempo de comparecer, a historia relata em reprimenda o seguinte:
Até mesmo as formas de um justo e imparcial inquérito, não foram observadas; tinha sido declarado herético, não somente sem ter sido ouvido, porém até mesmo antes de expirar o prazo designado para o seu comparecimento. As paixões (e em nenhum outro lugar elas se revelam mais fortes do que nos debates religiosos) ultrapassam todas as formas de justiça. Atos estranhos e este respeito ocorrem não somente na igreja de Roma, mas também, nas igrejas protestantes, as quais se apartaram do Evangelho; em outras palavras, em todos os lugares onde a verdade não impera, todas as resoluções contra o Evangelho são consideradas justas. Nós constantemente vemos homens que em qualquer outro caso teriam escrúpulos de cometer a menor injustiça, não exitando em pisar debaixo dos pés todas as formas e todos os direitos quando o assunto em questão é o Cristianismo, e o testemunho mantido em seu nome.”D’Aubigné - A História da Reforma - Liv. 4 - cap.11.
E Lutero declarou a respeito: “é o estilo e o costume da corte de Roma convocar, admoestar, acusar, julgar e pronunciar a sentença de julgamento, tudo no mesmo dia contra um homem que se acha a tal distancia de Roma que não sabe absolutamente nada a respeito das deliberações? Que resposta poderiam dar a esta pergunta? Indubitavelmente eles se esqueceram de se purificar, antes de cometerem tais falsidades”.
Portanto, não somente mediante os princípios Mosaicos de justiça, não somente de conformidade com os princípios de justiça papal ou apelo da ação, do procedimento e das deliberações da Associação Geral dos ASD, mediante sua comissão neste caso, que tal coisa pudesse ser cometida na presença de não menos de 100 homens, todos eles professando não apenas serem Cristãos, mas serem representantes especiais de Cristo e sua causa na última mensagem de graça dada aos homens e ao mundo, é difícil de acreditar. Porém esta é a plena verdade. E eles o sabem.
Eu protesto contra este proceder. Os Adventistas do Sétimo Dia e sua profissão de fé; a causa sagrada que vós sustentareis; e mesmo o nome e Profissão de Cristãos; - tudo isto é digno de uma representação melhor do que aquela. Aceitareis o protesto? Ou aprovareis a atitude, a ação e resolução de vossa comissão neste caso?
JUÍZES EM SEU PRÓPRIO CASO.
Mas isto tampouco é tudo. Eu citei os requerimentos da ordem Mosaica, de acordo com o qual professadamente sois ”Organizados” e de quem em ”toda e qualquer transgressão” ou em ”controvérsias entre os homens”, a causa de ambas as partes devem ser apresentadas perante os juízes. Em conexão com isto, surge neste caso outra característica notável; isto é, de que a parte acusadora, que estava presente sozinha, foi ela mesma o juiz; e desta forma juízes do seu próprio caso. Veja isto em fatos reais. Quem foram”ambas as partes” nesta questão? Nenhuma outra, senão a Comissão da Associação Geral e eu mesmo. Quando, após o segundo apelo,
eu declarei ao povo a minha posição, a comissão da Associação Geral, como tal, tornou-se uma das partes da questão. A exigência de ”provas” da parte da comissão e ”de como” eu conheci os fatos, etc,. Eu repliquei que se eles desejavam que a controvérsia continuasse, era a vez deles então desmentir minhas provas, etc. Em vez de proceder assim, publicando outra declaração de refutação, ou esclarecimento, a comissão se reuniu a quatro mil milhas de distancia, trataram judicialmente da minha ”elocução pública e declarações, ”e os contestaram mediante esta ação, proceder e atitude, julgando-me e condenado-me, sem qualquer inquirição ou oportunidade de ser ouvido; mas inteiramente na minha ausência em todos os sentidos.
Por conseguinte, está demonstrado que a comissão da Associação geral, como uma das partes nesta controvérsia de sua própria escolha, fizeram-se não apenas juizes em seu próprio caso; mas também se tornaram acusadores, promotores e juízes – todas as três coisas ao mesmo tempo.
Como tal ação, procedimento e atitude para julgar um homem sem que tivesse oportunidade de ser ouvido, e de homens que julgam seu próprio caso, jamais poderia ser aceito numa instancia civil e por uma constituição civil, tão bem demonstrado nas palavras e decisão de uma corte dos Estados Unidos, há pouco tempo atrás. Aqui estão as palavras:
Nós vivemos sob uma garantia que nos leva atrás, aos primórdios de nossas leis, e firmemente estabelecido em toda a constituição de governo civilizado – que ninguém pode ser punido antes de ser ouvido: e sobre esta garantia fundamental não deve ser estabelecida, uma prerrogativa mais alta?
“Pode um juiz Americano condenar alguém, sem que fosse primeiro intimado perante a corte de justiça e sem abusar da discrição judicial?...”.
Que é uma doutrina estranha a nossa mentes, conformidade com a jurisprudência Anglo-Saxônica. Pode ser efetuada de acordo com a justiça aqui baseada tão somente na fé pessoal do juiz, de que a parte marcada por ele para punição merece ser punida? Se é assim, é porque o homem quer ser juiz, e se coloca acima da lei.”
De modo que a garantia de que ”Ninguém deve ser punido sem que antes seja ouvido”, “está firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”. Esta é a verdade. Vós tendes uma constituição e, mediante esta, professadamente denominada Associação Geral e Governo denominacional, é aquela garantia ”Firmemente estabelecida” na Constituição de vossa Associação Geral e Governo Denominacional?
Mediante a ação, atitude e procedimento de vossa comissão executiva neste caso, a garantia de que um homem não pode ser punido antes de ser ouvido, e que ”Está estabelecida firmemente na Constituição de todo o governo civilizado”, não está estabelecida absolutamente na constituição de vosso governo denominacional. Eu digo”governo denominacional, porque este sistema e atitude da Comissão da Associação Geral se estende e abrange as igrejas locais; e mesmo de mau grado as igrejas locais são forçadas a aderirem em nome da Associação Geral, e pelos homens da Com. Geral.
Na última Associação Geral, esta impressão como “autorizada” por uma comissão, a respeito dos autos da Comissão Geral, ou o que pode fazer a Associação Geral, não irá afetar os membros de minha igreja, mas tão somente minhas relações com a Associação Geral; que “A Associação Geral concede inteira liberdade de agirem na questão de receber ou riscar os nomes daqueles que não são considerados como em comunhão”.
De qualquer modo, aquele falar e impressão degeneraram em nada, em face dos fatos bem conhecidos, de que um presidente de uma Associação De União, H. W. Cottrell: O presidente de uma Associação Local, S. N. Haskell; e um outro homem, W. C. White; todos os três membros de liderança da Com. da Associação Geral – pessoalmente de Agosto e Setembro de 1908. Junto à igreja local, da qual ainda sou um membro de boa reputação, a fim de ser posto sob “censura da igreja” E eles fizeram isto em nome da “Associação Geral”: isto eles tentaram também pelo mesmo caminho velho sem qualquer audiência ou oportunidade de ser ouvido. Disseram a igreja que se eles não o fizerem, “desconsideraram a Associação Geral.” Eu tenho as provas a este respeito. Mas eles falharam.
Visto que é uma garantia que é “Firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”, de que “ninguém seja punido, sem que fosse ouvido primeiro, e sem qualquer oportunidade de o ser; então simplesmente, pela conduta como nesta questão depende agora da vossa decisão, se ainda pede o governo denominacional dos ASD ser classificado com civilizados, ou com os não civilizados do mundo”.E como a denominação tolerou o ato cometido pela vossa comissão da Associação Geral “E agora pela própria Associação Geral em Sessão” neste caso, vós estais claramente excluídos das fileiras dos civilizados. E enquanto eles se jactam da perfeição de sua “Organização”, é certo que não seria fácil encontrar qualquer tipo civilizado na terra, que desprezasse tão completamente toda a lei e cada principio de justiça humana e divina, como foi manifestado no procedimento, a atitude e ação da Comissão neste caso. Seria uma prerrogativa especial das religiões “Organizadas” ou governos serem não civilizados, ou “fora da lei?”.
Faço um apelo, porém não apenas contra a atitude de vossa comissão e devido ao seu procedimento, “a forma em que foi redigida” a comunicação enviada a mim pela Associação Geral dos ASD. Com a data de 17 de Junho de 1907, e publicada na Review and Herald, de 27 de Junho de 1907.
O QUE CONSTITUI “BOA REPUTAÇÃO”?
Qual é, então, o significado desta expressão? A primeira sentença assim declara: “Na credencial ministerial de A.T Jones, reconhecendo-o um ministro ordenado, e em boas relações em a Associação Geral dos ASD, etc”.
Enquanto aquela sentença não esclarece em palavras, que eu não estava! em boas relações”, a clara implicação é justamente aquela. O que, estão, torna um ministro em boas relações de reputação para com a Associação Geral? “É o caráter moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de que qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente e este, a Verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração, de tal conduta moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente é este, a verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração e tomada aquela atitude, eu tinha sido durante 30 anos um ministro ordenado, de tal conduta moral, que nenhuma acusação ou suspeita de conduta imoral foi jamais feita contra mim. Desde que foi tomada aquela resolução, houve muito rumor e divulgação a respeito, e provavelmente haverá mais ainda; todavia, ao ser tomada a resolução, (houve) não houve tal acusação, e nunca houve qualquer; assim absolutamente nada desta espécie foi introduzida neste assunto. Então, quanto ao moral ao, naquele tempo, eu era “intocável”.
É integridade doutrinal que constitui um “Ministro em boas relações morais na Associação Geral dos ASD”? Em que consiste a integridade doutrinal? Os adventistas do Sétimo Dia sempre se vangloriaram que ele não tem outra doutrina senão “A Bíblia, e somente a Bíblia”, conforme “A religião dos Protestantes” e única e suficiente norma de Verdade, da fé, e do ensinamento. Quando eu me associei com os ASD, ensinava-se tão somente que os ASD alegavam possuir unicamente a verdade da Bíblia, porém eles não alegavam que já possuíam a verdade em toda, a sua plenitude, conforme contida na Bíblia, que enquanto o que eles possuíam fosse a verdade Bíblica, ainda havia mais verdade a ser revelada, e que eles se mantinham receptivos, e em perfeita liberdade para prosseguir, de conformidade com a Bíblia, na “Vereda do justo que brilha mais e mais, até ser dia perfeito”, para este propósito, mais e mais verdade, até que toda a Verdade Bíblica, em toda a sua plenitude fosse encontrada naquele dia perfeito. Eu nunca esperei qualquer outra coisa além disto: que este povo consentisse que eles mesmos fossem conduzidos de conformidade com toda a verdade Bíblica, tanto na questão de organização, bem como em qualquer outro assunto.
Isto eu repito, é o único ensino e a única base por meio da qual eu me uni ao ASD. E com eles tenho permanecido, permaneço e sempre permanecerei. De conformidade com o único propósito ou principio, mediante o qual eu me uni aos ASD, sustentar e ensinar a verdade Bíblica, como está contida na Bíblia, qualquer que seja a Verdade, seria a única norma justa ou prova de integridade doutrinal. E ninguém se atreveu a mostrar que qualquer coisa que eu pregue ou ensine, quer oralmente, ou por escrito não seja a verdade da Bíblia, exatamente como contida na Bíblia.
Todavia, enquanto os ASD proclamam não ter credo algum, houve durante muitos anos, em caráter impresso um estatuto, geralmente aceito dos princípios fundamentais”, sustentados por eles como”Certos pontos de fé bem definidos”. Se fosse mantida a crença nestes princípios fundamentais e “bem definidos pontos de fé”, como norma de integridade doutrinal, a qual determina um homem é um”Ministro de boa reputação” Credenciado, então eu digo que eu mantive plena e verdadeiramente, sem qualquer interpretação ou qualificação, todos estes”princípios fundamentais e bem definidos pontos de fé”, exatamente como eu sempre fiz, e exatamente como eles permanecem impressos no anuário dos ASD, do ano de 1907, o mesmo ano no qual esta atitude foi tomada pela Com. da Associação Geral, considerando a questão de que eu não era um”Ministro de boa reputação”.
Novamente, naquele ano de 1908, no número campal da Semana de Ações de Graças do Review and Herald, que foi uma recomendação especial da denominação – naquele periódico do qual se sugere que aproximadamente 800 mil copias foram impressas e tiveram circulação. Houve uma serie publicada das declarações a respeito do que”Nós cremos”, e eu creio em todas elas.
Desta maneira, até o dia de hoje, eu não estou somente em perfeita harmonia com o propósito de ensinar os princípios da integridade doutrinal, por causa das quais eu me uni aos ASD, estou também em perfeita harmonia com todos os itens que foram publicados oficialmente, como um estatuto dos”Princípios Fundamentais” ou”os pontos definidos de fé”dos ASD.
Portanto, não foi devido a qualquer declaração denominacional publicada ou conhecida dos”Princípios Fundamentais”ou pontos definidos de fé, que houve qualquer terreno possível para implicação, escrita e publicada pela comissão da Associação Geral neste caso, que eu não fosse um “Ministro de boa reputação (ou credenciado) na Associação Geral dos ASD”.
É evidente então que a atitude deles nesta implicação, e a própria implicação neste caso, não foi um “Ministro de boa reputação”foi baseado em outro assunto e não numa definição comumente conhecida ou reconhecida dos princípios morais, e com todos os”Princípios Fundamentais” quer conhecidos ou admitidos ou”Pontos definidos de fé”dos ASD, e implicá-lo de que não é um Ministro de boa reputação?
Onde os conseguiram este outro motivo, este algo desconhecido outrora, que eles estabeleceram como prova? Onde quer que eles a tenham obtido, e com tudo eles o obtiveram, e isto reclama a questão, que direitos tem uns poucos homens, uma mera Comissão, estabelecer provas novas, desconhecidas outrora como normas ministerais, e sem qualquer publicação a respeito, ou notificação ou informação a qualquer um – nem mesmo ao mais interessado – protesta daquelas provas, até o ponto em elas representam as mentiras da comissão, para total destruição da reputação ministerial e denominacional de qualquer homem?
Eu protesto contra ela. Pode esta Associação Geral, reunida em assembléia, propor a aprovação de um ato que põe a reputação ministerial e denominacional de cada ministro Adventista do Sétimo Dia em tal servidão, como aquela da vontade despótica, do capricho do juiz eclesiástico, ou de ressentimento pessoal, de uns poucos homens, de uma mera comissão que se acha reunida há quatro mil milhas de distancia, ou de qualquer modo, em qualquer lugar? Pode esta Associação Geral, reunida em sessão confirmar esta fonte de fé auto estabelecida, e considerá-la um tribunal de critérios ministeriais?
Porém o que é este algo novo, que foi tão longe quanto a Comissão da Associação Geral pode ir, isto foi estabelecido como uma das provas transcendentais de norma de conduta ministerial na denominação dos ASD – uma prova perante a qual 30 ou até mesmo 50 anos de caráter compatível e de integridade doutrinal, não foi dito em consideração alguma? Aqui está ela exatamente, como oficialmente estabelecida, adotada, e publicada por eles mesmos:
1) ”Que o trabalho e influencia de A.T Jones deixou de ser útil para a denominação”, de quem ele recebeu as credenciais (suas); que suas elocuções publicas e suas declarações publicadas, que circularam amplamente revelam que sua atitude é contrária ao trabalho organizado da denominação que lhe concedeu as credenciais”.
Procura-se. E quando se acha, como se apresenta? Como”Denominação”uma igreja Cristã. Sim, a verdadeira igreja de Cristo em pessoa, se fosse assim, então a Denominação deveria estar no mundo para auxiliar dos homens, ao invés de auxiliá-los. Os existem por causa da “Denominação”, e não a Denominação por causa dos homens. Que utilidade tem então para nós o sermão da montanha? Nenhuma? Se este é o caso, por favor, leia em Mateus 5:43-48; e Lucas 2:32-36.
Agora, (em), tratando-se dos fatos e da verdade, Cristo nunca me enviou, e nem a ninguém mais, para pregar uma Denominação, e nem para fundar uma denominação; porem para pregar o Evangelho e edificar Cristãos. E isto é tudo o que eu sempre farei. A religião de Cristo não é nem internacional, nacional e nem Denominacional. Ela é individual e Universal. E em cada denominação e em nenhuma denominação, tanto quanto em cada nação, aquele que teme a Deus e é obreiro da Justiça, será aceito por Ele.
2) “Suas elocuções publicas e declarações publicadas, as quais circularam amplamente, mostram que sua atitude é contraria ao trabalho organizado da Denominação”.
Isto não especifica exatamente qual das minhas elocuções publica e declarações publicadas foram mencionadas. Mas supõe-se que a referencia é dirigida a alguns particulares que foram mencionados neste caso. E a verdade é que estas elocuções e declarações não foram publicadas, nem escritas, nem tão pouco mencionadas, até que eu fosse chamado pela segunda vez, por aqueles cujos propósitos são os mesmos da Associação Geral, no sentido de que eu deixasse o povo conhecer minha posição. Também é verdade que até o presente momento, aquelas elocuções e declarações não teriam sido feitas por mim, nem publicamente ou particularmente, se aqueles homens não me tivessem solicitado, como fizeram no sentido de que eu deixasse o povo conhecer a minha posição. Se eles não necessitavam disto, por que o solicitaram pela segunda vez, então quando eles o conseguiram, por que não se contentaram com isto? Porém, não foi assim; a Comissão se apressou em imprimir uma refutação, que foi mais uma confissão e uma exigência, no sentido de que eu deveria apresentar provas, e dizer como eu soube. Em resposta, eu apresentei a prova, e lhes disse exatamente como eu soube, e que isto era para eles prova suficiente, e suficiente informação quanto ao motivo está sobremaneira indicado, pelo fato de que a única resposta que eles ofereceram foi esta, por meio da força, esta atitude não civilizada, tomada em gland, na Suíça. E esta razão por que eles queriam saber a minha posição? Se eles necessitavam disto por outros motivos, então por que eles não fizeram outro uso disto?. Este é o verdadeiro espírito da inquisição: exigir de um homem, e pressioná-lo, a fim de declarar a sua posição, e então puni-lo por causa disto.
É ISTO ALGO CONTRÁRIO?
Porém agora, quanto ao fato e a verdade denominacional, é verdade que minha atitude é contraria a denominação, ou ao trabalho organizado da denominação. Isto é a verdade, de conformidade com vossas normas publicadas não quaisquer publicações que eu tenha escrito, porém para aquelas que vós mencionais, e eu admito, são escritas por meio do Espírito de Profecia? Não deveriam as normas e os escritos da Denominação (autoritativos) ser uma norma suficiente e idônea, por meio da qual fosse decidido isto? Como prova disto, permita-me citar somente algumas passagens breves do DTN. Primeiramente pg. 324: Lê-se: "Os homens existem por causa da alma que se rende a Cristo torna-se sua fortaleza, mantida por ele num revoltoso mundo, e é seu desígnio que nenhuma autoridade seja assim conhecida, senão a sua." DTN, 307:1.
Isto claramente evidente o que eu sempre aleguei: que na alma que se entrega a Cristo, Ele determina, que nenhuma autoridade seja reconhecida nela, senão a dele própria. Esta é a verdade Eterna. Eu a conheço, e eu para sempre a proclamarei em todos os lugares e a cada alma. E isto afim de que o divino propósito do Senhor Jesus seja sempre encontrado a mim.
E Cristo é a cabeça de todo varão. Deus, que pos todas as coisas sob os pés do Salvador, ”Sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (1 Cor. 11-3; Efésios 1:22-23”). A igreja é edificada, tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça – não deve confiar em homem, ou ser por homem controlada. “DTN. 401 2”.
Esta é a verdade, e isto é exatamente o que eu prego: que a igreja não deve confiar em homens, e nem ser por homens controlada. Posteriormente eu li a sentença que vem a seguir: "Muitos pretendem que uma posição de confiança na Igreja lhes dá a autoridade para ditar o que outros hão de crer e fazer. Esta pretensão não é sancionada por Deus." DTN. 401 2.u.p.
Eis a minha posição, e eis o que eu ensino, baseado na Bíblia. Que uma posição de confiança na Igreja nunca concede a qualquer homem, ou a qualquer grupo de pessoas, qualquer autoridade para ditar o que qualquer homem devera crer ou fazer, então eu estou pronto para dizer a todos, exatamente como este livro diz; ”Esta pretensão não é sancionada por Deus”. É Eternamente justo; e eu o sustentei e o anunciarei.
Posteriormente, li o trecho seguinte:
“O Salvador declara: Todos vós sois irmãos, todos vós estais expostos às tentações, e sois sujeitos a erros. Nós não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja.”
A verdade perfeita de Deus é que: ”não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. E eu não dependerei de nenhum ser finito para direção. Senão tão somente do Espírito do Ser Infinito. É isto o que eu sustento, e exatamente a que eu ensino. E eu farei tudo o que estiver ao meu alcance, por meio da pregação da palavra, por meio da oração e por todos os meios de ensino, a fim de que toda lama receba aquele Espírito Infinito, e dependa e aprenda como depender, plena e unicamente dele para direção.
É a verdade de Deus que: “A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja”.E tudo o que eu peço a qualquer pessoa, ou qualquer denominação, e que a “Posição” que pertence a presença viva do Cristo vivo na Igreja, lhe seja restituída em sua própria presença viva.
Novamente eu li: pg, 668(DTN)
“Como Cristo em sua natureza humana observou a lei, assim nós também podemos fazê-lo, se nos apossarmos do forte para a fortaleza. Porém, não vamos colocar a responsabilidade – do nosso dever – sobre os outros, e esperar que eles nos digam o que devemos fazer. Não devemos depender de conselho humano...”.
É a verdade de Deus que “Nós não devemos depender de conselho humano”O Senhor Jesus é o divino, o “Conselheiro” dado por Deus. Por intermédio do seu divino Espírito, ele vem e habita pessoalmente com cada crente, como sua cabeça e seu”Tudo em tudo”. Isto é Cristianismo, e eu o anunciarei e o ensinarei em toda a parte. E porque seria isto contrário a qualquer trabalho organizado?
Novamente eu leio o próximo trecho:
“O Senhor nos ensinará o nosso dever tão diligentemente quanto ensinará qualquer outra pessoa. Se formos até ele com fé. Ele nos revelará seus mistérios pessoalmente”.
Esta é a verdade, Isto é Cristianismo. O Senhor te ensinará teu dever, tão diligentemente quanto ele ensinara a qualquer outra pessoa. E ele te ensinará teu dever até mais diligentemente ainda do que a qualquer outra pessoa. Acredite-o, creia nele, viva com ele. Fale com ele. Confia nele. Creia que ele o fará; e suponha que ele já o fez. E então o deixe “Revelar-lhe seus mistérios pessoalmente” Isto é o que prego e o que ensino, em todo o lugar e a todas as pessoas. Essa é a verdade do Cristianismo, e eu a ensinarei.
Isto basta, concernente àquela ocasião, ainda que haja muito mais, eu passo para outro assunto. Leio agora página 432u.P. É a respeito de Jesus, e dez dirigentes da Igreja do seu tempo:
“A fim de evitar atritos inúteis com os dirigentes em Jerusalém, para com as grandes assembléias religiosas, a inimizade manifestada para com ele. E mesmo para com seus próprios discípulos e seus parentes. Em seus ensinamentos, ele se deteve discorrendo sobre as bênçãos da obediência para com a lei de Deus; e, todavia ele mesmo mostrava-se indiferente para com as ordenanças que tinham sido divinamente estabelecidas. O fato de misturar tradições rabínicas, e a liberdade com que ele punha de lado as restrições tradicionais concernentes ao Sábado, tudo parecendo colocá-lo em posição contrária as autoridades religiosas, suscitou muita polemica. Seus irmãos supunham ser um erro de sua parte desviar-se dos grandes doutos homens da nação. Eles achavam que estes homens deviam estar certos, e que Cristo estava errado ao se colocar em antagonismo para com eles”
Foi isto um erro da parte dele, desviar-se dos grandes e letrados homens da nação? Não, não foi. Estava Jesus errado, por colocar-se em antagonismo para com eles? Não, ele não estava. Porém havia aqueles que assim pensavam. E porque pensavam assim? Justamente porque”Eles achavam que estes homens estavam certos” E porque achavam que eles, que estes homens ocupavam posição de destaque”eles deviam estar certos”. E naturalmente por causa disto, Jesus devia estar”errado”, ao colocar-se em oposição aos mesmos. Porém, a respeito, Jesus não estava errado absolutamente. Ele estava sempre e eternamente certo. E na verdade, porém, quem estava em oposição não era propriamente ele.
Portanto, discordar dos líderes da igreja, divergindo das”autoridades religiosas”, mesmo tomando uma posição contrária a eles, não significa nunca em si mesmo evidência alguma erro ou falta. Homem algum, associação alguma ou grupo de homens, jamais possuem qualquer autoridade devido a qualquer posição oficial, ou posto na Igreja de Cristo, ou em qualquer igreja que professa ser a igreja de Cristo. E quando qualquer homem ou arranjo de homem possui esta mesma autoridade, em qualquer igreja, e porque a mesma é de homens somente, não de Cristo. “Os príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.
“Nos reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.
“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.
“Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N. 525/1”.
Esta é precisamente a minha posição; e isto unicamente é o que eu ensino da Bíblia: O Reino de Deus tal como foi revelado por Cristo ao mundo: O Reino de Deus assim como é em cada alma individualmente: O Reino de Deus, no qual o único principio por parte do governante e: Governo com o consentimento dos “Súditos”, e no qual, o único principio do súdito é, auto governo em Deus e de conformidade com a vontade de Deus; aquele reino no qual a alma é posta em liberdade: aquele reino no qual ninguém pretende controlar a mente dos outros, ou julgar por outrem, ou mesmo prescrever o dever do próximo; aquele Reino onde não há opressão senhorial, ou qualquer habilidade de coação (constrangimento) È isto o que ensino. Exatamente o que tenho ensinado, e isto são o que continuarei a ensinar; porque este é o Reino de Deus, e o Evangelho daquele reino que deve ser pregado em todo mundo como Testemunho a todas as nações; então virá o fim. O próximo texto é da página 789 e 790 do DTN.
“Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai ao povo, disse,”a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Velho Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “A Lei e aos profetas”, com a narração de suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo e lhes senha, distintivo traço de união, autoridade, para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dele há de ser reconhecida em Seu Reino.
Na Comissão de que Cristo me incubiu, a fim de ensinar, não há lugar para tradição, não há lugar para teorias humanas e conclusões, nem lugar para qualquer legislação da igreja, nem lugar para”Leis ordenadas por autoridades eclesiásticas. “Nada disto devem os servos de Cristo ensinar”. Então qual é o proveito, e de que adianta vossa”Legislação da Igreja” de constituições, leis, resoluções qualquer ou todas as vossas”Leis ordenadas pela autoridade Eclesiástica?”“ Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “Então qual a razão de requererdes de mim que eu deva ensinar tais coisas?”.
Eis o que diz o DTN. e sem qualquer explanação ou qualificação é exatamente minha atitude, em todas as minhas pregações. É isto antagônico”contrário”a obra organizada? Se é assim por qual motivo? Se for assim mesmo, como poderia ou colaborar com ela? Esta é a vossa verdade, assim como se encontra na Bíblia e em Jesus.
Entretanto, isto não é tudo, a respeito das próprias publicações padronizadas. Veja Testemunho Especial, Serie B, Nº 10. Jeová é o nosso Rei. Eu havia dito ao presidente de vossa Associação Geral, e aos outros, e agora o digo a ti, de que eu estou plenamente de acordo com isto, exatamente naquilo que diz: E se vós quereis estar lá, então não haveria possibilidade de qualquer diferença, muita menos antagonismo entre nós a respeito da organização. Esta mensagem diz estas palavras:
“Deus declara”, Eu serei glorificado no Meu Povo”Porém um governo de confiança própria dos homens, resultou em por a Deus de lado e aceitar os ensinamentos dos homens. pg.16-17.
Eu nunca disse nada de semelhante teor. Eu nunca disse nada mais antagonístico a obra organizada do que isto. É este testemunho contrário à obra organizada? Ou é antagonístico à obra organizada ensinar a Bíblia, que aquilo irá impedir eficazmente o que este testemunho diz que resultou, ou seja”por a Deus de lado e aceitar os projetos de homens?”Quando Deus foi posto de lado pelos homens na igreja, e os projetos de homens são aceitos em contrapartida então eu sei o que isto significa, você não sabe? E eu não quero isto, e você?
A realeza de Jeová, e o fato de que cada um a considerará seu Reino no Seu Reino, ao invés de qualquer reino de homens no lugar de Deus. Eis tão somente o que eu prego em todos os lugares, e o que eu continuarei a pregar.
Este testemunho declara assim, em muitas palavras:
“Esta mensagem é dirigida às nossas igrejas em todos os lugares” E que estas palavras são necessárias em todo lugar onde for estabelecida uma igreja. Idem pg. 19:33-34.
E, todavia é a pura verdade, que dificilmente qualquer Igreja em qualquer lugar já teve a chance de saber até mesmo que isto existe. Por que? E ainda que tenha existido na forma impressa durante um ano e meio, as Sociedades de tratado nunca o tinham para fornecer. E a única maneira de consegui-la era pedir a Pacific Press, ao preço de 5 centavos a cópia. Porque? É porque este testemunho também é considerado pelos mesmos como sendo”contrário a obra organizada”Posteriormente diz o seguinte:
Durante anos houve uma tendência recente dos homens que se achavam em posições de responsabilidade de denominar sobre a herança do Senhor. Assim privando os membros da igreja de seu profundo senso de necessidade de instrução divina, da apreciação do privilégio do conselho divino concernente a este dever. Esta ordem de coisas deve mudar. Deve haver uma Reforma, é tudo o que eu sempre pedi. E porque é isto contrário à obra organizada? Posteriormente eu leio:
“Nos primórdios da minha experiência na mensagem, eu fui levado a me defrontar em este mal. Durante os meus trabalhos, na Europa e Austrália, e mais recentemente nas reuniões campais de San José, em 1905 eu tive que apresentar meu testemunho de advertência contra isto. Porque almas eram levadas a procurar sabedoria, nossa santificação e nossa justiça. E agora (1907), a mesma mensagem novamente me foi dirigida de uma maneira mais definida e decisiva, porque houve uma ofensa mais profunda ao Espírito de Deus”. Idem. pg.13
Novamente eu leio:
“Eu vos declaro pormenorizadamente isto, porque me foi mostrado que ministros e mestres são tentados cada vez mais a confiarem na sabedoria de homens finitos, e fazer da carne seu braço forte. Aos Presidentes da Associação e aos homens de responsabilidade (em posições de), eu levo esta mensagem: rompei, as ligaduras e as algemas que foram colocadas sobre o povo de Deus. A vós é dirigida a palavra. “Despedaçai todo o julgo” a menos que sésseis a obra de tornar homens sujeitos à homens, a menos que vós torneis humildes de coração, e aprendeis por vós mesmos o caminho do Senhor, como criancinhas, o Senhor vos desligará de sua obra. Idem.pg. 16.
E verdade que “Ligaduras e algemas” “Foram colocadas sobre o povo de Deus?” Eu não disse tal coisa. Porem, este testemunho diz que foram, e isto nos idos de outubro de 1907: e vós professais crer que isto é instrução de Deus. Isto é contrario a obra organizada? Sem avisar o povo que ligaduras e algemas haviam sido colocadas sobre ele?, Eu tenho ensinado, e continuarei ensinando ao povo como se livrar de tais coisas como”Ligaduras, Algemas e Jugos”. È isto contrario aos interesses da obra organizada? Se for assim, como poderei colaborar com ela?
Desta maneira, após dizer aos presidentes da Conf, e aos homens em posições de responsabilidade, o que deverão eles fazer; depois de dizer a todas as igrejas que o governo de onfiança própria de homens resultou no ato de por Deus de lado, e aceitar os ensinamentos dos homens.
Depois de dizer a todos que Cristo”Não quer que nenhum poder seja colocado sobre eles, que venha restringir sua liberdade no serviço dele” que ele” nunca colocou o homem como governador sobre sua herança; e que é a verdadeira religião da Bíblia nos conduz ao auto-domínio, não ao domínio de um sob os outros. “Então ela se volta e diz ao individuo o que deverá fazer. Aqui está uma dessas coisas:
Cada membro da igreja deveria compreender que Deus é o único em que devemos procurar compreensão concernente aos deveres espirituais. É correto que os irmãos se aconselhem mutuamente. Porem
quando o homem determina exatamente, o que se seus irmãos deverão fazer, deixe-os responder se eles escolheram o Senhor como seu conselheiro. Aqueles que humildemente o procuram acharão a sua graça suficiente. Porem, quando um homem permite que os outros se interponham sobre ele, e o dever que Deus indicou, confidenciando ao homem e aceitando-o como guia, então ele passa da plataforma da verdade para outra, falsa e perigosa. Tal homem, ao invés de crescer e se desenvolver perderá sua espiritualidade. Não há nenhum poder em homem algum para corrigir os defeitos do caráter. Individualmente nossa esperança e confiança devem ser posta naquele que é mais do que humano. Individuais.
Agora por favor, tomai em consideração que eu não li esta matéria do DTN., e de que Jeová é nosso Rei, como prova ou evidencia de que aquilo que eu sustento e ensino é a verdade. Eu aprendi isto da Bíblia, o que eu ensino da Bíblia. A razão pela qual eu li estas passagens destas duas publicações oficiais de denominação, é unicamente optará mostrar que por meio de vossas próprias publicações oficiais, há terreno para serias questões, quanto a ser minha atitude oposta aos interesses da “Obra organizada”. Em qualquer outra maneira, do que aquela na qual a atitude de Jesus foi contrária ás “Autoridades religiosas” e aos “Lideres de Jerusalém” – e à “Organizada (Obra) do seu tempo, por conseguinte”.
O caráter moral não é a norma de boa reputação aqui: é algo diferente
Integridade doutrinal não é a norma de boa reputação: é algo diferente.
A harmonia com a norma e as publicações oficiais da Denominação, não é a norma da boa reputação: ainda é algo diferente.
Porém, quando vós sois levados alem de tudo isto, e até mesmo além das normas, então este algo diferente, não pode ser nada mais, senão uma vontade arbitrária, a”Autoridade de homens que se colocam a si mesmo como se fossem a própria igreja”. E um dos primeiríssimos princípios Protestantes, é “Oposição à Autoridade arbitrária da igreja”.
Porém, agora em visita desta situação, eu estou disposto a renunciar à toda trapaça judicial, e responder nos méritos desta acusação, segundo a qual eu sou contrario aos interesses da “Obra Organizada”
O QUE É A OBRA ORGANIZADA?
O que é então “Uma obra organizada da denominação” O que se pretende exatamente que ela seja, e o que é estabelecido oficialmente, o que deva ser? Assim, mediante fatos concretos, não é somente confessada, mas escreve-se, e oficialmente foi publicado de que “A Organização” professada dos ASD, é aquela da ordem Mosaica. Nos estatutos e publicações oficiais deste fato, a ordem mosaica é plenamente descrita como tal em oito pontos computados. Então, de conformidade com a descrição da ordem Mosaica, exclusivamente, aquele estatuto oficial diz:
“Que o plano geral adotado pelos ASD, é muito parecido aquele acima descrito. Então para mostrar este” caráter muito semelhante, é deduzido e estabelecido em seis pontos distintos, um paralelo com a descrição da ordem Mosaica e então este estatuto oficial diz:
“Esta comparação poderia ser levada mais adiante, porem o que foi indicado será prova suficiente para por em evidencia que há uma semelhança muito acentuada entre aquele sistema simples, completo e eficiente de organização provido para a igreja estabelecida por Moisés e a Organização planejada para a igreja remanescente, convocada pela tríplice mensagem Angélica do apocalipse 14:6-14”
Por conseguinte, não há nenhum lugar possível para se questionar ou por em duvida que a denominação ASD é declaradamente aquela da ordem Mosaica, e isto com a exclusão da Ordem Cristã: Pelo fato de que não se faz nenhuma referencia e nenhuma menção ao nome de Cristo em todo o estatuto. Nem existe absolutamente nenhuma referencia a qualquer escritura do Novo Testamento, com exceção unicamente da menção ao apocalipse 14. O próprio Novo Testamento não é sequer mencionado, exceto na falsa insinuação, que sugere que a ordem Mosaica foi dada para”Direção e Governo da Igreja em ambos os tempos do Novo e Velho Testamento”
A verdade é que a forma Mosaica de Organização não serviu mais para a direção e governo da igreja do tempo do Novo Testamento. O próprio Moisés foi designado aos tempos Mosaicos do Velho Testamento e o próprio Cristo foi designado para os tempos cristãos do Novo Testamento. A ordem Mosaica serviu unicamente para a direção de governo da igreja nos tempos Mosaicos do Velho Testamento. E não pode haver lugar algum para a mesma na igreja dos tempos cristãos ou no tempo do Novo Testamento. A ordem Cristã é tão somente designada para direção e governo da igreja nos tempo Cristã ou tempos do Novo Testamento.
Voltar-se para Moises e a ordem Mosaica por qualquer semelhante propósito, como aquele que foi posto em evidencia naqueles estatutos oficiais concernentes a organização dos ASD, não é nada mais que abandonar a Cristo e a ordem Cristã por completo. Ignorar a Cristo e a igreja cristã como aqueles estatutos oficiais o fazem, é o abandono direto de Cristo, e a ordem Cristã, aceitando Moises a ordem Mosaica.
A ORDEM MOSAICA NO SEGUNDO SÉCULO
Eu nunca concordarei com isto. Eu sei que significa isto, porque isto já foi experimentado uma vez, e eu sei o que significa então. Este é exatamente o rumo que foi tomado no segundo e terceiro século depois de Cristo.
Nos primeiros passos para a formação do papado, isto pode ser constatado por qualquer pessoa que tão somente desejasse verificar isto, por meio das páginas da história da igreja daquele tempo. E que eu não posso ser considerado por demais pessoal, e apontado nisto, eu direi aqui o que eu escrevi em outro lugar a respeito da primeira tentativa a fim de adotar a ordem Mosaica para os tempos Cristãos. Eis o que eu disse a respeito daquela tentativa então.
“Porém, houve novamente um deslize. Novamente Deus como Rei foi abandonado. Cristo, como líder e comandante do povo e como único titular à supremacia, foi posto de lado. Homens, amantes da supremacia, assumiram seu lugar. O Espírito Santo como soberano e guia na igreja e da igreja, foi suplantado pelos projetos e maquinações de homens. Novamente de conformidade com DTN”.
“Todavia isto não foi feito em aberto e confessado desrespeito a Deus. Tudo isto, foi feito sobre o disfarce da escritura, e como se fosse a manifestação Divina. Esse engano foi levado a termo sobre o pretexto de adotar a forma Mosaica de organização. “Porém, retroceder à Ordem Mosaica.
“Isto teria sido verdade, ainda que a Ordem Mosaica tivesse sido verdadeira e inteiramente adotada. Porém, a verdadeira adoção da Ordem Mosaica foi simplesmente impossível. Sob a dispensação Mosaica, o povo era uma massa compacta, separada de todos os povos (outros), e habitando em tribos, compactamente delimitadas dentro de áreas específicas, sendo a área de toda nação Judaica um sexto a menos que a área do Estado de Conecticutt, e o povo, quatro, seis ou oito vezes aproximadamente em maior número que a população do mesmo estado. Pensar então em aplicar aquela ordem, no caso de um povo, que foi disperso por todo mundo conhecido promiscuamente entre todos os povos do mundo, um aqui, outro acolá, dois ou três aqui e quatro e cinco lá, um pequeno grupo numa cidade e nenhum outro há muitas milhas de distancia. Pensar em aplicar verdadeiramente a ordem e a organização mosaica, em tal situação como aquela, não seria nada menos que pura e selvagem insensatez humana”.
“E de fato isto nunca foi adotado nem aplicado verdadeiramente. O esquema nunca foi mais que um pretexto, um artifício para salvar as aparências. Porém, isto serviu aos cléricos ambiciosos, como um meio para cegar ao povo, e apresentando a eles mesmos a mostra como da aprovação divina, a fim de justificar a sua própria autoridade assumida para reinar contra Cristo, e no lugar de Deus. Contanto tão fácil e natural como possa ter parecido debaixo da dispensarão mosaica, sustentar diante do povo a presunção e o destino de Coré, Datã e Abirão, e outros como a divina e terrível advertência a todo homem que ousasse contrariar o bispo. Pelo fato de que deveria considerá-lo como se fosse o próprio Senhor”.
E esta coisa humana, a qual desde o início não se foi senão uma vil invenção de homens de mente pervertida; esse assunto foi inteiramente fruto da apostasia; esta coisa que brotou do abandono da ordem Cristã, e adoção de uma fraude concernente a Ordem Mosaica; este ato que foi tão somente o fruto da rejeição de Cristo, substituído por Moisés e assim a substituição deles mesmos no lugar de Cristo. Este ato extremamente Anti-Cristão, eles que foram os autores, chamaram-no o Reino de Deus, a única e tão somente verdadeira igreja. Porém, nunca foi outra coisa, senão o Reino do homem, no lugar de Deus.
Portanto esta é a pura verdade, que nesta adoção claramente professada da ordem mosaica, de organização do Velho Testamento, a denominação ASD, deu o mesmo passo declarado e definido, seguindo o próprio rumo do papado. Este fato simplesmente não pode ser negado. O paralelo é perfeito. No Review and Herald, no tangente a este assunto, pelos oficiais da Associação Geral, foi estabelecido e substanciado, e quase com as próprias palavras os argumentos de Inácio e Cipriano, e até mesmo os argumentos do emplumado papado. Até uma tal norma como esta: “Em Pedro, tanto quanto aos irmãos dirigentes, os quais Deus está usando agora, esses grupos de crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Review and Herald, de 2 de Maio de 1907. pagina 10 1º coluna. O secretário do lar.
“Em Pedro”. “Em Pedro... os crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Pensem a respeito. Isto é no verdadeiro sentido, a reinvidificação do papado em favor de Pedro, e em nome do bispo de Roma como sendo o sucessor do abençoado Pedro, como entre os irmãos dirigentes agora é verdade. Em Cristo - o crucificado – em Cristo, e tão somente nele, os crentes estão sempre unidos no Espírito Santo. Porém não temos tempo para seguir esta direção extremamente falsa. Vós sustentais aquilo? Aprovais tal posição?”.
A organização professada pelo ASD não é verdadeiramente aquela da ordem mosaica, ou como aquela organização mencionada anteriormente e sim, um enganoso pretexto referente a ela. Isto é demonstrado no fato de que neste presente caso, esta professada ” Obra Organizada”, nos moldes da ordem mosaica, desrespeitou completamente as claras palavras do primeiríssimo princípio de justiça conforme consta na ordem mosaica. E quem jamais ouviu a respeito dos capitães e anciãos de Israel elaborando uma constituição e estatutos para eles mesmos? Ao invés desta obra organizada dos ASD ser verdadeiramente nos moldes da ordem mosaica é exatamente a repetição daquele sistema de organização professada, que resultou do abandono da ordem do Novo Testamento, no segundo e terceiro séculos e que foi o primeiro estágio na direção de pleno desenvolvimento do papado reinante. Que vós possais encontrar melhores palavras do que as minhas, a respeito deste assunto.
Eu apresento o que se segue, extraído de Aubigne, que expõe a matéria tão claramente, que ninguém pode deixar de compreendê-la.
TRÊS GRANDES SISTEMAS
Três grandes sistemas, que de fato mantiveram domínio na igreja antes da época da Reforma.
(1º) O evangélico, que é o sistema primitivo, porém que durou somente até o começo do segundo século. Então a Palavra de Deus reinou soberanamente, e uma fé viva na graça de que aquela palavra proclama, foi considerada como inteiramente suficiente para salvar o pecador. Porém no segundo século, o vazio deixado na igreja por causa da morte dos apóstolos, e a invasão da igreja de Deus pelo elemento humano, criou uma alteração geral no espírito e na organização da igreja e sobreveio uma grande crise.
(2º) Então se iniciou o sistema católico ou episcopal. Não foi senão mais tarde, sem dúvida, que o sistema episcopal veio a ser considerado como a forma necessária e divinamente instituída de sociedade Cristã, não foi senão bem mais tarde que a comunhão com um episcopado em conexão com os apóstolos por meio de uma sucessão ininterrupta, foi requerida como uma condição de salvação, porém, desde o segundo século estas idéias começaram a tomar forma e o sistema congregacional episcopal de Inácio, preparou o caminho para o episcopado hierárquico de Cipriano. Aquele sistema, com alguns aspectos diferentes prevaleceu na igreja até aproximadamente no século oitavo.
(3º) Foi aproximadamente nesta época que o terceiro sistema, aquele do papado se iniciou.
Esteve por longo tempo em progresso, e com o orgulho dos papas que sonharam ardentemente com a soberania. Aconteceu então que a igreja do ocidente sentindo a necessidade de um chefe para governá-la, aquela imensa hierarquia ao mesmo tempo secular e religiosa, que havia sido fundada durante o período que a precedeu, admitiu pretensões de Roma. O Catolicismo se transformou em Romanismo, e o regime monárquico tomou o lugar o lugar do aristocrático, que precedeu.
Estes três sistemas que se sucederam entre si, antes da Reforma, dividiram o Cristianismo desde a Grande Revolução do século 16, e todos aqueles que levam o nome de Cristãos, estão agora agrupados sobre uma ou outra dessas 3 formas.
Abandonar o terceiro destes sistemas em favor do segundo implica conseguir quando muito meia reforma. E eu não necessito dizer que o primeiro dos três tem toda a minha simpatia.
A unidade espiritual interna da igreja invisível, consistindo em fé e amor, foi muito cedo confundida com a unidade externa da igreja visível, que se manifesta em certas formas. Isto é o que foi feito particularmente por Cipriano nos seus escritos referentes a unidade da igreja. Uma representação externa daquela unidade julgou-se ser necessária, e foi ambicionada uma certa supremacia sobre os outros apóstolos, que foi reinvidicada.
E veja só! Exatamente tanto “em Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois irmãos...”“.
A mesmo distancia que separa o papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal do Cristianismo Evangélico.
Eu não quero dizer com isto que não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado constitucional.
O que eu combato, é a idéia de que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende retroceder até os apóstolos.
O sistema evangélico é o predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.
“Posteriormente acontece o mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro – Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito – primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma comunidade, formando a visível igreja externa”.
“A vida Espiritual é o verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo Episcopado”.
“A igualdade religiosa subsiste no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal, igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.
“Para ser franco, o catolicismo está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por Ranke”.
Em vista daquela verdadeira e tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.
A ORDEM EVANGÉLICA
A ordem Evangélica, o Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em tudo e por tudo”.
O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem algum homem no lugar ou em nome de Moisés.
O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.
Acha-se escrito no Novo Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;
Que pelo mesmo espírito é o mesmo Deus que opera tudo.
Que a manifestação do Espírito é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo tempo.
Que todos estes dons, manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum presidente ou comissão quer.
Que como edificador de sua própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como possa agradar alguma comissão ou obra organizada.
A ordem Cristã do Novo Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus mediante ao Espírito. O Reino de Deus é semelhante ao homem que ao empreender uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade com suas habilidades distintas (individual, pessoal e separadamente).
Esta Igreja de Cristo é organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios: 16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.
A união desta igreja e dos membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho – não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios 1:9-10; João 1:3-6.
A verdadeira necessidade dos Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja, e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e absolutamente.
Esta é a ordem Cristã do Novo Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado, confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos: Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã prevalecerão.
Qual irá vós escolher? Esta é agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo Dia.
A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO RECUSADA
Em 1901, a denominação foi trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902, a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim sucedeu.
No relatório apresentado a esta Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização, é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um pode constatar e saber que tal impressão não é correta.
Não há necessidade de entrar em pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres – Inglaterra, em Maio de 1902.
Aquele que é agora vosso presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de 1902”.
Esta é a verdade. Esta é uma bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328 delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto àquele sistema de 1901.
Agora, vosso presidente, semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais. Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção. Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.
A palavra declamada então é, “O Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja. Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901, como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.
Isto é tudo o que eu peço em todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”. E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus, em Seu próprio posto como Deus.
O verdadeiro reino de Deus; ou falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira Mensagem Angélica.
O verdadeiro reino de Deus é o de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus, pretendendo que ele mesmo fosse Deus.
O Sábado do Senhor é o sinal do Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol (Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras, todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua mão.
Esta é agora a grande questão central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.
Eu sei, que com um aspecto de horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro, refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.
Sem o Espírito Santo, a natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á ataduras, algemas e jugos.
Eu repito: em 1901 a denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento. Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor? Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a respeito um novo livro?”.
W.C.White: Eu compreendo que um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas. Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da Associação Geral.
“W.C. White: Já não é tempo de dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22 casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.
Aliás, devemos introduzir nesta obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a considerem apropriada.
Eu mesmo poderia caracterizar o que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na CG.
Na RH de 3 de Junho de 1909, no prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:
SUBJUGANDO A MENTE
A conquista da mente humana foi um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo; todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros movimentos não classificados como religiosos.
No hipnotismo, ou no mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.
Na mesma categoria se coloca a Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:
Os artigos que compõe o livro antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os artigos mencionados.
Esta é a posição que deve ser tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá chegado.
Eu não sei se este artigo do RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido feito com este intuito.
Pois, que diferença existe na prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele instruções.
Que diferença existe no principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD; a fim de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?
Qual é a diferença entre a posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o dirigiu para aprovação?
E note bem: Seria impossível a esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com perfeição.
Eu não me aprofundarei mais na analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do periódico RH, de 3 de Junho de 1909.
E irá o povo ASD submeter-se a esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?
Um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem sois vós servos?
Por este ato da Com Geral cada ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?
Também por meio desta ação da CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por homens.
E em vista deste duplo desfecho, deixemos ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.
Na Associação Geral de 1903, eu disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo ir, para que me possam servir.
Irá esta Associação Geral agora confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo, defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?
ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE PROTESTANTE
Esta professa Obra Organizada não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação dos ASD.
A obra organizada despenderá muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares, para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.
Este princípio é protestante, como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados, o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações anteriores.
Portanto, quando a denominação dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja. Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de Takoma Park.
Insistis que vossa igreja deva manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que, se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque enquanto eles forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada” despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento “daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito oportunas:
“A doutrina que Deus confiou à Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um dos mais profundamente enraizados erros papais.”
Está aquele erro papal tão profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo religioso na Igreja ASD?
Ainda que assim suceda, não se deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que aquele erro papal seja desarraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo, do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado agora”.
A FEDERAÇÃO DAS IGREJAS
“A Obra Organizada” dos ASD, como ela se acha agora nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura, agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.
Isto é confirmada pelo relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz que o professor Prescott ocupou a primeira meia hora da sessão considerando o tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal movimento; pois elas já estavam confederadas.”
Visto que, a Igreja Católica é uma única igreja, com uma organização própria, e sua.
Obra sozinha separada de todas as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.
Esta é a verdade. A Igreja Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são “Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também constituem Federação.
Se qualquer de vos não credes que para se opor Federação das Igrejas quanto ao princípio, irá somente desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD, ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas, é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela Mensagem, é agora uma advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar esta Mensagem.
CONCLUSÃO
Finalmente: Eu não protestei por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las cavalheirescamente ou aditivamente.
E agora para encerrar, eu não conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho de 1907, a Comissão da Associação Geral, quando eu recebi o comunicado da atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.
Meus caros irmãos, não houve nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.
A propósito, enquanto eu estava escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana, que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”, por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.
Todavia eu digo: que a Igreja Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.
Eis o que a Igreja Romana deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?
Agora, por gentileza, não pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo, por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.
Eu tenho anunciado a Mensagem do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela, mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de uma credencial.
Eu não tinha nenhuma credencial no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte terrena.
Durante um ano antes de 1905, eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma natureza.
Em vista dos fatos, vosso protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais, etc. Porque não deveria eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.
Até o ponto em vos compete, por esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude, vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista. Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude, embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes. Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toda responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto, permitireis vós, sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem à denominação dos ASD, que possam interessar-se por ela, da mesma forma que me é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as outras denominações e a todas as pessoas em geral?
Ou ireis dizer às pessoas da denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim, exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação dos ASD?
Se eu não devo ser ouvido quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio, não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial, quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera antes.
Mais ou menos há dois anos, eu disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei. O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão o mesmo privilégio que todos os outros.
E porque não haveriam eles de dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres, Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo prevalecerá.
Agora, irmãos, adeus, e que “o Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)
Gráfico Simplificador da questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança
Eden a Moisés
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Velha Aliança do Sinai
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Nova Aliança em Paulo
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Nova Aliança com lei e sábado
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Promessa, fé, sábado, leis morais e cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada
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Ministerio da Lei, obediencia a lei, legislações civis e outras, cerimonias proféticas.
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Ministerio do Espírito Retorno a aliança do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias, exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar em Cristo (hebreus 4)
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O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que não foram abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)
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Características
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Características
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Características
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Características
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Eterno, concerto ideal relatado por Jesus quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé nas mesmas.
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Provisorio até que viesse o descendente, caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação, insuficiente, tutor,aio, circunstancial
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Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso,
libertador, santificador, capaz
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Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse 18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Adão, Enoque, Abraão
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Moisés e Profetas
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Jesus, Discipulos e Paulo
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Jones, Waggoner, Ellen White depois de 1888, Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas da Nova Aliança
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JUSTIÇA PELA FÉ - PORQUE A COMPREENSÃO DA VERDADE É PROGRESSIVA
Uma questão não resolvida que destaco neste trabalho é:
Até que ponto podemos dizer que o evangelho em Paulo era completo para os seus dias até o tempo do fim, mas que nada poderia arbitrar quanto a revelações posteriores dadas no apocalipse, referents ao fim do tempo do fim, e reveladas em Daniel quando este livrinho selado, apenas no fim do fim dos tempos, seria aberto?
Creio que desenvolver uma resposta para isso pode representar um inicio de diálogo em busca da hamonia da compreensão da propria escritura, que não deve ser lida um autor isoladamente, mas “um pouco aqui e um pouco ali” lembrando que revelações posteriores acumulam verdades reveladas anteriores, mas que aprimoram certos conhecimentos a respeito da vontade de Deus e do reino dos céus.
Sodré
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emtrevista com Ministra marina silva http://eoqha.wordpress.com/2008
Desde moço, quando com apenas 14 anos de idade já era diretor missionario da igreja de 120 membros, que tenho defrontado diversos dilemas apologéticos em torno da defesa de nossa fé. Uma vez um amigo que se converteu na nossa igreja, decidiu sair para igreja batista Peniel de Bhte, dizendo que em nossa igreja não havia Espírito Santo por esta não falar em línguas. Me lembro que o mesmo fez uma grande propaganda de sua igreja como esta sendo muito mais animada, com prostitutas e gays se convertendo, e com grande animação. Lembro-me ainda nitidamente dele falando dos dias em que o mesmo tentava guardar o sábado sem nada para a fazer a tarde, em como se sentia mal .
Teve um dia que sua propaganda foi ajudada por algo sobrenatural, eu estava no ponto do onibus e ele se despedia de mim, apelando para que eu saisse da Igreja adventista..em uma parte de seus apelos ele disse: “Saia da Igreja, que tem 120 membros e o numero de membros não sai deste numero”. Ele nunca havia ido a minha igreja e realmente , o quadro comparativo da escola sabatina registrava 120 membros e não mudava nunca. Decidi saber se aquela profecia era de Deus ou de outro, porque a coincidencia sobrenatural de suas palavras me impressionaou muito e então passei a assistir alguns cultos na igreja batista Peniel, renovada .
Nos dias que fui ao culto deles, se falava em linguas e a animação das pessoas, foi me convencendo que ali era um lugar muito mais alegre e envolvente que na minha igreja. O assunto do dom de linguas me era impossivel de discernir pois que nos textos da Bíblia temos
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A menos que se esqueça – minhas raizes e meus apegos ao movimento adventista
“Experimente ler a Bíblia sem o auxilio da revista sentinela”, foi um apelo feito na saida da reunião das testemunhas de jeová que trouxe libertação a muitos deles. No movimento adventista é diferente, ler a Biblia sem auxilio de EGWhite é complicado, uma porque seus comentarios são bons e nitidamente inspirados, e são bons porque tambem ela copiou diversos comentarios de outros muito bons tambem. Entre os nomes destacamos John Milton , poeta dramaturgo que compete com Willians Shekespeare, o índice de semelhança de EGWhite com John Milton é imenso quanto aos livros historia da redenção e parte inicial do patriarcas e profetas. Temos ainda John Harris, William Hanna, Alfred Ederrsheim, Daniel march, Cunningham Geikie, James Aitken Wyllie, William Miller, Hannah Smith, Almou Underwood, Eduard Kirk, William M.Tayllor, os quais são todos grandes escritores e comentaristas bíblicos. Homens que demonstram ser inspirados por Deus. Há alguns livros que o índice de copia chega a 90%, outros nem tanto, apesar dos estudos do ex-pastor expulso Walter Rea apontarem uma média altissima de copilações feitas tanto por EGWhite em seus testemunhos como pelas suas assistentes, admite-se oficialmente a cifra de que apenas 2,6% de seus escrtisos eram copias, porem há controversias, e não se sabe até onde isso pode chegar, e se muitas dos escritos não foram simplesmente adaptadas a outra linguagem pelas varias assistentes de EGWhite. Lembro-me de uma citação dela , ou várias vezes, em que a mesma destaca ter muito admiração pela inteligencia de grandes homens, tal admiração a fez copiar farto material e as vezes colocar “vi” como se fosse uma visão, muitos acreditam e eu mesmo quero acreditar que Deus a fez lembrar dos escritos já inspirados em outros homens, os quais poderiam ser palavras suas neles. Faria muito bem a Igreja colocar parênteses e a citação de quem é cada trecho copiado, pois isso acabaria com a idolatria de EGWhite na igreja adventista , que é uma das metas da associação Geral, e estariamos mais honestos diante do publico de analistas teologicos mundiais que que sabem e divulgam como nunca este assunto que os proprios adventistas. Até porque tal ordem partiu da própria Ellen White pouco antes de falecer :
“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado. Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve oportunidade de ver:
Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?” 13. Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).
Eu estou cansado de tantas falsidades que vivo assistindo, mas me conforto com muitas verdades e experiencias com Deus tanto na minha vida quanto na vida de outros adventistas, quero fazer um balanço de tudo para darlugar onde tenha descanso minha alma e onde possa indicar outros para vque tenham a mesma experiência. Me sinto impotente de poder definir as coisas simplesmente com um sim e não, as coisas são dubias, e a certeza é tão forte quando a decepção. Oh Jesus me liberte, quero sair e não consigo, quero voar e me sinto preso aqui embaixo, neste lodo de movimento repleto de injustiças e desamores por onde passo.
A injustiça e a falta de amor são evidentes demais. As pessoas são dominadas pela elite da igreja, que sendo bem paga mantem as coisas como estão. Há uma cultura de caça- as bruxas, aos contrarios da igreja, que impede quase todo mundo de dizer a verdade francamente, todos possuem imenso cuidado para não se queimarem. O pior pé constatar que o proprio espírito de Deus nos inspira a ter cuidado, bem como a santificação que é chancela divina para posturas intelectuais corretas , nos ensinam a ter cuidado quando o assunto é a igreja.
Deus me ajude, eu te imploro!
1. Campal de itabuna0-1986-pastor bullon, seguido de leitura do caminho a cristo, recitação pelo espirito santo de paginas e paginas, percebi tambem santificação espiritual intensa, que percebemos quando lemos este maravilhoso livro, escrito depois de sua influencia por AT Jones, e EJ Waggoner, ministros que eEGwhite acompanhava e que eles sim, esceviam, pregavam e tinham ideias maravilhosas a respeito de jesus, cipiou ela deles tambem? Ou o caminho a Cristo foi uma versão das muitas pregações de Jones as quais chegavam a durar até 6 horas?
2. O caso do jornal de Brasilia que denunciava de maneira grosseira todos os pecados da igreja adventista, e como Deus me usou para ir a casa da jornalista, da qual fui expulso aos berros quando relatei que conhecia de perto e pessoalmente ao falso profeta Robespierre e relatei de diversos escandalos quando ele era obreiro biblico comigo no bairro de Jaiara-anápolis sob a supervisão do evangelista Ercides Inacio de Oliveira , e a jornalista relatou para a esposa do ex-pastor Jacob um versão terrivel de minha visita, a qual a fez querer se vingar de mim, com palavras agressivas, e que fora impedida pela irmã do referido pastor, Waguinér, mas que ao fim, todos ficaram com raiva de mim. Deus me moveu a pedir desculpas a eles, eu relutei com Deus pois não via culpa minha , mas obedeci por achar que sempre falho em minhas abordagens por maior cuidado que tente ter , e quando escrevia 4 cartas pedindo perdão o Espírito Santo me tocou que quando eles se sentissem dignos de receber meus pedidos de perdão, Deus os iluminaria a saber quão mais devedores eram eles pelas agressões muito mais abundantes e muito mais publicas que fizeram para com diversas pessoas.
3. Pregação sobre degradação atual do grande conflito, a qual Deus me inspirou a ler e a criar grande arrependimento e reforma dna igreja de Bias Fortes em Bhte, em 2000.
4. “Quando eu falar contigo” se refrindo a abertura do capitulo evangelismo de EGWhite
5. A questão da urss e da queda do muro de Berlim e ausencia da urss como protagonista no esquema escatoligo, enquanto presente em quase todas as linhas de interpretação evangélica (destaque a tim laray)
6. A perspectiva historico-profética na minha previsão da universalização do comercio globalização comercial
7. A benfeitorioa dos adventistas em relação a antecipar descobertas de saude, e seu impacto no mundo enquanto este ignorava e ainda ignora em parte a mensagem de saude
8. O clima das escolas adventistas em contraste com o mundo
9. As inspirações que tive no pulpito
10. As coincidencias administrativas quando fui chamado
11. As coincidencias em relação a escolha do pregador no pulpito da minha igreja
12. Meu chamado para a divisão
13. Meu chamdo intermediado pelo pastor siqueira
14. A interpretação de apocalipse 10 ainda se sustenta. Por mais abalada que foi com a leitura do irmão Ubaldo torres
15. A benção que se tras ao mundo os escritos de egwhite mesmo que 2,6% ou um pouco mais sejam plagiados , e mesmo que ela tenha pecado vergonhosamente neste aspecto, apesar que se aigreja corrigisse e colocasse os autores e entre aspas isso geraria até mesmo uma maior cultura no povo adventista, honestidade, asmpliaria o dom profetico, e acabaria ou diminuiria a idolatraia de egwhite
16. Tive 4 visões e vi “a igreja adventista Nova aliança” se o movimento adventista fosse uma farsa, esta minha visão seria uma farsa tambem
17. Muitos sinais para que fizesse teologia, lembrando que fui fazer teologia e continuei com idéia de reformar a iugreja adventista, pois desde cedo reparava muitos problemas existentes
18. Muitas impressões do Espírito Santo no dia de sábado para santifica-lo?
19. Visão que se cumpriu de meu pai da igreja verdadeira em 1955, apesar que ele viu 300 pessoas de preto e umas 9 vestidas de branco com uma luz nas testas
20. Em 2010 coincidencias para minha vinda no unasp campus 2, minneapolis e visita do ilustre george knight
21. Coincidencias com respeito ao ministerio particular sobre criacionismo
22. Coincidencia com o pastor nelson duarte quando pedi retorno ao ministerio 15 dias antes dele se tornar presaidente da associação do rio de janeiro-leste
23. Num dia quando evangelizava o mundo, Deus me segurava, como se faltasse algo
24. Sinais desatendidos para que não fosse para o IAENE fazer teologia de onde seria expulso em 1988
25. Quando fiz teologia me senti bem acima dos escritos de egwhite, mas sofri um grande golpe em minha auto-confiança e fui ajudado por uma igreja sem nome evangelica e pelos seus escritos – queria encontrar de novo aquela igreja senhor!
A Grande diferença entre o que a Igreja do mais alto escalão crê, e o que o povo adventista crê
Sempre percebi este problema na igreja adventista. O alto escalão, formado da Divisão para cima, Associação Geral , Andrews Universit, pensam diametralmente opostos ao povo. Tal situação se confirma inclusive depois das visitas do Dr Martin, especialista batista em seitas e heresias.
Verja por vc mesmo, como é diferente o que foi declarado que nós cremos, de nossa realidade como povo. Ou seja, parece que os lideres querem fazer a igreja crer de uma maneira que não acontece, pois o que ensina embaixo são pessoas que não agem e não pensam assim, sobretudo aqui no Brasil.
Vejam o cheque sem fundo:
“HETERODOXIA OU HERESIA?
Devido a que essas doutrinas controvertidas transmitem o que há de singular
na teologia adventista, e em vista de que chegar a uma compreensão a respeito
delas era importante para a avaliação de Barnhouse/Martin, uma breve discussão
delas é necessária. Infelizmente, limitações de espaço impedem um tratamento em
profundidade, assim discutiremos três dos pontos peculiares que têm sido fontes
importantes de má compreensão.3 A conferência evangélica/ASD revelou que a
teologia adventista diferia do cristianismo em geral nas seguintes três questões: o
sábado, a autoridade da figura proeminente da denominação, Ellen G. White, e a
doutrina do "juízo investigativo".
Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como
memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os cristãos como uma marca
de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos adventistas
extremistas, contudo, os eruditos adventistas na conferência asseguraram que a
observância do sábado não propicia salvação, e que cristãos não-adventistas que
observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do corpo de Cristo.
Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido a posição
oficial do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou não
guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras
denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia, tinham também
assumido essa posição. Os evangélicos discordaram vigorosamente da conclusão
adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como uma questão que
deveria dividi-los.
Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria
existência do adventismo é literalmente incompreensível à parte de Ellen White e
seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão grande
influência sobre uma denominação em particular quanto Ellen White sobre o
adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com a produção de mais de
46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada área
das crenças e práticas dos adventistas.
O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e
14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas alegadas
visões e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma característica
identificadora e qualificativa da igreja remanescente de Deus. Os escritos de Ellen
White têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como uma
"luz menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4
Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como
"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos preocupavam-se com a relação que
seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas foi:
"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White como
estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes adventistas
deram a seguinte resposta:
1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo
ao cânon sagrado da Escritura.
2) Que não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso
da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
3) Que não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as
quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos os
outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente
rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos escritos de Ellen White,
concluíram que na medida em que seus escritos não eram visto como 1) estando em
mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de comunhão
cristã, esta questão não precisa ser divisória.
Vemos que os pontos acima declarados pela Associação Geral não passam de uma mentira, ou na melhor das hipóteses, um ideal a se cumprir no futuro , quando toda a Igreja se conscientizasse disso, ou seja, um cheque da Conferencia Geral sem fundo.
McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.
1981, 37.
Por irônico que possa parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina é
tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.
Além de sua posição comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos
de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos adventistas vêem os escritos
de Ellen White como um infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa!
Isso teve lugar para enfrentar as crescentes críticas da década de 1940 e de 1950, quando proeminentes grupos evangélicos foram a Washington para examinar o Adventismo por si mesmos. Um grupo de dirigentes anônimos publicou um livro chamado Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine [Os Adventistas do Sétimo Dia Respondem Perguntas Sobre Doutrina] (comumente conhecido como Questions on Doctrine) [Perguntas Sobre Doutrina]. O livro foi desenhado para convencer aos amigos visitantes que Ellen White não era a santa patrona da Igreja Adventista do Sétimo Dia; que seus escritos não estavam ao mesmo nível que os escritos do cânon; que sua inspiração não era a dos escritores do Cânon; e que a igreja não a considerava intérprete das Escrituras, senão todo o contrário. Todo isto se disse muito clara e fortemente em Questions on Doctrine.20
Fred Veltman, de acordo com The Adventist Review no outono de 1980, era o homem sobre cujos ombros cairia o manto da verdade. A causa do alvoroço causado pelo estudo Rea, o Review informou:
Depois de um cuidadoso estudo da informação [o Comitê Glendale de Janeiro 28-29, 1980] chegou à conclusão de que o uso de fontes por parte de Ellen White tinha sido mais extenso do que tínhamos pensado, e recomendou que um erudito formado em análise literária se encarregasse de levar a cabo um estudo consciencioso de The Desire of Ages. Esta sugestão foi adotada pela Conferência Geral. O Dr. Fred Veltman, um erudito do Novo Testamento da faculdade do Pacific Union College, já está ocupado a tempo completo no projeto, que se espera que lhe tome como dois anos.34
Depois de examinar o material a respeito da controvérsia sobre Ellen White que tinha disponível, Veltman escreveu uma crítica detalhada para o Comitê Consultivo Executivo do Presidente em Washington. Nesse relatório, dizia, citando àquele mesmo Raymond Cottrell:
A evidência de Walter Rea e suas conclusões serão e são sumamente prejudiciais para a fé de nossa membresia em EGW.
Dizer que "Eu vi" e expressões similares se referem ao conhecimento e não às origens celestiais do conteúdo das visões é pedir-lhe à gente que deixe de crer o que se lhe ensinou durante toda sua vida. A óbvia leitura da expressão em seu contexto o faria a um entender que as visões têm uma fonte celestial. Esta explicação obriga à gente a chegar à conclusão de não se pode assumir a integridade de EGW.35
Edward Heppenstall, por longo tempo teólogo Adventista, também é citado por Veltman:
O material de Walter terá um efeito devastador sobre a membresia da igreja. Muitas das respostas que se oferecem agora não são realmente satisfatórias para aqueles que examinaram a informação.36
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“Nova Aliança”
Diferenças, igualdades e necessidade de reformas no Pensamento Religioso Atual
-Reflexões sobre reformas urgentes nas Igrejas Advetistas do 7º Dia, Evangélicas e Movimento de Reforma-
BRITO NETO, S. G.
Motivo do Livro
Achei por bem destacar inicialmente a razão de ser deste livro, como uma expressão ou desabafo de um problema-sulução que norteia a vida de todos nós.
Vivo num Brasil católico de raizes educacionais jesuítas de Inacio de Loyola, aquele “santo” que se esforçava para ser correto, que se chicoteava pelos seus pecados e que primava por disciplina e o regrismo como a forma ideal de alcançar a salvação e a benevolencia dos ceus, bem como a benevolencia do poderoso papa na terra. Os Jesuitas buscavam defender a igreja, a companhia de Jesus promete fidelidade ao papa e a Igreja, por mais que ser fiel a igreja não represente muitas vezes ser fiel aos intentos e a mentalidade original de Jesus. Tal erro em colocar a Igreja acima de Deus se repete em todas as Igrejas protestantes, onde a Bíblia muitas vezes é interpretada conforme a cultura de um povo e não conforme o que ela mesma dipara exaltz. Os membros sabem passagens favoraveis a seu credo e desconhecem passagens desfavoraveis. Lêem passagens contrarias pronto para refutá-las e citam passagens prontos para exaltá-las. Jesus e suas idéias, não raras vezes, vira uma bola de “ping pong” onde suas ideias são jogadas para lá e para cá conforme as Igrejas permitem que ele seja aceito.
Em especial destaco um ponto que julgo ser o mais importante, que os Jesuítas ao se empenharam na contra-reforma, desenvolveram juntamente com os padres dominicanos , os juizes da santa inquisição, uma sistematica da salvação que condenaram no concilio de trento em 1536, a mensagem da graça de Lutero. Tal iniciativa teologica bem articulada e engendrada permeia a teologia de varias denominações , mentalidades, sobretudo no Brasil católico-jesuita, e em especial destaco, pertence perfeitamente a mentalidade do seminario teologico brasileiro, representado pelos seus lideres, o Dr Wilson Endruveit , que dirigiu por décadas a formação dos pasores brasileiros, bem como deixou em seus descendentes teologicos, a mesma linha catolico-jesuita, que no meio adventista se escora no legalismo de Ellen White , principalmente em seus escritos e copilações anteriores de 1888, antes de sua influencia recebida de Alonso Jonnes e do médico E J Waggoner que tentaram e ainda hoje se ouve ecoar suas vozes ao chamar a atenção da igreja para rever conceitos recem fundados no inicio desta Igreja. O legalismo alemão de conradi e Butler que gerou uma crise interna na igreja em 1888, ainda chama os defensores da graça, como o pastor Bullon e o pastor Morris Venden, de defensores da graça barata e/ou de um evangelho açucarado.
No Brasil , nas mentalidades de varias igrejas, tenho percebido o legalismo em cada esquina, em cada tribunal, em cada burocracia, em cada ato mais exterior que interior, em cada julgamento, valores, num racionalismo e beatismo maior que um espiritualismo consciente, enfim, num “modus operandi” de uma sociedade afetada por uma teologia católica, no “comun law”, num romanismo legalista administrativo dominando sobre a justiça, a coerencia, o pensamento, o espirito das coisas.
Não preciso dizer que nado sempre contra a maré sistematica que a mentalidade dominante instalou. Acabo me identificando como uma figura de protesto constante. Um protestante que busca se atualizar diante das novas versões religiosas medievais que tentam impedir a reforma iniciada principalmente com as 95 teses de Lutero.
Neste livro tento ser mais fiel a Deus, a Jesus, a verdade, a justiça e ao amor, que a sistemas e burocracias humanas, as quais percebo serem carregadas de egoísmo, e raciocinio terreno e carnal, de uma mistura de orgulho e de ambição de poder , de falta de fidelidade a Deus e a Jesus em troca de convenientes fidelidades a igrejas e poderes atuais dominados por sistemas teologicos, administrativos e culturais. Reputo tais sistemas como inventados por pessoas que queriam fazer justiça por meio de leis , regras e normas comuns, as quais, por serem convenientes desrespeitam sempre o espírito das leis, o espírito e a essência das coisas, bem como muitas vezes a propria vontade da ética de Deus e das necessidades justas da miservavel e sofredora humanidade.
Portanto este livro representa as idéias do que muitos classificam como “elemento perigoso” que incomoda convenções e poderes estabelecidos humanos, tentando questionar aquilo que está estabelecido na ciência, na teologia, na política, no direito, na família, na saúde, na pedagogia educacional . Tento aqui elogiar coisas e criticar outras, tento aprimorar, entender, fazer uma ponte , aferir o que percebo ser justo, ético, dentro de um padrão cristão, e condenar, criticar, propor mudanças dando sugestões, daquilo que vejo ser possivel e viável alguma mudança. Observo parcelas de fidelidade a Cristo em todas as Igrejas, e é intento deste não deixar de elogiar aspectos positivos tambem, para que outras copiem aquilo que lhes falta e o povo de Jesus se reuna em torno dEle e não em torno de convenções e culturas proprias de cada Igreja.
No caminhar de minha vida pessoal percebi que vivencio este ideal de auto-correção em mim mesmo, cabendo a mim diversas mudanças dia a dia, em busca de acertar cada vez mais e errar cada vez menos. Mas percebi que para tal precisava desvencilhar da idéia de fidelidade a Igreja acima de Deus, percebi que preciso colocar Deus acima da igreja, da cultura que pertenço, dos valores que fui adestrado a me tocar por eles. Digo que não é fácil este exercicio, pois somos muito coletivos, andamos como blocos de pensamento ideologico em ondas , e não conseguimos ser individualmente coerentes. Tambem percebo que quanto mais envelheço mais difícil me é a correção e cada vez mais dependo menos da auto-educação e mais do milagre da presença e da paz da guia do Espírito Santo, o qual busco incessantemente, como ao ultimo e o principal recurso que todos os homens devem prioritariamente se preocupar.
Ser fiel a Deus implica em não ser fiel a si mesmo muiitas vezes, implica não raras vezes em negar a si mesmo, e neste negar a si mesmo está incluido negar as vezes sua propria igreja quando esta erra, negar sua propria cultura, sua propria maneira de ver as coisas. Ninguem está disposto a fazer isso, pois isso é muito ameaçador, muito menos vc lerá ou ouvirá algum lider falando isso, pois todos defendem seus sistemas como tão sagrados como Deus, e temo que neste ponto mora grande parcela da desgraça humana em todos os séculos, de forma que esta frase tão citada de Cristo, talvez seja , a mais desatendida de todas:
“se alguem quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”
Introdução
A Verdade
Depois de muitos anos debatendo criacionismo versus evolucionismo fui convidado a participar de um debate ao vivo na televisão com professores de universidades federais que defendem o evolucionismo e condenam o modelo criacionista da historia de nossas origens. Resolvi, (na verdade acredito que o Espírito de Deus resolveu me inspirar) a disttribuir uma reflexão antes de inciar o debate para que todos tivessem maior conciencia de si mesmos quando estamos disputando verdades uns com os outros. Assim reza o panfleto:
Um velho amigo passou perto de seu amigo que estava em companhia de sua namorada...era uma noite estrelada e o moço acenou para o amigo dizendo: “O Astrônomo”. Aquele amigo escolheu as palavras de saudação, tentou evitar qualquer elogio a namorada que o amigo arrumara, ou comentários mais engraçados e picantes porque sabia que seu amigo era deveras cismado e ciumento...então escolheu , diante do céu estrelado , simplesmente chamá-lo de “astrônomo”.
Mas como a malicia não tem limites , ainda mais ajudada pelo ciúme, o namorado saudado raciocinou: “astrômo vem de astronomia, quem mia é gato, gato bebe leite, leite vem da vaca, que é mulher do boi, e boi tem chifres”, e concluiu: “esse cara ta me chamando de chifrudo”
Vc já parou pra pensar como nós vemos justamente as coisas que estão em nossa mente? Quando vc compra um carro novo, vc nunca tinha visto tanto carro igual, agora parece que o mundo está infestado com aquele carro igual ao seu.
Poderia agir assim o homem o pensador? O cientista? O teólogo? O cidadão ? o politico?
Os Modelos científicos , ou modelos de cosmovisões da realidade, fazem com que tenhamos pressupostos as vezes mais ou menos subjetivos, e saímos coletando dados que se ajustem aos tais, AUTOMATICAMENTE, começamos a enxergar mais os carros iguais aos nossos pressupostos. Enxergamos e escolhemos artigos cientificos que combinam com nossa idéia, enxergamos trechos da Bíblia que combinam mais com nossa igreja, enxergamos e nos simpatizamos com pensamentos e coisas que refletem aquilo que desejamos, que queremos, que apostamos nossas vidas, nossa opinião, nossa alma.
O resultado disso é que o meio em que vivemos determina muito nosso pensar...se nascêssemos no meio islâmico com alta problabilidade seriamos islamitas, e assim tambem vale pensar para cristãos, budistas e hinduistas. Nossa fa milia e sua cultura determina muito do que pensaremos, seremos. É verdade que algumas culturas permitem mais liberdade e variações que outras, mas de modo geral, somos em grande parte produtos do meio. Algumas culturas não dão muita liberdade, algumas matam se vc mudar de religião, outras não dão notas boas na faculdade e a excluem do convivio cientifico, e desta forma veremos menor variabilidade de opinião nestas.
O ser humano antropologicamente é um ser que deseja acreditar em algo, e isso acontece mesmo naquele sob uma ideologia ateia negativista, que nega sempre o sobrenatural, o certo é que todos saímos em busca de nossas conchas do mar, como crianças, em busca de dados e evidencias onde devem repousar nossa fé ou até mesmo nossa falta de fé. Somos assim. Somos assim tão frágeis, tão previsiveis, tão sonhadores.
Talvez alguem diria que não devesse igualar tanto os seres humanos e as ideologias, porque umas se apresentam nitidamente melhores que as outras, que estaria sendo irresponsavel e deixar o relativismo da visão umbilical determinar cada qual sua verdade, que estaria sendo covarde em não me postar rigidamente ao lado da “verdade”. Na verdade eu me coloco ao lado de Jesus sim, só não quero impor Jesus da forma como vejo pra ninguem, e portanto reconhecer os limites ideologicos das pessoas, percebo ser um excelente exercicio ético, porque sei que na compreensão e no amor mora mais verdade que no convencimento. Então como dizia inspiradamente Francisco de Assis, quero preferir compreender mais que ser compreendido.
É importante que saibamos que somos péssoas de fé, a natureza antropologica humana tem fé, a fé “repousa em evidencias e não em provas cabais”, o lugar da fé está sempre a frente do que possibilitam os dados, ela descansa no escuro apalpando certas realidades.
Somos pessoas de fé.
Somos pessoas apegadas a nossa ideologia, a nossa religião, aos pensamentos de nosso tempo, uns mais ( a maioria) e uns menos ( reduzida minoria)
Quantos são os dados?
São muitos, milhões? Trilhões? Quatrilhões sobre o estudo de um único átomo?
É fácil portanto ajustar dados a nossa fé
É fácil enxergar o mesmo carro que temos
É fácil relacionar astrônomo ao boi
É fácil sermos simplesmente seres humanos, sempre em busca de nossas próprias verdades
Seres humanos, lindos seres humanos, ateus, evolucionistas, criacionistas, e suas subdivisões
Seres humanos, mulçumanos, cristãos, hindus, budistas e suas milhares de subdivisões.
É fácil demais, existem dados para todos os castelos de areia, mais inseguros.
Existem dados para castelos mais seguros.
Mas todos temos , por meio da razão, castelos, apenas castelos, apenas construções, apenas um arranhar a realidade, apenas ideologias escolhidas ou que nosso subconciente ideologizado escolheu
Que entrem, em cena as crianças crescidas, as crianças cientistas, crianças politicas, teólogas, com seus dados, suas verdades e seus castelos
Que o castelo mais forte vença
E faça parte de nosso coração infante, frágil, ignorante
E nos faça humildes, nós que somos arrogantes
E nos faça sermos melhores e não piores
E nos faça respeitar os castelos concorrentes
E nos faça repensar nossas seguranças, nossas trancas, nossas travas
E nos faça dormir uma noite tranqüila, serena, honesta, em paz
O Evangelho
Albion Fox Ballenger: “Se Deus quiser, nunca mais pregarei até estar sabendo sobre o que estou pregando”
Infelizmente hoje parece que existem muitos evangelhos, muitas igrejas, muitos pensamentos e muitas linhas ou modelos teológicos. É possivel enxergar harmonia em diversos pontos e desarmonia em outros. É possivel enxergarmos linhas erroneas de pensamento que abarcam diversos pontos verdadeiros e linhas verdadeiras que abarcam diversos pontos que podemos considerar errados.
Ninguem discorda que o evangelho e as boas novas de Jesus é a fé, o amor, a misericordia, a justiça, a bondade, o amor de Deus pelas pessoas , seu perdão e o perdão e amor que ele exige de nós para que se manifeste aos que estão próximos a nós. A graça dos céus derramada imerecidamente é esperada que se espalhe ao nosso redor tambem, ajudando os imerecedores, perdoando e amando inimigos. Contudo, este evangelho parece andar na contra-mão dos interesses politiqueiros das instituições, é como se um membro de igreja fosse chamado a emprestar dinheiro para quem não vai lhe pagar e isso soasse um conselho absurdo do ponto de vista racional e administrativo. O evangelho é absurdo. É loucura para o homem como diria Paulo. E talvez por isso, a necessidade de outros evangelhos, de outras ênfases..quem sabe um véu, um sábado, um cafezinho, alguns livros a mais, um ósculo, um nome certo de Deus, uma igreja verdadeira, uma doutrina correta da mortalidade da alma, enfim, quem sabe o evangelho que mais prego e faço contas dele, é outro evangelho.
Pregar o evangelho verdadeiro é uma tarefa dada por Jesus que requer fidelidade aos seus ensinos. Ele como unico caminho, verdade e vida, deve nortear todo nosso jornadear religioso. A verdade em Cristo não é um conjunto de boas ideias, consideradas boas doutrinas, bons pensamentos.
Fundamentalmente , a verdade é uma pessoa e não idéias religiosas, e ter essa pessoa, esse “vive Cristo em mim” , ter o seu Espírito, o mesmo espírito manso, humilde, bondoso, misericordioso, justo, verdadeiro, simples, abnegado,que se sacrifica ao máximo pelas pessoas, é ter a verdade. Ter a verdade é ter o espírito de Jesus em nós. É estar em paz com Deus, “seja a paz em vossos corações, o vosso árbitro”, para sabermos se o nosso espírito testifica em nós mesmos se estamos ou não com Ele. Se temos aquele amor e m nossos corações, saberemos se estamos nEle.
Alguem pode querer fabricar as obras semelhantes as que se manifestaram no caráter de Cristo em sua bela historia dos evangelhos, podemos sim fabricar atos de humildade, mansidão, misericordia, bondade, sacrificio, caridade, educação, mas existem aqueles que fabricam, ou são bem educados, e aqueles que manifestam o que domina sua alma. Podemos fabricar Cristo em nós ou termos o seu Espírito em nós. Os esforçados farão o seu melhor, os imbuídos pelo seu espírito, farão o que seu coração ordena.
Para termos o espírito de Cristo em nós só existe um caminho, a fé. Fé na sua graça, no seu perdão, na sua justiça em nosso lugar, na sua misericordia e amor por cada pecador que somos “Se por um homem entrou o pecado e 1q1qpelo pecado a morte, por um homem entrou a justiça e a justificação de todos os que crêem na sua justiça”. “ Se boas obras salvassem, Cristo teria morrido em vão”, somos todos pecadores e apenas a justiça de Jesus nos recomenda diante de Deus, devemos descansar na justiça de Deus,”há um descanso para o povo de Deus”(hebreus 4), esse descanso é a confiança na justiça de Cristo em nosso lugar. Esse é o verdadeiro descanso que o cristianismo deve exaltar. Não é evangelho aquilo que exalta ou dá ênfase a outra coisa, senão a Cristo e este crucificado.
Satanás só é expulso da vida de alguem, quando este alguem confia na justiça de Jesus em seu lugar, mas quando alguem confia nas suas obras esse alguem está sujeito a juizo e condenação e ao dominio de satanás. É por isso que muitos religiosos fogem quando são chamados para expulsar demonios, pois confiam nas suas obras e se preocupam se estão santos ou não, não reconhecem que somente a justiça de Jesus, a exaltada justiça e ponderosa dEle é quem expulsa e ordena sobre demonios.
Crentes há que lutam contra o pecado, quando o unico pecado é a falta de crer na bondade e perdão de Jesus, na sua misericordia. “O Espírito vos convencerá do pecado porque não crêem em mim” , e por isso, nunca vencem pecado algum, pois quem tem o poder sobre o pecado é Jesus, e crer nEle é o unico caminho, a unica solução, a unica liberdade.
“Evangelhos” que misturam obras e fé, costumam derrubar a grande verdade de que a salvação vem pela fé nas obras de Cristo. É verdade que quando alguem tem o Espírito de Cristo, haverão obras que demonstrarão isso, mas mesmo estas boas obras não nos recomendam como salvíficas diante de Deus. Fazemos boas obras porque:
1- Temos a Cristo em nós, portanto apresentaremos humildade, mansidão, bondade e misericordia e espirito que se sacrifica pelos outros.
2- Queremos agradecer a Deus
3- Queremos glorificar a Deus e a Cristo que nos salvou
4- Queremos receber de “Deus o louvor” como filhos que querem receber um elogio do pai
5- Outros? Cuidado com esses “outros”. Muito cuidado.
Quando de alguma forma atrelamos nossas boas obras como fazendo depender nossa salvação, cancelamos a nova aliança e voltamos a velha aliança do ser salvo por obedecer. Para entender isso, é que tentamos esclarecer neste livro algumas situações fundamentais para uma melhor compreensão .
Há nas escrituras pelo menos duas alianças que se distinguem em torno do velho e novo testamento. Elas possuem semelhanças e diferenças, podemos igualar as mesmas exaltando as igualdades e podemos diferenciá-las demasiadamente exaltando e destacando suas diferenças.
Contraste entre Nova Aliança e Velha aliança – Baseado principalmente em II Corintios 3
Fé-Nova Aliança- Justiça pela fé
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Lei-Velha Aliança-Justiça pelas Obras
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DDD
Ministerio do Espírito –( II Corintios 3)
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Ministerio da Lei
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Sobrexcelente Gloria – Espírito
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Glorioso – Lei de Moisés
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Creia e viverá
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Obedeça e viverá
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Filho Pródigo mais novo (Lucas 15)
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Filho Mais velho obediente
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Audaciosos e impulsivos
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Burocratas e Metódicos
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Busca mais abraçar pecadores e perdoá-los
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Mais condena pecadores e os ameaça
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Mais Convertidos
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Mais Convencidos
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Inovadores e Criativos
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Cuidadosos e Tradicionais
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Isaac, filhos da promessa
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Ismael, filhos do direito
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Sara perseguida (Gálatas)
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Hagar perseguidora
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Jesus como referencia (Gálatas 3)
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Aio-lei como referencia
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Espirito Santo guiando
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Tutor-lei-praxes guiando
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Misericordia
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Implacabilidade, rigidez, justiça e falta de perdão
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Ministerio da Vida
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Ministerio da Morte
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Mais Perdão
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Mais Condenação
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Profundo
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Rudimentar e raso
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Eterno
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Básico-provisorio-introdutorio-iniciante
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Ensinos e vida de Jesus
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10 mandamentos e temas focados neles
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Maria
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Marta
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Contempla mais o Pecador que se arrepende
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Contempla mais ao que se esforça
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O céu interessado na Terra
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A terra com medo dos céus
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Contraste entre perversões que ocorrem quando se vive erroneamente a Nova Aliança e quando se vive mais na Velha aliança
Fé-Nova Aliança- Justiça pela fé
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Lei-Velha Aliança-Justiça pelas Obras
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Fazem da graça Libertinagem (Judas tadeu 9)
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Fazem da lei rigidez religiosa
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Jesus deixa de ser libertador e se torna conivente
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A lei e o conhecimento dela liberta e santifica
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Vangloria de fé sem obras condizentes (Thiago)
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Obrigar e impor aos demais sua norma de justiça- Julgamento por atos exteriores dos outros
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Pecadores auto-suficientes na graça que não se arrependem
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Manipulação de leis e cargos na igreja tendo em vista fofocas de transgressões de outros
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Inconsequencia devido uso extremo de liberdade
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Falta de entendimento de circunstancias onde se deve transgredir leis
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Muito dependentes do Espírito –fanatismo
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Tradicionalismo e conservadorismo
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Bondade excessiva não bem refletida
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Perseguir os filhos da graça
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Achar que não tem que lidar mais com culpa
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Intenso sentimento de culpa, depressão e auto-flagelo
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Idolatria da liberdade
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Idolatria dos dez mandamentos
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Idolatria do pastor Bullón, Venden, justificação pela fé e pregadores afins
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Idolatria de lideres religiosos semelhantes
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Rejeição de EGwhite e ênfase em seus erros
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Idolatria de EGwhite
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Banalização dos personagens bíblicos
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Idolatria de personagens bíblicos como quase santos e portanto merecedores da graça divina.
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Verdades Chocantes
Não fosse minhas experiências pessoais com Deus me guiando a ajudar a Igreja adventista, me guiando usar algumas vezes escritos de EGWhite, sendo ajudado por esta escritora e outros pregadores da Igreja como Morris Venden, pastor Bullón, Mark Finley, pastores distritais e anciãos nitidamente usados por Deus para me ajudar, não fosse o fato de eu ter sido pastor e ter percebido claramente Deus guiando diversas decisões d esta Igreja através de inumeras coincidencias incriveis, e meu edificio de fé para com a Igreja adventista teria sido quase que totalmente demolido depois de entender o livro de Gálatas e cartas Paulinas, Dr. Samuel Bachiocce, Walter Rea, Ubalto Torres, Dr. George Knight, Revista parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp, Allonso Trevier Jones,Dr. Walter Martin, Dr. Paxton, Jonathan Butler e o site “ www.adventistas.com” do professor Dr. Ermelindo Robson Ramos, que expõe para todo o mundo os assuntos da igreja.
Para quem não leu e não foi atrás de analisar a realidade ,é fácil me julgar, mas quem leu estes inteligentes e sinceros autores, vai se deparar com aspectos que precisam ser corrigidos urgentemente.
Fiz teologia e nasci na Igreja, apesar de aparentar ser uma pessoa questionadora, a verdade é que por toda a vida evitei ler ao máximo certas literaturas que me agrediriam em minha fé, e como uma especie de auto-defesa, as evitei. Só me interava delas superficialmente quando era para ajudar um náufrago na fé no movimento adventista, e assim seguia meu caminho, até que um dia recentemente decidi ver com meus proprios olhos o que todos falam tanto, e fiquei deveras chocado com o que vi, e repito que não fosse minhas muitas experiências com Deus, algumas onde pude distinguir a mão dele guiando esta igreja fraca e defeituosa, e teria prontamente abandonado a Igreja. Mas creio que para uma hora dessas existe solução e é este objetivo deste ensaio. Que Deus nos abençoe!
Pequeno resumo dos livros chocantes que li
- 1.
Ler e entender Gálatas e cartas Paulinas me foi chocante. Estes livros foram os assuntos principais da assembleia de Mineápolis em 1888, onde dois lideres da Igreja Adventista,Alonso Jones e o medico E J Waggoner, combatiam contra a liderança mais velha da Igreja . Eles foram apoiados por EGWhite e esclareceram que a lei em gálatas são os dez mandamentos que constituem o aio do qual não precisamos mais (Gal 3:27), e da nova aliança do Espírito no lugar da velha aliança da lei. Nos fala contra guardar dias , meses, tempos e anos (Gal 4:10), que ninguem deve nos julgar por causa de sábados no plural incluindo todos os sábados(Col 2:16) e que estar vivenciando o descanso em Cristo é superior a guardar o sábado (Hebreus 4). Estas frontais declarações a nossa forma de doutrina e metodologia de ensino, aliada ao completo silencio de Paulo em ensinar a guarda do dia de sábado como estando ainda vigente aos cristãos gentios, deixa qualquer adventista sincero perplexo, encontrando como unicas saídas
- a.
a carta aos Romanos 14 que diz: “Quem faz diferença entre dia e dia para o Senhor o faz e ninguem deve condenar quem faz ou quem deixa de fazer”
- b.
Mateus 5 onde Jesus alem de falar para não pensar que ele veio abolir a lei, amplia dois mandamentos da lei, o que nos faz entender que ele veio reinterpretar ampliando e aprofundando e não cancelando os outros mandamentos inclusive o sábado.
- c.
Adoração ao Criador que é ressaltada na primeira mensagem do anjo em apocalipse 14:6 e 7.
- d.
A instituição no Eden do casamento é ressaltada por Jesus como estando acima da lei circunstancial e transitoria do divorcio, log o a adoração e descanso sabatico tambem instituidos no Eden, estão por assim dizer acima da lei e possuem caracterisitca menos transitoria e mais abrangente que circunscrição cultural judaica.
2. Samuel Bachiocce talvez seja considerado pelo mundo academico e pastoral adventista, a maior autoridade em termos de doutrina do sábado e é justamente ele que nos mostra que colossenses 2:16 nos isenta de guardar todos os sábados no plural, cerimonial e semanal, bem como demonstra que a tendencia do cristianismo de se distanciar do judaismo e suas insigneas, inclusive o sinal exterior da guarda do sábado, era uma tendencia estimulada pelas cartas paulinas e principalmente pela carta de Hebreus, que substitui o sábado dos judeus pelo descanso em Cristo dos cristãos gentios. Quando li o Dr Bacchiocce o considerei como um traidor da Igreja, pois pertenço a uma cultura apologetica que ainda é a atual, que herda de Arnaldo Cristiannini diversos erros.
3. Walter Rea, prova claramente, juntamente com o depoimento de diversos lideres e representantes da Associação Geral, em diversas épocas, e até mesmo do esposo Thiago White (1880), que EGWhite e suas assistentes “ roubaram” escritos de outros grandes autores para fabricar seu arsenal de escritos , sendo o ponto mais chocante que ela copiava dos outros, algo que dizia que era Deus quem falava. Me doeu muito ler Rea e deve ferir a qualquer adventista sincero, pois é como assistir ao assassinato e desmascaramento de EGWhite para a surpresa naqueles que viam nela uma especie de santa que todos nós admirávamos. Tentaremos apresentar algumas possibilidades espirituais de lembrança de palavras inspiradas, bem como apresentar a defesa dos representantes do White state. Por outro lado, vejo neste assunto uma grande oportunidade para o povo de Deus:
ü Admitir seus erros humildemente, só assim cresceremos na graça.
ü Acabar de vez com a idolatria que se faz aos seus escritos muitas vezes substituindo a leitura e interpretação da Biblia individualente , igualando ou tornando-se a interpretação “infalível”, que é uma das metas da Associação Geral da Igreja.
ü Criar uma cultura mais ampla na Igreja , conectando-a com vários autores inspirados que compõe os escritos do Espírito de profecia, e não apenas uma autora em especial, transformando nossa perspective em mais bíblica que diz: “todos podereis profetizar” I Cor 14:31
5. Ubalto Torres, um engenheiro nordestino, desmascara um monte de coisas sobre nossa frágil fé, com uma sapiência incrivel. Desiludido com o movimento, ele tece comentarios sucintos e diretos que quase não deixam alguma saída para o movimento adventista. Faremos uma análise dos seus bons argumentos, agradecendo algumas críticas e ponderando outras.
6. George Knight, a maior autoridade em historia do adventismo da Andrews university escancara a realidade de Minneápolis em livro como “1888” da Casa Publicadora e outros. O confronto dos lideres legalistas da Igreja com Jones e Waggoner, os dois mensageiros de Deus que vieram trazer um reforma teologica na igreja que foram rejeitados. Knight deixa claro a historia da igreja manchada pelo legalismo, pela defesa ilegitima da lei nas cartas de Paulo e fala com autoridade oficial de nossa igreja. Recentemente em palestra proferida no Unasp, fiz-lhe uma pergunta sobre Mineápolis e falei de nossa crise interna entre legalismo e justificação pela fé. Mencionei que pelos trabalhos de Morris Venden e Alejandro Bullón, a deficiencia da igreja relacionada a falha no tema da justiça pela fé havia diminuido. George Knight na sua resposta demonstrou claramente que a crise de Minneapolis ainda perdura com a frase “Morris Venden não me topa”, tratando o assunto de forma displiscente como se não houvesse grave problema quanto ao tema, apenas que alguns enfatizavam demais a graça e outros a lei, ou as obras.
7. Allonso Trevier Jones, em sua carta de despedida da igreja, profetiza todo um quadro na igreja que se arrastaria até o dia de hoje, ler sua carta de 1907 é como estar lendo nossa realidade de 2010.
8. Revista parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp falam da crise de Minneápolis e reforçam o que o Dr Knight já falara, que nossa igreja se encontra ainda num tremendo legalismo e que muito ainda se precisa caminhar para que o entendimento das cartas paulinas possa acontecer no mundo adventista aqui no Brasil O professor Paroschi chega a testar e verificar este legalismo num questionario apontando 47,5% de conceitos legalistas e erroneos pertencentes a cultura da igreja mais orientada do Brasil, a igreja do Unasp campus 2 que agrega o seminario de teologia.
9. Walter Martin ,pastor batista, foi super carinhoso e depois de assegurar dos eruditos da igreja compromissos evangélicos numa especie de cheque sem fundos em nossa realidade , nos defendeu não como uma seita, mas como uma igreja a quem o mundo evangelico poderia entender como heterodoxa e não ortodoxa.
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10. O Dr. Paxton ao relatar sobre a crise de Minneapolis (justificação pela fé versus legalismo) é um grande conselheiro dos problemas decorrentes do legalismo na nossa Igreja.
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11. Os diversos sites que destacam nossas injustiças e pecados como o o site “ www.adventistas.com” de Ermelindo Robson Ramos, deixa qualquer um chocado, é o retrato de nossos escandalos visto por todo mundo. Milhões de almas desanimaram de ser adventistas devido este site, constituindo o maior entrave na evangelização de todos os tempos aqui no Brasil, bem como a maior repreensão que a igreja pode ler.
12. Jonathan Butler, professor associado de história da igreja na Universidade de Loma Linda, descreve a Ellen G. White como o produto de seu tempo. "As predições do futuro por parte da Sra. White apareceram como projeções sobre uma tela que só engrandeceu, dramatizou, e intensificou as cenas de seu mundo contemporâneo."
Fui totalmente metralhado e restauram em mim apenas minhas experiencias pessoais com Deus, onde pude constatar a mão dEle tanto me guiando como guiando a Igreja, e muitos casos onde Deus me guiou para defender a igreja, bem como muitas bençãos e coincidencias relacionadas aos livros sagrados considerados como de EGWhite, bem como consciencias do lado positivo que a Igreja representa no levar o evangelho ao mundo, a mensagem de saúde, educação e consagrações promovidas por esta Igreja, mesmo sendo extremamente defeituosa.
A partir destas poucas consciencias e de minhas experiências pessoais com Deus , colocadas no apêndice deste livro, pude estar reedificando e reformulando minha fé em Deus e no movimento adventista, me sinti como que tendo apenas cacos nas mãos para reedificar minha fé e decidir seguir em frente. A Igreja precisa demasiadamente de ajuda para não cair de vez quando a noticia dos seus probelmas for posta de forma contundente no ventilador da TV quando a igreja será extremamente sacudida.
Precisamos antecipar os incendios e os tsunamis que virão,ou melhor, a implosão que ora se desenvolve sem que se perceba, precisamos nos equipar e preparar para os mesmos, precisamos fazer esforços caso queiramos sobreviver e fazer pequeninos sobreviver diante dos escândalos que vão vir de uma forma resumida e bem preparada como uma metralhadora que se foi ajuntando projeteis no processo de questionamentos fragmentados aqui e ali.
Quando fui fazer teologia no velho IAE em 1987, eu tive dezenas de sinais divinos quase que me obrigando a fazer teologia para ajudar esta igreja, porque não tinha certeza de que queria estar ali , talvez como que devido a tantos sofrimentos pelos quais passava, tive que passar depois daquela época e passo até o dia de hoje, no triste caminhar de alguem que decidiu seguir parte do que Deus me manda, com desvios e tentativas de desistencias como Jonas , como Davi, como Jaco, em minha historia como um simples pecador cristão que sou
Tenho certeza que este livro vai proporcionar ao leitor, uma experiência a mais de vida. Uma vez quando perguntei a Deus porque sofro tanto nesta vida Ele me disse: “ Vc é como a carne de um boi que é sacrificado para alimentar muita gente” Então amigo, se assim for, reparto aqui minha carne e minha vida com vcs, na esperança que pessoas da igreja onde nasci sejam ajudadas, e a Igreja adventista não se desmorone quando for confrontada com realidades que já circulam na internet, estarão na TV e causarão cada vez mais o seu enfraquecimento pois com toda certeza , certas consciencias já estão paulatinamente pertencendo a cultura popular, de lideres nossos e outros, e da cultura eclesiastica interna e externa.
Antecipar este incendio que já se arvora : Eis a decisão que líderes e povo em geral terão que tomar. Por todo o livro existirão algumas sugestões, espero que mais sugestões aconteçam e que a Igreja se prepare para passar o mar vermelho que se aproxima onde já naufragaram a milhões de sinceros ex-adventistas.
Por fim, temos diante de nós uma tendencia que pode antecipar nosso fim:
1ª Tendência e maior de todas é liderada por aqueles que querem esconder pra debaixo do tapete todos os questionamentos sinceros, eles são vistos como:
a) “Defensores da Igreja” dos seus inimigos.
b) São vistos como fiéis a Igreja mais do que a Deus ou a verdade.
c) Como fieis funcionarios de uma empresa defendendo seus salarios e suas posições.
d) Como inocentes que nunca se interaram dos assuntos senão superficialmente(acredito que foi meu caso) e procuram apagar o fogo e restaurar a fé dos escandalizados na fé
2ª Tendência são os que se revoltam contra a Igreja e passam a se vingar pelos enganos que sofreram por toda a vida.
3ª Tendencia creio que sejam honestos homens que admitem os problemas e procuram estabelecer soluções, convido a todos para que pertençam a esta categoria!
Mineápolis no Brasil
No ano de 1988, exatamente cem anos depois de 1888, fui expulso do colegio interno do IAENE na Bahia e no ano de 1990 estava sentado no canto extremo da sala da diretoria do seminario teologico latino-americano adventista em São Paulo , as tres perguntas que o Espírito Santo me avisara antes que seriam feitas para preparar a cama de minha expulsão da faculdade, foram feitas. Elas se relacionavam a minha anterior expulsão. Eu divisava aquele que com a faca na mão iria degolar-me tendo um gesto no rosto de mistura de sadismo, sorriso, e conclusão de caso.
A porta bateu, foi fechada tres vezes, mas em vindo ameaça de que 14 alunos sairiam da faculdade caso fosse expulso, mudou-se a decisão e o diálogo aconteceu por t res longas horas de debate e o director parece ter se convertido por aqueles dias. Chegamos a ficar amigos e o espírito daquele senhor me pareceu ter sido amansado.
O motivo foi que fui defender o sermão do pastor Bullón em sala de aula de onde fui aos gritos expulso pelo professor que era um discipulo do director e do legalismo vigente. O assunto da graça bateu uma vez no movimento adventista em 1888 com Jones e Waggoner, depois recentemente com Morris Venden e Bullón.
A Associação Geral da IASD em pronunciamento historico diante das maiores autoridades em religiões do mundo batista e evangelico Americano e mundial, fez passar a idéia que deveria ser oficial , mesmo que tal admissão não encontre ressonancia nos escalões mais baixos que seguem um coletivismo mais adequado a linguagem e crença do povo em geral. Portanto, repassamos aqui alguns destes compromissos oficiais, para demonstrar que este tema é um assunto que tem merecido a atenção de grandes mente s do mundo religiosos e dos mais altos postos de nossa Igreja.
Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como
memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os cristãos como uma marca
de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos adventistas
extremistas, contudo, os eruditos adventistas na conferência asseguraram que a
observância do sábado não propicia salvação, e que cristãos não-adventistas que
observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do corpo de Cristo.
Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido a posição
oficial do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou não
guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras
denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia, tinham também
assumido essa posição. Os evangélicos discordaram vigorosamente da conclusão
adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como uma questão que
deveria dividi-los.
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Posição Oficial da Associação Geral representada por eruditos que não é a posição da Igreja como um todo ainda
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Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria
existência do adventismo é literalmente incompreensível à parte de Ellen White e
seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão grande
influência sobre uma denominação em particular quanto Ellen White sobre o
adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com a produção de mais de
46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada área
das crenças e práticas dos adventistas.
O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e
14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas alegadas
visões e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma característica
identificadora e qualificativa da igreja remanescente de Deus. Os escritos de Ellen
White têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como uma
"luz menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4
Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como
"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos preocupavam-se com a relação que
seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas foi:
"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White como
estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes adventistas
deram a seguinte resposta:
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1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo ao cânon sagrado da Escritura.
2) Que não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
3) Que não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos os outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos escritos de Ellen White,
concluíram que na medida em que seus escritos não eram visto como 1) estando em mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de comunhão cristã, esta questão não precisa ser divisória.
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Há uma tendencia interessante que devo explaná-la. Existem duas classes de pessoas interessantes em seus comportamentos e mentalidades teologicas:
1ª Caracteriza-se por impor –se a si mesmos e aos demais a idéia de escolhidos, e de se esforçarem por fazer jus a esta escolha divina. Eles justificam quase todos os erros e defendem a Igreja como a um time de futebol dos inimigos dela. São guardiões da Igreja, agem como policiais vigiando o rebanho de invasores, de questionamentos de suas verdades acalentadas, por perceberem o risco de apostasia .Eles se comunicam bem mais com o povo adventista, com os niveis abaixo de uniões, presidentes de campo, os quais são pressionados a interagirem pois devem se relacionar mais com igrejas e micro-poderes de natureza mais coletiva, e se diferenciam dos altos escalões mais pensantes, livres e com certa autonomia, centrados na associação Geral. Portanto, como em todo organismo institucional, os generais da Igreja tem uma ideia diferente dos sargentos, como policias federais demonstram-se diferentes de policiais militares. Em geral, o povo é mais prático e é mais dado ao legalismo , a elite pensante, se sujeita mais ao idealismo , a filosofia e a sabedoria. E assim a Igreja se divide entre uma tendencia de fé coletiva e um ideal cristão de fé por ser alcançado ainda.Semlhante situação se encontra na Igreja católica e outras igrejas, onde na elite pensante se estabelece diferentes formas de pensar a fé do povo “submetido”a ela indiretamente , por meio de representantes de baixas patentes. Os papas e os presidentes aparecem como figuras que pronunciam com cuidado suas declarações tendo em vista a unidade e a conservação.
2ª Caracteriza-se por deixar Deus definir as coisas e a dar liberdade aos demais em assuntos religiosos. Caracterizam-se por misericordia e bondade, são guiados pelo Espírito Santo de fat, no dia a dia, o e não como teoria, e por isso possuem diversas experiencias com Deus sendo caracterizados por possuirem filhos que atestam de sua bondade.
O Povo Escolhido
Talvez a idéia de ser povo escolhido, tenha resguardado de desânimo, divisões e impermanência todos os povos cristãos ou não cristãos em sua trajetória religiosa. Percebemos tal fé no acolhimento incondicional de Deus, numa escolha e eleição divina privilegiadora, em quase todos os povos, pois todos são de alguma forma a Igreja ou facção verdadeira de Deus, e esta fé é quase que a premissa básica de muitos para pertencer a este ou aquele grupo religioso. Nós criamos uma série de argumentos que nos justificam como único povo escolhido por Deus na terra, e isto vai nos acalentando e fazendo com que nos apeguemos a título de escolhido da mesma forma que um torcedor de time de futebol faz. Sem mais nem menos, mudando apenas a categoria que agora em em vez de esporte, é religiosa.
Portanto, esta fé na eleição divina de um povo peculiar, tem gerado, em toda historia, diversos comportamentos bons e maus nos vários povos e pessoas que acreditam ser “os escolhidos”. Se por um lado aumenta-lhes a auto-estima, por outro, aumenta-lhes o orgulho e exclusivismo, achando que são escolhidos porque são melhores, mais bondosos, mais santos, mais entendidos da verdade, se por um lado fazem com que se perdoem de seus erros , por outro lado, faz com que não se perceba, ou faz com que se justifiquem demasiadamente, se por um lado encontram sempre esperança, por outro, podem também estar se iludindo.Se por um lado aprofundam em questões relacionadas a sua peculiaridade de fé, por outro, os alienam de coisas mais importantes, e por ai vai....
A questão é: Independente de como nos relacionamos com este “fato” admitido pela fé de que somos o povo escolhido por Deus, não por nossas obras, mas pelos planos e propósitos de Deus , pelas suas profecias apocalípticas, devemos perguntar: “Somos mesmo o povo de Deus, ou estamos nos iludindo? ”Nossas interpretações proféticas estão realmente verdadeiras ou aprendemos a pensar de uma maneira que nos convenceu? Até que ponto simpatiza Deus com essa situação em todo o mundo e em todas as agremiações?
Outro ítem nos vem a mente, se constatarmos baseado em nossos raciocínios e interpretações pelas profecias, e por outros sinais como critério de análise, que somos mesmo o povo escolhido por Deus, até que ponto podemos ser ou não rejeitados como foi o povo escolhido de Israel, os judeus,mesmo que até que a plenitude dos gentios se complete? Como foi rejeitada a mulher-igreja que se prostituiu com os reis da terra de apocalipse 17, pois que ela era escolhida, era uma esposa espiritual do marido Jesus, e a vemos representada sentada sobre o poder da besta bebendo o sangue dos hereges que ela condenou na idade Média tendo escrito na testa BABILONIA, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES NA TERRA. Será que tem igrejas atualmente fazendo semelhante coisa? Será que existem imagens da besta hoje? Ditaduras religiosas dogmáticas e anti-cristãs se passando por cristãs?Será que existem lideres déspotas que se acham semi-deuses, papas pastores, que em nome de Deus sustentam um sistema de coisas que privilegiam um clero e excluem os verdadeirtos mensageiros enviados por Deus? Quem são os verdadeiros cristãos hoje em dia?
Até que ponto Deus escolhe um povo e deixa ele em franco pecado, continuando firme em sua escolha inicial a despeito do que possa acontecer?Até que ponto temos recebido advertências vindas de Deus por meio de muitos servos dEle e não temos nos corrigido?Quantos livros de advertências vc leu ou só lê aquilo que falará positivamente da sua maneira de fé para não se contaminar?
Alguem pensaria que Deus escolhe os melhores e os que farão as melhores obras, mas Paulo disse que não foram os grande da terra que Deus escolheu, que ele resolveu revelar estas coisas aos pequeninos para envergonhar as coisas que são. Então sabemos que não é como nós escolhemos que Deus escolhe. Temos apenas semelhança com Ele, nunca igualdade.
Parece que Deus escolhe as coisas mais desprezíveis do mundo. _Não escolheu Ele ao povo de Israel repleto de erros e pecados? Não escolheu ele ao enganador Jacó, escolheu aquele que se revelou para com sua linda esposa covarde e mentiroso, Abrão, para que se tornassem Abraão e o pai da fé? E não escolheu Ele a Jacó, o enganador, para ser Israel, o pai da nação de filhos enganadores a escolhida que abalaria o mundo? Aquela que se arrpenderia diante das derrotas? Mas Ele escolhe coisas desprezíveis para que continuem desprezíveis?
Por certo o homem escolheria o enérgico e destemido Esaú em vez de Jacó, o filhinho da mamãe, escolheria Ismael em vez do fraco e cego Isaac, descendente dos velhos ovocitos da velha Sarah, escolheria e escolhe o rapaz alto e inteligente Saul em vez do pastorzinho baixinho Davi..Escolhe dizer claramente ser o Messias a uma mulher mais que duvidosa que tivera 5 maridos e ainda andava com um homem casado, sim, demonstra-se nas escrituras que Deus escolhe as coisas mais desprezíveis, para manifestar seu poder, o mesmo poder que nos habilitará, a nós pecadores, a andar em sua presença nos palácios dos céus, porque o que Ele escolhe, Ele habilita e Ele aperfeiçoa. Amém!
O objetivo deste trabalho é mostrar que existem defeitos em nosso meio como adventistas, falhas horripilantes na administração, no sistema, nos escritos de Ellen Gould White, na idolatria que se faz a ela igualando seus escritos , muitos plagiados, ao escritos da Bíblia (por mais que se repita luz menor, mas no fim das contas é essa luz menor que determina o que se compreendeu da luz maior, ou seja, quem define o significado da luz maior é a luz menor, de forma que, no fritar dos ovos, a luz menor manda e a luz maior obedece), falhas em relação a nossa forma de defender o sábado, a lei, ignorancias teologicas instituidas e corroboradas por livros desatualizados, enfim, são tantos os problemas que perguntamos se a graça de Deus que tem nos alcançado porque fomos o povo escolhido de Deus e seu amor, continua a operar em meio a tanta lama, erros,falhas, politicagens, e permanencia no erro. Até que ponto a graça de Deus pode suportar as desgraças?
Muitos pregam que uma vez salvo salvo para sempre, outros pregam que uma vez escolhido, não importa o que vc faça, Deus vai com certeza operar em sua vida. A Igreja adventista por mais que negue como um todo estes pensamentos, pratica exatamente essa fé, pois acredita que pode errar o tanto quanto quiser que continuará a té o fim como povo de Deus e que Deus vai corrigir em algum dia as coisas, por mais que os anos passam e os problemas só aumentam.
Na Bíblia encontramos Jesus acolhendo e escolhendo pessoas despreziveis para o seu serviço,vemos a mulher samaritana trazendo-lhe a cidade inteira, Mateus o fiscal, Zaqueu, os filhos do trovão, Judas, Pescadores e homens simples, violentos, etc… mas percebemos que estas pessoas se aprumam, se convertem e passam a andar de uma maneira melhor que antes.
Como descendentes de Miller, nós da Igreja adventistas acreditamos que nosso movimento nasceu de várias marcações de algumas datas da volta de Jesus, e esse engano estaria cumprindo uma compreensão erronea de Daniel (doce na boca e amargo no estomago)prevista em apocalpse 10 , apesar que em Ezequeiel 2 e 3, doce na boca estaria relacionado a uma missão de condenar os pecados de Jerusalem sem ser ouvido e atendido . E depois veio uma revelação num campo de milho sobre o santuario o que com estudos e oração revelou-se que Jesus veio em 1844 para um grande tribunal , e que este grande tribunal representaria a purificação do santuario dos pecados transferidos e expiados para o ceu,o juizo investigative, e esta purificação no céu dos pecados confessados, dos pecados já justificados, determinaria o fim da atuação da ponta pequena?porque em relação a atuação da ponta pequena é que se pergunta “até quando” de Daniel 8:14.
Não tem alguma coisa errada e desconexa aí?
Este assunto do juizo investigativo, apesar de ter sido a base do inicio do movimento adventista, é pouco comentado na igreja adventista, a maioria nem conhece esse assunto. De certa forma, independente de uma analise de sua interpretação certa ou errada, ele cria uma desconfiança na graça de Deus e no seu perdão oferecido ao pecador, fazendo com que se verifique depois se ele aproveitou bem a graça do perdão ou não, caso não, a graça e o perdão lhe serão retirados, ou seja, transmite-se a idéia de que somos salvos pela graça, mas se não mantivermos através de uma vida santa esta libertação do pecado em vida, seremos condenados. Logicamente que tal idéia fabricará perfeccionismos e exigencias sem fim dos atos das demais pessoas pertencentes a este tipo de fé. Como fica o picador salvo que por mais que melhore continua imperfeito, como ficam os ensinos de Lutero nesta situação? Então nos perguntamos , se é assim, porque uma igreja toda em pecado estaria perdoada pra sempre, se nem um membro o é pra sempre , pois que este está dependendo do veredito do tribunal e não da palavra de Jesus que disse ‘quem crê em mim, não entra em juizo”?
Ora, podemos ter a confiança de que nem todos os pecados do mundo poderiam nos separar dele. Podemos ter em em mente , que Deus não nos condenará como povo quando lermos flagrantes erros que cometemos, pois aqueles que ele escolheu Ele mesmo os aperfeiçoará algum dia para as boas obras, porque dele é o querer e o efetuar Segundo sua vontade e até mesmo as obras boas preparadas de antemão para nela andemos , porque elas já estão reservadas áqueles que Deus de antemão preparou para que as aceitassem.
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É movido por esta consciência do amor divino por nós, e de sua graça infinita para com seu povo eleito, é que reptiremos as palavras do mestre de não pecar mais através de mensagens que dão uma idéia de onde temos errado. Ao ler estas páginas , convido o leitor a ficar protegido pela eleição e graça divina, pois sabemos que não são mesmo nossas obras que nos tem recomendado a Deus, mas sua infinita graça que nos escolhe, acolhe e cuida. “fraca e defeitosa como possa parecer, somos a menina dos olhos de Deus” ou como diz o pastor Bullon a cada membro “ vc é coisa mais linda que Deus tem no mundo”.
Legalismo vesrus Graça de Deus
O assunto deste livro tratará sobre o legalismo de Minneápolis ocorrido em 1888 e suas influencias atuais gerando uma crise interna na Igreja Adventista. Analisaremos a apologética que para defender lei e sábado , cancela os objetivos das cartas paulinas e afeta a compreensão das mensagens da graça, da fé e da nova aliança. Estabelecendo pela defesa da velha aliança como estando em igualdade com a nova , um neo-legalismo na defesa da fé adventista. Mostraremos como essa situação dificultou penetrações e bençãos divinas dos bons esforços evangelisticos adventistas , impossibilitou uma representatividade cristã diante do mundo, criou muitos atritos desnecessarios com evangélicos e com a mensagem da graça de Deus, e produziu uma vida cristã prática interna duvidosa caracterizada por julgamentos dos demais por atos exteriores .
Apresentaremos os níveis de relacionamento historico entre o homem e Deus nos pactos bíblicos. Para tanto , se recorrerá a gráficos baseados na historia bíblica, experiencias pessoais, citações, seguido de um diálogo com um grande teólogo adventista no Brasil, o professor Azenilto Brito. No apêndice, se apresentará a carta-profecia de 1907, de protesto contra o legalismo instituido, por Alonso Trevier Jones, que foi traduzida por Rogerio Buzzi.
Apresentaremos parte de um dos sermões de Alejandro Bullon, que é uma das grandes referencias atuais dos adventistas, sendo que o mesmo e sua mensagem da graça e misericordia pelos pecadores foi fartamente aceita no meio adventista do 7º dia nos ultimos 20 anos transformando bastante a cultura geral da igreja. Também ele foi bastante ouvido e atendido na Igreja dissidente da Adventista da Reforma e até nas igrejas evangélicas o pastor Bullon foi reconhecido também como “ servo de Deus” , tendo alguns de seus livros publicados por batistas (Editora Betânia).
Mostraremos de que maneira este pastor sofreu e continua sofrendo muita resistencia em u ma parcela legalista, conservadora e mais fiéis aos escritos de Ellen White de forma irrefletida não discernindo sua fase como escritora legalista, seus contextos, e sua menoridade quanto a verdade das escrituras. a luz maior. Esta ala conservadora ainda mantida pelo senso comum nesta transição de mentalidade ,é mantida pelo liberalism o e secularism que ameaçam cada vez mais a Igreja, justificando conservadorismos como forma de manter o que restou ainda do movimento, tendo alguns representantese sustentadores da grande massa adventidta no mundo academico, que ainda extendem naqueles onde mais atuam: No mundo pastoral, liderança, e membros mais antigos e com tendências conservadoras e legalistas Tal sustentação se impõe em grande parte sobre o mundo academico, que se vê obliterado de falar a verdade , pelo pragmatismo na manutenção do dominio e poder que é imposto por micro-poderes representados por presidentes de campos e grandes articulistas atuais, tanto na esfera administrativa quanto na esfera teologica academica.
O Trabalho tem por objetivo também, uma análise de consequencias e possíveis soluções para o mundo cultural teologico no seio do adventismo, para demais igrejas que sofrem de semelhantes tendências caracterizadas pelo romanismo estatal e legalismo cultural que se impõe sobre estruturas culturais cristãs na atualidade. Apresentaremos um resumo das disputas de opinião que formaram uma verdadeira guerra nas reuniões da Associação Geral da IASD em Minneapolis- a confusão em torno do livro de Gálatas em 1888, que fizeram a IASD atual admitir que a lei de Gálatas é tambem a lei moral dos dez mandamentos, apesar do povo adventista como um todo ainda desconhecer e não admitir este fato – as questões de Paulo, lei e sabado, e por fim, uma sujestão apologetica para a defesa da validade da lei reinterpretada por Jesus, e do sábado como mensagem escatológica a se manifestar a partir do cumprimento de apocalipse 14:7, quando conclama para que os povos adorem ao Criador desacreditado nos ultimos dias pelo darwinismo , mas que seja guardado não sob a leitura da velha aliança, mas sobuma leitura cristã a partir o ministerio do Espírito na nova aliança.
Predestinação
“E porque tu reparas tu o argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?Hipócrita , tira primeiro a trave do teu olho; e então cuidarás de tirar o argueiro do olho do teu irmão” Mateus 7:4, 5
Porque somos o povo Escolhido
Em Romanos capitulo 9 há nos escritos paulinos a idéia clara de predestinação. Calvino, os grandes reformadores e a igreja presbiteriana, são ardorosos defensores de que Deus planejou tudo o que está acontecendo segundo seu propósito.
Discussões kilométricas existem até hoje entre os chamados arminianos (defensores do livre-arbitrio) e os pelagianos (defensores da soberania de Deus sobre tudo). E é interessante que todos eles encontram base em textos bíblicos para suas defesas, de forma que é inútil querer resolver esta questão, pois parece que os dois lados tem razão, ou melhor, tem suas fortes razões bíblicas para suster tal idéia. Há uns que dizem que Deus já sabe o que iremos “nós” fazer desde os tempos eternos e outros que dizem que há possibilidade de mudar a previsão pelo fato de haver na Bíblia a pregação instando para a conversão (mudança), mas outros vêm e falam, Deus já sabe quem irá mudar, outros replicam, “ Ele sabe, mas quem faz somos nós”, e outros treplicam, “Ele quem faz em nós” e outros terminam, mas a “escolha é nossa”, mas entre o querer e o fazer não estaria embutido a escolha?”. Milhares de textos são colocados em discussões e tudo termina numa infindável polemica onde cada um escolhe, ou foi programado para escolher, pelo menos, em que acreditar , mesmo não podendo defender totalmente seus pontos de vista a luz de toda a Bíblia.
Parece-me que a idéia central que Calvino defendeu esta idéia é a graça divina, pois que se esta dependesse da nossa escolha, deixaria de ser totalmente graça e seria mais diversas oportunidades dadas de salvação, e o crente poderia se orgulhar de ter escolhido milhares de vezes em vida ao lado de Jesus, onde suas boas obras seriam precedidas pelo aceitar e escolher a vontade divina que operou “o querer e o efetuar”. Cancelariamos portanto a graça assim porque, no final das contas, ela ser ofericida dependendo das obras de Deus operadas com nosso consentimento. Alguns discordam e outros concordam..
Portanto é comum, vermos maravilhosos estudos sobre a graça de Deus do lado pelagianao, calvinista, presbiteriano, e vermos maravilhosos estudos sobre esforço humano, liberdade de escolha, livre-arbitrio, boas obras, do lado arminiano, que representa as demais denominações evagelicas, batistas, metodistas, pentecostais, etc,,, e adventistas.
Obviamente que não pretendo fazer uma síntese e resolver este problema teológico que se arrasta por séculos, mas nem por isso, deixarei de tentar baseado em minhas orações sobre o tema, trazer idéias simples que podem nos ajudar um pouco no caminho do entendimento desta distensão que separou e separa grandes blocos de grupos de cristãos.
Bom, para inicio de diálogo, destaco dois textos de certa forma excludentes e contraditórios:
“Cumpre a ti dominar teu desejo” Genesis 4
“Deus opera em vós o querer e o realizar” Romanos
Nós sabemos que assim que o homem caiu ele foi perdendo aquela semelhança com Deus que possuía desde o Eden, neste contexto de perda recente encontramos “cumpre a ti dominá-lo”
Já na época do novo testamento, percebemos que a vontade humana estava deveras enfraquecida, e é neste contexto que encontramos “Deus efetua em vós o querer e o realizar”.
Podemos olhar a Bíblia e ver um gráfico onde o “cumpre a ti dominar” vai cada vez mais diminuindo e dando lugar a efeutação divina em nosso lugar? Seria essa uma perspectiva teológica herética ou com alguma base bíblica? Isto encontra respaldo no texto “onde abundou o pecado superabundou a graça”? O derramr mais abundantemente do espírito dado “conforme a necessidade” (Cor 12) necessitou mais na época do novo testamento que na época do velho testamento onde o homem não estava tão enfraquecido? A revelação da predestinação em Paulo situaria em relação a necessidade de um homem empobrecido em sua vontade de fazer o bem? É certo que não, há muitas razões em contrario disso. Uma delas é que Paulo refere-se a exemplos antigos como Jacó, Esaú, Faraó, para sustentar a idéia de pré-ordenação divina do bem e do mal.
Então como resolver esta questão?
Quando o apóstolo Paulo fala sobre isso, ele mesmo faz emergir uma pergunta que coloca nas costas de Deus toda a culpa de tudo que ocorre uma vez que Ele quem tudo faz “ de que se queixa Deus ainda, pois quem jamais resistiu sua vontade?” Paulo não responde, apenas dispara contra quem questiona a Deus e diz: “Quem és tu homem para questionar o Criador, pode o barro reclamar com o oleiro porque me fizeste assim?”
Paulo não responde, muitos cristãos atuais tentam responder, os calvinistas preferem dizer que no céu saberemos.a resposta, e que devemos confiar em seu amor pelas suas revelações de amor, sobretudo demonstrado na cruz. Sem duvida alguma a mensagem da predestinação é um chamado para fé, onde Tomés questionadores são excluídos, talvez por isso, depois de mandar Tomé esfregar seus dedos na feridas de |Jesus, ele disse “Mais bem-aventurados são os que não viram e creram” Os que não entenderam mas aceitaram, os que mais confiam, do que os que tentam em vão saber de certos mistérios divinos. E em suma, observo, que o Arminiano representante do livre-arbitrio quer explicar, e o pelagiano quer mostrar que não há explicação para este ponto.
Análise de Apócalipse 10
O comer o livrinho foi doce na boca e amargo no estomago. Em apocalipse cap 10 interpretamos uma grande decepção que deveria ocorrer com um movimento religioso em torno da compreensão do livrinho selado de Daniel, e não existe historia em nenhum movimento religioso que espelhe tal situação como a historia do movimento millerita apelidado de adventista, em torno da compreensão errada do livro de Daniel, quando se marcou a data para a volta de Cristo em 1843/1844, e ele não voltou.
Esta é a interpretação que temos do lado de cá. EGWhite copiando Urias Smith em Grande Conflito, sabia como ninguém transformar vitimas em agressores e agressores em vitimas, o que fazemos sem pensar quando estamos defendendo nossos gostos pessoais. Pensamos no inicio do movimento como Miller sendo um santo que retirava das outras igrejas que lhe acolheram para dar sua mensagem , 50 mil protestantes, que foram finalmente “salvos” de “babilônia” que eram as igrejas caídas no secularismo e no pecado. Enquanto que as apostatadas igrejas babilônias os expulsavam sem nenhuma justiça, oh, eles estavam apenas marcando uma data para a volta de Jesus, apesar dos evangelhos falarem tão claramente “daquele dia e hora ninguém sabe”. Muito bem, vamos ser justos, nós ali representados erramos, marcamos datas, retiramos bons cristãos das suas igrejas, fizemos muitos venderem suas terras e bens, destruímos a fé de milhares de pessoas com tão grande decepção , demos como fruto a apostasia, a rebelião e até inicio a movimentos religiosos como os “adoráveis” testemunhas de Jeová que continuaram marcando mais e mais datas, e depois de tudo isso, ainda teimamos em dizer que tudo foi guiado por Deus, que o livrinho de Daniel deveria ser doce na boca e amargo no estomago? Sim é exatamente isso que raciocinamos e cremos.
Analisando apocalipse 10, vemos conexão com Ezequiel 2 e 3 quando o livrinho era doce na boca , mas continha lamentações, suspiros e ais. O profeta fora designado como atalaia do povo de Israel com uma triste sina de transmitir mensagens que seriam sistematicamente rejeitadas por serem a casa rebelde.
Então fico pensando, quem tinha a mensagem de Deus que foi tristemente rejeitada durante o movimento millerita que resultou em tristes ais , suspiros e lamentações? Os milleritas/adventistas ou as igrejas evangélicas consideradas pelos mesmos como babilônias fiolas da grande prostituta? As igrejas evangélicas recusaram a mensagem adventista millerita sobre o livrinho de Daniel ou nós recusamos suas advertências contra nosso desvio? Inclusive desvio de Miller pois que o mesmo quando iniciou sua pregação sobre o gráfico das 2300 tardes e manhãs , não falava no inicio que ao fim Jesus retornaria. Conta-se que foi depois de uma das muitas reuniões que uma senhora gritou que Jesus voltaria que começou tal interpretação, aceita por Miller, ou se foi induzida por ele, não sabemos.
Quem em toda historia tem a mensagem do evangelho da graça de de Deus que é rejeitada? Jesus? Paulo? Lutero? Calvino? Jones e Waggoner? O mundo evangélico muito mais fieis ao evangelho da graça de Deus? Será que é mensagem de Deus rejeitar a graça e estabelecer a lei, rejeitar a paz em Cristo, na justiça de Cristo, e estabelecer um juízo sobre aqueles que aceitaram a Cristo se foram justos ou não? Quem está dando a verdadeira mensagem de fé e está sendo sistematicamente rejeitado gerando suspiros, lamentações , tristezas e ais por parte dos que não tem aceitado? Adventistas ou Evangélicos na compreensão do livro de Daniel a luz do evangelho da graça?
Precisamos ver esta questão como um todo. Precisamos saber também que muitos mensageiros advertiram o adventismo das datas erradas e eles recusaram ouvir, depois muitos mensageiros advertiram os adventistas de estarem vivendo um legalismo e eles recusaram ouvir, precisamos entender que quem anda recusando a mensagem de Deus somos nós e não eles. Precisamos reescrever a historia do movimento adventista e quem sabe contemplar o sofrimento que os familiares das pessoas que acreditaram em Miller passaram, os suspiros e ais por não terem dado ouvido as advertências de evangélicos, precisamos sentir a dor dos pastores ao ver seus membros irem embora, as discussões feitas em nada, a vergonha e a humilhação que os céticos imporam aqueles que levam a Biblia ao pé da letra..até hoje nos vemos como as vitimas , os zombados, os que seguiram pela fé num engano, os coitadinhos que decepcionaram com a não volta de Jesus, os predestinados por Deus ao engano de 1844, e depois os vencedores que desenvolveram uma doutrina para 1844 que nos levou a idéias de perfeccionismo, duvida e incerteza quanto a salavação operada por Jesus. Será que temos estado justos?
Apocalipse 14 e as três mensagens angélicas
Não se cansa de repetir que nosso movimento adventista foi designado a pregar as três mensagens dos anjos de apocalipse 14, onde a primeira mensagem nos diz que o anjo teria um evangelho eterno para pregar. Ora, todos sabemos que o adventista comum quer pregar a lei dos dez mandamentos, em seguida o sábado, mortalidade da alma, temas de saúde, profecias e “tbum” , batizar a pessoa. Ah, quase ia me esquecendo, pregamos também que a pessoa deve aceitar Jesus e ter fé nele, ou pelo menos dizer ter fé na sua salvação. Conquanto guarde o sábado e siga os dez mandamentos, sabendo que nossa igreja é a mais certa de todas , isso será a evidencia de que aceitou de “fato” a Cristo, calculam ou agem sem pensar a maioria de nós adventistas.
Esse lixo por acaso é evangelho eterno? Lixo sim irmãos! Vendemos um caminhão de lixo doutrinário nos infindáveis estudos bíblicos em troca da suposta quase salvação de alguém. Mas o que é evangelho eterno então sabichão? Perguntarão alguns.
O evangelho eterno em meu entender é a mensagem que Deus nos ama desde a eternidade e que fez um plano eterno para nos salvar. Evangelho eterno é aquele que mostra o amor de Deus pelo pecador, que faz descer as cortinas do céu e revela o interesse do Criador pela raça caída, que mostra a compaixão de Deus por Adão e Eva, por Caim que matou Abel o protegendo de vingança com um sinal, evangelho eterno, novidade eterna, é aquela conversa longa de Abraão com Deus sobre sua eterna paciência com Sodoma e Gomorra para não destrui-la houvesse apenas 5 justos ali. Evangelho que mostra Deus tomando para si Enoque, Deus perdoando Judá, Deus perdoando o enganador Jacó e fazendo dele Israel, Deus perdoando Davi, Deus sendo mostrado numa fresta da rocha a Moisés fazendo-o esclamar “Bondoso e Misericordioso”, Deus sendo revelado no cordeiro, um animal manso e humilde que representaria o Messias, o Deus manso e humilde encarnado, seu carater manso e humilde, toda a gloria(bondade) de Deus na terra ensinando os homens o que pensar, o que seguir, o que crer. Evangelho eterno é mostrar que o Deus revelado no evangelho de Cristo sempre esteve presente amando, cuidando, e que teve uma hora, 2500 anos depois da queda do homem, 430 anos depois de prometer a Abraão que abençoaria sua semente, que teve dar 10 mandamentos e outras leis porque o povo estava muito degradado devido terem se tornado escravos no Egito e não entenderem mais a Deus, exceto por leis bem claras. Mas que estas leis, provisórias, caducas, rudimentares, básicas, condenatórias, ameaçadores, de morte, eram como um “aio” uma canga, um “tutor” “provisório” para conduzir de volta a Deus em Jesus, e que se temos novamente a Cristo por meio do seu Espírito, não precisamos mais destas leis, até porque em Cristo, pelo ministério do Espírito, da Nova Aliança, temos todas as leis aprofundadas em suas pregações no sermão do monte, onde não adulterar é trocado por não olhar uma mulher, ou seja, é trocado por um coração repleto do Espírito de Deus que não é capaz nem de desejar a mulher que não seja a sua. No evangelho eterno, Deus coloca suas leis na forma mais profunda, em nossos corações, transformando-nos a sua semelhança.
Quase que somente depois das mensagens do pastor Bullón é que este tipo de pregação pôde pertencer “um pouco” ao cenário cultural evangelístico adventista no Brasil. Mas éramos e ainda somos, sob a tutela e batuta de alguns teólogos legalistas, um povo seco que se acha melhor que os outros por guardar o sábado, a lei dos dez mandamentos, e que fazemos de nossos estudos bíblicos uma forma de convencer as pessoas que somos os melhores porque guardamos os dez mandamentos incluindo o sábado, e que a pessoa, ao aceitar nossa forma medíocre de ver as coisas, estará dando o “melhor” passo de sua vida em direção ao céu. Infelizmente , neste contexto, cabe muito bem aquela passagem que diz: “ Ai de vós escribas e fariseus que vagueais de mar a mar em busca de um perdido e quando feito prosélito o fazeis mil vezes pior que um filho do inferno”. Pois que reproduzimos mais um arrogante exclusivista, que exclui os outros que não guardam o sábado, que comem carne de porco, que bebem, que fumam, que tomam café, que comem carne, que são em nosso analisar: “os pecadores” e ímpios. Nos tornamos os perfeitos fariseus modernos, os separados do mundo, os arrogantes..ai de vós fariseus hipócritas...que coais mosquitos e engolis camelos e elefantes, que faltais com o amor, bondade, justiça em todas as vossas instituições, em vossos salários, em vossa injustiça social, em vossas escolhas, em vossos critérios medíocres...ai de vós...esse “ai” de Cristo representa o que Ele vê reservado para este tipo de comportamento nas terríveis cenas do inferno.
Um dia destes ouvia um pastor falar sobre sua preocupação e perseguição a uma moça da Igreja que namorava um rapaz “do mundo”. Não se perguntava se aquela união era aprovada ou não por Deus, porque o letrismo e a cultura impunha que nunca seria da vontade de Deus este “jugo desigual”. Jugo desigual é o casamento do crente com o descrente (I Cor 6) , mas o exclusivismo adventista que exclui todos os demais não guardadores do sábado e não seguidores de EGWhite, faz com que nem demos bola para o fato de ali estar ou não um homem de fé onde “nem em todo o Israel se vê”. Não perguntam isso, querem apenas saber se ele está disposto a se batizar ou não, a deixar de trabalhar aos sábados, de tomar café, cerveja, fumar..não importa se ele tem ou não o espírito de Cristo..claro, pois se até para ser pastor e ancião de Igreja isso não tem valor, que dirá para um namoradinho, porque para ser ancião e pastor e até professor de teologia, vc pode ser arrogante, egoísta, mão de vaca, ríspido, impaciente, desde que vc seja um guardador do sábado, fale bem de EGWhite, da lei, pronto, vc está “salvo”. Mas aquele infeliz namoradinho pode ser humilde, caridoso, manso, Cortez, pode ter o Espírito de Cristo com ele estampado no seu rosto, nos seus gestos, , não importa, ele é um pecador, enquanto nós os santos. Oh...não me admira a frase ‘estou a ponto de te vomitar” , é essa única vontade que dá mesmo.
Em seguida a voz do pastor, o outro amigo falou de uma mulher que se casara com um “ímpio”. “Coitada” dizia ele, o marido dela foi um homem bom e hoje conta com 88 anos, até vai na igreja com ela, mas não era adventista. Ela dizia que se arrependia muito de ter casado com ele com uma frase que me chocou: “estar casada com o pior marido adventista era ainda melhor que estar casada com o melhor marido não-adventista”. Olha, ta certo que não existe reencarnação (Hebreus 9:27 e Mateus 10:28),mas sabe de uma coisa, nessa hora eu confesso, eu queria que existisse uma reencarnaçãozinha para essa pobre mulher, para que ela nascesse de novo e casasse com uns maridos adventistas que conheço e lavasse a sua boca. Quanta injustiça esse exclusivismo e valores medíocres e externos que trazemos em nossa culturazinha teológica nos fazem fazer. Deveríamos ter vergonha de alguns juízos que fazemos.
O homem continuou a contar que certa vez o homem “ímpio”não-adventista que se casara com a pobre mulher adventista, ganhara um wiske da firma e resolveu levar pra casa e tomar na hora do almoço, lembrando que na Bíblia há até o conselho que de vez em quando se tome um pouco de vinho para doenças do estômago, ou no velho testamento onde Deus permite ao adorador tomar até tomar bebida forte e festejar com a família usando o dinheiro do dízimo (Deuteronomio 14), no dia que fosse dizimar, e ainda que não se esquecesse de convidar a viúva, o órfão, o extrangeiro e o levita ( sem herança ) para gastar o dinheiro do dízimo com ele, bebendo , se fartando e se alegrando perante o Senhor.(passagens da Biblia estas desconhecidas em nossa cultura “cristã” dominada por aqueles que querem o dizimo só pra eles). Pois bem, lá estava nosso “ímpio” com uma garrafinha de wiske na mesa do almoço todo alegrinho. O tempo fechou, o temporal se armou, a nossa nobre e puritana adventista chamou nosso “ímpio” pro cantão e falou até babar, fazendo com que o “ímpio” jogasse fora na mesma hora o wiske, pois que aquelas crianças poderiam virar cachaceiros caso ele desse tal mal exemplo! Final feliz!
Outro dia eu estava pensando em que se tornou grande parte do cristianismo de hoje. Cristianismo virou parar de beber, de fumar, de sair para festas e se tornar um recluso na sociedade, e na sociedade adventista, de comer carne de porco e de tomar café também. Cristianismo virou estudar lição da escola sabatina, freqüentar todos os cultos, estudar a Bíblia e colocar nossos filhos em escola adventista.Ter o espírito de Cristo não é levado em conta por ser muito subjetivo, ser guiado pelo Espírito Santo é coisa de pentecostal fanático pensam alguns.Ser bondoso é uma característica lá sem muito valor ou peso. Ser sincero é até perigoso , a obra adventista foge de pessoas sinceras como o diabo foge da cruz. Evitam ao máximo esses elementos perigosos. “Cuidado com ele” é o bastante para marginalizar qualquer pessoa pensante entre nós. Outro dia eu fui a uma cerimônia de noivado de uma moça muito boa que tinha um pai não-adventista , que ficara noiva de um rapaz adventista. Quando olhei os olhos daquele homem, confesso que nunca mirei em olhar que transmitisse tanta bondade, e parece que ele era o reflexo daquele olhar pelos muitos gestos e pelo amor e admiração que tinha dos filhos e da sua cidade onde era prefeito. Em seguida ao almoço, quando elogiei o pai dela, ela de forma triste e quase desalentada, colocou uma cartela de cigarro na mesa dizendo: “Só falta ele largar isso para meu pai ser salvo”.
Sabe, eu penso que Deus daria tudo para ter lideres com aquele olhar de bondade na Igreja, que fumassem caminhões de cigarro e bebessem carretas de cerveja, mas que fossem bons, caridosos, amorosos, gentis, humildes e simples! Tão pouco queria Deus que tivessem quase que apenas a alma de seu filho neles! Mas não. O que vemos? Vemos gente assim bebendo e fumando enquanto os que não bebem e não fumam não são, em geral, assim. Quando lemos na Bíblia “ o que entra pela boca do homem não é o que contamina o homem” em geral nós adventistas ficamos na retranca, queremos desconversar o que Jesus disse e refutar aos outros que no fim das contas, contamina sim, podemos até dizer que afeta somente o físico e não o espiritual da pessoa, mas nosso raciocínio vai acabar demonstrando que dependendo do que introduzimos pela boca isso pode ter sérias conseqüências espirituais tambem . Mas eu te convido a tentar meditar no significado das palavras de Jesus! Ou de Paulo que disse “o reino dos céus não é comida ou bebida” , religão não é comida, não são atos exteriores, religião são coisas da alma, vc pode perceber isso?
Apocalipse 14, finaliza com os dizeres : “aqui está a perseverança dos santos, aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” . As semelhanças deste texto com as caracterisitcas dos adventistas defensores dos mandamentos de Deus e da fé em Jesus, parecem ser o bastante para entendermos que somos este povo escolhido. Quanto aos nossos defeitos, basta lembrarmos dos dizeres “a igreja fraca e defeituosa como possa parecer é ainda a menina dos olhos de Deus”, e tudo fica perfeito. Saímos cantarolando felizes e contentes assim: “A Igreja pode errar como for , ela é a igreja de Deus do apocalipse e quanto mais fiel eu for a ela , mas garantia de ir pro céu eu tenho”
Ironicamente , não deveria existir povo na terra que mais deveria defender salvação pela graça e crença em predestinação incondicional de eleitos que nós adventistas. Quando nos convem, a doutrina da graça e da predestinação de Deus não tem limite, pois nascemos marcando datas erradas para a volta de Cristo e desviando milhares de pessoas do evangelho , temos uma profeta que copiou grande parte do material por “ela” escrito e ainda escrevia frases dos outros como se Deus ou anjos assistentes tivessem ditado a ela , andamos feito fariseus modernos exigindo que as pessoas guardem o sábado e cumpram a lei, trocamos evangelho por mensagem de saúde, rejeitamos mensageiros como Jones e Waggoner, fazemos trilhões de injustiças administrativas , enfim , guardamos talvez mal mal o sábado e alguns dos mandamentos de Deus e daí saímos nas ruas e avenidas alardeando, “somos o povo do apocalipse” “os que guardam os mandamentos de Deus e temos fé em Jesus”! Acho que talvez se entendêssemos que somos o povo que guardamos o sábado e temos fé em EGWhite , seriamos mais honestos.
É triste admitir mas nascemos em erro, em pecado, na marcação de uma data errada, e fomos errados em rejeitar Minneápolis, e continuamos errados em muitos pontos. Em todo lugar vemos nossos erros, na administração os próprios administradores admitem que fazem as coisas pressionadas pelo sistema que oprime a todos, de baixo, de médio e de alto escalão, e que uma vez instituído como um monstro Leviatã de Thomas Hobbies , domina a todos . Eu vejo colegas pastores oprimidos, até de alto escalão, por não poderem fazer nada que não se enquadre no esquema. A engrenagem do sistema instituído é tão grande que uma vez iniciado o processo tem um poder de inércia que impede de ser cessado, deve ser mantido e todas as coisas devem seguir as instruções de seus caminhos e descaminhos .Vemos nossos erros na vida pessoal, inclusive daquele que vos escreve, vemos nossas injustiças, nossos preconceitos, nossas manias, nossas culturas mesquinhas, estamos fartos de tantos pecados, escândalos, nossos sites de auto-acusação da igreja vivem citando e até colorindo com ironias nossos pecados, repetimos os plágios de Ellen White, o depotismo administrativo, as máfias de famílias formadas dominadoras, os conchavos presidencialistas , e todos no mundo se fartam banqueteando de nossas incoerências, e festejando ironicamente nossas derrotas, nos humilhamos, nos criticamos e nos destruímos.
Estamos no meio da praça internética recebendo muitas pedradas, muitas facadas, as vezes me iludo pensando que a única esperança que nos resta seria a graça de Deus e a doutrina dos presbiterianos calvinistas aplicando a eleição de um povo nos últimos dias, que independente de seus pecados estariam sendo guiados de qualquer maneira por Deus. Fico a pensar na mão do salvador que olha para nós sem ver nossos pecados e diz “eu não te condeno” , e chego a constatar pela presença imerecida de Deus na obra adventista, que devemos ser pelo menos um dos povos escolhidos por Ele, não para orgulho nosso, muito pelo contrario, tal amor e eleição comparado ao nosso desmerecimento, nos envergonha, e perguntamos “como pode Ele nos aceitar e escolher?” Perguntam os mais conscientes. Se somos alguma coisa, somos o seu povo unicamente pela graça dele, porque de fato, “todos pecaram e todos carecem da Gloria de Deus”, inclusive e sobretodos, nós.
Cada vez mais em minhas andanças eu me paro perguntando como pode Deus ajudar aquele e aquele outro, adventistas ou evangélicos errantes, julgo, até mais que eu? E cada vez mais eu me deparo com a mensagem da graça de Deus. Num artigo criticando alvo batismal em 1995, depois de criticar um pastor que estimulava meninos a batizarem oferecendo uma Bíblia, um pão integral e um suco de uva da superbom, este mesmo que tanto criticava, quando ele orou eu percebi em meu espírito que Deus o escutava e me vi perguntando como o filho mais velho da parábola “como pode tu aceitar este filho pródigo”? Outra vez fui salvo por uma pessoa que praticava muitos pecados, e percebendo que ele salvava milhares de pessoas, fiquei perguntando a Deus, como o Sr pode abençoar alguém assim? Quando fui pastor na obra adventista, eu vi muitos problemas, mas não posso negar que eu via nitidamente a mão de Deus agindo, e isso me admirava também. Como pode Ele amar não sendo amado? Esta era e é uma de minhas perguntas feitas a |Deus.
Outro dia pregava numa igreja próxima ao Unasp sobre a graça de Deus abraçando a mulher pecadora samaritana, aquela odiosa mulher que tivera 5 maridos e que andava ainda com um que não era seu. No sermão, eu demonstrava que aquela mulher era uma bandida mesmo, que alem de fazer tudo aquilo com tantos ex-maridos, ainda ficava discutindo com alguém que só lhe pedia água. “Quem vc pensa que é perguntava ela, és maior que nosso pai Jacó que nos deu esse poço? “ outra hora zombava de Jesus que não tinha com que tirar e avisava sorridente: “o poço é fundo eim”..assim parafraseava o sentido que percebi no texto...ao colocar seus pecados e rebeldia em destaque, criando assim uma ira para com aquela odiosa mulher...eu jogava a água da graça e dizia: “sim, ela ela ruim assim, mas a graça de Deus a alcançou”. Em geral o legalismo não deixa a gente interpretar a Bíblia a não ser fazendo crer que o pecador é um quase santo coitado, mas como estou tentando me libertar do legalismo em que fui criado, fugi a esta regra e me veio talvez por inspiração essa leitura um tanto quanto nova da conversa de Jesus com a mulher samaritana. Não bastou eu terminar o sermão e já tinha gente querendo me apresentar a verdade sobre a mulher samaritana, na hora do sermão fui interrompido e depois se ajuntaram pastores e membros para discutir comigo que a mulher samaritana não era tão ruim assim. Previsível. Eles liam a Bíblia com a leitura legalista e não podiam admitir que a pecadora fosse de fato uma pecadora e que a graça de Deus fosse de fato uma graça.
Como é meu costume eu descia a lenha nos legalistas por impedirem que a graça de Deus aconteça pelos pecadores da igreja, como aconteceu com Jesus em relação a mulher samaritana,e que isso reflete na dinâmica nossa como igreja , em comissões, fofocas, juízos que fazemos , etc.... E destaquei vários exemplos de igreja onde o legalismo impede da graça de Deus uns para com outros. Ao fim do culto a saída, uma senhora que parecia ser da ala mais legalista me disse em tom revoltado ou triste “que a graça de Deus nos alcance a todos”. Sim, eu não sei o que exatamente ela quis transmitir, mas eu pelo menos pensei que minha mensagem da graça não deveria ser apenas pelos pecadores expostos, mas pelos pecadores que vivem na teologia do legalismo, e eu me lembrei que Jesus os amava e chorava por Eles também. E dissera que Deus os havia escolhido. Apesar de ter achado que aquela senhora desejasse que minha mensagem da graça fosse mais ampla, ela cancelou um pedido comercial na semana seguinte que me deixou em prejuízo. Mas pelo menos a mensagem da graça eu pude transmitir e ela me deu lucro porque apartir daí comcei a querer amar um pouco mais os legalistas nas minhas mensagens. Não para não perder pedidos comerciais é claro.
Uma carta de Lutero chega a dar náuseas em qualquer legalistas quando a lê: Nela se diz assim:
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Mas alguém perguntaria, “se for assim” então Deus nunca rejeitaria a Igreja católica por mais que matasse tantos na idade media e mudasse tantas doutrinas das escrituras”. Respondemos que
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Então o que nos resta senão aceitar esta graça da eleição e buscar transmitir esta mesma graça em nossa mensagem e atitude uns para com outros? Esse é o evangelho eterno, está vc pregando e vivendo ele ?
O Sonho de meu Pai
Nasci na igreja adventista do sétimo dia, minha mãe era católica, depois da assembléia de Deus e por ultimo se tornou com toda família Adventista do 7º Dia. Meu pai era um pregador intinerante sem igreja, que pregava nos bondes do Rio de Janeiro na década de 50. Minha mãe recebeu estudos bíblicos e ela e toda sua família vieram para a Igreja, meu pai teve um sonho profético em 1955 onde viu a igreja adventista de Bias Fortes em Bhte, sem nunca ter entrado nela. Nela viu quase todas as pessoas vestidas de preto e apenas 9 pessoas vestidas de branco com uma luz sobre suas cabeças. Quando levado por um amigo da Igreja presbiteriana, porque meu pai queria conhecer a Igreja do apocalipse “que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” , recusou ser guiado quarteirões antes , e dizia ao seu amigo: “não precisa mais me mostrar, pois todo este caminho eu vi em sonho”. Ele adentrou a igreja e não viu pessoas vestidas de preto e 9 pessoas de vestidas de branco, mas entre toda as pessoas ele distinguiu o rosto das nove pessoas. Antes de ser proibido pelos escritórios de pregar nas igrejas, preguei na igreja de Bias Fortes e falei que um dos 9, era um irmão que tocava clarineta junto ao piano, alto, negro, sempre com um sorriso no rosto. Lá fora me cercaram seus muitos parentes agradecendo a lembrança dele já falecido, entre os comentários de seu enterro, falaram que houve tanta gente que pessoas perguntavam se era algum artista que havia falecido.Este homem quando em vida era muito bondoso relataram, talvez também por isso tinha tantos descendentes firmes na igreja.
Durante esta minha vida na Igreja Adventista já vi muitas coisas, muitas manifestações de Deus, desde lá na minha pequena igreja até nos grandes escritórios de associação e da Divisão Sul Americana onde trabalhei em 1993 como assistente de um Evangelista que foi substituído pelo pastor Bullón. Fui para a DSA através de um chamado milagroso, daquelas coincidências inesquecíveis, em que um presidente da associação Brasil Central, Pr Manoel Xavier , foi usado por Deus para confirmar um sinal que havia pedido para aceitar ou não ir, deixando o amigo e pastor Erwin Filho, em Divinopolis, numa serie de evangelismo que se iniciaria em 1992. Na época havia falado ao pastor para que não se fizesse series evangelísticas em bairros antigos, mas em bairros novos, ele comentou que não poderia mudar os planos uma vez que já estava tudo preparado. Decidi ficar mesmo assim, até que recebi um chamado para a Divisão, neguei a principio por amizade ao pastor, e então, senti o Espírito Santo sair de mim. Me peguei orando a Deus questionando porque estaria na carne sem a presença dEle, e enquanto não decidi voltar da decisão de ter negado o chamado, não voltei a comunhão com Deus. Pedi um sinal em favor daquele chamado e vieram três sinais. Fiquei muito feliz e parti para o trabalho em Brasilia.
Antes mesmo de fazer teologia fui obreiro bíblico da antiga Missão Mineira Central, treinado pelo pastor e amigo Elias Coutinho, e quando cheguei ao curso de teologia, sabia mais a Bíblia do que quando saí, pois a prática do evangelismo ensina muito mais que salas de aula, por isso sou defensor de um ensino intercalado com a prática em todas as áreas da educação, isso baseado no maior educador que fez assim chamado Dr Jesus Cristo, o único que possui pós doutorado pela universidade celestial, onde lecionam os mais sábios anjos inspirados pelo Espírito Santo e dirigidos por Ele e pelo Pai. Nesta universidade tem recomendações estranhas, lá por exemplo se recomenda que a Igreja chame pescadores e homens simples para o serviço e não apenas os diplomados em curso de teologia.
Minneápolis – 1888 – resumo
Tal problema do ciúme do obediente e interesseiro filho mais velho pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho assassinando ao Pai, é quem manda agora na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando Jesus deixa de ser o cabeça da Igreja e o homem, a liderança sem aquele Espírito de Cristo, os filhos externamente mais obedientes, mandam no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. Pessoas são transferidas pra longe na Australia (White), Waggoner e Jones são perseguidos nos EUA, Bullóns e Wenden são de alguma forma silenciados no Brasil , a graça e a festa do reencontro com o pecador não festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes, comissões ”divinas”, tradições e manuais de igreja são estabelecidos , homens e reuniões de homens se tornam a palavra de Deus, deserções dos filhos prodigos são friamente executadas , e as vergonhosas cenas de Minneápolis de 1888 se repetem a cada Segundo na realidade de 30 milhões de pessoas de nossa Igreja ainda hoje.”é necessario que ainda profetizes!”
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Mas sei que nem tudo foram flores em meu caminho na Igreja adventista, sendo ela uma igreja dirigida por Deus e muitos assaltos do inimigo deverá estar recebendo nestes 147 anos desde sua fundação em 1863. Sendo um dos maiores assaltos a meu ver, se concentraram na rejeição da mensagem graça, da fé e da Nova Aliança em 1888, quando Jones e Waggoner foram e ainda são vorazmente rejeitados. Irvine diz que “O propósito e a única meta sobressalente de Satanás é derrotar o plano e o propósito de Deus para a salvação do homem. Satanás está completamente familiarizado com o fato de que o único remédio para o pecado é a obra expiatória de Cristo e é consciente do fato de que, não importa quão formoso possa ser um sistema religioso, é absolutamente inútil como poder salvador se a obra expiatória de Cristo é eliminada de seu ensino. Portanto, seu plano para enganar as pessoas é apresentar-lhes religiões que reconheçam a Deus, exortem ao homem a ser bom, amável e doce, associando essas crenças a cerimônias que apelem à imaginação, mas que não servem de nada por causa do descuido e da ausência de um reconhecimento de Cristo Jesus, o Salvador, e sua obra redentora no Calvário” ¹. Igreja Adventista é um lugar onde satanás atua muito também. Percebo que de alguma forma a rejeição de Cristo hoje se faz presente, talvez não tão bem discernida em teoria teológica, mas no senso comum, na prática comum e no andar pretensamente “cristão” de nossa cultura . Segundo o apocalipse 12:17 :
“Irou-se o dragão e foi pelejar contra os restantes da sua descendência , os que guardam os mandamentos de Deus e tem a testemunho de Jesus”
Portanto, qualquer povo que represente fidelidade aos mandamentos de Deus e dêem testemunho que possuem o mesmo Espírito de Jesus, receberá atenção especial do inimigo das almas conquistadas por Cristo. Existe uma guerra terrível invisível da qual sabemos muito pouco aqui na terra, onde Deus tenta guiar seu povo e o inimigo que domina , tenta atrapalhar e desviar-nos para longe do caminho que Deus quer. Então gostaria que vc refletisse comigo, onde e como satanás estaria atuando em nossa igreja, e o que teríamos que fazer para vence-lo?
Quando fui fazer teologia estimulado pela Igreja e pelo pastor Isaac Barbosa de Oliveira, estimulado por mais de 20 sinais que pedi a Deus e Deus me deu, enfrentei muitas lutas , fui muito tentado, nas páginas abaixo vou ir contando algumas de minhas peripécias, minhas cruzes, meus erros e acertos, enfim, em meio as experiências com Deus, vou descrevendo noções do que aprendi e acho necessário passar ao publico, sobretudo, adventista.Lembrando aos que se acham vitoriosos que as derrotas ensinam muito mais que as vitorias e que as quedas nos ensinam lições de humildade que o andar sempre ereto jamais pode aprender.
Confesso que uma das coisas que mais me impressiona sobre a graça divina é o uso que Deus faz de pessoas nitidamente pecadoras, para a fundação de seu reino, como dizia Paulo
“não foram os grandes da terra que Deus escolheu, mas os desprezados, os que não são para envergonhar as coisas que são”
Então eu me vi diversas vezes perguntando a Deus como Ele poderia abençoar fulano e ciclano quando sabia de problemas sérios e pecados que estas pessoas enfrentavam.
Eu talvez era e ainda sou como um filho mais velho da parábola de Jesus, me peguei perguntando como Deus poderia abençoar a uns pecadores pródigos aqui e ali, fui um filho mais certinho em aspectos religiosos, sempre fui dedicado a Deus, desde a meninisse, lia muito, pregava, tinha sinais e experiências celestiais em minha vida, muitas delas como colportor por 8 anos, obreiro bíblico , e aos 26 anos, já era pastor, era casto e com boa fama. Houve então um deslize sexual com a mulher com quem posteriormente me casei, e tudo foi para os ares, meu curso de teologia, todos os anos de dedicação, todos os sonhos de ser um evangelista. Sobre o deslize eu mesmo fui a associação uma semana depois e confessei, até hoje os amigos pastores me dizem que eu nunca deveria ter confessado, que deveria ter mentido como muitos fazem, e que assim eu estaria ainda empregado na obra. Mas eu perguntei a Deus o que deveria falar e Deus me disse: “Fale a verdade” e como dizia John Huss em relação a inquisição católica “Quem fala a verdade quebra o próprio pescoço” assim meu pescoço quebrou também,pois sabia que estava diante de uma inquisição não católica medieval , mas adventista.
O sistema administrativo e cultural legalista é rígido , não tem graça e perdão , pode não negar a graça de Deus em seus discursos teológicos, mas nega o graça de Deus em suas atitudes. Diz-se que possui justiça, mas não possui nem justiça e muito menos misericórdia, exceto com parentes e amigos, para os demais tem condenação, não tem vida, tem morte, não tem amor, tem frieza.
Na igreja se uma moça se engravida normalmente ela é excluída , mas se ela não se engravida e mente, ela continua aceita. Uma vez que todos pecamos , sexualmente ou não, com sexo ou com masturbação, com adultério fato e adultério visual apontado como tambem adultério por Jesus no sermão da Montanha , esta disciplina por confissão ou por atos flagrantes , incentiva-se muito a mentira, o pecado oculto, a hipocrisia e o fingimento para se poder sobreviver na sociedade adventista. Assim , em via de regra e com raras e respeitáveis exceções, os mais hábeis para esconder as coisas , que passam boa imagem, e mentirosos, se dão muito bem no sistema adventista. Repete-se um quadro de sepulcros caiados da cultura judaica que vivia sob mesmo sistema.
Mais tarde pude relacionar que assim aconteceu com milhões de adventistas porque assim aconteceu em Minneápolis, em 1888, quando a igreja se viu e ainda se vê teologicamente legalista e com um “evangelho” estranho de acusar as demais, ela recebeu a visita de dois mensageiros de Deus, os pastores Jones e Waggoner, para corrigir a Igreja e reformar sua teologia legalista e transforma-la em teologia da graça, da misericórdia, da vida, da salvação pela fé no que Deus faz e não nos nossos méritos .Infelizmente ela recusou em grande medida essa mensagem e como a nossa teologia interfere em tudo que somos como Igreja, como pessoas, como povo, sofremos terríveis conseqüências ainda hoje.
Apesar de Jones e Waggoner terem o apoio daquEla que era cada vez mais idolatrada como sendo “a única e infalível profeta” da Igreja adventista, EGWhite, não houve implementação prática do que significava uma igreja andando sob a nova aliança, as distensões entre lideres era marcante e EGWhite depois de algum tempo longe na Austrália, quando voltou resolveu ficar do lado deles contra Jones e Waggoner ao fim, o barco da igreja não pode se desviar do legalismo sem se rachar, as lideranças e o senso comum não estavam prontos para unidos mudar a direção, os adventistas tratavam e ainda tratam Waggoner e Jones como traidores da Igreja, e para que o barco não partisse, Talvez Deus permitiu que ele seguisse o rumo do legalismo, da idolatria de fazer das opiniões de uma profetiza a própria palavra de Deus, do sofrimento, da morte, rumo ao deserto por mais 40 anos, para que no futuro, chamado hoje ou um próximo amanhã se existir outra oportunidade, este barco se volte para o rumo certo: Ele se volte para entender o poder do evangelho da graça de Deus, e renuncie a tudo que lhe afaste do verdadeiro evangelho, principalmente aquilo de bom que os homens tornam em mal e idolatrias no lugar de Cristo.
Mas fico pensando, o barco hoje é gigantesco, 30 milhões de pessoas, e mudar o curso de um tão grande navio assim é bem mais difícil que foi no inicio, quando vejo esta multidão dominada por tantos problemas e erros teológicos, administrativos, ideológicos , fico desanimado. Mas acendo a chama de esperança quando percebo por algumas provisões nitidamente divinas representadas pelas mensagens de perdão e graça do pastor Bullón , Morris Venden e outros tantas estrelas divinas tidas como de menor brilho e destaque diante dos homens , que Deus tem demonstrado ter esta intensão ainda. Coloco “ainda” devido meu pessimismo, pois penso que me pareço com Jonas e vivo num pessimismo diante daquilo que vejo. Mas confesso, ainda tenho esperança!
Que correções a Igreja precisa hoje?
Muitos devem estar se perguntando o que tem de errado na igreja. Outros estão encarregados sempre de acobertar os problemas, e outros apenas de criticar sem dar soluções. Eu imagino que todos queremos uma igreja forte e abençoada por Deus tanto quanto a Igreja primitiva foi, mas temo que muitos estejam enganados por supervendedores do sitema atual que tratam de elogiar sempre e colocar para debaixo do tapete nossos seríssimos problemas.
Não sei por onde começar , que tal começar pela análise de nosso dever como Igreja ao chamar as demais de babilônia e achar que as pessoas devem vir para nossa igreja porque lá estas igrejas recusaram a mensagem de Deus? (nos referimos principalmente ao sábado e a lei como mensagem de Deus que as outras igrejas rejeitam não é mesmo?). Mas será que essas mensagens representam a mensagem de Deus para os dias atuais, e que nega-las é como deixar de pegar a chave do segredo de estar em dia com os planos de Deus nos últimos dias? A terceira mensagem angélica é a mensagem da justificação pela fé ou a mensagem do sábado e da lei? Até a própria EGWhite admite ser a mensagem da justificação pela fé, mas o que tem justificação pela fé com “ninguém deve adorar a besta ou sua imagem”? Seria uma crença reformada, na graça, que não espelhe e copie o catolicismo medieval de Trento que vivia misturando fé e obras? Uma crença onde Jesus manda e não lideranças religiossas no lugar dele? Sim amigos, se assim for, precisamos pregar esta linda mensagem, não para o mundo, mas antes, muito antes, para nós.
Por irônico que possa parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina é tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.
Além de sua posição comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos
de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos adventistas vêem os escritos de Ellen White como um infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa! "1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.1981, 37.
É muito fácil chegar para uma pessoa “do mundo”, como nos referimos , ou de outras igrejas e crenças, e adverti-las sobre sua necessidade de aceitar Jesus, a Bíblia e abandonar o mundo. Falar para que pessoas abandonem seus empregos pelo sábado, que sejam mais fieis a Deus que a dinheiro, que não se submetam a lideres religiosos corruptos, a igrejas corrompidas pelo paganismo mundano, que não respeitem mais tradições religiosas, papas, padres, pastores , guias, livros e leis mundanas não aprovadas pelos céus e pela Bíblia.
Dificil é quando defrontamos com o mesmo desafio que se depara diante de nós, quando ser mais fiéis a Deus implica em não ser fiel a minha igreja, é fácil pedir isso aos católicos ao apresentar todos os defeitos que a igreja deles tem, difícil é nós admitirmos nossos próprios defeitos. É fácil pedir para alguém largar seu emprego devido a guarda do sábado, difícil é ir contra um sistema notoriamente injusto que nos paga um mais que excelente salário, e dá a nossa família um bom padrão de vida ou nos permite uma respeitabilidade e carinho dentro de nossa Igreja . Como é difícil ficar do lado de lá que acusamos, falar para que pessoas enxerguem que os papas ou lideres religiosos devem ser abandonados, e nos vermos tendo que respeitar e acatar os homens lá de cima, nossos chefes nas trienais, associações, uniões e divisões, tesourarias, sistema quando estes entram em desacordo com Deus por também estarem todos oprimidos e sendo beneficiados pelo maldito e demoníaco sistema de coisas instituído e consolidado. È fácil pedir para todos abandonem suas igrejas que seguem doutrinas erradas, difícil é abandonarmos nossa Igreja quando vemos nela, os mesmos sinais que pedimos para os mundanos ou evangélicos nas igrejas deles. É fácil ensinarmos e cantarmos, “mais semelhante a Jesus” do amado compositor Costa Junior, difícil é enxergar semelhança com Cristo em simplicidade, em amor, em pureza, bondade, misericórdia, justiça e sobretudo, honestidade.
Como é fácil apontar os erros dos outros e adverti-los contra seu procedimento, e como é confortável acreditarmos que estamos certos e que podemos fazer e cumprir fielmente esta tarefa. Esta parece ser a missão de muitos, e quando levamos uma alma “para Cristo” , ou melhor, para nossa igreja, fazemos com que elas prometam abandonar até o cafezinho que lhes faz mal a saúde. Chamamos as pessoas de um mundo imperfeito e estabelecemos as mesmas, as metas de nosso mundo perfeito, ou melhor, para os mais sensatos, mundo mais próximo a perfeição e vontade de Deus aqui na terra.
É até fácil fazer isso, é automático. Estamos todos como Igreja acostumados a apontar os erros dos outros. Eles pensam errado sobre a imortalidade da alma, e não guardam o sábado, por isso estão mais perdidos que nós, contabilizam muitos. Estamos acostumados a dizer que o papado representa a primeira besta e que o poder protestante americano representa a segunda besta , e que quem ficar concordando com estes poderes está se incorrendo numa adoração da besta ou da sua imagem, não é esta a terceira mensagem angélica?
Damos estudos bíblicos das nossas doutrinas e nos referimos a pessoa que conheceu nossas doutrinas como aquele que já conhece a verdade, como se a verdade fosse um conjunto de boas idéias doutrinarias e não uma pessoa que disse “eu sou a verdade” . Nos referimos aos que deserdam da igreja adventista como aqueles que já conhcem a verdade se referindo em geral ao conhecimento das doutrinas . Falamos mal das outras igrejas por estas não aceitarem o sábado e o tema da imortalidade da alma, e por algumas terem uma loucura e bagunça em seus cultos...falamos da igreja universal, do Edir Macedo, que faz do evangelho um comercio e que ele vive no conforto as custas de um povo enganado, falamos enquanto sustentamos ou nos beneficiamos de semelhante ordem de coisas...falamos do celibato catolico gerando padres pedófilos, da mudança perversa e pagã do sábado para o domingo nos dez mandamentos no catecismo , condenamos, julgamos, acertamos em cheio, apontamos o argueiro nos olhos dos outros.
Uma vez quando exercia pastorado no norte de Minas Gerais, um ancião chamado Francisco chegou para mim e disse: “ tenho 20 anos como adventista e não sabia que era salvo pela graça de Deus por meio da fé em Jesus, eu achava que era salvo por pertencer a igreja verdadeira de apocalipse, que guarda os mandamentos de Deus”. Quando olho ao redor em muitas viagens, em muitas conversas e observações, tenho vistos muitos franciscos com discursos semelhantes, tendo como diferença o tempo do verbo achar, o Francisco “achava” e muitos franciscos ainda “acham”.
Sem a menor sombra de dúvida, esta é a grande trave na historia da Igreja adventista, não sâo assuntos marginais como trindade, orar de joelhos, qual o nome verdadeiro de yeshua que deveríamos pronunciar, e outras picuinhas que vez ou outra aparecem por ai. Nossa trave , nossa pedra de esquina na qual tropeçamos, nossa rocha de escândalo, é a mesma dos judeus, Jesus justiça nossa ou lei e sábado justiças nossa.
Na igreja adventista tem existido certo avanço na fé na graça de Deus e na aplicação prática aqui no Brasil, principalmente após o livro “conhecer Jesus é tudo” do pastor Alejandro Bullón e “95 teses” de Morris Venden nos EUA, e na historia da nossa Igreja , o assunto da graça versus lei já rendeu grandes debates, guerras internas e deserções de “apostatados” que defendiam mais a graça.
É fácil condenar os outros, condenar A T Jones como vimos fartamente nos comentários “neutros” da ultima revista Parousia, ano 9 , feita pelos professores de teologia da faculdade adventista, é fácil chamá-lo de arrogante, prepotente e teimoso diversas vezes. Dificil é quando esta mensagem se aplica a minha vida, a minha igreja, minha casa e até mesmo, as minhas próprias crenças. É fácil julgar os outros, difícil é aceitar a correção de nossos erros, sobretudo é impossível quando não acreditamos ou enxergamos tanto na sua existencia.
Nasci na Igreja e desde pequeno tenho cantado hinos sobre a salvação pela graça de Deus e de estar alegre em Cristo, salvo, feliz e vitorioso. Desde muito tempo que percebo que as letras dos hinos sagrados, sacros, não são muito comunicáveis com minha realidade, ou com minhas crenças mais profundas. Quando cantamos, as vezes percebo que a realidade do autor do hino está bem acima de minha ou nossa realidade. Sem querer julgar os demais irmãos, mas não posso negar que percebo não ser o único. As vezes começo a explicar o que ta falando a letra de hinos sacros, como se traduzisse para os irmãos uma língua estranha, ouço comentários “é mesmo” e depois posso ouvir as pessoas cantarem mais animadas, entendendo o que estão cantando. Preocupamos as vezes com a forma, com o piano, com a execução da musica, com os aspectos exteriores, aliás em matéria de musica bonita e bem representada a nossa igreja é muito boa.
Mais tarde quando fiz teologia , aprendi que a maioria dos hinos do hinário são de autores evangélicos e não de adventistas, coincidência? Isto nos fala alguma coisa? Mas não somente os hinos do hinário, descobri que a maioria dos hinos dos CDs, do Prisma, são traduções de evangélicos americanos. Será que deveríamos tirar estes hereges das igrejas que constituem babilônia e pregadores da graça barata, de nossos cânticos sagrados de nossa sagrada igreja? Será que poderíamos fazer isso com estas pérolas que nos santificaram apenas por escutá-las e termos cantado? Que tipo de teologia produziu inspiração as composições evangélicas? Mais tarde quando conheci o evangelho da graça de Deus pude cantar e me comunicar com as letras sagradas destes hinos, pude saber o que significa o sangue sob a ótica da graça, o que se refere a cruz, e a quê alegria se referem estes hinos, a quê certeza, a quê fé, tranqüilidade, a quê paz! Mas a Igreja adventista tem uma tradição de copiar coisas de evangélicos, não somente hinos antigos e atuais, mas um bom percentual dos escritos de Ellen White não passam de copias de John Milton, Alfred Edersheim, Frederic W. Farrar, Friedrich W. Krummacher e muitos outros, tendo a verdadeira autoria dos comentários sendo respeitada somente no livro Grande Conflito, nas demais copias e citações ela aparece como sendo a única autora. ²
“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado. Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve oportunidade de ver:
Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?” 13. Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).
Não digo que nunca tive paz e benção na igreja sob o formato atual, mas afirmo que isso não chega perto do que experimentoquando avisto a graça de Deus em pregações vindas dos ceus, quando resolvo romper com a forma de doutrina que me cvoloca em duvida, exigências rifgidas, submete e me escraviza a uma vida de pecado interno tendo que demonstrar externamente o que não sou, eu vejo a inconstância na fé, o tormento pelos pecados, a carnalidade em guerra com a espiritualidade, são constantes de minha vida sob tal teologia. Quando estamos assim somos tentados a seguir dois caminhos; ou seguir um adventismo mais liberal e solto , ou seguir um adventismo rígido e obssecado pelas regras da igreja. Existiria uma terceira opção que fosse mais cristã?
Espero ser este o objetico principal deste livro. Que Deus nos abençoe!
Referências e Notas
1 . William C. Irvine. comp., Heresies Exposed (Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1917), Prefácio.
2. Livros Escritos por White: Fontes das quais extraiu material: White, Ellen G.
The Desire of Ages, Mountain View, California, Pacific Press, 1898.
The Spirit of Prophecy, tomos 2-3, Mountain View, California, Pacific Press, 1877-1878. Edersheim, Alfred
Bible History, tomo I, (1876). Reimpressão, Grand Rapids Eerdmans 1949.
The Life and Times of Jesus the Messiah, (1883). Reimpresión, Grand Rapids Eerdmans 1967.
Farrar, Frederic W.
The Life of Christ, New York, Dutton, 1877.
Fleetwood, John
The Life of Our Lord and Savior Jesus Christ, New Haven, Galpin, 1844.
Geike, Cunningham
The Life and Words of Christ, New York, Appleton, 1883.
Hanna, William
The Life of Christ, New York, American Tract Society.
Harris, John
The Great Teacher, 2nd ed., Amherst J. S. and C. Adams, 1836.
The Great Teacher, 17th ed., Boston, Gould and Lincoln, 1870.
March, Daniel
Night Scenes in the Bible, Philadelphia, Zeigler, McCurdy.
Walks and Homes of Jesus, Philadelphia, Presbyterian Pub. Committee, 1856.
A Diferença Marcante das Duas Alianças
Com certeza vc já ouviu o argumento de que existe um único Deus no velho e novo testamento e que existem muitas semelhanças entre a velha e a nova aliança. Já ouviu até mesmo que as duas alianças são praticamente iguais, que uma é uma mera renovação da outra, etc. Tenho plena certeza que tal idéia e crença traz imensos e eternos prejuízos a nossa vida cristã e ao trabalho de implantação do reino de Deus na terra , e para tentar diminuir um pouco essa ordem teológica de coisas , convido vc a ler um excelente sermão do pastor Bullón, que apesar de conter alguns erros teológicos, nos inicia a elucidar esta questão.
DO SINAI AO CALVÁRIO
PR. ALEJANDRO BULLÓN
"O texto para a mensagem de hoje está no livro de Hebreus, capítulo 12:18: "Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que, quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas superiores ao que fala o próprio Abel". (Hebreus 12:18 a 24)
O texto que acabo de ler fala do monte Sinai e do monte Sião. Ele menciona Jerusalém, onde está localizado o monte do Calvário, lugar onde Jesus morreu. O autor da epístola aos Hebreus diz que nós não chegamos ao monte Sinai, mas a Jesus, o Mediador da nova aliança.
Quero falar desses dois montes: o Sinai e o Calvário. Eles, aparentemente, são dois montes contraditórios. No Sinai, Deus mata; no Calvário, Deus morre na pessoa de Seu Filho. No Sinai, Deus grita; no Calvário, Deus suplica. No Sinai, Deus ameaça; no Calvário, Deus espera.
Conheço muitas pessoas que vivem aflitas por algumas coisas que não compreendem na Palavra de Deus. Certa ocasião, um universitário ateu, me mostrou as aparentes incoerências que achou na Bíblia: um Deus cruel no Velho Testamento e outro Deus bondoso no Novo Testamento. Então me perguntou: "Como você pode acreditar num Deus tão incoerente"? Aquele rapaz tinha sérios conflitos para entender a Bíblia, mas tenho impressão de que muitos dos chamados cristãos também teem sérios questionamentos quando leem a Bíblia. Há muitos cristãos que não gostam do Velho Testamento, e não o leem porque está cheio de relatos sangrentos. Sabem que é parte da Palavra de Deus, mas não se deleitam em lê-lo. Existem outros que vão mais além: anulam o Velho Testamento. Aceitam esses livros como históricos, mas acham que não tem nada a ver com as verdades espirituais. Para eles, o cristianismo está resumido no Novo Testamento. Se isso fosse verdade, o jovem ateu teria razão. Deus seria incoerente.
O Deus do Velho Testamento, porém, não é diferente, é o mesmo do Novo Testamento. Ele não é mau e radical no Velho, e bom, amoroso, misericordioso no Novo, não! A Bíblia diz que Deus É eterno, Nele não existe mudança nem sombra de variação. Deus não é homem para mudar. Ele sempre foi amor; Ele não foi intransigência e agora é amor. Ele sempre foi amor e sempre foi justiça.
Por que, então, dois montes? Por que no Sinai Deus grita, fala em meio do fogo, do trovão, da fumaça? Se até um animal se aproximasse do monte, seria apedrejado. E por que no Calvário Jesus suplica, chora, morre? Esbofetearam Seu rosto e Ele não disse nada, apenas clamou: "...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34) O que aconteceu a Deus? Aonde foi o Deus do Sinai? É outro Deus o Deus do Calvário?
Precisamos entender isto porque por trás desta aparente incoerência, existe uma das mensagens mais lindas que podemos conhecer.Em primeiro lugar, precisamos saber para quem Deus falou no Sinai. Aquele povo do Sinai era um povo que vinha de quatro séculos de escravidão. Durante quatro gerações esse povo só tinha entendido a linguagem do chicote, do grito e da ameaça. Nunca ninguém falou com amor àquele povo. Os patrões egípcios gritavam, xingavam, castigavam e surravam. Eles tinham aprendido a entender a única linguagem que lhes falavam: o grito, a ameaça, o medo, o pânico, o castigo.
Quando Deus tirou aquele povo da escravidão e quis levá-lo à terra da liberdade, viu com tristeza que durante os anos de escravidão no Egito, aquele povo havia se esquecido dos princípios que preservam a vida. Meu amigo, as leis não foram estabelecidas para atormentar ninguém. Elas foram estabelecidas para preservar a vida. Quando você vai ao zoológico e passa perto da jaula dos leões, encontra uma placa que diz: "Não se aproxime." Essa lei não é para perturbar ninguém. As leis têm como propósito preservar a vida. Se você quiser, pode fingir que não viu a placa. Mas quando o leão devorar a sua mão, não jogue a culpa no administrador do zoológico.
Deus estabeleceu leis neste mundo para preservar a vida. Durante os anos de escravidão no Egito, o povo de Israel se esqueceu completamente dessas leis. Os israelitas se afundando, se arruinando, estavam caminhando rumo à morte e à auto-destruição. Mas agora, livres, Deus tinha o trabalho de reeducar esse povo. Como ensinar princípios de vida a um povo que tinha aprendido a entender somente a linguagem do grito, do castigo, da ameaça e do medo? Como falar com amor a um povo que não entendia a linguagem do amor? Como apelar com misericórdia a um povo que durante quatro séculos só tinha entendido a linguagem da ameaça?
Num momento da história, como medida de emergência, Deus teve que falar na única linguagem que aquele povo entendia: a liguagem do grito, do fogo e da fumaça. Era a única maneira de comunicar-se com eles. Deus tinha a delicada responsabilidade de reensinar aquele povo os princípios preservadores da vida e em Seu infinito amor, teve que deixar de lado Sua linguagem de amor e usar a única linguagem que eles entendiam. Mas por trás desse grito, desse chicote, dessa ameaça, estava o maravilhoso amor de Deus tentando reeducar um povo escravo. Acontece que o plano de Deus não era falar para sempre em meio aos gritos, ao chicote, ao medo, não! Essa era uma linguagem de emergência. Deus queria arrancar o povo da experiência traumática do Sinai e levá-lo lentamente à experiência do Calvário, onde o povo não tivesse que obedecer por dever, mas por amor; onde o povo não tivesse que obedecer por medo, mas por convicção interior; onde as leis não precisassem ser escritas em tábuas em meio ao fogo, mas nas tábuas íntimas do coração.
Este Maravilhoso sermão que ouvi ao vivo no velho IAE em 1991, foi motivo de uma guerra teológica no seminário adventista latino-americano de teologia, por defende-lo em sala de aula das criticas de um determinado professor , fui expulso aos grandes gritos que se ouviam em todo o prédio da sala e só não fui expulso da faculdade porque 14 alunos ameaçarem sair da faculdade se assim se fizesse. Tudo começou quando o Professor criticava este sermão do Pastor Bullon em sala de aula e após uma breve discussão, ele sem argumentos me expulsou da sala de aula.
No sermão do pastor Bullon havia também o comentário que talvez gerasse tal guerra, quando ele destacou que os próprios escritos de Ellen White refletiam uma fase legalista e depois, uma fase mais cristã, o que é confirmado pelas edições de livros cristocentricos por ela após as mensagens da graça de 1888, as quais EGwhite aceitou, e por diversos estudos ligados a crise interna de Minneápolis onde se demonstra uma mudança radical nos escritos de Ellen White por influencia direta daqueles que ela se referia como os “dois mensageiros de Deus”: os pastores Jones e Waggoner. Jones era um grande pregador, havia sermões dele que duravam 6 horas, fato que a própria EGWhite reclamou com justiça. EGWhite os acompanhava durante anos, visitando diversas igrejas com intuito de mudar a Mentalidade legalista que se criou no adventismo e só depois disso é que ela tornou mais cristocentrica em seus escritos e pode escrever o Best seller “Caminho a Cristo”. Como ela vivia copiando dos outros , não é nenhuma surpresa se este livro conter muitas palavras e idéias de Jones e Waggoner.
Ainda me recordo no sermão ao vivo, que ele disse que havia duas fases na vida do crente, uma fase era mais legalista e a outra mais baseada na fé, confiança e relacionamento com Deus. Que estes dois grupos eram de salvos, mas que apenas o Segundo desfrutava de uma alegria maior em servir a Jesus. Tambem citou seus desanimo causado na leitura de “Mensagens aos Jovens”, livro o qual exigia sempre uma conduta perfeita que nunca conseguia alcançar.
Sobre a diferença entre a velha e nova aliança, preparei um simples gráfico abaixo que demonstra a diferença no nivel de relacionamento de Deus com os homens e a queda brusca quando Deus resolve se relacionar por meio de leis diante de uma circunstancia que se exigia isso:
Niveis de relacionamento Deus e homem na historia bíblica.
Figura 1 -No inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um relacionamento decaido, época de Enoque, depois do diluvio vemos existir um tipo ou especie de homem bem decaido fisicamente, degradado em relação a especie anterior, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época temos Abraão, o pai da fé, Jó e outros. Houveram 2500 anos de relacionamento sem dez mandamentos explicitos mas implicitos onde antecipações do sermão da montanha vemos no livro de Jó. Quando o povo de Israel ficou escravo, degradadou-se ainda mais pelos 400 anos no Egito, e o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e centenas de cerimonias educativas. Este estado de relacionamrnto com a vontade divina foi melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, um relacionamento interno, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.
Secão: Direto ao Ponto
Pontos bíblicos do Novo Testamento que o mundo adventista ainda não pratica na íntegra :
Iniciamos indo direto ao ponto, precisamos mudar e aceitar as escrituras sagradas bem como ordens explícitas de nosso amado Salvador , caso contrario, este testemunho que hora vos apresento, estará diante de cada um no dia do juizo, bem como a culpa das consequencias as quais superficialmente explico, que a negligencia em atende-los, poderá acarretar a cada leitor que pode empreender ou exigir alguma mudança e não o faça.
a) Faltas terríveis no culto e dinâmica de encontros
Apesar de I Corintios 14 nos falar sobre a necessidade de se falar línguas inteligíveis e comunicáveis, nos fala sobretudo sobre ordem no culto, e este parece ser o objetivo maior do apóstolo Paulo. Neste capítulo, vemos estabelecido os seguintes sugestões inspiradas:
Dar sempre oportunidade de participação “Quando vos reunis um tem salmo, outro profecia, outro língua, tudo seja para a edificação”
“quando se tratar de profetas que falem um, dois , quando no muito três , mas se alguém que estiver assentado e receber alguma revelação, cale-se o primeiro”
Ou seja,
O culto precisaria ter 2 ou 3 pregadores e não apenas um como erroneamente praticamos seguindo a tradição de igrejas protestantes tradicionais. Deve-se dar também liberdade para que pessoas que recebam alguma coisa de Deus (revelação , inspiração, etc...) e que falem no lugar daqueles escalados para falar, e os demais que “julguem”, pois poderá alguém achar que recebeu alguma coisa de Deus e não recebeu.
“Porque todos podereis profetizar” diz o verso 31, para que “entrando um incrédulo no meio de vós, torne-lhe manifesto os segredos do seu coração e proste-se com o rosto em terra testemunhando que Deus de fato está no meio de vós”! Ou seja, a profecia, a palavra inspirada, o testemunho divino atuando pelo que fala, é extendido a todos e não somente a uma só pessoa, somente a Paulo, a Pedro, a Ellen White, a Calvino, a Wesley, a Jones, ao analfabeto e ao letrado, ao doutor e ao desqualificado pelos critérios do mundo mas qualificado por Deus, e a quem mais inspirado houver.
Bom é observar o cuidado que se deve ter com espíritos enganadores, descritos em I João,. ou seja, pessoas que apesar de alegarem ter o espirito de Deus, não andam nos seus caminhos, ou seja, não são humildes, bondosos, misericordiosos, altruístas, justos ou melhor, justificados , que não se assemelham a Jesus, mas a fariseus legalistas intransigentes, cristãos judaizantes, que na época tentavam dominar a igreja cristã e que Paulo os combatia, e que acabou justamente por meio de cristãos de Jerusalem indo para o seu martírio, pois “os maiores inimigos serão os da própria casa” Não quer dizer que a pessoa tenha uma historia que o desabone no passado, pois pecadores todos somos , alguns menos porque se esconderam melhor. Mas há que se discernir sobretudo o espírito das pessoas se é ou não semelhante a Jesus, e em obras semelhantes as de Jesus ou não, neste sentido muitos tentam enganar.
Neste ponto conclamamos a todas as Igrejas, sobretudo e notoriamente a igreja adventista, que ainda não praticam os conselhos deste capitulo de I Corintios 14 de Paulo, para que o façam. Algumas igrejas já praticam estes conselhos, outros apenas parte dele de forma deficiente.
Imaginem quantos cultos que se seguissem a norma bíblica seriam uma benção, e não foi por ter apenas um pregador, ou por não dar oportunidade a alguma revelação que Deus mesmo deu a alguém? Ou porque se deixa falar na igreja somente aqueles que forem externamente “conhecidos”? Vc se lembra daquele dia em que vc mesmo se encontrava inspirada(o) a falar uma mensagem que seria muito importante para sua igreja? Mas não houve oportunidade, o sistema engessado numa determinação e domínio humano que escala os pregadores, não permitiu que Deus guiasse o culto e sua igreja, que Ele escalasse alguém que visse pela sua infalível visão, mas homens, políticas, aparências e leis e regras no culto que não são bíblicas. Onde está a guia divina nos cultos onde homens dominam ? Percebemos que ele ainda existe de forma tímida, pois que Deus em sua misericórdia não cansa e nem se intimida com a arrogância e domínio humano em seu lugar.
Alguns justificam o controle do planejamento do que se fala no culto, feito mais pelo homem e não mais pelo Espírito, por este ser mais subjetivo, e permitir que alguém, mentindo, falar qualquer assunto não correto. Respondemos tal desculpa para a desobediência a palavra de Deus assim:
1º “uns falem e os outros julguem” é a norma bíblica que estimula a liberdade e que cada um desenvolva seu poder de análise crítica das mensagens e não alguns poucos que se julgam guardiões de rebanho, ou na verdade , dominadores do rebanho que é de Deus e não de homem ou projeto de homem algum.
2º Não devemos negociar com determinações claras das escrituras quanto a ordem no culto.
3º Mentira ocorre também quando alguém indicado vai pregar sem estar inspirado, falando o nome de Deus em vão, a toa, sem tocar o coração dos ouvintes com palavra de Deus, por mais que fale o que é sensato e agradável a cultura formada.
4º Ou quando, usando de erudição impressiona, mas não fala inspirado ao coração e as reais necessidades do ouvinte.
5º Quando usando de erudição engana o povo, tornando um “instrumento polido nas mãos do diabo”
6º Quando alguém falar o que não é seguro, que os outros julguem, é melhor haver liberdade que repressão no púlpito, pois na liberdade é que se controi a justiça e não na imposição e ditadura eclesiástica.
7º O importante no culto não é a palavra do homem, mas a palavra de Deus que se manifesta as vezes por pessoas que aos olhos humanos não são discerníveis, portanto a liberdade as pessoas respeita a escolha divina que segue um padrão : “os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”, pois a despeito das escolhas humanas, Deus é quem define a realidade espiritual das coisas.
b) Na vida pessoal
A vida pessoal pode refletir uma velha aliança ou que ela esteja vivendo numa nova aliança de que maneira?
Quando a pessoa busca mais a orientação do Espírito, ora mais, tem mais misericordia, paciencia, alegria, paz, bondade, quando ela perdoa mais os pecadores, é mais inclusivista que exclusivista, excluindo os outros, quando ela segue mais inspirações que regras as vezes incompativeis com as circunstancias, quando ela prega centralizando em Cristo, e demonstrando o amor e graça de Deus pelo pecador como o pastor Bullon e Morris Venden o fazem, ela demonstra caracterisiticas de estar vivendo sob a nova aliança.
Mas quando a pessoa é caracterizada mais pela prática de regras exteriores que interiores, pelas praxes, por obediência a sistemas, sendo ortodoxa, mais racional que espiritual ,onde enfatiza mais o conhecimento que a experiência com Deus em suas pregações e valores, então ela vive ainda sob uma velha aliança da letra e não do espírito.
Temos ainda os hipócritas fasriseus representados nos cristãos atuais que vivem de forma objetável uma velha aliança , são caracterizados por sempre estarem coando mosquitos e engolindo camelos, julgando os demais, condenando, implacáveis, assassinos, fofoqueiros,que prejudicam outros servos de Deus e perseguem aqueles que vivem sob um ministério libertador do espírito e da graça de Deus.
c) Na administração
Qual a diferença entre uma administração cristã e uma administração mosaica (de Moisés) ou baseada mais em leis e praxes ?
Na administração cristã não se objetiviza tanto os deveres, é como a diferença que existe entre uma constituição e um código penal. Grande parte das injustiças que se fazem , ocorrem em nome de leis que são torcidas e ajustadas de forma a beneficiar os que detem o poder ou o conhecimento manipulável das leis.
Justiça nunca foi sinônimo de seguir leis, as vezes é mais justo transgredir leis que segui-las. As vezes devemos deixar as leis de lado para sermos justos e as vezes também , e cremos ser uma boa parcela dos casos, iguala-se justiça e obediência as leis.
<este ponto abaixo Deus tem me tocado a pesquisar alguém que falou do assunto melhor que eu>
Há que se entender a árvore da justiça, onde vemos na base princípios, depois deveres subjetivos, depois deveres objetivos (leis) e por fim, aplicações mais abrangentes ou menos abrangentes, situacionais, regionais, casuais, culturais. Veja esta figura:
Figura 1- Temos por exemplo o principio do amor ao próximo e amor a Deus, onde milhares de deveres subjetivos e não explícitos surgem deste princípio, como respeito, cuidado, dedicação, sacrifício pelo bem, gratidão e adoração ao Criador , etc...Ocorre que existe transgressão destes deveres ou mandamentos do amor, então torna-se necessário explicitá-los, objetivá-los, transformando-os em leis. Na historia do povo de Deus foi assim, veja que as leis dos dez mandamentos e milhares de outras leis, são necessariamente expostas depois de 4000 anos de degradação do povo de Israel no Egito, onde desconheciam seus deveres mais subjetivos , da alma, oriundo dos princípios existentes, e por causa disso, necessário foi estabelcer regras tutoriais, determinações, limites éticos que deveriam estar claros agora. Por causa disso Paulo chama “o ministério das leis” de “rudimentar”, “provisório”, “aio”, “provisorio até que viesse o descendente”, “velha aliança”, “caduca”, “prestes a desaparecer”.
Logicamente que isso desaparece e sua necessidade, quando se volta a viver num relacionamento de que estas leis não precisem mais ser expostas, no caso, quando o Espírito de Deus habitar de fato em nós, quando caracterizarmos pelas mesmas caracterisitcas de Jesus através do Espírito.
Outra analogia podemos fazer com o casamento, onde o principio do amor não necessita de se determinar que a esposa tenha diversos deveres e trabalhos no cuidado da casa e do marido e ela dele. Que ambos se respeitem, dêem satisfação, se comuniquem, se entendam. Que o marido a trate com carinho e ela Tb. Mas quando o casamento entra em crise, o dever toma lugar do principio e depois leis, quando em casos de extrema necessidade vemos o marido proíbir a mulher de fazer coisas e/ou a mulher também. Consequentemente caso não aconteça a separação, a lei será o ultimo dos recursos de ajuste, o ultimo nível de um relacionamento ainda existente.
Assim a harmonia de um lar, de uma instituição, não depende primeiramente de leis, ou só dependeria caso a crise interna seja alarmante.Uma administração espiritual não precisa de autoridades humanas, de leis, de objetivações daquilo que deveria existir. Na passagem entre o “deveria ser” para a norma “deve ser” existe muita transgressão.
Baseados nesta explanação podemos concluir que uma administração cristã é caracterizada pela administração que Cristo efetuou e não por normas e leis manipuláveis que tentam estabelecer o que é justiça fugindo da justiça, ou melhor, fugindo da semelhança e igualdade com Jesus, Senhor Justiça.
Na prática, uma administração cristã é aquela simples, sem ostentação, voltada para curar os doentes, ajudar os pobres, visitar cidades e pessoas, faze-los de forma mais simples como o Mestre, com o mínimo de gastos, de ostentação, repleta de misericórdia, de perdão para com os que erram, de sacrifício em prol da causa de Deus na terra. É aquela que com pouco tempo faz muito. Que de forma informal e com relatórios simples, realiza grandes coisas..grandes libertações...é aquela voltada mais para a realização que para a aparência de alguma coisa...É aquela confiante mais na providencia divina para pagar os impostos e encargos e não confiante mais numa contabilidade administrativa mundana, onde o dinheiro é sempre colocado na frente diante de decisões importantes para a causa divina.
Uma administração cristã é semelhante a administração de Jesus, quanto mais dessemelhante, mais pecaminosa, degradada, enganosa, dominada pelo diabo, pelos valores e critérios humanos, por leis manipuláveis . No limite ético que as as leis representam ocorrem as piores inversões de princípios onde a injustiça é velada com a prática exterior da lei.Um mundo dominado por regras, em grande grau, é um mundo dominado por aparências de justiça. Justiça é uma pessoa e não atitudes politicamente corretas.
d) Na hierarquia
Jesus foi claro ao dizer que a “ninguem na terra deveis chamar de guia, mestres ou pais” . Esta ordem é quase que totalmente descumprida pelo cristianismo inteiro pelo fato de pais ser igual a padre, papa, e guia e mestre, ser igual a pastores. Reverendos então é o cúmulo da transgressão da recomendação de Cristo. Esta ordem foi e é descumprida pelo desejo humano de poder, de domínio,de ser tratado com difereça, pois que Cristo queria estabelecer a igualdade entre irmãos..”o maior entre vós seja o menor” contrastando com a hierarquia que ocorre no mundo e emitindo um mandamento “entre vós não sera assim”.
O sistema presidencialista adventista, hierárquico catolico e demais semelhantes é uma frontal desobediencia a Cristo. A Igreja adventista teve em 1888 e ainda tem a oportunidade de se arrepender disso e mudar antes que a paciência de Deus se esgote. Em 1888, a igreja adventista recebeu esta mensagem e a recusou:
“Os príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.
“Nos reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.
“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.
“Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N. 525/1”.Alonso Trévier Jones em carta de despedida da IASD, 1906.
e) Nas comissões
Os tribuinais de inquisição da idade Média , que julgavam as pessoas em nivel moral e religioso, foram copiados no protestantismo sob a forma de comissões.
Mateus capítulo 18, que estabelece a escada da reconcialação entre pecadores e Igreja , terminantemente não é obedecido no meio cultural adventista, não existe tal cultura , mas a cultura de disciplina eclesiástica é operada por manual de igreja, comissões, tradições e praxes estabelecidas, e não em relação ao sistema de Cristo.
Tambem vale destacar que pecado na igreja adventista a nível de disciplina eclesiástica é algo muito restrito. Quando alguém peca a nível disciplinatorio , isso se refere sobretudo em situações ligadas a sexo, lembrando fatalmente a interpretação farisaica da velha aliança onde Jesus acusou aos fariseus de condenarem a prostituta pega em flagrante adultério mas não podiam apedreja-la, porque eram pecadores de outros pecados ou daquele mesmo, só que não revelado. “aquele que tiver sem pecado que atire a primeira pedra” . EGwhite escreve em DTN, que Jesus escrevia sobre a a areia os dez mandamentos e se for assim, Jesus chamava a atenção para outros pecados e não somente aquele , mas a Igreja adventista estabelece poucos pecados como imperdoaveis socialmente, negando a graça e o perdão de Deus e atirando pedras na forma de exclusão, disciplinas eclesiásticas, rebatismo envergonhador e expositorio (o que é muito interessante ser mantido para alcançar alvos batismais que são a forma de avaliação do trabalho pastoral)
Não se resolve por via de regra geral os casos de dissenções entre irmãos, e muitos ficam “de mal” uns com os outros, a igreja não participa do processo de reconciliação, mas apenas de apedrejamento de adúlteros, aí a igreja entra de sola, mas quanto a pecados apontados pela lei ou pelo cristianismo, a igreja se abstem. Os irmãos ficam quase que apenas dependentes do toque do Espírito Santo para se reconciliarem , não existe tal obrigação na cultura adventista em relação aos trabalhos da comissão de igreja, esta atua apenas em casos extremos de sexo, de quebra do sábado, e de escandalos públicos que queimam o filme da igreja.
Então a graça divina do perdão e do acolhimento ao pecador , alem de não abraçar ao pecador errante, pune aqueles que puderam ser notados e aqueles que fraquejaram em pecados escolhidos pela cultura e não por Deus, seja revelados sob a velha ou nova aliança.
Na carta aos coríntios existe um caso terrível de incesto que Paulo adverte aos membros para excluir tal pecador da comunhão, e há alguns exemplos de pessoas errantes que Paulo fala até para não receber em casa. XXXXXXXXXXXXXXXXX
Os pecados eleitos na cultura adventista como imperdoáveis exceto por rebatismo, não se resolvem tanto entre quatro paredes, “entre ti e ele” mas em geral, expõe pessoas umas as outras gerando dissenções, vigilâncias sexuais , muitas fofocas, mentiras sobre sexo , pois confessar tal pecado neste meio é assinar carta de óbito na igreja e ser mandado embora se for obreiro da instituição) e acusações mútuas sem fim. Tal situação promove também um pensamento coletivo de que se eu pequei (quase que apenas pecar no sentido de sexo, de trabalhar aos sábados e outras raras situações ), eu devo dar satisfação ao pastor, a comissão, a Igreja, ser disciplinado, excluído e que devo me rebatizar. Outros pecados parecem ficar totalmente de fora da disciplina eclesiástica tanto comissional quanto aquela que chamamos de disciplina natural ou sócio-cultural, onde o pecador pode errar em quaisquer direções, desde que seja justo no sábado, no sexo e nas insigneas exteriores que representem fidelidade ao grupo, como fidelidade denominacional, então está praticamente tudo bem, ele é considerado aceito sem maiores problemas no meio social adventista e assim parece ocorrer em todas as agremiações religiosas quanto a forma exterior de se avaliar seu membro.
Assim, a teologia de uma igreja reflete como um espelho na sua juridição, na sua escala de valores éticos, na sua aceitação grupal e na igreja adventista não é diferente.
Vale destacar que muitas crianças nascem com traumas psicologicos terríveis, devido influencias pré-natais, pelo fato de suas mães que se engravidaram fora de hora, serem traumaticamente expulsas da Igreja e forçadas a se batizarem novamente para cumprir o castigo das comissões, caso queiram continuar como membro da Igreja. O cuidado extremo que se deveria ter com as mocinhas em estado gravíssimo de saúde, grávidas , nunca pode ser praticado sob o olhar desta cultura adventista e de outras igrejas, acredito que isso isso deve se acentuar grandemente em países católicos onde o sexo é considerado pecado capital e a santidade esteja ligado ao celibatarianismo, a virgindade e castidade. Uma vez que a igreja adventista se preocupa extremamente com sua imagem na sociedade, em dar bom testemunho, acredita que deve punir publicamente todos os pecados públicos de forma publica também , como forma de expiar publicamente sua culpa perante a sociedade e o mundo.
Assim, em troca dos favores sociais do mundo, a igreja nega o perdão de fato e nega seguir a Cristo que perdoou pessoas bem mais fracas no passado e as acolheu apenas dizendo “não peques mais”. Lembrando que na Igreja só é castigado aqueles que foram pegos e/ou ingênua e sinceramente confessaram seus delitos , já os nítidos fornicadores que sabem esconder seus erros, muitas vezes mentindo, continuam gozando aceitação e a comunhão como membro, líder ou pastor regular da igreja. Isso acontece tanto no meio do povo quanto nas relações de altarquia pastoral, gerando um medo terrível entre os pastores de segredarem seus erros e pecados uns aos outros como recomenda a Bíblia “confessai vossos pecados uns aos outros” . A implacabilidade das ditas comissões gera o medo e instala-se a mentira e hipocrisia como o passaporte e a moeda corrente interna adventista. Comissão se transforma num pequeno tribunal de inquisição adventista, mas há por parte de alguns pastores defensores da graça no meio adventista, uma maneira sabia de tentar mudar o quadro, estabelecendo que nas comissões só se pode falar bem de alguma pessoa e não mal, usando a comissão quase que apenas para eleger cargos e funções na igreja.
Apesar de algumas iniciativas isoladas de se estabelecer na prática a graça de Deus, a dificuldade de perdoar é caracterisitca daqueles que andam dentro do sistema de salvação dependente da troca pelas obras, da salvação pela lei, e por mais que se repita quase que automaticamente no meio adventista “a lei não salva”, mas na prática, estar quase salvo é estar na única igreja que guarda a lei e o sábado. Mas sabemos que a lei alem de não salvar mesmo , trata de excluir e condenar todos os que foram superficialmente pegos pela letra superficial de praxes e e leis internas. Ou seja, viver sob a velha aliança, sob o ministério de leis, regras e praxes, faz o adventista comum repetir de alguma forma o sistema de apedrejamento interno na igreja, agora, em vez de pedras uma nova versão: Usa-se fofocas, exclusões da membresia, da oportunidade de pregar, do cargo na igreja ou cargo pastoral.
O número de crentes sinceros adventistas excluídos do sistema de coisas é assustador, o número de ex-pastores perdidos e excluídos por algum delito, é capaz de ser o dobro dos pastores na ativa, o número de abandonos, dissidências, revoltados, os chamados “inimigos da obra”, “inimigos e críticos da igreja” também é expressivo, sites de críticas a Igreja e acusações mútuas escandalizam tudo que tem de bom na igreja, bem como divide cada vez mais os adventistas , gerando sua desunião cada vez menos latente e mais patente.
Uma igreja caracterizada pela exclusão dos demais, reerguendo o muro de separação derrubado por Cristo e sua mensagem da graça acolhedora , inclusivista e não exclusivista, e como ovelhas perdidas precisando de um pastor os adventistas quase que idolatram as mensagens da graça dirigidas pelo pastor Bullon, os ginásios lotam e os adventistas saem em busca de levar visitantes como nunca se vê;
Ali choram e encontram alivio para suas culpas, ali podem encontrar Jesus. Mas ao voltar a “realidade”, encontram anciãos e pastores também ovelhas de parte de um mundo acadêmico legalista, com mensagens criticando a “graça barata” do pastor Bullon e agindo como escravos de um judaísmo que lhes paga por serem ortodoxos na doutrina tradicional onde professores apresentam-se como fieis a denominação, a tradição e a EGWhite, não discernindo sua fase como escritora legalista antes de 1888 e herança cultural mesmo depois.
Mas a graça encontra expressões a nível de parentesco, numa clara demonstração da teoria da sócio-biologia darwinista onde demonstramos mais amor e cuidado para os que são próximos a família. Na igreja, não é diferente, um pastor pode pecar em quaisquer âmbitos, desde que seja parente de algum poderoso, torna-se quase intocável. Assim se extende este tipo de graça familiar nas igrejas também onde membros deixam de ser excluídos pelo poder e influencia de algum parente. Tal situação só aumenta a injustiça e a incoerencia da norma aceita para que seja praticada, mas deve ser citada neste trabalho não como critica jocosa a tal miserável situação, mas um chamado para que se considere todos os adventistas irmãos de fato e não apenas os nossos parentes. Para que pelo menos a incoerente graça familiar seja extendida de alguma forma aos pecadores.
Alguem poderia temer que se a graça fosse extentida assim e a igreja se transfomasse em igreja liberal e libertina , que poderíamos fazer, como punir os infratores repetitivos e colocar ordem nas coisas?
De certa forma temos que admitir que o cristianismo transformou o mundo ocidental em bem mais liberal que o mundo mulçumano por exemplo, que é legalista ao extremo. Mas pergunto, qual destes mundos é ainda assim melhor de se viver?
f) Na leitura da Bíblia
A crença na graça nos fará ter uma leitura diferente dos textos bíblicos, dos personagens , dos amigos que nos cercam e que nos decepcionam sempre. E até uma leitura errada de nós mesmos, pois quando errantes pelo caminho, costumamos ficar nos crucificando no lugar daquele que foi crucificado por nós.
A graça não somente é reconciliação de Deus com os homens, mas dos homens com os homens, dos pecadores com os mais pecadores que eles , ou daqueles que pecaram contra nós,. A graça é tambem pode ser um instrumento que nos habilite a uma reconciliação e melhor comunicação com a realidade que nos cerca, com a leitura mais verdadeira, mais sincera, mais livre de pre-conceitos , com a realidade que somos diante do espelho que nos mostra todas as manchas de nosso caráter e do caráter dos outros.
Passamos a ver , mas sobretudo, passamos a aceitar, aos amigos “traíras” , aos familiares que nos machucaram, as realidades perversas do mundo religioso, social, politico, as nossas podres realidades como pecadores, não é um aceite condescendente como que desistindo de lutar contra o pecado, mas um aceite de nossa fragilidade, dos outros e do mundo que nos cerca, e que a unica solução para todos é o perdão, seja de dividas maiores, seja de divida menores, o perdão e a graça são os mesmos, advindos do trono daquele realmente santo que nos aceitou e espera que aceitemos uns aos outros, em amor.
O legalismo interfere até mesmo na forma como interpretamos os textos tanto bíblicos, textos seculares , como quaisquer situações e fatos na vida. Passamos a ter uma leitura da realidade bastante distorcida e não conseguimos enxergar coisas óbvias na nossa frente. E quando enxergamos nos decepcionamos profundamente.
Na Bíblia, as pessoas agraciadas por Deus, passam a ser quase justas na leitura legalista, só faltando aquele encontrozinho com Jesus ou algum insight para “tbum” , estarem enfim completamente salvas. A idéia embutida de salvação pelas obras chega a fazer um show de distorção da realidade , é engraçado a descrição que o legalismo faz de pecadores devassos que foram alcançados pela graça de Deus. O ladrão da cruz passa a ser quase um santo, é chamado do “bom” ladrão não somente para diferenciar daquele que não aceitou a Cristo, mas toda uma historia as vezes é contada pelo legalismo como se aquele homem já tivesse arrependido, nascesse num lar pobre , tudo justificando seu pecado e sua quase santidade meretoria da atenção e graça de Jesus.
A graça desaparece nos relatos, no estudo teologico, no fim das contas o que aparece é a misericordia quase obrigada de Deus para com um injustiçado da sociedade. O legalismo transforma a prostituta uma vitima da sociedade, vitima do tio Simão, a mulher do poço de samaria que teve 5 maridos e andava com outro que não era seu marido, aquela que em diálogo demonstra deboche e intransigencia com um viajante judeu cansado e com sede, que discutia com Jesus quando este apenas lhe pedia agua, passa a ser uma mulher carente que foi despedida por 5 homens e por não conter sua carencia, acabou sendo envolvida e enganada por outro. Coitada. Jesus estava salvando uma pobre mulher vitima da crueldade dos homens, chegam a pensar e defender muitas vitimas? do legalismo?
A graça quase deixa de existir, transforma-se num resgate dos “quase justos” que por motivos circunstanciais passaram a viver uma vida degradada. Tal leitura distorcida da realidade sustentam sua implacabilidade e falta de perdão para com os que pecam em suas relações eclesiasticas, familiares, sociais e politicas – Um extremo e desequilibri o na análise ética é esperado por tal pensamento , e é comum um legalista tanto apoiar ações muito agressivas contra a criminalidade, como ser extremamente inocentes para com pessoas realmente desonestas, mal intensionadas , fingidas e criminosas , por enxergar o exterior das coisas e não ter sensibilidade ética baseadas em Jesus.
O legalismo transforma pessoa para que sejam de dificil trato uns para com os outros nas relações, no seu eterno comercio de trocas de favores, sua miserabilidade e suas feridas geradas pela ingratidão dos outros, quando esperavam algum pagamento por suas caridades. Sempre possuem relatos de perdas, de calotes, de confiarem e serem decepcionados. Discurso de dores e decepções , daqueles que foram excluidos da sua propria graça e perdão para com os outros.
Torna-se dificil uma dádiva incondicional, graciosa, e desisnteressada, tudo passa a ser um jogo de interesses onde até mesmo a caridade para se ganhar adeptos, prestar um relatorio ao pastor e a igreja, e este este a associação, garantindo sua boa reputação. Obras são contabilizadas no relatorio pecaminoso que se faz sábado após sábado na escola sabatina , em desatenção ao mandamento “que a mão esquerda não saiba o que fez a direita”. Nos relatorios de almas batizadas, visitadas, fichas preenchidas, negocios fechados..independente se a obra de Deus não tenha Deus, não tenha poder, não submeta os demonios, o que mais conta no sistema são obras, obras, e mais obras.
Quando o pastor Bullon divulgou seu livro “Conhecer Jesus é tudo” onde se apresentava que o “justo” Abraão agiu como um mentiroso e covarde em relaçao a sua esposa Sara, que o “justo” Noé dançara nú bêbado e ainda foi cruel com seu filho que anunciou seu pecado, e que o “justo” Jacob era um enganador de seu irmão e do seu pai, isto soava nos sermões dele e na consciencia adventista como uma grade novidade. No meio adventista e parte do mundo catolico, espírita e evangélico, que puderam ouvir as mensagens do pastor Bullon, as mensagens foram alvissareiras pois a cultura daqueles personagens, era que eram santificados demais, pois a leitura da salvações pelas obras, a leitura legalista presente em grande medida em todas as igrejas e agremiações, num país de cultura catolica e educação jesuita, impedia enxergar tal realidade. A leitura dos justos conforme as obras sempre buscava os justificavar na interpretação , e agora os cegava pela idéia de terem sido escolhidos porque eram justos e não porque a graça divina os alcançou.
É certo que quando vamos descrever uma tendencia o fazemos de forma generalista, pois há muitas exceções e momentos de lucidez teologica e racional dentro de quaisquer ideologias. Existem lampejos e inspirações onde mesmo dentro do legalismo, Deus opera em busca de salvar seu amado povo, e os alimenta quando permite o sistema habilmente montado pelo egoismo humano e orgulho de opiniões. Por isso, logicamente que esperamos lucidez aqui e acolá em todas as religiões gerais ou individuais mantidas no legalismo. Nestas, a graça de Jesus age como estando de fora , batendo a porta e pedindo entrada.(apocalipse 3:19 e 20)
Parece que Deus sempre respeitou a historia do pensamento humano, que Ele transmite sua luz dentro daquilo que o homem estabeleceu. O respeito pela liberdade dos seres criados é algo que nos incomoda muito, principalmente aqueles que acreditam numa administração “ideal” de ter tudo sobre o controle. Saber que Deus permitiu a existencia de satanás, e sua nefasta obra, saber que Deus permite injustiças na sociedade, na politica, na igreja, nas relações familiares, na ciência, no comercio, faz com que quem acredita numa administração ideal externa , ficarem incomodados com a paciencia e permissividade divina para com tantos crimes e sofrimentos.
E até interna tambem, pois como poderia Ele permitir pessoas que o buscam ficarem enganadas dentro de suas proprias religiões , sejam cristãs, com 2 bilhões, sejam mulçumanas com 2 bilhões, no catolicismo, nos legalismos, em todo lugar..como ele permite que pessoas que o buscam fiquem enganadas? Saibam de mias-verdades? Como ele permite que a liberdade do homem construa tantas prisões ideologicas e comportamentais em nós?
Certa vez ao passar por um momento de sofrimento, meu irmão me contou sobre uma cena selvagem que viu na televisão onde um leão come e estraçalha o filhote de uma macaca na frente da mãe macaca. Ele comentou comigo que Deus permitia isso, e permitia muitas coisas terrivelmente impactantes que a cada segundo acontecem no mundo. E que eu não ficasse tão agredido pelas coisas que vivenciava , mas que confiasse naquele que um dia foi capaz de morrer por mim e que planejara todo o fim do sofrimento, quando se expusesse toda a raiz do mal , que por fim e só assim, poderia ser finalmente arrancado.
É certo que a palavra de Deus nos informa que Deus não quis isso no incio. Ao criar um mundo perfeito isso foi revelado, foi revelado pela natureza que existe ainda hoje , mesmo com a natureza mudada e degradada, muitas mensagens revelando intensões claras de fazer felizes todos os seres criados. Quando observamos o prazer gerado pelas frutas e pelas águas e pela interação dos seres vivos com o espaço que o cerca, isso nos convence de um planejador da felicidade, o mesmo que planejou adopamina, serotonina, endorfina e elementos da vida – há claramente e bioquimicamente, e geologicamente , e geneticamente, e astronomicamente, quatrilhões de evidencias de um planejador extremamente capaz e interado de toda existencia. Tal idéia de um ser extremamente e infinitamente inteligente, e sábio, e amoroso, que se expressa tanto nas paginas da Bíblia, sobretudo quando Ele, o proprio Deus se encarna em Cristo, como na natureza, aparece e se revela de forma contrastada quando assumimos a existencia do mal.
Cria-se uma dissonancia incrivel no pensamento humano quando este começa a viver e ver o contraste. Como pôde ele permitir o que seria capaz de prever como desastroso? É uma das perguntas que nos surgem quando lidamos com esta questão. Lmbro-me que isso me afligiu muito quando trabalhava na argentina. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Há na face da terra tentativas ideologicas de responderem estas dificeis perguntas. 2 terços da humanidade acreditam em reencarnação e de certa forma assim excluem a responsabilidade divina e a transferem aos homens, cabendo-lhes se esforçarem para se purificarem e poderem mudar de graus de evolução e de mundo. Outros defendem conceitos bíblicos de predestinação onde Deus teria planejado toda a historia de sofrimento como uma necessidade de maturação do universo, dos anjos criados para serem fieis e os vasos criados e predestinados para a perdição (Romanos 9). Tal idéia deixa mais incognitas no ser humano que respostas e talvez foi pensando nelas que o apostolo Pedro disse que há coisas dificeis de entender nos escritos do nosso amado irmão Paulo (Pedro 3:16).Outros colocam a liberdade humana em bastante ênfase para depois condená-los pelos proprios males. A mensagem adventista segue esta ultima linha e elabora como nenhuma outra aspectos ligados ao juizo como estando representados nos simbolos do santuario.
A mensagem adventista do santuario se resume no fato de Jesus ser o bode expiatorio que recebe a condenação que não é dele, mas a recebe no lugar dos pecadores arrependidos que confiam nele, e satanás como bode azazel, que é culpado mesmo, e que recebe a condenação sobre sua propria cabeça.
Ocorre nos símbolos a transferencia de culpa, do pecador, passando pelo cordeiro expiatorio e sacerdocio que representam Cristo morrendo como bode expiatorio de nossas culpas e intercedendo como nosso sacerdote, e por fim, depois deste processo, é colocada a culpa sobre o originador do pecado, o bode azazel, o verdadeiro e maior culpado, que enviado ao deserto para a morte , simbolizando satanás nos ultimos capitulos de apocalipse sendo destinado a uma prisão de mil anos. Representa tambem seus anjos que se fizeram demonios, e finalmente homens que não creram em Deus para sua libertação de suas culpas, mas confiaram em si mesmos, portanto recebem sobre as suas proprias cabeças, suas proprias culpas.
Quando se descobriu que em 1844 cumpriu-se a entrada de Jesus no grande tribunal (Daniel 7:13), e que aos adventistas era dada responsabilidade de pregarem a mensagem da chegada da hora do juizo, houve bastante ênfases em obras da lei, em um juizo que analisasse cada pensamento e atos de todos os sers humanos, como sendo o centro dos criterio divinos para absolver ou condenar pessoas ao inferno e isso afetou e afeta profundamente a compreensão adventista da graça de Jesus como criterio de salvação bem acima das obras. Tal desvio teologico criou a crise de Mineápolis em 1888 onde lideres disputavam contra ou a favor da graça divina.
É importante frizar que o criterio de julgamento no meio adventista continua sendo obras humanas , e portanto isso fortalece a idéia de salvação pela análise destas mesmas obras no juizo de Deus. Apesar do adventismo proclamar que foi aceita a mensagem da graça , veiculada por Waggoner e Jones, na prática, os pecadores arrependidos são excluidos e até Waggoner, quando raramente lembrado, é um adultero que casou com outra mulher e Jones, quando raramente lembrado, como um dissidente rebelde, revoltado e apostatado. Existe uma cultura ainda presente que, uma vez que a pessoa se converteu ela deveria se tornar uma quase santa, e quando isso não acontece e algum erro foi pego , decreta-se a apostasia uns dos outros. Excluindo-os de pregar, de serem pastores, de serem valorizados no meio adventista , e percebemos que grande parte do mundo cristão age assim tambem.
Há nas escrituras e principalmente em Jesus, a idéia do valor de obras como sendo o crivo final para setenciar ou salvar pessoas, e há tambem tanto nos evangelhos e principalmente nas cartas paulinas, a idéia de que a fé somente, bastaria para que fôssemos salvos. “quem crê não entra em julgamento” porque Jesus dá sua justiça aos pecadores que nele confiam.
Neste plano de pacto e aliança por fé, vemos existir não tanto obras geradas pelo conhecimento da lei, mas obras geradas pela fé oriundas da libertação do pecado interno, operadas em resposta ao derramar do seu espirito através da justiça daquele que obede pelo ser humano .
Paulo ainda destaca que se por um homem entrou o pecado no mundo e pelo percado a morte, nada mais justo que por um homem entrasse a justiça e a justificação que gera a vida a todos os que crêem.
Então percebemos que existem dois caminhos interpretativos e vivenciais no mundo dos salvos, um por obras da lei gerando o orgulho e o esforço humano por conquistar o ceu, e outro por obras de gratidão e reconhecimento daquele que cumpriu de fato e de verdade a lei, na sua amplidão, em nosso lugar .
Portanto, concluimos existirem duas leituras da realidade, uma mais da letra externa e a outra do espirito por tras da letra, um analisa atos exteriores e outra o coração, uma analisa o que a justiça humana tem para oferecer, e a outra analisa uma justiça muito superior outorgada gratuitamente no coração dos crentes. Um produz boas obras da lei, e a outra produz boas obras da fé, uma produz brigas, condenações, depressões e morte e a outra produz reconcialiação, amizade, carinho, perdão, amor e graça, coisas superiores, graciosas e que refletem bem mais o carater moral e bondoso de Deus.
O apocalipse revela que se resolverá tudo ao final, depois de milhares de anos onde o resgate se expressa e ensina aos homens e aos anjos. A Bíblia revela que Deus tem nos homens criados, como seus filhos, e feitos irmãos pela encarnação de Deus em Cristo, que ele sofre em ver as coisas como estão, e que demonstrou na cruz a extensão de seu interesse e de sua paixão por nós seres humanos, sejamos eles pecadores, sejamos as vezes, legalistas tambem.
Experiencia da xxXXX
Caiu caiu a grande babilonia
Na historia adventista , cremos que cumprimos esta segunda mensagem angélica quando saimos para condenar e demonstrar que as outras igrejas cristãs estavam mundanizadas , secularizadas, apostatadas e em semelhança com o catolicismo considerado Babilonia e mãe das meretrizes da terra . Entre muitos exemplos, EGWhite reflete esta época de condenação ofertada pelo ministerio adventista, ao copiar ela ou suas assistentes um inspirado e lindo capitulo do Grande Conflito “ A causa da degradação atual” demonstrando que a perda de simplicidade, de economia e abnegação, refletidas nas igrejas , cultos ministerios e cultura cristã, eram a prova da negação do ministerio de Cristo caracterizado pela simplicidade, humildade, economia , abnegação e sacrificio pela verdade.
Max Weber enxerga justamente nesta ênfase protestante por simplicidade e economia, o proprio espirito e causa do crescimento do capitalismo. Porem todos sabemos que o protestantismo cresceu e perdeu estas insigneas e se tornou deveras consumista, onde até mesmo a famijerada teologia da prosperidade ganhou status de cristã “ e adorará um deus que seus pais não conheceram, com ouro, pérolas e coisas agradaveis” (Daniel 11). No mundo adventista, esta tendencia mundana não foi diferente, perderam a simplicidade que condenavam como faltosa nas outras igrejas, e até a propria EGWhite ao fim da sua vida demonstra ser uma pessoa rica, abastada e preocupada em deixar farta herança aos seu filhos, enquanto o “dissidente” e “apostatado” Jones havia esvaziado seus cofres pela causa adventista em 1901.
A perda da simplicidade e semelhança com o mundo, e com o papado , em termos de ostentação é notório em nossa Igreja. Um quadro flagrante disso ocorre exatamente nos arredores dos colégios internos onde se situam os lideres das igrejas. Um verdadeiro quadro da idade média, onde se divide reis, nobreza, clero e plebe.
Mas a grande crença da mensagem adventista, quanto a segunda voz de apocalipse 14, continua sendo apregoar a queda das outras igrejas , e como perdemos a simplicidade como quase todas as outras igrejas , enfatizamos mais a queda dourtinaria, acreditando que doutrinariamente estamos sem cair ainda.
Instala-se assim a crença na verdade como um conjunto de ideias doutrinarias, e a queda como não concordar com estas ideias. Batizam-se pessoas com base na concordancia ideologica, julgam-se pessoas entre adventistas pelo grau de confiabilidade doutrinaria, valorizam-se pecadores pela concordancia e fidelidade para com as doutrinas adventistas. Logicamente que tais criterios de avaliação interna gera uma série de coar mosquitos e engolir camelos.
Não se pergunta da bondade de alguem, da sinceridade, da misericordia para com os outros, do espirito da pessoa, do semblante se nos lembra o de Cristo, pois tudo é avaliado mais em termos de concordancia doutrinaria, se a pessoa acredita ou não em EGWhite, se ela fala bem ou mal da instituição, pouco se importando com criterios mais elevados de avaliação do cristianismo uns dos outros.
g) Na preparação do sermão
“Amasse seu sermão e jogue fora” foi o que ouvi quando ajoelhado 1 minuto antes de me levantar para pregar no sábado pela manhã na Igreja de Bom Jesus do Itabapoana-RJ no ano de 1991. Estava na época no terceiro ano de teologia, e estava fazendo uma semana de oração. Reparei como existem igrejas adventistas imensas totalmente vazias nos cultos de quarta, domingo, no interior do Rio de Janeiro. Seria isso causado pelo sermão racional preparado,como fui ensinado, pelo sermão enlatado, pela falta de guia do Espírito Santo tanto na escolha do sermão como na sua apresentação? Pela falta de mais pessoas num unico culto pregando como ordena a Bíblia? Por não se dar a palvra a alguem que recebe alguma revelação? Pela ausencia de revelação? Pela falta de profetas que façam manifestar os segredos dos corações dos incredulos? Por se eleger apenas uma profeta como verdadeira idolatrando-a? (I Cor 14-final).Por se exluir os sinceros, os questionadores, os que pensam, os que falam a verdade da igreja da verdade? Jerusalem Jerusalem, como matas os que te são enviados ainda hoje…
Uma experiência interessante havia tido quando fiz uma semana de oração no colegio adventista interno de Lavras. Orientado pelo director da faculdade de teologia, Dr Endruveit, ele sugeriu que pegasse o livro “Parábolas de Jesus” e escolhesse uma parabola para cada sermão e penso que recebi tambem a orientação para que ficasse lendo a parabola e os comentarios muito inspiradores de Ellen White, até que aquele assunto me enchesse a alma e encontrasse a pérola da mensagem de Jesus.
Quando mais meditava, parece que uma luz ocorria quando ajoelhado implorando que aquela mensagem me enchesse antes de apresentá-la. Foi um sucesso spiritual, muitos renovaram sua fé e muitos testemunhos houveram. O fazendeiro que Morava ao lado decidiu se batizar e logo depois de alguns anos soube que faleceu, me lembro daquela semana como que encomendando sua alma para Deus. Dez anos mais tarde ainda encontrava pessoas abençoadas por aquela semana que dela não esqueceram.
Mas lá em Bom Jesus , eu estava ajoelhado sem saber o que iria falar, e pedi a Deus que me indicasse o que haveria de pregar, a voz interna disse “A oração sacerdotal de Cristo”. Eu sabia que se encontrava em João 17 e fui logo pedindo os membros para abrirem suas Bíblias em João 17. Mas quando abri a Bíblia, a voz interna de Deus me encaminhou para que começasse em 16:26, ao que corrigi para que o publico voltasse a 16:26.
Comecei a ler, e depois me vinha na hora ideias para comentar, as ideias eu nunca as tive, foi naquela hora que elas surgiram, e eram tão lindas que tanto o povo quanto eu as admirava. Eu poderia parar o sermão e com toda a honestidade do mundo perante a terra e o céu e declarar que não era eu quem estava pregando. Aleluia! Me lembro na saída de uma mulher visitante da igreja da assembleia de Deus que disse: “Nem na minha Igreja nunca vi um sermão tão lindo como este” . Eu me recordei dele uns dois dias depois ainda, mas depois me esqueci totalmente do que havia falado, porque aquelas idéias não eram realmente minhas , se fossem minhas eu as teria lembrado por toda a vida, mas eram do próprio Deus, vindas do trono da sua graça, Deus este que resolveu se manifestar naquele dia me usando como instrumento seu e digo que foi com certeza o melhor momento de minha vida.
Pena que foi apernas uma unica vez que aconteceu assim comigo, tive outras inspirações , mas nunca igual aquela em Bom Jesus do Itabapoana.
Eu fora convidado para estar ali fazendo uma semana de oração e preguei de sábado a quarta e a igreja se parecia totalmente fria e indiferente ao que falava. Na quarta não despedi das pessoas na porta e decidi ir embora dali porque não me sentia util áquela igreja. Um ancião carrancudo e duas irmas foram atrás de mim me questionarem sobre minha desfeita. Expliquei e disse que alguma coisa estava errada com aquela igreja pois havia pregado meus mais belos sermões e nada. Nenhuma reação. O ancião me acusou dizendo “ _alguma coisa está errada é com vc”,
Ao que respondi: “comigo não, estou perdoado e em paz, agora com vc tem algo muito errado pois nunca o vi sorrindo”.
Ele se assustou e olhando para as irmãs, para que elas testemunhasssem o contrario, as viu confirmando minhas palavras. Em seguida aquelas irmas trataram de despejar um caminhão de imundicias em minhas costas- me contaram todos os podres da igreja. Se destacou que o principal problema daquela igreja era a falta de reconciliação entre os membros. E na quinta-feira, eu já sabia de que o sermão trataria…Mateus 18- reconciliação, etc…eu vi a igreja agora reagir pois que preguei conforme sua necessidade e não conforme o que eu imaginava como legal ou bonito para se pregar.
Na sexta antes do sermão, recebi a visita daquele ancião, ele estava perturbado com medo de que sua esposa fizesse algo, e veio me pedir para impedi-la… em seguida a Sra Isa apareceu me pedindo para que autorizasse que pudesse fazer um pedido de desculpas publico a alguem da igreja, ao que obviamente não poderia negar.
Ela corajosamente foi a frente e fez seu pedido, e esta atitude maravilhosa, cristã, que todos deveriamos fazer, como igreja e como pessoas, pelos nossos erros, esta attitude humilde deu sequencias para que vários outros membros fizessem o mesmo. Quem sabe se a Igreja fizesse declarações publicas pedindo perdão por seus erros, e não haveria um estímulo para que todas as outras o fizessem tambem ? Cada uma por seus erros peculiares? Em bom Jesus houve um momento dissonante, a líder do legalismo e do tradicionalismo na igreja foi a frente. Ela quem mais ofendia as pessoas foi a frente não para pedir desculpas, mas para dizer que não tinha raiva de ninguem, e que achava que ninguem tinha algo a se queixar dela, que fazia culto na igreja todos os dias as 4 horas da manhã, e começou a falar outras coisas que tive que a interromper . Ficara nítido que aquela igreja adventista estava dividida entre legalistas e cristãos, entre quem vivia debaixo da lei e os que viviam debaixo da graça, entre os que eram mais guiados pelo Espírito Santo e os que eram guiados e forçavam os outros a serem guiados por manuais de Igreja, raciocinios e citações da época legalista de E G White, a ponto, de ter ficado sabendo que aquela irmã havia levado uma visitante a vestir sua nágua no banheiro para poder estar na igreja.
Esta experiência me ensinou:
1º Que Deus pode preparar na mesma hora o sermão para todo aquele que nele confia, bastando-nos preparer apenas o coração. “Não cuideis com o que haveius de falar, pois que o Espírito vos dará palavras na mesma horas”. Apesar destes conselhos serem contextualizados para tribunais, vejo o poder de Deus, e sua aplicabilidade no pulpit, bem como prepaarar mais o coração que o sermão, nos fará com que não impeçamos Deus de falar através de um raciocinio e preparação nossa do que haveremos de falar. Deixemos Deus falar por nós! Deixemos!
2º Que quando Deus fala as coisas acontecem, que quando eu falo as coisas permanecem.
3º Que devo saber das necessidades da Igreja antes de preparar o que falar
4º Que por mais que isso tenha acontecido uma unica vez na minha vida, naquele grau, isso deveria se tornar um alvo em minhas pregações , e ser um alvo para vc leitor, “ porque todos podereis profetizar” diz as escrituras…para que Deus possa se manifestar em mim outras vezes assim. E creio que deveria ser assim com todos tambem, pois diz as escrituras “todos podereis profetizar” e não apenas E G White, pois não é santidade de ninguem que nos recomenda a Deus, mas a sua graça e a sua escolha quem define se ele usa um homem, uma mulher e até a mula de Balaão para dar sua mensagem.
5º Que Deus usa os pecadores perdoados como eu, de forma bem mais gloriosa do que quando usou Moisés que precisou tapar seu rosto, mas no ministerio do perdão, nós pecadores perdoados falamos audaciosamente com o rosto iluminado por Ele. “Uma iluminação mais interna que a externada por Moisés” (Shedd).
h) No Evangelismo
No evangelism aos gentios de atos 15:29 se lê que nada era exigido dquele que se convertia.
E uma vez iniciado no caminho não poderia se aperfeiçoar nas obras da lei, mas deveria se aperfeiçoar no Espírito, e em cooperação com Jesus pelo Espírito.Galatas
De forma geral no adventismo se dá muitos estudos biblicos até que a pessoa se encontre preparada para o batismo, e uma vez batizada , em geral a deixam se virar para cumpriir o compromisso religioso de ter que ser um adventista custe o que custar.
Em outras igrejas como CCB, maranata, pentecostais e evangélicas, ocorre o inverso, exige-se da pessoa apenas o arrependimento dos pecados e a entrega de sua alma pelo batismo, mas depois se cuida do novo converso, aí começam os estudos e toda atenção.
De certa forma, este ultimo modelo respeita o chamamento do Espírito e o exemplo adventista representa mais a preparação cognitiva, com estudos biblicos, e é lógico que muitas exceções a esta regra e tendencia geral podem ser apontadas com justiça, tanto de um lado quanto de outro.
O adventismo quando nasceu no meio protestante era uma igreja chamada para chamar a atenção das outras em aspectos que se julgava e julga que as outras falhavam, com o tempo, estes aspectos se tornaram os quase unicos de um cristianismo agora chamado de adventismo. A recusa do adventismo das mensagens de 1888, dos pastores Jones e Waggoner, não permitiu a correção disso no inicio da igreja e nossa infancia ficou mal educada biblicamente e ficou sob uma velha aliança, recusando pautarmos nosso “cristianismo” pela nova aliança do cristianismo e do ministerio do Espírito.
A cooperação com o Espírito manifestaria o cumprimento da lei antiga na sua forma mais sublime, como a re-interpretada por Jesus, onde o não adulterás é substituido por um estado de alma tal que não olha com intensão impura pra ninguem, porque está na graça e na atmosfera do Espírito que é santo, puro e que não cobiça coisas alheias, portanto não haveria o que temer em relação a moral ao dizer que o ministerio do Espírito ocuparia o lugar do aio , da velha aliança da lei. Mas o medo de perder o sábado , que é nosso simbolo, o centro de nossa mensagem, fez com que voltássemos a tentar resgatar a velha aliança e exaltá-la como igual a nova aliança baseada nas revelações do proprio Deus encarnado.
A cooperação com o Espírito transformaria a igreja em simples como Jesus foi ao nascer num curral e não ter onde reclinar sua cabeça sacrificando para ter o que doar aos outros. Mas o que vemos? Total e plena falta de simplicidade, economia , abnegação, nas construções de casas, nos moveis, nos carros, nos colegios, associações, uniões, enfim, Jesus foi apagado pela ostentação, luxo, dispendiosidades, mordomias e confortos exagerados. A cooperação com o Espírito nos guiaria a ver as necessidades uns dos outros, a ouvir e obedecer a voz do Espírito amoroso e bondoso de Jesus dizendo “ajude este, ajude aquele, leve , carregue, faça, expulse demonios, cure” porque a obra de Deus é esta que ajude viuvas e orfãos, que liberte, que resolva, que faça coisas movidas por Deus e não por conveniencias e caridades Segundo normas e conceitos humanos .
Na igreja cristã isso ocorreu, todos chegavam a vender suas propriedades como Jones e Waggoner fez , e depositavam aos pés dos apóstolos e estes não viviam como ricos abastados como EGWhite ao morrer , mas distribuiam entre eles de forma que não havia necessitados entre os mesmos. Oh, isso pode chocar aos adoradores de EGwhite, como choca saber que grande parte dos escritos dela não são dela, mas de Grham foram copiados grandes conselhos de saúde, do poeta Milton , grandes partes do Historia da redenção, de XXXXXXXX um bom percentual de DTN, como choca saber que ela, apesar de saber que Jones estava certo, o abandonou se reunindo a liderança e o chamando de apostatado quando a Igreja é que estava se apostatando ao recusar suas mensagens. É fácil para nós adventistas aceitarmos que EGWhite chame o apostolo Paulo de covarde, ou Elias, de sinico e ironico, e faça julgamentos de todos os profetas que eram pecadores como nós mesmos, mas como é dificil aceitar que nossa querida co-fundadora do movimento era tambem uma pecadora como todos são, todos, com unica exceção chamado Jesus.
Há um contraste da realidade adventistas e da maioria das igrejas que se dizem cristãs com a realidade do cristianismo de hoje? Será que é cristianismo o que é praticado nas igrejas seja catolica, protestante, Pentecostal ou adventista?
Pouco.
Alguma vez já te aconteceu, quando vc deu vários estudos bíblicos para uma pessoa, despertou a mesma para Jesus e o Evangelho. Você viu a pessoa se converter, se envolver com a Bíblia e os assuntos eternos, e depois disso, um pastor ou membro evangelico a desviou de se decidir unir a igreja adventista? Vc já percebeu que em geral este desvio ocorre em torno de questões ligadas ao livro de Gálatas, Romanos e outras cartas/livros paulinas? Se contabilizasse por uma amostra, onde vi este problema em mais de 100 casos, suponhamos que 10% dos adventistas (30 milhões no mundo) enfrentassem semelhantes situações, teríamos 3 milhões x 100 = 300 milhões de almas.Isso deveria nos preocupar?
Alguma vez vc já percebeu a impossibilidade do povo em geral ouvir e se relacionar com nossos valores e mensagens? Percebe como mensagens como a do pastor Bullon possuem maior penetração e adequação na sociedade? Já percebeu que falar da lei, das profecias , do sábado, e de imortalidade da alma, não resolvia a vida de muitos em diversas circunstancias? Seus problemas, suas crises e aflições? Já percebeu que vc deu vários estudos bíblicos e convenceu a pessoa de um monte de doutrinas e que ao final a pessoa não se converteu? Já sentiu no ar uma separação entre o adventismo e o resto do mundo como se fossemos um povo separado demais? Com preconceitos demais? Sim, eu confesso que já me aconteceu muitas vezes coisas assim.
Atualmente estou lendo a revista “Parousia” ano 8, que trata do assunto de Minneápolis, nela encontrei diversos artigos sobre o mesmo tema e um excelente artigo me chamou muito a atenção, do irmão Berndt D. Wolter sobre “Missão e Crescimento” em relação aos assuntos destacados em Minneápolis. O autor defende que o tema da salvação pela fé como foi exposto em 1888 fez com que a Igreja Adventista desse um salto no ganho de almas, e chega a constrastar o crescimento “0” na alemanha devido ao legalismo alí instituido com grande influencia do pastor Conradi, da ala do presidente Butler e Smith (legalistas) contra Jones e Waggoner.
Lembrando que a obra no Brasil, apesar de sua peculiaridade cultural católica e legalista como país pobre e dominado por leis e legisladores errantes, sofre e sofreu grande influencia da alemanha. Como o autor é de descendencia alemã e foi evangelista na alemanha, ninguem melhor que ele mesmo para citar isso, e como ele, devemos nós também distinguir todas as nossas culturas em suas virtudes e tendencias deleterias, em como elas podem estar afetando nossa teologia cristã.
Com certeza, o assunto de Gálatas , Romanos, Corintios, ministerio do Espírito em vez de ministerio das leis, quebra um muro de separação exclusivista pelas obras da lei, que doutrinas e mentalidade mais judaica, que afastava o relacionamento com o mundo gentílico, para o qual Paulo fora destinado a pregar. “Virá o tempo que nem em Jerusalem e nem neste monte adorareis o Pai, porque o Pai procura aqueles que adoram em espírito e em verdade”, este tempo estava se cumprindo com Paulo, e a igreja percebendo a queda do muro de separação exclusivista, legalista, doutrinario, de religiosidade judaica, antecipou a ordem “nos pareceu bem a nós e ao Espírito que não vos imponha encargos maiores que evitar a prostituição e carnes sacrificadas a ídolos” nada mais. Atos 15:29.
Portanto, a ênfase era crer na justiça de Cristo , e apenas crer nela e andar nela pela fé, relacionamento e comunhão com Deus. Crer no inicio, no meio e no fim, e quem ousasse crer no inicio para depois querer se santificar e se aprimorar pelas obras da lei moral de Gálatas, era chamado taxativamente de “insensato” pelo apóstolo Paulo, por mais que em Thiago e Judas Tadeu, a preocupação era o liberalismo gerado pela pregação da fé e da graça. Com estas distensões em mente, a igreja andou e ainda sobrevive , de concilios em concilios, de assembleias e assembleias, de encontros e simposios, até o dia de hoje.
O fato da mensagem da graça favorecer mais aos pecadores , aos liberais, aos errantes, aos impulsivos, sanguinos, melancolicos e a lei favorecer mais os ortodoxos, sistematicos , ponderados, colericos, fleumaticos e burocráticos, encontra analogia perfeita na parabola do filho pródigo, liberal, audacioso, gastador e pecador errante , que por fim , recebeu a graça de uma festa pelo seu retorno e ao mesmo tempo, um ciume gerado no filho mais velho, mais responsavel, mais burocrático, menos pecador pelo menos externo , mais sistematico. Essa situação se acentua quando a olhamos em conexão com a célebre e misteriosa frase de nosso amado Jesus “ quem mais perdoa mais ama e quem pouco se perdoa menos ama”, ou quando percebemos a paixão do amor de uma mãe pelo filho que lhe dá mais trabalho, uma vez que o amor de mãe é análogo ao divino.
O certo é que a mensagem da graça de Morris Venden, do pastor Bullon, dos filhos mais novos de Mineápolis , o dissidente Jones, o jovem “adúltero” Waggoner, a mensagem da “amazing grace” de Jesus, acerta em cheio as necessidades do pecador , e ao mesmo tempo, enciuma a velha guarda, os filhos mais velhos, os corretos e ortodoxos, os alemães roxos, e o mesmo ciume do filho mais velho aparece hoje nas igrejas, nas trienais, nas comissões, nas fofocas, em Mineapolis, em Butler, Smith, Conradi, em São Paulo, Endruveit, Rodo, Paroschi, enfim, em toda experiencia humana onde a graça se manifeste em favor do pecador, haverá disputas, fofocas, repudio e contenda. “Eu te servi a vida inteira da forma mais correta possivel, é justo que o Senhor dê uma novilha cevada a este pecador?” É o grito inconformado de protesto repetido em todas as eras.
Tal problema pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho é quem manda na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando o homem, a liderança, manda no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. EG Whites são mandadas pra longe na Australia, waggoner e jones são perseguidos nos EUA, a graça não festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes e manuais de igreja são estabelecidos , deserções dos filhos prodigos são friamente presenciadas quando não executadas , e as vergonhosas cenas de Mineápolis se repetem a cada dia em nossa Igreja até o dia de hoje.
A mensagem da graça em meio adventista é vista com muita cautela, se fala nela pra depois se falar na lei, sempre temos lei e graça, fé e obras, como se não pudessemos falar de uma coisa sem outra…como se querêssemos sempre harmonizer coisas que Paulo queria separar, como que para termos uma segurança que não produziremos mais um filho mais novo, ou que teremos aquele receptor em nossas fileiras de crentes e não em outras mais liberais ou para que os filhos mais velhos que dominam a fazenda não nos expulse e nos rejeitem como hereges (apelido que o pastor Bullon e eu recebíamos quando alunos no Peru e no Brasil) . E nossa teologia e forma de pregar o evangelho reflete este sistema de domínio do filho mais velho.
Certa vez , quando tinha 16 anos de idade, e era já obreiro bíblico da antiga Missão Mineira central, dei vários estudos bíblicos a um médico muito inteligente, chamado Dr. João Alves, ele ficou em 2º lugar em notas na sua faculdade , onde cursou, trabalhando até de engraxate. Ele não era um medico vendido ao esquema da industria farmacêutica e não vivia receitando remedios para ganhar comissão e por causa disso, recebia muitas ameaças e perseguições dos representantes farmacêuticos. Como era um homem muito sincero , ele aceitou a Jesus e decidiu sair do catolicismo e se tornar um crente. Só que um pastor da assembleia lhe deu um livro que falava mal da nossa igreja Adventista , com aqueles conhecidos argumentos de que a velha aliança da lei havia passado com o tempo dos judeus, e que agora no tempo gentílico, estaríamos na graça, na fé , no ministerio do Espírito Santo e que portanto, não precisaríamos mais do aio, do tutor, de lei, de guardar dias, de sábados e da velha aliança. O Dr João Alves me agradeceu pela iniciação mas me declarou que concordava mais com a Igreja Assembleia de Deus. Fico pensando no número de almas sinceras que não estão na nossa igreja devido a esta situação, e outras tantas que não são alcançadas , e ainda, muitas, que como eu, ainda estão tentando resolver este problema. Bem como fico pensando, até que ponto nossa defesa da fé , da lei, do sábado, estariam mais parecidas com a dos fariseus , do que com a defesa que os adventistas deveriam ter em sua cultura como povo do apocalipse vivendo sob uma nova aliança?
Pois bem, desde moço me incomoda muito o assunto da fé versus obras, lei versus graça. Confesso que, como todo jovem e nova geração de adventistas, sempre fui mais do lado da justificação pela fé e por causa disso empreendi algumas discussões de perspectivas com o ancião da minha igreja, o “Francisquim”, como carinhosamente é chamado (Sr Francisco Costa), a quem devo grande agradecimento por me ajudar na adolescencia e com várias de suas pregações, mas que nitidamente, ele tinha uma perspectiva da vida cristã, teologica ou religiosa , mais do velho testamento que do novo testamento. Então nós nos amávamos e nos amamos até hoje, respeitávamos, mas sempre soubemos que entre nós haviam algumas diferenças na perspectiva religiosa. Isso tambem acontece em relação ao estimado professor Amim Rodo, que acabou na lista de legalista devido sua opinião externada de forma deplorável na revista Parousia chamando e julgando Jones como arrogante e prepotente diversas vezes e desnecessariamente. Horrível.Como se a Igreja, EGWhite e a liderança de Butler e Smith, não tivessem falhado mais do que Jones e Waggoner, bem mais. Estes o professor alivia em seus comentarios, nada mais patético e incoerente, pois que a Igreja não acatou na prática as mensagens de Mineápolis, onde escritores puxa-sacos do sistema estabelecido repetem que simplesmente aceitar que somos salvos pela fé bastaria .Uma hipocrisia sem fim e reducionista se alardeia como se estivessemos em dia com Mineápolios e a Bíblia e Jesus ali revelado . Não estamos e ponto final , e se teimarmos em continuar justificando nossos erros através de ataquezinhos aos servos fieis e sinceros Jones e Waggoner, temo que Deus pese sua mão nestes ultimos dias, pois é chegada a hora de nos convertermos ou recebermos os juizos nesta Igreja.
Na minha época de jovem, lá pela década de 80, os jovens da igreja amavam ao pastor Bullon que veio como uma especie de libertador do legalismo em nossa Igreja, o livro “conhecer Jesus é tudo” era distribuido em larga escala, como folhas do outono de países frios, e todos liam, pregavam e repetiam suas lindas mensagens, e eu não era a exceção, soube que até a igreja adventista da reforma, passou a considerá-lo muito, uma vez que eles, dado o legalismo exagerado, foram até mais avistados em suas necessidades. Mais tarde o pastor Bullon deixou de atuar dentro da igreja , mais ligado a jovens e passou a ser evangelista, mais voltado para os de fora, isto de certa forma engessou um pouco sua atuação dentro da igreja. Mais tarde , pude saber porque houve esta mudança.
Quando fiz teologia percebi que o pastor Bullon e sua mensagem de graça “adocicada” , termo usado pelos seus críticos, não era e ainda não é, nada amado pela maioria dos representantes do corpo academico do SALT- Seminario adventista de Teologia, na época liderado pelo Dr Wilson Endruveit que não cansava de repetir que muitos pregadores haviam sido seduzidops pela mensagem da “graça barata”. No ano de 1991, ele pregou um lindo sermão no velho IAE , hoje Unasp campus 1, o sermão era “Do Sinai ao Calvario” onde comparou o Deus revelado no Sinai e o Deus revelado no Calvario. “No Sinai Deus mata, até um animal se chegasse perto do monte era morto, no calvario Deus morre. No Sinai Deus grita por meio de trovões, no calvario Deus chora. No Sinai Deus ameaça, no calvario Deus perdoa”..enfim, diversos contrastes entre o Deus revelado no Sinai e o Deus revelado no Calvario foram feitos, em seguida ele trabalhou por tentar harmonizar as coisas…
Pois bem, chegando a sala de aula, o professor Paroschi, que era na época novato, começou a criticar seu sermão, e eu me dispus a defende-lo. O professor já sem argumentos, resolveu aos gritos e berros que se ouviam em todo o predio de 3 andares , me expulsar da sala de aula, logo em seguida, o diretor quis me expulsar da faculdade e só não fui expulso, porque 14 alunos disseram que se eu fosse expulso, que eles sairiam do teologico tambem. Ao fim do curso teológico, 1992, o professor Paroschi foi designado a lecionar justamente o livro de Gálatas e eu era seu aluno. Ele se empenhou ao máximo e executou excelentes aulas e ao final um aluno, por nome de Roberio, se levantou relembrando nossa discussão no passado, uma vez que o professor Paroschi defendera aquilo que fora motivo de minha expulsão, pedindo ao professor que se retratasse. Um silêncio houve e ele continuou suas aulas. Ao ler Parousia ano 8, pude perceber um dos artigos bastante sincere em seu inicio ao admitir o legalismo em nossa igreja , serem justamente do professor Paroschi, o que me deixou comovido, apesar que ao fim houve um defesa da lei onde proponho outra sugestão. Independente disso, tenho certeza , que muito ainda precisamos avançar não somente quanto a compreensão deste tema, mas tambem em como levá-lo a igreja, e sobretudo, como aplicá-lo na prática administrativa e socio-cultural da igreja.
Então percebemos que existia e ainda existe uma crise intensa no adventismo em torno desta questão. Crise esta admitida por teologos que se extende a todos os 30 milhões de membros e suas amplas ou estreitas esferas de contato com outras pessoas em todo o mundo. Quando li o livro do Dr Paxton “O Abalo do adventismo”, eu concordei com quase tudo, o livro falava da crise de 1888-Minneápolis onde dois pastores, Jones e Waggoner, apoiados por Ellen White , defendiam que nossa igreja deveria entender e aplicar Gálatas, Romanos e aplicar isso na pregação, administração, na fé, no viver uma teologia mais neotestamentaria da nova aliança…eles foram rejeitados, Ellen White que os apoiava foi mandada pra Australia contra sua vontade (e contra a vontade de Deus Segundo ela) e na Australia ficou em torno de 10 anos enviando cartas de prostesto contra liderança da época que não deixava Deus guiar seu povo, mas que queriam eles mesmos, conduzir as coisas, cartas estas que se tornaram o livro “Testemunho para Ministros e Obreiros Evangélicos”, onde na pag 92 você pode ler a declaração dela de que Jones e Waggoner eram dois mensageiros de Deus.
Pra quem não sabe , o Dr Paxton foi um teólogo escolhido da comissão da Igreja Batista para pesquisar o adventismo, e o fez com o apoio da nossa Associação Geral em Washington , exercendo com muito carinho e justiça suas considerações, e em certos aspectos , percebi que até nos defende de apologetas radicais, e atua mais como um analista e conselheiro de nossa igreja quanto ao tema , que um combatente comum. O livro “O Abalo do adventismo” trata das reuniões de Minneápolis em torno das cartas paulinas , e da rejeição da liderança de nossa igreja da época , diante dos apelos dos pastores Jones e Waggoner para um viver mais dentro dos reclamos paulinos. Mostra as consequencias e os reflexos desta rejeição no viver diário do crente adventista. Um mais que excelente livro para se ler, adotado como livro texto na faculdade adventista de teologia, mas que, pelo menos com o professor que cursei, é lido para ser rebatido e não ouvido.
No teológico, na época de 1987-1992, não tive contato com material de Jones e Waggoner, apenas ouvia se falar em seus nomes como adultero (Waggoner) e dissidente (Jones) e quando muito, aulas sobre salvação pela fé que se citava seus nomes , mas com nenhum conteudo do que eles defendiam. Nenhum livro, texto, cartas, dos mesmos, foi exigido que se lesse. Houve um visitante certa vez convidado que nos falaria sobre o tema justiça pela fé, ele falaria no dormitorio , em outro local não tão formal, e quando assisti uma de suas aulas percebi um clima muito espiritual acontecendo, como uma benção divina lhe acompanhando, algo assim.Mas as duvidas sobre as cartas paulinas quanto aos assuntos da lei, nova aliança, as mudanças e as igualdades contidas nos dois pactos, o que continua e o que descontinua entre os testamentos me perseguiam e até hoje me perseguem. Tento cada vez mais harmonizar e entender o que se passa. Encontro muitas pessoas falando que sabem resolver e quando as ouço, percebo que elas não viram a dimensão do problema.
Para nós adventistas, os que comeram o livrinho de Daniel selado das profecias (apocalpse 10) , que entendemos que devemos pregar sobre a lei mudada pelo papa (Daniel 7:25) , entendemos sobre “a verdade” jogada por terra (Daniel 8) , pregar sobre o significado presente do santuario complementando com Daniel 7:13 , do grande tribunal, as revelações dadas em Hebreus acerca das coisas simbólicas, pregar a respeito da continuidade da lei, mesmo sob a nova aliança, contida na arca, para assim cumprir apocalipse 11, e pregar sobre o memorial da criação , o sábado, para cumprir apocalpse 14, confesso, torna-se uma situação dificil quando tentamos harmonizar tais assuntos com as cartas paulinas, as vezes conseguimos e as vezes deixamos a desejar. E talvez muito por isso, nos vemos não raras vezes em maus lençois com evangélicos conhecedores e praticantes de uma nova aliança do ministerio do Espírito Santo, acima do ministerio glorioso da lei sob a liderança de Moisés e dos profetas. Talvez tambem devido a estas dificuldades conciliatorias entre o que somos chamados a pregar no apocalpse com o que se prega nas cartas paulinas, trouxe como consequencia a grande crise de mineápolis. Portanto, entendo a crise de Mineápolis como uma crise de como reconciliar nosso dever apocaliptico com a mensagem da fé em Paulo.
Tal situação gerou a crise de Mineápolis que envolviam diversos temas e perspectivas. Em geral, observo hoje , que ocorre um reducionismo da crise de Mineápolis como se o mesmo apenas tocasse em aspectos teologicos ligados a justificação pela fé, como se fora apenas uma discussão de teoria da salvação. Pra quem não sabe, Mineápolis fala de Nova Aliança em constrate com a velha, de administração cristã em contrasste com administração mosaica e sacerdotal hierárquica, fala de perspectivas diferentes para diversas atividades na igreja, para diversas interpretações de Daniel e Apocalipse, e não somente quanto ao tema estritamente teologico sem aplicação para a realidade de salvação pela fé versus salvação por obras da lei.
Quando estava para ser expulso da faculdade, tive a defesa que considero sobrenatural dos 14 alunos de teologia apresentada ao director pelo hoje pastor Daniel Vasconcelos (Australia), pois não sou muito carismático, porem eles viram a injustiça e creio, movidos pelo Espírito Santo, se postaram a meu favor. O diretor depois de ver o clima da situação , decidiu conversar e dialogar mais comigo, ficamos debatendo por horas, no meio da discussão ele me segredou que havia reunido uma inquisição contra o pastor Bullon com as seguintes arguições “Você prega a parte fácil do evangelho e deixa a dificil para nós? Prega para crer mas na horta de dizer o que os membros tem que fazer e deixar de fazer, deixa para os pastores?” Ao que , Segundo o director, o pastor Bullon respondeu: “Sou evangelista”. Então decidiram tirá-lo do cargo de departamental de jovens e passa-lo para area evangelistica até o fim da sua carreira. Assim o pastor Bullon deixaria de atuar mais dentro da igreja e passaria a atuar mais pelos de fora, evangelizando, engessando seu trabalho interno em resposta a uma grande necessidade interna da igreja de se converter a inteiramente a Jesus, para que ele mesmo, se tornasse um evangelista aos de fora, como se aqui dentro estivesse tudo bem.
Interessante é observar como Berndt D. Wolter inicia, que quando a igreja esteve mais se corrigindo,e se convertendo ao evangelho da graça , logo após , o crescimento foi exponencializado. Ou seja, paralelamente, podemos ter a certeza de que se o pastor Bullon estivesse continuado evangelizando mais internamente quando fazia quando estava a cargo de ajudar aos jovens, certamente esta igreja teria crescido muito mais. Bem como se Ellen White juntamente com Waggoner e Jones fossem deixados fazer o que eles estavam fazendo –evangelização interna- e como ela mesma diz “e nós já teriamos terminado a obra”.
"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo. Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.
Mas EGWhite fora mandada para Australia, Jones e Waggoner parecem ter encontrado refugio com Kellogg, o Bullon mudou de cargo, e me lembro ainda , que ao sair da sala de aula quando expulso pelo legalismo brasileiro ali representado, a monitora do SALT me disse que o director havia me chamado, e descendo as escadas orando, o Espírito Santo me antecipou tres perguntas que me seriam feitas como que justificando minha expulsão. “Se ele fizer estas tres perguntas ele estará fazendo a cama para que te expulse”. Ao chegar na sala eu tive que me assentar no extremo oposto da mesma, e as tres perguntas me foram feitas, quando percebi que seria expulso, orei a Deus dizendo que fosse feita a sua vontade, mas naquela hora a porta bateu, era o Pr. Daniel Vasconcelos, monitor da turma na época, tentando interromper a expulsão. Ele foi rispidamente tratado por tres vezes ao receber a porta na cara com os dizeres em voz alta “Já disse, estou ocupado”, e o recado da ameaça de sairem 14 alunos do curso teologico, caso eu fosse expulso, foi dado em meio a uma luta por manter a porta aberta. Confusões semelhantes a Mineápolis de 1888, ainda persistiram em 1991, aqui em São Paulo.
Depois de sair da faculdade e trabalhar como pastor e obreiro biblico na Divisão Sul Americana (1993) por indicação do pastor Jorge Burlandy, em 1997 decidi fazer uma serie de conferencias onde um grupinho de 6 pessoas teve em apenas 2 meses um aumento significativo de assistencia. Um sábado estava incubido de passar a lição geral da escola sabatina e o tema era a nova aliança, a lição usava de uma estrategia teologica para defender o sabado e a lei muito conhecida e praticada por mim mesmo, substanciada na faculdade de teologia; de igualar as duas alianças como se elas fossem a mesma coisa, cabendo aos argumentadores desta linha, apenas exaltar os pontos em comum e pronto, depois era facil de dizer: “Mesmo Deus, mesma aliança, nada mudou, exceto o ceremonial, apenas foi uma renovação de pacto”. A lição chegara a ousadia de comparar velha e nova aliança a embalagens de sabão em pó, dizendo que o sabão era o mesmo da embalagem que dizia “novo sabão em pó”. Pior que, como ocorre comumente em todas as heresias, esta linha de argumentação encontra muito respaldo em centenas de textos bíblicos na maioria isolados de seus contextos, portanto detem boa base argumentativa e diria até filosofica, porque se temos um mesmo Deus, logicamente que declarar que houve pactos e tratamentos diferenciados , nos faz pensar em injustiças e incoerencias de Deus para com um povo vivendo numa época e com um tratamento diferente e privilegiado em outra época, ou pensar duas personalidades divinas atuando no velho e novo testamento. Argumento semelhante é usado para se questionar a justiça divina para com povos que não puderam ouvir falar de Jesus , ou para com a justiça divina em deixar que um nasça com mais privilegios que outros e ainda, como Kardec argumenta, que justiça haveria em Deus ao deixar que um nascesse aleijado e outro são? Estes questionamentos dão lugar a uma série de “explicações” , onde a realidade dos fatos fica as vezes, a mercê de uma idéia concilatoria que mesmo não sendo verdadeira ou mais fiel aos fatos , alivia as tensões dos questionamentos gerados sobre a justiça divina.
Apesar dos argumentos teologicos serem fortes igualando as alianças, nossa cultura adventista, principalmente a brasileira ou influenciada mais pelo legalismo, tratou de erigir uma série de estrategias como:
1 Dividir leis cerimoniais , morais, de saude e civis em Paulo, para depois afirmar que o que foi abolido foram apenas as civis e cerimoniais. Cultura herdada desde o presidente da AG, Butler, no seu livrinho distribuido pouco antes de Mineápolis-1888. Quando Paulo se refere a leis de modo geral ele inclui todas as leis, fazendo incursões e analogias em todas elas e até mesmo leis do dia a dia. Em Paulo se apresenta a substituição do ministerio da lei para o ministerio do Espirito.E só.
2 Através de exaltar as ingualdades das alianças , declará-las depois iguais. Podemos dizer que porque duas pessoas tem dois olhos e dois braços que elas sejam iguais? As alianças tem igualdades mas tem grandes diferenças.
3 Exaltar leis, ensinos e lições morais do velho testamento que antecipam revelações do Novo Testamento, para depois dizer que nada mudou. Logicamente que o Espírito Santo atuou em todas as épocas e portanto haveria de existir muitas antecipações e igualdades daquilo que foi superiormente revelado quando o proprio Deus se encarnou e passou nos guiar de forma superior através de um relacionamento com a pessoa revelada de Jesus, por meio do Espírito Santo, no qual existe inclusive aprofundamento e reinterpretação das leis antigas e eternas.
Eu estava passando no grupinho uma lição com o título “Nova Aliança” , lição esta que nem II Corintios 3 , o capítulo áureo da Nova aliança , em todo o trimestre de estudos, sequer citava, Leiam este capítulo:
2 Coríntios 3
1
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¶ Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
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2
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Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
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3
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Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
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4
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E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
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5
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Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
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6
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¶ O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
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7
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E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
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8
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Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
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9
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Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
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10
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Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
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11
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Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
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12
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¶ Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
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13
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E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
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14
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Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
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15
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E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
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16
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Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
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17
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Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
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18
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Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
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Pois bem, a lição tornava igual o que Deus diferenciou, e ao passar esta lição uma voz me ordenou para que chamasse essa lição de lixo. Eu discuti com Deus dizendo que me queimaria, até porque na igreja havia 3 pastores me ouvindo. A voz me disse: “Chame de lixo, porque se vc for educado o recado não sera dado”. Eu obedeci e recebi e ainda recebo até hoje as consequencias. No dia seguinte me desligaram do grupo e voltei para casa muito triste, chegando em casa o Espírito Santo 0me guiou a encontrar na internet a carta de AT Jones, quando ele se despediu da Igreja. (Carta na íntegra no apêndice). Nela pude perceber a crise ainda viva na nossa igreja, onde em 1906 se profetiza aspectos que ocorrem hoje, 2010. Foi a primeira vez que pude ler alguma coisa de Jones, depois de formado em teologia (1992) ter trabalhado na DSA e ter sido pastor adventista.
Quando li pela primeira vez Allonso Trevier Jones (carta inteira no apendice), foi um momento mágico, foi como visse minhas proprias ideias defendidas ha um século atrás, se fosse espírita diria que seria uma reencarnação dele..rs...apesar que considero que ele é uma forma de expressão bem melhor do que a que poderia fazer, neste caso aconteceria uma evolução espiritual reversa..rs ! Mas posso afirmar que percebi vários milagres me encaminhando a esta leitura que explico mais adiante, e todo este contexto me fez estar aqui para apresentar minha pequena compreensão na tentativa de esclarecer um pouco mais o fenômeno Mineápolis-1888. Talvez a degradação geral que a rejeição de Mineápolis gerou no seio do adventismo, ilustre de forma mais nítida o que pode fazer o legalismo e o que teríamos que , pelo menos hoje, rever quanto a Gálatas, Romanos e demais cartas paulinas.
Não sei porque cargas dágua vim parar esse ano no Unasp campus 2, junto ao seminario de teologia onde as mentes mais influentes atuam sobre a Igreja adventista do 7º dia. Algum motivo penso que poderia existir na mente de Deus para que viesse, mas na minha mente o que me interessaria aqui era apenas poder receber apoio pastoral para que me apresentasse empresarios que me ajudassem a montar um centro de pesquisas científicas e desenvolvimento de patentes advindas de várias ideias patenteáveis de membros, de estudantes e de criacionistas de outras igrejas, que são perseguidos nas universidades e muitos não encontram confiança ou respaldo para algumas de suas idéias e teses. (ver expelled no apendice). Um dos nossos projetos seria a edição de uma “Biblia com comentario Científico em Língua Portuguesa”, projeto aprovado pela SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) . Este projeto tem por meta antever o ceticismo no Brasil com a abertura universitaria, que ceifou bilhões de almas nos paises desenvolvidos. Fui encaminhado pelo consultor comercial de Bíblias, Sr Armando, que provavelmente seja o maior distribuidor de Bíblias do mundo, que ao ver o projeto e me perguntar qual o interesse financeiro que tinha , respondi: “Quero ser apenas um office-boy deste projeto”. Eu vi uma lágrima caindo de seu rosto e na SBB fui muito bem recebido pelo diretor Paulo Teixeira, que me afirmou que esse projeto seria executado, mas a passos lentos, me incubindo de escolher 5 cientistas como revisores finais dos comentarios.
Mas como dizia Carlos Drumond de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”, e acabei tropeçando nesta pedra de esquina e caindo neste assunto: Mineápolis, 27ª assembleia da associação Geral, tema da ultima edição de “Parousia” lançada justamente por ocosião de minha visita aqui no Unasp…contendo a opinião dos principais teólogos da nossa Igreja no Brasil e com a vinda daquele que certamente demonstra ser a maior autoridade neste assunto: O ilustre pastor e professor Dr.George Knigth. Eu cheguei no Unasp a pouco tempo, recebi gratuitamente pelas mãos do ex-pastor da obra Geraldo Marques Filho, que hoje atua diligentemente como pastor por conta propria, a revista Parousia com o assunto que EG White e muitos teologos como eu, julgam ser o assunto principal da nossa igreja e de nossa vida, e recebi a intrigante noticia de que o Pastor Knitgh estará aqui em março. Coincidencia? Se não bastasse, antes da CASA PUBLICADORA editar o primeiro livro de Knight sobre 1888, há 10 anos atrás, 6 meses antes eu havia escrito que a CASA PUBLICADORA estaria em pecado por nunca ter publicado nada de Jones e Waggoner, uma vez que EGWhite os chama de mensageiros de Deus.
O meu caso com este tema se agravou quando um dia quando o assunto velha e nova aliança me veio a tona numa lição da escola sabatina , veio com ela toda a polemica da lei e fé de Gálatas , Romanos e II Corintios 3, e isso me afetou na igreja por discordar da lição de um determinado trimestre e acabei sendo afastado de um grupinho que eu tinha dedicado bastante tempo em trabalhos ali; Triste cheguei em casa e percebi o Espírito Santo me guiando em 2004 a encontrar uma carta da Internet de A T Jones, que me impressionou muito , tamanho era o grau de Concordia com os dizeres da carta, e com o grau de antecipação das ideias dele que sempre trouxe comigo. Se vivesse na época de Jones, com certeza teria muita admiração e identificação com o mesmo. Quando li a carta foi como se lesse eu mesmo escrevendo só que de forma muito mais organizada e profunda do que me julgo capaz de faze-lo. No dia parece que a voz do Espírito Santo me guiava a procurar algo que não sabia, a voz dizia “clique aqui”, “ali” , “não clique aqui”, me guiando mesmo, até que encontrei esta carta em anexo abaixo.
O fato de me julgar com uma mente muito semelhante a de Jones quanto a sua leitura do evangelho de Cristo, me anima a querer entender esta polêmica de uma maneira vantajosa, ou pelo menos, de uma maneira a tentar enxergar qual a perspectiva de Jones, uma vez que me sinto tão identificado com sua forma de pensamento e contruções a respeito do evangelho. Até mesmo suas falhas se parecem com as minhas, pelo que me encontro perplexo em como me vejo em semelhança . Penso talvez que não seja o único e que grande parte de membros tambem pensem de forma semelhante e se identifiquem com Jones em seus reclamos e ponderações, pois o que ele fala Jesus tambem fala e está na Bíblia para todos lerem e interpretarem. Jones foi uma das mentes inspiradas que mais influenciou os primordios do adventismo, Segundo Knight “era mais citado que a propria irmã White”…Tambem imagino que o mesmo Espírito Santo que o guiou , deve ter me guiado e tantos outros a pensar de forma semelhante e sobretudo, a desejar reformas semelhantes.
Para quem já leu a revista "Parousia" Ano 8, vai antecipar que muitas concordias e discordias eu terei obviamente. O que sera comum, pois que o assunto de Mineápolis está aberto a uma tentativa de renovação interna da igreja.
,Níveis de Relacionamento
Imagem- Niveis de relacionamento Deus e homem na historia bíblica.
Figura -No inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um relacionamento decaido, depois do diluvio vemos existir um tipo de homem bem decaido fisicamenet, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época temos Abraao, o pai da fé, Jó e outros. Quando o povo de Israel ficou degradado pelos 400 anos como escravos no Egito, o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e cerimonias educativas. Este estado de relacionamrntyo com a vontade divina foi melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.
A historia continua, analisamos para os tempo chamados biblicos…Veio o cristianismo que se decaiu no catolicismo papal da idade Média, veio a reforma, o protestantismo , o movimento milerita, adventismo, mineápolis 1888, e por fim, hoje, um legalismo em crise.
Figura 3 - Níveis de relacionamento com linhas focadas no movimento adventista ao fim. O gráfico apresenta uma queda no relacionamento médio entre Deus e o homem na idade media dominada pelo papismo. Seguido da reforma protestante , no milerismo houve uma grande reforma cristã descendendo para dias depressives profetizados por apocalpse 10, com a “grande decepção” gerada pelo entendimento parcialmente correto do livro selado de Daniel. A Igreja adventista se recompõe da decepção mas é atráida a um legalismo devido ao carater das mensagens distintivas, gerando a crise de Mineápolis , que perdura até o dia de hoje. Com grande tensão entre legalistas e convertidos a nova aliança.
I) Na Vulnerabilidade a heresias religiosas
Quando temos como referencia maior, a racionalidade , somos facilmente enganados por enganos e estratégias ideológicas bíblicas. O legalismo fornece tal vulnerabilidade e é comum termos em ambiente legalista o surgimento de varias doutrinas erradas, com base em discussões de opiniões habilmente montadas.
Para o crente racionalista-legalista, o ser enganado é fácil, bem como enganar sob as mesmas bases.E isso porque as bases para se confiar ou não, são argumentos, e/ou semelhança com o contexto cultural ideológico. O crente racionalista aceitou ir para uma igreja baseado em argumentos, e para ele o argumento é a principal fonte da verdade, tornando-se assim presa fácil para um conjunto de outros argumentos que possa encontrar pela frente. Por outro lado se o racionalista for do tipo mais tradicional, desconfiará até mesmo de verdades porque uma vez que acostumou a pensar de uma maneira, não mudará facilmente, nem mesmo pela verdade mais clara que for.
Isso pode interferir em toda a sua vida, na escolha do(a) namorado(a), na compra de uma casa, de um carro, na teimosia por uma idéia na escola, universidade e empresa em que trabalha. Isso interfere num país, em decisões erradas que prejudicam bilhões. Acostumado a argumentos poderá fazer negócios errados, ter orgulho de opinião, e ficar fanatizado por uma maneira reducionista e estreita de ver e entender as coisas e a dinâmica circunstancial da vida.
A libertação encontra quando o crente racionalista percebe novas maneiras de enxergar a verdade. Percebe que a paz que vem de Deus pelo espírito, poderá guia-lo acima do que seu raciocínio percebe ser certo ou errado. Percebe que o semblante daquele que lhe prega alguma novidade, as atitudes humildes ou não, bondosas ou egoístas, podem lhe dizer mais do que uma simples conjugações de idéias..percebe que a santificação na propria alma, pode dizer-lhe se aquele caminho estará certo ou não, por ter ou não a presença do Espírito Santo dentro de si mesmo. A liberdade do pecado é fruto de uma verdadeira libertação e somente quem se percebe liberto dentro de si saberá desta chancela e confirmação divina para suas idéias e direções. E pecado não como uma transgressão exterior, mas como sua essência, o desamor, a indiferença, a falta de paz com Deus , de alegria, de bondade.
Perceber a verdade com apenas os olhos da razão é dificil muitas vezes, a Bíblia ou livros religiosos são livros complexos que permitem muitas variações interpretativas. É fácil ao racionalista, seja teologico, filosofico ou cientifico , achar que sabe a verdade. Quanto mais termos assuntos a nós obscuros, diante dos quais vamos tomar alguma decisão, mais fácil será o erro em confiar na razão como método e referencia. É comum nós vermos decisões para casamentos errados que só mais tarde se descobriu a razão do erro. Erros consecutivos na ciência. Na vida religiosa é o mesmo. Casamos com algumas ideologias que nos pareciam corretas e vamos nos reafirmando pelo resto da vida, nascemos com elas, no mundo mulçumano, catolico, protestantes tradicionais, adventista, budista, espirita, Pentecostal, testemunha de Jeová, CCB, etc… até o dia que começamos a questionar nossas proprias razões e passamos a nos guiar por criterios melhores, até o dia que conseguimos ver defeitos e qualidades em qualquer lugar imperfeito que estivermos , até o dia que percebermos que nossa fidelidade a verdade é na verdade uma fidelidade, em ambiente Cristão, a Jesus acima de todos e de tudo.
Quando estudava teologia fui vitima por 3 meses de uma pregação sincera que predizia certas datas dos ultimos eventos na terra. Como estava orientado em profecias, bastou um raciocinio semelhante ao que já possuia para me levar a considerar como verdade os novos argumentos que me levaram, até que um dia percebendo que esta mensagem não me estava santificando, orei a Deus da seguinte forma: “porque o Senhor não me santifica o coração se estou com a verdade?”
Comecei a perceber então que para ter a aprovação divina não bastava estar convecido de um rumo, precisava estar santificado em minha alma e essa era a evidencia de que estaria na direção certa. Consultar o coração me tornou talvez o principal método e criterio em minha vida para seguir ou não um determinado caminho , sobretudo, teologico.
Pensar no mundo teologico atuando em diversas seitas e religiões nos faz pensar em como Deus atua em cada lugar respeitando os enganados e os enganadores, que muitas vezes são apenas enganados mais convencidos que os demais. De certa forma, como nunca haverá nada explendidamente verdadeiro em lugar nenhum, em tempo nenhum, em sinceridade alguma, então penso que Deus tem misericordia e julga a cada um Segundo a luz que recebeu. Lucas 12:47..segundo a sinceridade, segundo o esforço em ser honesto, Segundo a humildade em estar disposto a aceitar, a voltar atrás, a deixar que Deus guie acima de tudo. Tanto no dia do juizo quanto hoje. Deus escolhe os humildes, os sinceros , os que tem coragem de serem verdadeiros, os que o seguem , os que de alguma forma respondem mais a Ele que as ondas ideologicas que nos dominam e nos pressionam . Portanto há como ser sincero e menos entregue a ideologia que lhe domina em qualquer lugar, há como ser entregue mais a Jesus que as religiões Cristãs ou filosofias, ou religiões não-cristãs quaisquer ainda hoje. Mais a Jesus que a líderes que falam imperfeitamente sobre ele. Jesus é o caminho ainda hoje em meio a qualquer lugar, acima de papas, de lideres, de pastores, de racionalistas, de presidentes, de unicos profetas, de qualquer igreja, de qualquer um…. e vc o encontra bem onde vc está, em espírito e em verdade, em única verdade.Esta é uma das declarações de Waggoner rejeitada em 1888: “para sempre estaremos conhecendo a verdade”, porque a verdade não é um conjunto de idéias e doutrinas, a verdade é uma pessoa, uma pessoa viva que se chama Cristo e que estará conosco quando lhe abrirmos espaço em nossa casa.
j) No Materialismo
A crença em um sistema de salvação como troca e recompensa pelas obras é o fundamento psicologico que fortalece uma personalidade comerciante nas relações. A pessoa deixa de ser dadivosa, altruista, misericordiosa e graciosa, porque acredita num deus que estabelece a troca como sendo um justo sistema . E assim exige dos demais o igual padrão do seu modelo de vida com deus, seu exemplo.
Então quase sempre nas relações sociais de nós legalistas, esperaremos uma troca, uma recompensa, uma compensação pelos nossos bons atos, e quando estes não vêem,costumamos ficar deveras decepcionados. Não acreditamos tanto na graça de Deus e portanto , é difícil praticarmos doações desinteressadas.
Um dia destes estava lendo uma reportagem falando sobre a cultura de fazer doações , comparando países. Os empresários dos EUA da América se destacam sobre países de cultura legalista católica, de salvação pelas obras. Portanto tenho convicção que quanto mais estivermos perto da Bíblia e dos assuntos da graça divina e do evangelho , onde Deus se doa por uma humanidade sem merecimento, maior altruísmo se verá em nossa cultura brasileira.
Pessoas que se submetem a uma teologia de salvação pelas obras, que enxergam em Deus a quem adoram , um ser vigiando e pronto para dar recompensa ao menino que se comportar melhor, agirão assim em suas vidas para com as pessoas, e dificilmente se verá atitudes desprendidas do conceito de troca de favores nas relações. È importanmte que estas pessoas percebam que a revelação da lei foi apenas uma iniciação básica e justa para uma nação degradada pela escravidão no Egito. Não termina aí, Ela foi um aio para nos conduzir a mentalidade melhor, a Jesus , aquele que veradeiramente expande tanto nossa compreensão da lei como do caráter amoroso e gracioso de Deus! Filho meu, venha para um nível superior de relacionamento!
O interesse será visto não somente de quem pratica uma boa ação como de quem julga quem está praticando. Neste contexto, as relações se frustram e se degradam como pano podre, pessoas se sentem traídas, injustiçadas constantemente, por esperar satisfação e uma boa troca que recompense sempre a mais daquilo que se faz. Uma vez que aprendeu a ganhar a vida eterna por coisas tão pequenas que faz aqui nesta vida, o padrão de ganho será de investir 1 para ganhar 1000 e os legalistas sempre estão esperançosos de se darem muito bem nos negócios , no casamento, assim como na vida religiosa, sempre exigindo mais, muito mais do que os outros podem lhe recompensar, assim é sua teologia, assim será sua vida.
Logicamente, que disputas, brigas, mal juizos, sentir-se injustiçado e fazer injustiça tendo por base as trocas objetivadas e subjetivas, será uma constante na vida do crente que se baseia numa salvação por troca de boas obras. Quando decepcionamos com outros por eles não terem feito o que deveriam, quando os odiamos por obras ingratas que nos fizeram, então fica caracterizado nosso legalismo nas relações, onde não conseguimos amar as pessoas incondicionalmente.
Na idade Média, onde se faziam muitas penitencias e obras meretorias para se ganhar a salvação, a exploração das pessoas era notoria, e consequentemente, a igreja tambem o faria vendendo indulgencias, perdão e salvação aos pecadores. Então eu pergunto, tal quadro da idade média, onde a nobreza e o clero viviam em semelhante padrão de vida dos reis da terra, explorando, mandando e desmandando e sendo sustentado pela plebe pobre , não se repetirá em meio legalista? Eu pergunto isso e os fatos respondem numa veemente e triste afirmação. A mesma historia se repete , porque se repete? “Porque quem não aprende com a historia está fadado a repeti-la”. E quem não aprende com a historia da besta, do chifre pequeno dominador por 1260 anos , 538DC-1798DC, tornar-se-á fatalmente uma imagem, uma copia, mais um tirano, mais um clero, mais uma pompa, mais uma ostentação, mais uma pleble explorada e submissa.
Lutero questionou a salvação por obras e automaticamente se questionou a venda de indulgencias. A salvação era de graça, era uma atitude graciosa de Deus para com os homens e não dependia de obras o receber a graça da salvação e do perdão. Temos paz com Deus gratuitamente, não por obras que façamos, mas apenas por fé, e esta fé sim realizará obras graciosas e não interesseiras, esta fé unirá o homem com interesses eternos e não mesquinhos aqui da terra, esta fé sim produzirá obras não de Caim, mas de Abel.
A relação entre a troca de favores e a teologia da troca das obras por salvação é fácil de entender, bem como entender onde nasce o egoismo caracteristico naqueles que seguem esta trilha em toda historia do cristianismo e do judaismo egoista e materialista. Piadinhas sobre o apego do judeu ao dinheiro se repetem entre nós adventistas, “tudo de adventista é mais caro” já ouviu algo assim?
Antes de mais nada, devemos entender que o maior poder de mudança nas atitudes e personalidade do ser humano nasce da adoração mais íntima que este faz. Uma teologia errada consequentemente prega um deus com caracteristicas erradas, e prevemos que através da contemplação, admiração e adoração a um deus feito por nossa teologia, o deus construido por teologias legalistas, seja um deus egoista , egocentrico e ditador, tanto quanto estas caracteristicas se expressam naqueles que adoram este deus.
E Deus num meio de doutrina legalista como fica? Como se apresenta? Um deus indiferente as fraquezas, ao descaso do ser humano, um deus interessado apenas no seu povo, um deus que constamente estaria fazendo bons negocios em prol da implantação do seu reino e que vê nos seus suditos empregados capazes de levarem avante sua obra custe o que custar, com sacrificio deles enquanto esse deus os avista peregrinando , para se assim o fizerem , receberem a coroa da “justiça”. De alguma forma, um deus assim, ou melhor, a crença em um deus assim, produzirá homens assim.
De alguma forma a visão que fazemos de Deus nos fará refletir atitudes não cristãs no dia a dia, e portanto concluímos que precisamos revisar toda nossa teologia para que esta não nos prejudique e degrade tanto assim.
Semelhante ponderação o fazemos em relação a heresia espírita dos karmas , onde boas obras fazem a alma evoluir e alcançar recompensas, gerando pessoas que fazem o bem, mas que o fazem com interesses pessoais e não em atitude de amor desinteressado para com os necessitados. É certo que isso é uma tendência e nem sempre deve acontecer assim. Há algum tempo um senhor espírita por 20 anos, me segredou: “ uma das coisas que mais me incomoda nos relacionamentos sociais no espiritismo é a frieza”, se referindo no contexto de nossas conversas a crença de que o sofredor tenha que passar por seus karmas,portanto é comum vc assistir ajudas frias e estranhas . Eu até discordei dele pois que tenho amigos espíritas muito amorosos, mas ele conviveu ali por 20 anos. O sistema de salvação ou evolução da alma na escada de santificação espírita , é baseado em boas obras, quanto mais boas obras maior é a evolução da alma. Isso produz por um lado muitas atividades de caridade, por outro, produz uma mentalidade comerciante de troca na dadivação. Graças a Deus que este Senhor um dia me fez o desafio de que se eu mostrasse para ele no novo testamento Jesus falando que a alma morre que ele abandonaria o espiritismo, eu não sabia onde Jesus falara algo assim na Bíblia e resolvi dar um cheque sem fundo na boca do caixa, afirmando” tem” e ele sorrindo enquanto me via embaraçado blefando me respondia “não tem Sodré” . Na verdade eu dei um blefe pois não sabia, meu cheque não tinha fundo, mas eu estava implorando a Deus que me mostrasse naquela hora onde Jesus tinha dito isso, pois na nova aliança do ministério do Espírito Santo, Jesus prometeu que o Espírito Santo “nos faria lembrar das coisas que Ele falou”. Em minha mente veio uma lembrança daquele texto, “temam aquele que pode fazer morrer no inferno tanto a alma como o corpo” e não sabia onde estava este texto recém lembrado, em seguida a lembrança, uma ordem para que abrisse a Bíblia me veio e assim o fiz, e depois para que eu virasse a página, e meus olhos caíram em Mateus 10:28. O homem largou o espiritismo e foi a Associação Mineira Central em busca de livros de EGWhite para vender as muitas pessoas que havia levado para o espiritismo. Um sábado o levei a igreja central de Bhte, na rua timbiras, e ele ao presenciar palavras politiqueiras e sem nenhuma inspiração no púlpito da igreja, me disse: “larguei o espiritismo, mas não vou para a igreja adventista”.
i) Na expulsão dos demônios
A expulsão dos demônios é uma ordem de Jesus a todos os que lhe seguem. Deveria ser portanto uma tarefa comum daqueles que proclamam a palavra de poder e libertação. O pastor Bullon comenta que satanás as vezes é nítido e as vezes não se manifesta tão claramente, mas que quem não está com Deus pode saber que está sob influencia de satanás. Talvez por isso ele se comporte de forma tão arisca para com as pessoas muitas vezes. Contamos que haja pelo menos quatro tipos de endemoniados:
a. Os que externam estarem dominados – Em geral pessoas fracas da mente, epilépticos, doentes mentais, doentes fisicamente, muito envolvidas com bruxarias- elas realizam proezas caracterisitcas como mudança da voz, demonstração de força muito alem do porte físico, levitação, e/ou cenas semelhante as dos macabros filmes “o exorcista” .
b. Os que não externam, mas agem movidos por satanás ao atuarem, sem perceberem , com sabedoria destruidora
c. Os que estão sob algum grau de influencia satânica caracterizando-se por melancolias, depressões, desejo de suicídios, agressividade
d. Os que estão na carne e submissos aos desejos da carne, neste caso o povo no popular fala de pomba-gira, que na verdade creio ser apenas uma onda elétrica que demônios emitem incentivando áreas neurológicas sexuais dos tentados.
Ocorre na igreja adventista duas situações corriqueiras:
a. Não se expulsa demônios por estes não se manifestarem nitidamente com freqüência como ocorre em outras igrejas, exceto em reuniões de grande reavivamento, raras reuniões onde Deus opera com poder. Nós adventistas costumamos ficar orgulhosos de que os demônios não se manifestem em nossa Igreja como nas outras, mas devemos lembrar que demônios se manifestando era algo comum nas trilhas onde Jesus andava.
b. Quando ele se manifesta nitidamente ocorre uma fuga de membros com medo de que satanás os acuse das suas más obras ocultas, uma vez que a fofoca e a condenação de um membro por um pecado (sexual) destitui quase que automaticamente a pessoa de cargo de confiança no rol da sociedade da Igreja. Um obreiro bíblico da antiga Missão Mineira Central me relatou que viu mais de 30 pastores correndo e fugindo quando se manifestou um demônio num rapaz na cidade de Divinópolis durante um acampamento, e que apenas dois pastores por nome de Amilton Goyse e o outro esposo da irmã Raquita (me lembro só do nome da esposa dele) , ficaram para ajudar o rapaz dominado por aquele espirito.
c. Há dificuldades terríveis para expulsão de demônios. Certa vez uma moça ficou endemoniada por muito tempo no Rio de Janeiro sendo visitada por vários membros e pastores que tentaram em vão exorcizá-la. Até que chamaram ao pastor Bullon e este, mal chegou no saguão da igreja e o demônio resolveu sair. O Pastor Bullón tem sido alvo de muitos demônios, na Bahia, em Salvador, centenas de pessoas presenciaram uma mulher pegar um banco de Igreja super pesado e atirá-lo contra o púlpito. Em Teófilo Otoni houve grande fama de um adventista chamado de “Braun”, quando alguém ficava endemoniado, este velhinho era chamado para fazer este serviço que deveria ser comum entre nós. Hoje está falecido mas conheço algumas pessoas da sua família em como são bondosas, cristãs e não se revelam legalistas. Duas moças em Bhte estavam recebendo visitas de demônios em suas casas e ninguém queria ir lá. Eu chamei o membro de igreja muito consagrado e bondoso, o convertido Renato, fundador do grupo de vigília, o qual não recebe nenhum apoio oficial para seu ministério, e fomos a sua casa, os demônios se foram e elas relataram que depois de nossa visita as aparições cessaram. Aleluia e Gloria a Deus!
A confiança nas obras humanas e a falta de certeza da graça e do perdão de Deus faz com que não haja confiança na hora de se expulsar um demônio. As pessoas que confiam em suas obras, que medem seu cristianismo não pela fé no que Deus fez por nós, mas mais pelo que nós temos feito para Ele, nunca poderão encontrar fé e segurança na frente de satanás.
Paroschi e o questionario
A revista Parousia ano 8 tem questionario no Unasp contendo 10 perguntas do tipo certo e errado, onde todas as respostas estariam erradas. Tais perguntas captaria o grau de legalismo entre os adventistas que foi estimado através dos erros do questionario em 47,5%. Tal situação interna , segndo o autor tem amplos reflexos da dificuldade de aceitação da mensagem de Mineápolis.
Um dos temas mais estudados era a lei moral em Gálatas, e creio que poderia , caso fosse mais aceito e divulgado, diminuir expressivamente
Para mim que nasci na igreja adventista foi um choque terrivel quando descobri que minha igreja verdadeira não estava tão verdadeira assim em todos os termos, e ensinava algo errado por toda a minha vida, e me fazia ensinar e argumentar diante de outros. Não quero dizer com isso que outras igrejas estão certas em todos os termos, não é isso, mas abro o leque para o debate para que procuremos onde mais se segue o caminho que Jesus estabeleceu. Eu tambem agradeço ao adventismo porque ele me ensinou muito, grandes coisas que ainda considero verdadeiras até hoje, e muitas coisas que não estou disposto a abandonar. Inclusive não posso nem pensar em abandonar a Igreja porque está profetizada como ultimo movimento ou porque creio que ela se reformará, ou porque só nela Deus me concede paz, mas tentarei corrigi-la para que ela se apresente como noiva imaculada ao seu esposo Jesus, bem como a qualquer igreja que se diz cristã.Quantas estão dispostas a rever seu cristianismo? Parte do adventismo estará?
Professor Paroschi- Discurso admitindo legalismo no seio do adventismo.
Analisando o sermão teologico do professor Paroschi que está disponivel no youtube sob o endereço:
Podemos tecer as seguintes ponderações:
1º O teólogo inicia falando e citando trechos de autoridades da igreja adventista sobre a suprema importancia das assembléias de Minneápolis como o centro do problema do adventismo
2º Ele mostra que a defesa do sábado e da lei no contexto profético transformou a igreja evangelica adventista para uma igreja legalista e não mais evangélica naquela época, se afastando do evangelho da graça salvadora de Cristo
3º Depois ele cita um questionario contendo dez perguntas do tipo “pegadinhas”, que verificavam se ainda somos legalistas, e constatou que sim, pelos altos índices de erros (30-65%, média de erro de 47,5%) dos membros da igreja que seria, destaca ele, a igreja mais instruida do Brasil, por estar junto ao principal seminario teologico no Brasil.
4º Ele começa um discurso sobre Gálatas como estando em torno do mal uso da lei, exaltando sempre que a lei é muito boa , mas seu mal uso é que fora causa das represálias contundentes do apóstolo Paulo – E aí encontramos um problema , pois no adventismo não existe uma cultura de se admitir que a lei, dada 430 anos depois da promessa do descendente , 2500 anos depois da queda, fora dada devido a um acentuado desnivel de relacionamento com Deus, pelo fato do povo de Israel ter se degradado durante 400 anos no regime de escravidão, e por isso é considerada como um aio, rudimentar, tutor, ministerio da condenação, morte, provisorio, caduco, velho caminho, etc. A ilustração da lei como um automovel moderno de ultima geração portanto encontra pouca ressonancia com a realidade, mas reflete a persistente idolatria que o adventismo reflete em torno da lei dos dez mandamentos.
5ºO declive escorradio se acentua quando o professor começa a comparar o carater de Deus com a lei , repetindo o texto de Paulo: “a lei é santa, justa e boa”, que apenas não pode salvar, santificar e tornar alguem bom, assim como o carro super moderno não pode voar. O professor praticamente se esquece que o carater de Deus foi revelado por seu filho de forma inifinitamente superior que foi revelado pobremente pela lei, e desta forma, sem pensar no que está fazendo, acaba reerguendo o altar a lei, que Paulo buscou derrubar e o evangelho das novas revelações divinas em Cristo, substituir. O professor começa a exaltar a lei blasfemando como se a lei fosse a expressão máxima do carater de Deus. “ a expressão máxima de seus atributos morais, daquilo que Deus é” são frases resultantes de uma profunda cegueira teologica da idolatria adventista que se faz em torno da lei. Cristo morre “entre outras coisas” em atenção a lei eterna no seu discurso, onde vemos que a expressão pobre e muito básica, rudimentar, da vontade moral divina dada na lei, dada na historia bíblica como um ultimo recurso moral a um povo degradado, recebe o sacrificio de Jesus para dar sequencia a sua eternidade; assim idolatra a lei o professor.
6º “nós temos que nos esforçar para criar condições necessarias para que o Espírito Santo possa atuar em nós, cada dia” , por que a obediencia não é automatica e nem natural naquele que crê, relata o professor..a cada momento temos que escolher que musica ouvir, que lugar adequado ir, que coisa devemos tocar..e relata ser isso algo muito dificil, confessando assim sua inexperiencia com o Espírito de Deus que atua nos guiando no cotidiano da vida, trazendo a tona o “querer e o efetuar” segundo sua vontade. Logicamente que se Deus efetua tanto o querer como o fazer, se inclui escolhas, que está entre o querer e o realizar, mas o professor retira do meio do querer e fazer , onde está a escolha, e diz que esta esteve em nosso poder, exaltando o livre-arbitrio, como a ultima obra humana responsavel pela salvação e santificação, e assim como um fermento que leveda toda massa, se apregoa a obra humana da escolha como responsável e decisiva para nossa salvação, negando diversos textos do apóstolo Paulo ligados as obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas e que Ele havia criado vasos para honra e vasos para desonra (Romanos 9). Neste ponto o autor como um arminiano clássico se defronta contra Calvino, e derruba a graça divina fazendo-a depender das milhares de escolhas humanas. “temos que nos esforçar muito para nos colocar onde Deus possa operar” são tristes frases do teólogo seguindo esta linha. Quanto mais se enfatiza o poder das escolhas humana , tanto mais se esquece do poder divino e de sua graça totalmente capaz de nos salvar. Assim o teólogo entra em coro com todas as igrejas protestantes negando parte das cartas paulinas para se adequar a uma idéia filosófica aceita de livre-arbitrio.
7ºO discurso é bom apenas em seu inicio,mas discursos como esse que resultam na manutenção do alto indice de erro que tanto lhe surpreendeu e que tanto lamentou. É , pelo jeito talvez a palavra “pelos seus frutos os conhecereis” iluminará um pouco este professor que o adventismo precisa deixar o centro da lei como expressão pobre do carater moral divino e colocar Jesus “ a exata expressão do seu carater” , deixar o foco e o centro da mensagem do sábado e colocar a adoração ao Criador que é a isso que se objetiva em apocalipse, deixar Ellen White como a autoridade máxima teologica e colocar a Bíblia e somente a Biblia, deixar os lideres, dominadores e ditadores do adventismo e colocar Cristo vivo para guiar de fato sua Igreja pelo Espírito, pois onde há o espírito de Cristo aí haverá liberdade. Amém. Sodré
Uma questão Importante
Antiga, velha e Nova aliança. Em Paulo e em Jesus, há diferenciação entre velha e mais antiga aliança.
Gráfico Simplificador da questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança
Eden a Moisés
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Velha Aliança do Sinai
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Nova Aliança em Paulo
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Nova Aliança com lei e sábado
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Promessa, fé, sábado, leis morais e cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada
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Ministerio da Lei, obediencia a lei, legislações civis e outras, cerimonias proféticas.
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Ministerio do Espírito Retorno a aliança do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias, exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar em Cristo (hebreus 4)
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O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que não foram abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)
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Características
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Características
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Características
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Características
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Eterno, concerto ideal relatado por Jesus quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé nas mesmas.
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Provisorio até que viesse o descendente, caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação, insuficiente, tutor,aio, circunstancial
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Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso, libertador, santificador, capaz
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Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse 18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Adão, Enoque, Abraão
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Moisés e Profetas
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Jesus, Discipulos e Paulo
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Jones, Waggoner, Ellen White depois de 1888, Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas pró 1888
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Em suma, creio que o motivo desta discussão abaixo se resume e se preocupa com o seguinte aspecto: Nossa cultura e compreensão teológia quanto a velha aliança da lei e a nova aliança do ministerio do Espírito (II Corintios 3), em como ela influencia nossa igreja a ser guiada mais pelo raciocinio e compreensão humana, baseada em revelações da lei, dos profetas e dos ensinos das escrituras, incluindo o evangelho, vida e ensinos de Jesus, ou a ser uma igreja guiada mais pelo Espírito de Deus baseada mais no evangelho da vida e ensinos de Jesus? Existe uma superioridade na nova aliança que apela para uma reforma no sentido de termos que abandonar uma velha forma de servir e relacionar com Deus como ultrapassada, ou toda a polêmica do apóstolo Paulo não teve este objetivo?
Uma outra preocupação que já considerei em nossa primeira conversa, é com respeito a apologética adventista, onde destacamos uma maneira , a nosso ver, errônea de defender o sábado e a lei, como estes estando defendidos nas cartas paulinas, que julgamos que forçar este entendimento nos causaria maior vulnerabilidade de sermos combatidos teologicamente por aqueles que possuem compreensão básica das cartas paulinas.Percebo ser um absurdo apologetico fazermos tais incursões. A leitura do Dr Samuel Bachiocce foi fundamental para que aceitasse que nossa cultura apologetic de Butler está fadada ao erro e deve sofrer uma reforma. Ainda me lembro do meu desespero ao ler Bachiocce dizendo que “ninguem vos julgue pelos sábados” de colossenses 2:16 se referia a todos os sábados no plural. Meu chão apologetico caiu onde diferenciava sábados no plural como sábado ceremonial e sábado no singular como sábado sagrado, linkando João 19:31 “era grande o dia daquele sábado” por coincidir sábado seminal com ceremonial, ou neemias 10:31 “nem no sábado e nem em dias santificados, ou levitico 23:31 falando que os feriados deveriam ser chamados de sábados. Inclusive eu olhava como grande coincidencia divina as passagens que usava todas terem no verso o mesmo numero 31. Via nisso uma providencia divina para o uso e esclarecimento dessa duvida biblica.
Bom, então como conciliar a mesagem do sábado e da lei com as cartas de Paulo? Apresentamos uma sugestão apologetica adventista onde teríamos respaldo nos conceitos de verdade progressiva e verdade presente, a serem reveladas sobretudo a partir do cumprimento de apocalpse 10-14 em conexão com Daniel, mas que esta compreensão deve estar sendo defendida dentro de um contexto neotestamentario, sobretudo paulino , por uma igreja que vive dentro de uma nova aliança, onde apenas se inclui os dez mandamentos reinterpretados em Jesus, que agora se vê responsabilizada pela profecia por pregar a lei e o sábado, mas que não faça destas insignias diferenciadoras o centro da sua pregação cristã e teologia, aglutinando sua pregação e valores em torno da lei e do sábado, desfocando assim o que já fora revelado quanto a cristocentricidade e guia do Espírito Santo como sendo aquilo deveras mais importante a ser apregoado ao mundo. Muito menos fazendo com que a cristocentricidade e a guia do Espírito estejam a cargo, muito focados ou voltados para a defesa de nossos sinais exteriores diferenciadores, como se eles não fossem aspectos laterais no contexto do evangelho, fazendo com que coemos o sábado e a lei e passemos a engolir camelos designados pelas revelações neotestamentarias, ou seja, fazendo com que sejamos ortodoxos quanto a vários aspectos legais, mesmo profetizados como importantes para os ultimos dias, porém, negligenciando ser um povo caracterizado pela misericordia, justiça e bondade. (Mateus 23), frutos de uma visão do Deus da graça mais amplamente revelado na cruz.
Percebo que talvez este tipo de considerações que faço, sejam ainda insipientes e requeiram maior amadurecimento para que possamos apresentar de forma resumida, didática, clara e simples , qual reforma necessitaria os adventistas em sua postura teologica nestes ultimos dias, e portanto escrevo na esperança que filhos mais novos que waggoner, que jones, que bullon , que Venden, sejam estimulados a o fazerem de forma cada vez mais comunicavel e esclarecedora. Amém.
Discussão entre o professor Azenilto Brito , o maior apologeta adventista na internet e Sodré Brito(em vermelho)--- Em qua, 6/1/10, Azenilto G. Brito <azenilto@yahoo.com.br> escreveu:
De: Azenilto G. Brito <azenilto@yahoo.com.br> Assunto: Re: helpppp..sodré Para: "sodré gonçalves" <sodregoncalves@yahoo.com.br> Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010, 14:51
Olá, meu caro irmão
Não cheguei a ler tudo o que postou, em vermelho, mas apenas inicialmente lembraria que a perspectiva de Paulo não era a nossa. Ele não vivia essa dialética entre os "legalistas" e os "liberais" na mesma base como conhecemos o debate corrente.
Resposta- É certo que igualdade total não temos, temos muitas diferenças contextuais ,mas quando lemos “nos pareceu bem a nós e ao Espírito não vos impor maior encargo” isso nos apresenta um quadro bastante liberal quanto as regras de um candidato a salvação, podendo os mesmos serem enquadrados perfeitamente como liberais na sua época, criando assim talvez mesmas disputas e discussões. Discussões estas algumas acalmadas por Paulo na base, “cada um crê que pode fazer ou não as coisas” (Romanos 14), “julgar diferentes dias”, etc… naquela época Paulo combatia judeus e judaizantes que se converteram ao cristianismo e queriam unir os dois modelos aumentando com obras da lei, suas chances de salvação , unindo os dois concertos, da lei e da promessa, da fé, do Espírito, que Paulo procurava dividir e transicionar, fazer a passagem para um novo e vivo caminho (que na verdade em Paulo era um caminho mais antigo que a lei, praticado e existido 430 anos antes) . Paulo chama de insensatos os da Galacia, pelo fato de terem sido libertos pela fé, no espírito, e agora estavam querendo se aprefeiçoar nas obras da lei, que ele julga um método enfermo pela carne, caduco, velho, prestes a desaparecer, provisorio, tutor, rudimentar. Percebemos essencialmente semelhanças nas discussões que ocorrem entre os apelidados de adventistas mais evangélicos e adventistas mais legalistas, entre evangelicos mais legalistas e evangelicos mais liberais, ou livres de normas como forma de julgamento do cristianismo em nós e dos outros, como roupa, véu, cabelo, assiduidade a cultos, saber, comportamento externo, concordancia nominal doutrinaria, denominacionalismo exclusivista, etc…
Antropologicamente falando o homem é o mesmo, a natureza humana se comporta com muita semelhança em novas versões. Não temos seres extra-terrestres numa análise, por mais que alguns pontos a forma de pensar de outros seja totalmente adversa e não raramente nos surpreenda. De forma geral a crise entre dois grupos é essencialmente, salvação por obras, por seguir regras, ou salvação pela presença e graça divina, que pela fé , nos justifica e nos anima a crer na salvação efetuada. O professor Siqueira me indicou a leitura de David Stern, “Manifesto Judaico-Messianico” para entender mais essas diferenças no poensamento hebraico, estarei lendo para verificar até que ponto essa diferença é importante nestas observações que ora estamos fazendo.
Paulo não defendia o fim da lei no aspecto de ser regra de conduta, no que está incluído tudo--inclusive o sábado. Ele cita naturalmente preceitos do Decálogo como devendo ser respeitados (Efé. 6:1, 2; 4:25-31; Rom. 13:8-19), o que indica o uso da parte pelo todo na sua discussão.
Resposta- Pelo que entendo, Paulo defende sim o fim do ministerio da lei, que agora deve ser substituido pelo ministerio de Jesus pelo Espírito Santo, onde, vemos inclusive a lei ampliada , espiritualizada e aprofundada..mas dentro de um novo contexto espiritual e de re-leitura da lei feita por Jesus, e não mais no contexto da velha aliança baseada simplesmente na lei escrita com tinta ou em tábuas de pedra, entendida racionalmente como os fariseus faziam. Paulo defende algo muito mais vivo atuando dentro de cada convertido , o Espírito enviado por Ele, que não nos deixou órfãos, ou sujeitos como outrora , a um tutor imensamente mais limitado(a lei). Nos parece também que Paulo não esclarece bem as coisas, que o velho concerto é desprezado como menor e pronto, onde as ressalvas que fazemos quanto a lei aprofundada são como que garimpadas em Paulo para que este se harmonize com o sermão da montanha de Jesus convalidando e ampliando a lei que ele despreza e descarta.Tal trabalho que ora fazemos , no sentido de unir as revelações em Paulo com o que Jesus declarou sobre a lei, nos parece ser sustentado pelas profecias de apocalipse que preve um povo que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, ou seja, esta harmonia que buscamos parece ser profetizada.
Ele combatia era o mau uso da lei. A chave para entender o teor dos debates paulinos sobre a lei é Rom. 9:30-32. Veja que o tropeço de Israel era por não entender que a lei divina tinha que estar internalizada, escrita nos corações e mentes, como Ezequiel apelou que fosse (Eze. 36:26, 27).
Resposta -Paulo combatia o modelo judaico centralizado na lei e defendia um modelo centralizado na guia do Espírito, pois a lei estava enferma pela carne desde sua interpretação (pelos fariseus por exemplo) até pela propria incapacidade do homem em seguí-la, exceto e muito mal, exteriormente. Incapacidade de cumprimento sobretudo interno. Paulo estava desconsiderando o ministério da lei por algo mais eficaz. Quando se fala em internalização da lei, se fala de conversão, ou seja, o convertido passa a ser moral devido a presença do Espírito Santo nele, e logicamente que as atitudes deste convertido serão mais sublimes e dignas, onde as intensões e vontade divinas seriam obedecidas, inclusive em aspectos tocados e iniciados pela lei, como adoração ao Criador, que acontece de forma sublime naquele que tem o Espírito divino e que pode não ocorrer naquele que não trabalha aos sábados para relembrar a Criação. “Colocarei minhas leis em vossos corações” pode ser entendido, como colocar toda vontade divina naquele que recebe o Espírito divino.Mudança de natureza carnal para espiritual. Cristo, a mais perfeita expressão do carater de Deus, passar a viver em nós, e se isso de fato ocorre, podemos esperar também uma obediencia profunda e não exterior quanto aos reclamos da lei.Mas não porque a lei assim exige, mas porque Cristo em nós e sua guia pelo Espírito, assim nos faz viver, pois hpá uma grande diferença entre aquele que obedece em Cristo para aquele que obedece pela lei apenas.
“Aquele que não entrar pela porta é ladrão e salteador” e outra vez diz “eu sou a porta”. Há muitas formas de tentar ser ético, obediente e “salvo”. Porém a única maneira válida é por meio de Jesus e não por esforço humano em concordar com leis e seguir leis. Ser correto, seguir leis, ser educado, sem o espírito bondoso e misericordioso de Jesus, pode representar uma expressão de orgulho implacavel onde a pessoa se torna apenas um “instrument polido nas mãos do diabo” (CG em “Causa da Degradação Atual”)
Então, Paulo compara essa ATITUDE para com a lei--o tê-la como mero código escrito sobre as frias letras de pedra--como um "ministério de morte". Mas a "morte" não estava na lei, e sim na falta de entender o seu devido papel, daí esperar cumpri-la pelo desenvolvimento da justiça própria.
Israel ministrou um ministerio de condenação(lei) e morte(ceremonial judaico), que profetizava a realidade revelada nas novidades do evangelho, a saber, que Cristo morreu uma vez por todas, ressucitou e nos habilitou a andar mais perfeitamente na vontade e nas leis divinas.
Paulo em certo sentido menospreza estes aspectos frios da lei escrita, para exaltar o novo paradigma da nova aliança de um relacionamento de fé. Ele também destaca a pobreza da lei em apenas condenar e fazer reviver a culpa e o pecado diante de nós, em comparação com o mover do Espírito de Deus que além de nos perdoar, nos aclarar erros morais, nos regenerar , ainda nos habilita para uma santificação interna. Este derramar do espírito que ocorre pela fé na misericórdia e graça divina é despertado principalmente pelo sangue de Jesus derramado que nos estimula a confiar que Deus pode fazer tudo por nós. Este sangue e este corpo são os símbolos da nova aliança, que tambem nos falam de morte como a lei ceremonial que é repleta de cerimonias da morte exigida como fundamento da remissão do pecado apontado pela lei, porém na nova aliança , a cerimonia nos fala mais de vida pela ressurreição associada, pela Vitoria universalmente e eternamente conquistada uma vez por todas as mortes, ou seja, não precisamos mais de morte, porém apenas de uma lembrança da unica morte capaz, suficiente, para ressucitar a Cristo e a todos os que nele crêem: Este sim é o ministerio da vida em Cristo Jesus: Sem condenação, sem frieza escrita, sem incapacidade de regenerar, sem cerimonias de sangue e morte, apenas uma lembrança da unica morte capaz de trazer vida a todos.
A promessa do Novo Concerto já tinha sido apresentada ao próprio povo de Israel e ante a falta desse em acatá-la, transfere-se para a Igreja--a de que Deus mesmo escreve Sua lei nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto nos corações e mentes (Heb. 8:6-10). Então, daí é que contestamos que nesse processo Ele, a) deixe de fora o preceito do sábado; b) mantenha tal preceito, mas trocando a santidade do 7o. para o 1o. dia da semana, OU, c) deixe a questão do dia de repouso como uma prática vaga, voluntária e variável, que se ajuste aos interesses ou conveniências do crente (ou do seu empregador).
Resposta-Podemos entender hoje, diante das revelações apocalipticas e de Daniel que nos adverte contra um poder que mudou os tempos e a lei (Daniel 7:25), a profecia que fora vista a arca da aliança e a conclamação a adoração ao Criador , que o novo concerto não anula por completo a lei ou o sábado, dizemos “por completo” devido as varias leis canceladas, mudadas e outras reinterpretadas por Jeus. Por isso, penso que não podemos ver este entendimento de continuidade do sábado e da lei tão clarificado nas cartas paulinas , creio, devido o novo concerto, efetuar uma grande reforma no modo de pensar, relacionar e conhecer prioridades da vontade divina, com uma escala de valores re-interpretada por Cristo. Ou seja, há mudança e se requer mudanças. Há menosprezo ao legalismo e “leis” . Há menosprezo a continuar guardando sábados, dias, meses, tempos e anos (Colossenses 2:16 e Gálatas 4:10), logo dizer que era apenas problema de aceitação pode fazer com que esqueçamos toda essa realidade, realidade esta que Paulo apresenta em Hebreus como uma profecia que se cumprira quando veio Jesus, logicamente que muitos foram convidados para antecipar sua realidade, e muitos o fizeram, mas a definição da nova aliança quem a fez foi o proprio Jesus estabelecendo inclusive um novo simbolo, a santa ceia – Tais situações nos mostram que houve efetiva mudança e que a “teologia das igualdades entre as alianças” não pode ser imposta em debates teologicos em defesa da lei e do sábado.
Eu argumento com os "abolicionistas da lei" (na verdade, do sábado na lei, pois contradizem-se aceitando a validade de NOVE dos mandamentos "abolidos") não percebem um detalhe curioso--quando Paulo usa a metáfora tábuas de pedra/tábuas de carne, em 2a. Coríntios 3, até aprimorando a que Ezequiel empregou também em 11:19, 20, ele certamente pensa em todo o conteúdo das tábuas de pedra. Ele não deixa de fora nenhum de seus elementos, pois do contrário teria que se explicar melhor. . . Se ele pensasse em termos de que 90% só do conteúdo das tábuas de pedra se transfere para as tábuas de carne, teria que dizer isso claramente, e nada diz. . . Logo, ele não tinha a mentalidade dos neo-antinomistas anti-sabatistas modernos.
No novo testamento há uma espiritualização dos mandamentos, o que pode ser explicado quando Jesus explicou o que de fato era adultério e assassinato, onde até chamar o irmão de bobo consiste em assassinato. O sábado é compreendido como tendo cumprimento no descanso em Cristo, inclusive é justamente isso que a carta aos Hebreus 4 defende ao comparar o sábado dos judeus como inferior áqueles que estão no descanso e na paz de Cristo. Lembrando que toda a carta aos hebreus tem por objetivo sistematizar uma comparação entre o judaísmo e o cristianismo, apresentando sempre a superioridade do cristianismo sobre o judaísmo. Se tem uma carta que poderia tentar resgatar a obediencia do dia de sábado seria esta, mas ela não o faz. Logo, alguem usando as cartas de Paulo pode muito bem dizer que é um verdadeiro guardador de toda lei reinterpretada por Jesus, inclusive guardando mais profudamente o sábado por estar em pleno descanso e paz espiritual, em Cristo. Reiteramos mais uma vez que em Paulo não podemos defender a vigencia da lei e do sábado, que esta defes encontra respaldo em aspectos escatologicos da verdade presente e/ou em admitir u ma suposta incompletude do apostolo Paulo em relação ao quarto mandamento, que não houve em Jesus quanto a eternizar e ampliar cada mandamento da lei do Sinai. Esta idéia de declará-lho incompleto é possivel com os olhos de Daniel e apocalipse, desde que se compreenda sua completude em anunciar o evangelho da graça sob uma nova aliança, e assim podermos ser classificados como um povo que tem a fé de Jesus e que guarda seus mandamentos que sãoo milhares e não apenas 10 (Mesmo assim devemos lembrar que quem não crê na obediencia vicaria de Jesus nunca guardará diante de Deus exatamente nada pois que somente sua justiça nos encomenda a Deus, pois que é somente pela fé na obediencia de Cristo, que estabelecemos de fato a lei. Romanos 3:31).
Veja como João Calvino expõe magnificamente isso:
"Em vão então Deus proclama a Sua lei pela voz do homem, a menos que Ele a escreva por Seu Espírito em nossos corações, ou seja, a menos que nos forme e nos prepare para a obediência. . . . A lei nos é ruinosa e fatal na medida em que permaneça escrita somente nas tábuas de pedra, como Paulo nos ensina (2 Coríntios 3:3).
"Em suma, somente abraçamos os mandamentos de Deus obedientemente, quando por Seu Espírito Ele muda e corrige a depravação natural de nossos corações; doutra maneira ele nada encontra em nós a não ser afeições corruptas e um coração inteiramente entregue ao mal. A asserção é de fato clara, de que um novo concerto é estabelecido segundo o qual Deus grava as Suas leis em nossos corações, pois doutro modo seria em vão e de nenhum efeito". – Calvino comentando Heb. 8:10.
Fonte: http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom44.xiv.ii.html
Resposta - Gravar a lei no coração é a conversão do pecador para uma vida não mais depravada. Agora em comunhão com Deus, com o coração mudado, transformado, capaz de imitar Jesus, sua vida, pensamentos e seus ensinos, os quais incluem a lei em seu sentido mais profundo, contudo devemos lembrar que nem sempre o que é legal é a vontade de Deus..Há casos e circunstancias no novo testamento que se exigiram transgressão da lei, logo a vontade de Deus, está acima de qualquer lei, mesmo que seja dele, pois que sua lei expressa nos dez mandamentos é apenas um expressão adaptada a realidade humana de sua vontade, e não revela toda sua vontade, esta está mais clarificada muito mais na vida e ensinos de Jesus, que inclusive explica um pouco mais a vontade de Deus escondida nas palavras externas escritas em tábuas da lei.
Bem, por hoje é só. Depois que ler todo o seu arrazoado volto a me comunicar.
Abraços
Azenilto
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Examinando o que a Bíblia diz sobre a Lei e a Graça-I:
10 Tópicos Para Melhor Entender a Questão da Lei e Graça
COMO ENTENDER AS CONFLITANTES DECLARAÇÕES DE PAULO E TIAGO SOBRE LEI E GRAÇA, FÉ E OBRAS, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO
Nesta seqüência de 10 itens a proposta é de um estudo racional e objetivo da questão da lei divina em face da mensagem da salvação pela graça, um tema muitas vezes mal compreendido pelos cristãos em geral. O apóstolo Paulo claramente diz que a salvação é tão-só pela fé, sem qualquer mérito humano (Efés. 2: 8 e 9). O profeta Isaías já dissera que até nossas obras de justiça são meros “trapos de imundície” (Isa. 64:6). Nenhuma obra realizada pelo homem é aceitável a Deus—cuja lei é “perfeita” (Sal. 19:7)—em termos de obter méritos para a salvação. Até nossas orações, um ato tão santo de fervor religioso, só conseguem ser ouvidas pela intercessão do Espírito Santo (Rom. 8:26).
Mas após falar da salvação em nada dever-se às obras em Efésios 2:8 e 9, Paulo acrescenta no verso 10: “Somos feituras dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Tiago lembra que “a fé, se não tiver obras, é morta” (2:17) e Jesus também declarou: “Se me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).
Assim, temos uma clara tensão entre o salvar-se pela fé, independentemente das obras da lei, mas a necessidade de demonstrar essa fé pela fiel obediência à lei. Como entender isso?
Resposta - “Pelos seus frutos os conhecereis” Existe diferenças entre frutos do cumprimento da lei e frutos do cumprimento da fé ? Frutos de uma vida disciplinada e frutos de uma vida convertida guiada pelo Espírito de Cristo? Existe diferença? .Mas o que são frutos, qual o fruto do andar no espírito e o fruto do andar na lei, em que são iguais , em que podem ser diferentes, em quê podem ser até mesmo opostos? Seria o fruto do espírito em Gálatas: “amor, paz, bondade, alegria , equilibrio, temperança, pode serr produzido ou expresso por obrar conforme a lei? Ou somente por atuação do Espírito em nós? De que maneira o novo testamento nos apresenta um novo e vivo caminho superior ao caminho anterior que simplesmente se submete a regras e se justifica nelas? No contexto de fé e obras, vemos em competição mais obras do espírito, de uma pessoa guiada ou não pelo próprio Deus ou por saber que obras da lei, deve fazer ? de um pessoa obediente ao que se objetivou pela lei como correto?É fácil flagarmos alguém bondoso e livre em contraste com alguém ortodoxo, sistemático e moralista, que também é egoísta e rancoroso? Vemos isso nos fariseus? Vemos isso por ai? Hagar, a escrava, persegue Sarah, a livre, ainda hoje? Como menciounou e nos alertou o profeta Paulo? Legalistas perseguem os livres chamando-os de liberais ainda hoje? Legalistas são condenadores, fofoqueiros, julgadores , ainda hoje? Igrejas de legalistas são guiadas mais por fofocas de supostos atos exteriores dos outros ou são guiadas pelo Espírito de Deus acima das fofocas? Alguma coisa mudou desde o farizaismo judaico para hoje? O legalismo ainda é uma ameaça ao cristianismo como foi nos dias de Cristo, como foi nos dias de Paulo? Frutos , boas obras, da lei? Do espírito? ou da graça manifestada num coração renovado?Seria também fruto o guardar a lei exterior ou apenas aquelas obediências mais interiores explicadas por Jesus no sermão do monte? Conseguem os legalistas guardar a lei no intimo ou apenas teorizam e repetem o que Jesus disse para serem ortodoxos na doutrina? Que frutos costumamos ver nas pessoas para julgá-las como cristãs ou não? Em ver que se ela frequenta igreja e não comete nenhum erro escandaloso, tipo não beber, não fumar, não fazer nada que a desabone aos sábados, não fazer coisas erradas, seguir a lei? O que revela a fé de uma pessoa se é boa ou não? As obras?que obras?Matar um filho era uma boa obra para Abraão ? Mentir era para Raabe? Pegar num chicote e derrubar mesas para Jesus? Matar homens, mulheres e crianças nas guerras determinadas por Deus? Comer o pão sagrado proibido pela lei vigente? O que são boas obras originarias da fé? Será que podemos harmonizar lei e fé aassim tão bem? Obedecer a Deus ultrapassa e transgride a própria lei muitas vezes? Ser guiado pelo espírito é perigoso como vemos na Bíblia e por isso é melhor seguir as leis?
Ora, cessemos as perguntas reflexivas e passemos então a tentar respondê-las: Os frutos e a obra que Deus valoriza mais, são as obras produzidas pela fé, pelo relacionamento com Deus, por ordem explicita da vontade divina, seja ela qual for...se dentro da lei, se fora da lei, se até mesmo contra a lei...as obras produzidas pela fé, são obras da fé e não obras da lei, por mais que por vezes obras da lei e da fé sejam exteriormente semelhantes. E aquele que obra no espírito, o faz pelo espírito independente do conhecimento da lei, por mais que este conhecimento lhe seja uma referencia...mas nele habitou Deus, o autor das leis , ou melhor, o autor da verdadeira interpretação da lei, Jesus, e este que tem o Espírito andará na sublimidade de Jesus, muitas vezes contraria a ortodoxia e as interpretações que se fazem da lei. Em termos de moral cristã, a lei deixa de ser a principal referencia e Jesus toma lugar central como único caminho, verdade e vida. Jesus é o caminho, e é a verdadeira expressão da vontade divina, superior a revelação que a lei tratara de fazer no antigo testamento, portanto Ele é a ultima e superior referencia da vontade divina, e aquele que tiver o espírito dele será guiado a obras semelhantes, obras estas que causarão espanto e rebeldia nos escravos legalistas como antes fizera a maioria dos judeus, de forma que, a pedra tropeço, a rocha de escândalo, ainda existe, pois Ele vive em nós.
Introdução
O tema da lei divina em confronto com o da graça não poderia deixar de surgir em matérias teológicas, páginas de ministérios de “apologia cristã” e confronto de idéias em fóruns evangélicos. Todavia, já que prometemos tratar do assunto, temos que primeiramente levantar esta indagação pertinente e abrangente do que será tratado neste estudo:
* As leis do Velho Testamento são, de fato, caducas e não mais aplicáveis aos cristãos sob o novo concerto? Não seria o ministério da lei caduco e o ministério do Espírito que guiaria a partir do que Cristo disse o novo ministério, baseado em coisas superiores?
1) A resposta é—sim e não. Há leis que caducaram por cumprirem sua função prefigurativa, como as regras sobre ofertas de cordeiros e manjares, os sacrifícios e normas várias para sacerdotes e povo. Quando João Batista apontou a Cristo como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29) lembrava aos ouvintes o sentido dos muitos cordeiros sacrificados pelos israelitas como expiação dos pecados. Eram o antitipo do grande Tipo, Jesus Cristo.
Contudo, se há leis de caráter temporário, também as há de caráter perene, que se caducassem trariam somente o caos a nível público e privado: “Honra o teu pai e a tua mãe”, “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”. . . Esses preceitos são lembrados pelos vários autores neotestamentários como normativos aos cristãos (ver Efés. 6:1 e 2; Tia. 2:8-10). Paulo deixa isso claro ao mostrar a validade de algumas regras e nulidade de outras para os cristãos, como veremos mais adiante.
Resposta - Concordo, é sábia esta distinção de aspectos perenes e não perenes da lei e na passagem entre a velha e a nova aliança. Porém não são mais as leis, perenes ou caducas, que devem guiar os cristãos no novo testamento a partir de Paulo, mas o Espírito de Cristo, porque as leis não vão operar uma obediência profunda, o conhecimento delas não tem lá tanta força , como a força que vem do próprio Deus habitando em nós pelo Espírito agora abundantemente derramado....o mesmo Deus que habitou e habilitou a Jesus quando cuidou de sua mãe, e também quando discordou dela pela honra maior dada a causa de Deus (fato olhado com estranheza pelos legalistas), o relacionamento do crente sob a lei será inferior, será de respeito pelo pai e pela mãe, mas as vezes um respeito cego, não como o de Cristo, que dicernia, que discordava da mãe quando esta fugia a vontade divina, e em compensação era repleto de amor a ponto de na cruz ainda cuidar dela, porem era repleto de verdade capaz de reunir justiça e amor como somente o Espírito pode faze-lo, pois a lei limita diversas situações onde a vontade de Deus se revela acima, contra ou a parte da regra geral...Jesus, pelo espírito nos guia a verdades mais elevadas que aquelas reveladas pobremente pela lei, na lei se honra pai e mãe, na graça de Cristo se ama pelo Espírito , se dialoga, cuida até onde não se espera, repreende com amor, enfim, no espírito temos melhor e mais alta obediência a vontade Deus que na lei, na letra, no conhecimento, no politicamente correto. A lei nos serviu de aio, de tutor, de boa referencia moral, até que viesse Cristo e nos guiasse mais perfeitamente e com maior liberdade e inteligência para segui-la, sem restrições que dadas as circunstancias se tornam contraditórias quanto ao principio da própria lei.
As leis bíblicas dividem-se em categorias claras quanto a seus objetivos e vigência. Ao longo dos séculos documentos e autores cristãos têm definido essas leis como sendo moral (expressa nos Dez Mandamentos), cerimoniais, civis, higiênicas, etc.
Resposta - Lembrando que em Paulo não ocorre tal divisão, por mais didática e sábia que possa ser, em Paulo lei assume um caráter geral, sem distinção se é moral, civil, cerimonial, higiene, etc...logo, alertamos para o fato de existirem interpretações errôneas que tentam salvar a lei em |Paulo através desta estratagema que se torna temeraria quando desvirtua o que a Bíblia simplesmente diz , ou melhor o que |Paulo simplesmente expressa quanto as leis de um modo geral
As mais representativas Confissões de Fé tanto protestantes quanto católicas, sempre ensinaram essa “divisão” das leis nesse sentido, como é claramente apresentada na Confissão de Fé de Westminster e nos 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra.Erradas portanto quando na análise textual de Paulo
Há quem alegue que a Bíblia trata sobre “lei” indicando um só “pacote” uno, indivisível, mas a “divisão” das leis é óbvia pelo próprio fato de que Deus proclamou com Sua própria voz, sobre o Sinai, aos ouvidos do povo reunido, somente os Dez Mandamentos, depois os transcrevendo nas tábuas de pedra, e “nada acrescentou” (Deu. 5:22). Todas as demais regras cerimoniais, civis, higiênicas, etc., foram ditadas para Moisés transcrevê-las nos rolos da lei.
Resposta - Esse fato não nos autoriza a inseri-lo no estudo da lei em Paulo, pode servir para estudo das leis no velho testamento, e operando no velho testamento e na sociedade israelita, mas não em relação a passagem do ministério das leis para o ministério do Espírito, como que salvando parte deste ministério, como se o ministério do Espírito não fosse suficiente, amplo, capaz de até mesmo saber distinguir as partes mais perenes dos ensinos judaicos, tanto quanto a todos os aspectos, inclusive cerimoniais, que nos trazem lições eternas, como explica o apóstolo Paulo na carta aos Hebreus.
Conclusão: Há mandamentos que eram importantes, mas não devem mais ser cumpridos, e mandamentos que importa obedecer, como o apóstolo Paulo mostra numa clara “divisão” da leis bíblicas ao dizer em 1 Cor. 7:19: “A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus”.
Resposta - Resta saber se Paulo se referia aos dez mandamentostão idolatrados por nós adventistas por conter nosso idolatrado sábado, ou a mandamentos no sentido geral, no sentido de obedecer a Deus quando ele nos ordena por meio de Cristo ou por meio do Espírito diversas coisas, inclusive obedecer a lei em Mateus 5.
Podemos entender que ele se referia a mandamentos de Deus, no sentido de ordens de Deus e não no sentido estrito de dez mandamentos, pois existem na Bíblia milhares de ordens de Deus e quando somos guiados pelo Espírito podem existir centenas de mandamentos num só dia..os legalistas costumam seguir algumas leis mais valorizadas em seu grupo religioso, mas esquecem diversas ordens de Deus sobretudo quanto a bondade, misericórdia e justiça, pois a maioria destes não são guiados por Deus, e portanto não podem nem obedecer aos mandamentos de Deus em toda a Bíblia e exemplos de Cristo, mas apenas a alguns mandamentos de Deus e isso de forma exterior ainda, por isso que a garantia da melhor obediência e caminho, é andar no Espírito e nao mais sob o ministério de leis que, a semelhança que ocorreu no judaismo, podem restringir a expressão de diversas vontades e mandamentos divinos, que muitas vezes são circunstanciais e não normais.
Os legalistas neste ponto são chamados a conversão, a entrega total, e não somente a dedicação particular de alguma obediência a algum mandamento que os diferencie e os faça se gloriarem como sendo “ricos e abastados, achando que de nada têem falta, quando na verdade são miseráveis, pobres, cegos e nus”. Isso é um fato no meio legalista, seja ele adventista, ou evangélico, onde um detalhe doutrinário passa a ser a coroa da justiça de muitos, quando na verdade, estão em completa desgraça espiritual.
2) Eruditos evangélicos modernos e antigos, bem como confissões de fé históricas (inclusive alguns dentre os principais Reformadores) têm o Decálogo na conta de norma válida de conduta cristã. Em suas confissões de fé eles jamais alegam que a lei divina foi abolida, substituída por uma “lei de Cristo” (supostamente menos rigorosa) nem levantam a tese de que observar esses mandamentos seria estar apegando-se à “letra da lei” em lugar de inspirar-se apenas em seu “espírito”. Antes, definem as leis divinas como tendo preceitos cerimoniais, civis e morais, estes últimos sintetizados nos Dez Mandamentos.
Resposta - O decálogo é sim uma referencia da vontade divina, mas uma referencia inferior que foi suplantada por Cristo em nós pela sua vida, e pelo Espírito em nós que re-vivifica a vida, espírito e fé do mesmo Jesus. Onde temos melhores e maiores obediências , inclusive quanto ao decálogo, seguir o decálogo nos dias da nova aliança apenas não representa a aceitação do ministério do Espírito de Cristo em nós, pode representar apenas algo bom que restou das revelações dadas no judaísmo e reafirmadas por Jesus, porem temo que tal ênfase na lei, pode representar sim, simplesmente um retorno desobediente a forma de servir a Deus declarada como ultrapassada nas cartas paulinas, onde pessoas desconvertidas e não transformadas pela presença do espírito de |Cristo, encontram um meio de se reafirmarem superiores aos demais por guardarem um dos mandamentos da lei e assim quererem se impor sobre a toda a cristandade como melhores e mais obedientes, quando na verdade, negligenciam toda uma vida de obediência em espírito, E se cumpre a advertência de |Paulo , pois exatamente por se vangloriarem na lei, da graça decaem...
Entre as declarações eruditas e credos da cristandade com essas claras posições citamos o popular Dicionário da Bíblia de John Davis, a Segunda Confissão Helvética da Igreja Reformada, de 1566; os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (de 1571) em seu Artigo VII; os Artigos de Religião Irlandeses (1615); a Confissão de Fé de Westminster (1647); a Declaração de Savóia das Igrejas Congregacionais (1658); a Confissão Batista de 1688 (Filadélfia) com base na confissão de 1677 de Londres; os Artigos Metodistas de Religião (1784); o Pequeno Catecismo presbiteriano, etc. e autores tais como Spurgeon, Wesley, e mais modernamente Billy Graham, Orlando S. Boyer, Harold Brokke, Antônio Neves Mesquita, Pr. Myer Pearlman , Pr. Nilson do Amaral Fanini e vários outros de diferentes denominações evangélicas.
Em hinários de batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc., como o Salmos e Hinos, Cantor Cristão, Harpa Cristã, acham-se hinos de louvor a Deus falando da lei de Deus como norma vigente para todos. Um desses hinos chega a dizer: “Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus falsificada, tudo rejeitai! Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir sem desistir. . .”
Conclusão: Grandes eruditos cristãos e credos da cristandade sempre reconheceram os diferentes tipos e objetivos das leis divinas segundo seus aspectos civis, cerimoniais, higiênicos. São códigos diversos regidos pela lei moral básica, tal como a Constituição é a “Carta Magna”, base de toda a legislação civil com seus muitos códigos (Código Criminal, Código Comercial, Código Trabalhista, etc.). Os códigos podem ser abolidos e mudados, o que não interferirá na Constituição, enquanto se esta for alterada, afetará tudo o mais.
Resposta - Esta visão constitucional de lei é bastante romana, e pode inclusive representar uma das cabeças de Roma que ainda domina o mundo, onde percebemos uma estatolatria onde leis assumem papel salvador no Estado, leis estas que dadas circunstancias se vêem em franco contraste com a justiça e com o bom senso. Nos EUA , devido a herança mais protestante que católica, vemos um inicio legislativo muito mais maduro que nos países católicos, tanto que a constituição americana serve de modelo para o resto do mundo. De qualquer forma, estando nós inseridos ou não em formas governamentais mundanas regidas por leis mais maduras ou mais atrasadas no tempo e nas correções que as circunstancias diversas exigem, a Igreja é conclamada a ser regida por um cabeça, Cristo. Ele sim é o padrão moral, muito superior a lei que ele mesmo dera no passado, sendo esta no tocante a moralidade do caráter de |Cristo, apenas uma referencia moral antiga rudimentar. E Cristo e sua vida, bem como seu Espírito em nós, é portanto, a melhor garantia e caminho para que andemos moralmente mais corretos aos olhos de Deus que nos exige uma justiça que exceda a dos legalistas fariseus (Mateus 5).Inclusive é muito ameaçadora a frase de Cristo quanto a este ponto quando diz : ”se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus jamais vereis o reino dos céus”, ou seja, devemos abraçar um padrão moral bem mais elevado, e este padrão a Bíblia apresenta como o ministério do Espírito Santo em nós
3) Faz-se necessário que os cristãos entendam melhor os conceitos de justificação e santificação. A justificação é inteiramente pela fé e por ela é que se estabelece “paz com Deus” (Rom. 5:1). Significa a obra de Deus por nós para a salvação, centralizada na cruz de Cristo. Em conseqüência da aceitação desse fato, dá-se a regeneração, ou novo nascimento, iniciando-se daí o processo de santificação, que representa a obra de Deus em nós por conceder-nos o Seu Espírito e derramar o Seu amor em nossos corações (Rom. 5:5). Trata-se de uma obra vitalícia de crescimento gradual e contínuo na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Ped. 3:18)—conseqüência, não base, da experiência de salvação.
Conclusão: A obediência aos mandamentos da lei de Deus situa-se no campo da santificação, e não da justificação. Significa a aceitação de Cristo como Senhor após tê-Lo aceito como Salvador.
Resposta - Tal pensamento encaixa-se perfeitamente com a repreensão do apóstolo Paulo que chama de insensatos os que foram libertos pela fé e querem se aperfeiçoar (santificart) na lei. Gálatas cap 2. Já o entendimento de que a lei consiste apenas em uma referncia moral entre as referencias superiores reveladas pela vida de Jesus manifesta em nós quando estamos no seu espírito, o qual deve habitar literalmente em nós, e dirigir literalmente a igreja, tendo Cristo e não líder algum por cabeça, seja ele papa, padre, mestre, doutor, guia , ou pastor, mas Ele mesmo, por meio do seu espírito é quem deve comandar seu povo, e nossa administração seja ela em quaisquer atividades, desde o culto até a administração eclesiástica, escolar, hospitalar, deveria ser de molde a andar conforme liderança espiritual e não racional-administrativa, pois assim se revelará superior...contudo vemos que a administração mundana muitas vezes consegue ser superior a administrações ditas como espirituais. Não devemos nos iludir , pois quando Deus realmente guia, a inteligência , os princípios, os valores , serão bastante superiores. As referencias morais no ministério de Cristo pelo Espírito, é superiores até mesmo e inclusive no dar diante de referencias morais da lei, interpretações e entendimentps mais profundos dela, para que alcance pelo espírito a sublimidade das intensões divinas quando ministrava mais dentro de um contexto de regras, de leis, de mandamentos. Isso não exclui o fato de que já no velho testamento se antecipava realidades do novo testamento e das revelações superiores em Cristo, mas nem por isso, torna igual os ministérios ou nega-se uma mudança bastante notória entre os pactos. Santificação portanto é pela fé também , pelo andar no espírito, no mesmo Espírito que houve em Cristo Jesus. A santificação nada mais é, que um continua confiança na santidade de Cristo por mim, num continuo perdão e acolhimento de Deus em sua graça , que derrama sobre nós seu Espírito Santo.
Isso geraq conseqüências de vários atos na forma de crenças na salvação e justificação pela fé, pois somente neste tipo de libertação encontraremos força e profundidade para sermos realmente livres do pecado, “se pois o filho vos libertar sereis verdadeiramente livres”, livres nos seus aspectos mais profundos, para os quais a lei exterior é cega, porém para aquele que pelo Espírito é perscrutado o próprio coração, é visto, masnifesto, arrependido, perdoado, encorajado e fortalecido para uma verdadeira e mais profunda reforma e e verdadeira e mais profunda santificação.Os que não experimentam a graça de Deus não podem se amadurecer no relacinamento com Deus, continuam preocuopados demais com atos mais exteriores.
4) O princípio da genuína obediência, que resume o teor de todos dos mandamentos divinos, é o amor. Assim Jesus resumiu (não substituiu) os mandamentos em a) amar a Deus sobre todas as coisas e b) amar ao próximo como a nós mesmos. Ele está citando declarações do Velho Testamento (Mat. 22: 34-36, cf. Deu. 6:5; Lev. 19:18). O mesmo princípio básico de amor é também o do Seu “novo” mandamento: João 13:24.
Conclusão: Sobre esse princípio moral do amor é que se constroem os concertos, tanto o novo quanto o velho (ver também Rom. 13:8-10). As leis divinas sempre, em todos os tempos, se basearam no amor.
Resposta - O amor não nasce do conhecimento da lei, ou de saber que o resumo da lei é o amor, o amor nasce de uma alma renovada capaz de amar, e isso somente o Espírito de Deus pode fazer. No novo testamento isso pôde ser mais enfatizado, pois o ato grandioso da encarnação e o ato apaixonado da crucificção, atos centrais do novo pacto, tornaram-se manifestadamente as maiores declarações de amor de Deus por nós. Logo, a ênfase dada ao amor feita por Jesus, não acontecida de forma clara nas paginas do velho testamento, pois não poderia ser revelada ali, pois que estes acontecimentos ainda não se deram de fato, apenas por símbolos e ainda estavam por se manifestar. Há aqui uma indagação quanto a justiça de Deus de se revelar mais no novo testamento que no velho testamento. Semelhantemente alguém questionartia a justiça de Deus em relação a povos que nem tiveram oportunidade de ouvir falar de Cristo. Cada um será julgado conforme a luz que recebeu, Lucas 12:47, e esta luz foi progressiva, segundo Jesus haverá mais culpa por parte de Jerusalém que em Sodoma e Gomorra, devido a luz dos sinais que se operaram ali e mesmo assim fora recusada. O que nos faz entender que os céus, na sua justiça, avaliam uma tendência honesta e sincera das pessoas e não apenas circunstancias mais ou menos priovilegiadas. Este pensamento encontra respaldo em diversas contribuições de Jesus a ele na parábola do bom samaritano, no caso da mulher Cananéia, na declaração que ladrões e prostitutas estariam a frente de religiosos guardadores do sábado, devido aqueles aceitarem o evangelho e estes recusarem.
5) Certos expositores bíblicos fazem grande confusão em púlpitos, prelos e processadores de texto quanto ao tema da lei nas epístolas paulinas. Essa incompreensão é perigosa, à luz de 2 Ped. 3: 15 e 16, pois os que assim agem são chamados de “ignorantes”, “instáveis” e “insubordinados”. Não percebem o sentido das palavras do apóstolo Paulo quando fala negativamente sobre a lei em alguns textos, tratando, porém, dela noutros lugares em termos positivos e citando seus mandamentos como válidos. Isso se deve entender à luz dos conceitos de justificação pela fé e santificação. Vejamos estes paradoxos bíblicos:
a) Textos em que Paulo trata “negativamente” da lei: Rom. 3: 20-24; 5:20; 6:14, 15; 7:6; 8:3; Gál. 2:16-19; 3:10-13; 5:4; Efé. 2:7, 8; 15.
b) Textos em que Paulo confirma a validade da lei como norma de conduta para os cristãos e a exalta, dizendo que tem “prazer” na mesma: Rom. 3:31;Se estabelece a lei de quê maneira? Percebo que com a fé na obediência vicária de Cristo, na justiça alcançada pela sublime obediência a lei de Cristo, assim se entende o texto no contexto, logo a lei neste texto também é tratada negativamente, ou mais especificamente substitutivamente, pela fé estabelecemos a justiça da lei e somente por fé 7: 7, 14, 22; 8: 4; 13:9-10; 7:19; Gál. 5:14; Efé. 6:1, 2.
Como entender isso? A explicação é simples—aqueles que têm a lei como fonte ou meio de salvação, colocando sua obediência na área da justificação, só podem estar sob a sua maldição pois “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom. 7:7). Foi a triste experiência de Israel como nação, Sem dúvida , concordo, outra forma que poderíamos tocar neste ponto seria entender que as leis do santuário apontavam a justificação do pecador no velho pacto, e esssa justificação veio na cruz, porém muitos em vez de olharem para o cumprimento da profecia da lei simbólica, olhavam para o cumprir as leis como justificadoras em si, estando eles antes da cruz ou depois. Outros olhavam como que a prática parcial da lei lhes conferia vantagem e justiça, quanto mais obedientes, mais justos. E na verdade, é esta a maneira das pessoas avaliarem umas as outras, quanto mais acertos vêem mais se cai na graça uns dos outros – Porem Deus vê de outra maneira e é necessário sairmos do senso comum e pensarmos mais próximos ao pensamento de Deus como Paulo acentua em Romanos 9:30-32. Estes podem até vir a perder a salvação se antes estivessem firmados na graça: “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gál. 5:4). Deixando de confiar nos méritos de Cristo por incluir suas obras como meio de salvação, negam sua experiência de genuína fé na obra completa, perfeita e meritória de Cristo para a salvação de todo aquele que crê.
6) Dois episódios ilustram a harmonia entre a lei e a graça tanto no Velho quanto no Novo Testamento:
Resposta Prévia- Há igualdades e harmonia, mas há diferenças e progressões que modificam o cenário, o pacto, a aliança, o tipo de relacionamento, como se muda o cuidado de um tutor quando assumimos uma vida adulta
a) No Velho Testamento: Ao proclamar solenemente a lei dos Dez Mandamentos no Sinai Deus declarou, antes mesmo de pronunciar o primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egito” (Êxo. 20:2). Esta é uma revelação de Sua graça. Segue-se a enunciação da lei nos vs. 3 a 17. O fato deste episodio antecipar realidades do evangelho de Jesus, das boas novidades, não o torna o cetro da pregação como devia ser sob o ministério da lei, agora que estamos sob o ministério do espírito
b) No Novo Testamento: Ante a mulher pecadora Cristo primeiro apresentou-lhe Sua graça perdoadora—“Nem eu tão pouco te condeno”. A seguir, apresenta-lhe a lei: “vai e não peques mais” (João 8:10, 11).
Assim, a obediência aos mandamentos de Deus (obras) não contraria o princípio de justificação pela fé somente, antes é sua conseqüência, situando-se no campo da santificação. Daí a declaração do apóstolo Tiago: “A fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tia. 2:17).
Conclusão: Como dois trilhos de uma ferrovia correm paralelamente e dão o equilíbrio necessário para o avanço da composição, assim se dá com a graça e a lei, a fé e as obras, a ação de Deus e a resposta do homem no processo de justificação, santificação até a glorificação final.
Resposta - Uma opção de analogia é que não existem dois trilhos, mas existe uma estrada onde andávamos com mãos dadas a um tutor e mais na frente, uma estrada onde nossa alma reina o Espírito que nos habilita a caminhar onde apenas lembramos com carinho os primeiros ensinos e rudimentos. Por isso é que está escrito: “a lei e os profetas duraram até João, desde então nos é anunciado o evangelho do reino da sua graça”
7) Um fator de incompreensão do tema das leis bíblicas é o que Paulo diz em 2 Coríntios 3 sobre o “o ministério da morte, gravado com letras em pedras” em contraste com o “ministério da justiça”, pelo qual os cristãos se apresentam como cartas escritas “não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração” (vs. 8 e 3).
Paulo contrasta quem vive sob “condenação”, por não terem obtido salvação em Cristo, com quem aceitara os termos do novo concerto, logo, tendo a lei divina, não só como letras gravadas em pedras, mas escrita no coração pelo Espírito de Deus, segundo a promessa desse novo concerto (Heb. 8:6-10). Davi fala de tal experiência no Salmo 40:8 e 119:11. E Paulo utiliza a mesma metáfora “tábuas de pedra/tábuas de carne” de Ezequiel 36:26, 27, com o que envolve todo o conteúdo do que constava da lei nas tábuas de pedra.
Os que viviam sob o “velho concerto” eram os mesmos que Cristo tanto criticou, por se preocuparem mais com a letra “que mata” do que com o espírito da lei, como na prática do dizimar (Mat. 23:23). Cristo não os condenava por dizimarem, mas por se preocuparem tanto com as tecnicalidades do ato, no dividir o endro, a hortelã e o cominho, que perdiam de vista os aspectos espirituais da ordenança.
Resposta – E é justamente o que acontece com quem foca em leis, acabam deixando de lado coisas mais importantes que não estão na lei. Simples assim. Por isso que ser guiado por leis é como ser um infantile dominado por tutor, mas se tivermos a Cristo e a sabedoria do Espírito em nós não precisamos mais de tutor e de ordens divinas elementares, pois andaremos com Ele!
O ex-fariseu Paulo não viveu em época tão posterior à de Cristo, e conhecia bem a mentalidade de seus ex-companheiros de fé. Confundir a lei, que ele considerava santa, justa, boa, prazenteira, e à que servia, e “boa se alguém dela usar legitimamente” (Rom. 7:12, 14, 22, 25; 1 Tim. 1:8) com um “ministério da condenação” não faz sentido. Iria Deus mandar reunir Seu povo para o solene evento da entrega da lei, e oferecer-lhe uma lei de morte?! Ademais o problema desse “ministério de morte” não estava na lei, que é perfeita (Sal. 19:7), e sim no povo, que não percebia o caráter mais profundo e espiritual da mesma.
Resposta - Lei de morte devido o carater ameaçador da lei, o carater não Salvador da mesma… Talvez por esta razão e outras, Deus inspirou o apóstolo Paulo, responsavel por transicionar , mudar os paradigmas da velha para a nova aliança, classificar aquele ministerio de ministerio da condenação e da morte…Lembrando que o argumento de que para Deus ser justo teria que fazer o que nós achamos que ele deveria fazer nos lembra a defesa de allan kardec quando defende a reencarnação na doutrina espírita ao dizer que Deus não seria justo com quem nasce aleijado. Devemos ter cuidado em raciocinar de forma semelhante, tentando interpretar textos tendo por motivação este tipo de raciocinio.
Conclusão: Deve-se entender a diferença entre “lei”, “concerto” e “ministério do Espírito” e “ministério da condenação” para perceber que Paulo não está diminuindo a importância da lei moral como norma de conduta cristã, em 2 Coríntios 3, e sim contrastando atitudes quanto à lei—viver sob o regime do velho concerto, mais preocupados com a letra, com a vida dos cristãos que compara com cartas escritas com o Espírito divino, tendo a lei, não como letras nas frias tábuas de pedra, mas registrada em seus corações aquecidos pela divina graça (ver Rom. 8:3 e 4 e Sal. 40:8). E ao utilizar a metáfora “tábuas de pedra/tábuas de carne” Paulo claramente pensa em termos de todo o conteúdo das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne do coração. Errado, não se trata de consideração nossa para com a lei, não é isso que Paulo fala. Trata-se de duas alianças, uma nas tabuas e outra no espirito
8) Longe de ensinar que o Novo Testamento representa um novo concerto sem a lei moral divina básica expressa nos Dez Mandamentos, em Hebreus 8:6-10 e 10:16 aprende-se que Deus escreveria as Suas leis nos corações e as imprimiria nas mentes dos que aceitassem os termos desse Novo Concerto (Novo Testamento). Estas são as “superiores promessas” do novo concerto, quando a divina lei é transferida das frias tábuas de pedra para ser gravada nos corações aquecidos pela graça (ver Heb. 8:6).
Resposta - Parece qeu aqui se refere transferencia mística dos dez mandamentos para nosso coração, a impressão que dá é que adventistas pregam que agora os dez mandamentos são colocados pelo Espirito no corações da pessoas. O que se percebe no texto é uma analogia onde o novo pacto busca transformar o coração das pessoas colocando as leis (vontades divinas) na alma da pessoa. Entendo uma conversão da alma depravada, passando a ter um carater moral. A profecia parece ser uma analogia a conversão, e não a uma cirurgia literal de implante místico dos dez mandamentos na nossa mente e coração. Devemos lembrar que quando o texto diz “suas leis” se refere no plural, e sabemos que existem milhares de mandamentos de Deus e de Jesus por toda escritura. Por exemplo, Jesus mandou que quando déssemos uma festa convidássemos os pobres e rejeitados na sociedade, quantos de nós obedecem este mandamento? Se a vontade divina estiver em nós pelo Espírito, certamente que no momento em que estivermos dando uma festa, que não somente nos lembraremos destas palavras e deste mandamento, mas teremos uma guia, uma vontade, um impulse, nascido do coração a esta obediência.
Note-se que essa “lei de Deus” é a mesma que constava da promessa original dirigida aos filhos de Israel em Jeremias 31:31-33 e não outra. O ônus da prova fica com quem negue este fato, claramente estabelecido nestes textos. Hebreus 10:16 confirma: Deus escreve a Sua lei nos corações de Seus filhos sob a nova aliança. Os leitores hebreus-cristãos da epístola entenderiam isto perfeitamente. E a promessa de assistência divina para obediência a essa lei acha-se também em Ezequiel 36:26, 27.
Ademais, em Hebreus 9:15-17 lemos que com a morte de um testador, fica selado o testamento, que não mais pode alterar-se. Logo, com a morte de Cristo, o divino Testador, não pode ter havido mudança, seja do sábado pelo domingo, seja do sábado pelo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.
Esposta - Acho complicado fazermos tal declaração, pois que as paginas do novo testamento demonstra certo desprezo de Jesus pelo sábado judeu por mais que saibamos interpreter que Jesus desprezou o exagero judaico) , há crises polêmicas ligadas ao sábado, o que se justificaria ao menos uma explicação em defesa do sábado que não existe na cartas paulinas ou em outra carta de outro autor, de forma que naturalmente na dispensação gentilica se abandonou insigneas judaicas inclusive o sábado, por isso volto a defender que a defesa sabatica tenha fundamentação mais na profecia de apocalpse 14, que nas paginas neotestamentarias, exceto em Jesus no sermão do monte e em sua vida perfeita, e que esta pregação estava ainda por vir nos ultimos dias onde o Criador seria rejeitado assim como a mensagem de saúde adviria nos ultimos dias onde as circunstancias culturais ligada a saude e industria alimenticia faltariam. Por mais que possamos fazer , e destacar como Jesus, tenha falado que todos os mandamentos da lei dos dez mandamentos como eternas em mateus 5, devemos entender que muitas coisas mudaram depois de Cristo, e que a cristandade se escora nestas mudanças para não defender mais o sábado. E pode tambem se escorar ainda mais quando defrontam defesas apologéticas que não respeitem o texto paulino, a realidade da mudança da velha e nova aliança, as diferenças entre os pactos. Tanto teologicamente quanto quando vêem na prática um povo mais racional que espiritual tentando ensinar-lhes alguma coisa.
Ou seja, se nós não cuidarmos de fazer uma defesa mais adequada corremos o risco de estarmos aumentando a incredulidade por meio de uma apologia errada e muito mais, por meio de uma vida errada não submissa aos reclamos de uma nova aliança e ao andar sob o Ministerio do Espírito Santo.
Conclusão: O contexto destes versos (capítulos 8 a 10 de Hebreus) claramente define que se aplicam ao Israel expandido, todos quantos na dispensação cristã são descendentes de Abraão pela fé (Gál. 3:7 e 29). Afinal, o novo concerto é agora disponível a todos, judeus e gentios, pois o muro de separação foi desfeito com a abolição da “lei cerimonial”—não da “lei moral”, pertencendo todos agora à “comunidade de Israel” (Efé. 2:11 a 22). Portanto, o tema da lei divina não é coisa do Velho Testamento. Pelo contrário, é componente fundamental do próprio Novo Testamento, por certo em seus aspectos morais, não cerimoniais.
Resposta - O muro de separação criado pelos judeus era seu exclusivismo como orgulhosa posição de eleitos e não responsavel posição de eleitos , que se desfez quando se percebeu que a salvação não era por pertencer a um povo, ou a seguir umas leis peculiares , mas era pela fé universal não exclusiva, pertencente a todos os povos e que agora se extendia por meio da mensagem da fé no sacrificio de Cristo feito por todosos que simplesmente crerssem dentre os povos.
Ocorre entre os animais, uma segregação natural para com diferentes. Esta tendencia animal e carnal se manifesta nas relações humanas por meio de segregacionalismos politicos, religiosos, esportes, sociedade, etc… onde uns se dizem superiores em alguns aspectos . Tal comportamento se manifestou quando Deus por meio de sinais e revelações declarou ser Israel seu povo, e o povo, como é natural ocorrer , se segregou se tornando orgulhoso e exclusivista em relação aos bastardos gentios, e aos “vira-latas” dos samaritanos. (Lembrando que Samaria fora palco de muita mistura de raças , que era uma estrategia de reis para se quebrar a hegemonia nacional levando , retirando e misturando povos de varios lugares – Tal atitude aumentaria a variabilidade genetica e variabilidade de opiniões,com pre-disposição a cultura mais eclética, externa e geneticamente falando-De certa forma, Samaria estaria mais preparada para as diferentes pregações e ênfases de Jesus). (***OBS:. Para entender a variabilidade genetica como tendo relação com variabilidade de opiniões, favor verificar variação de opiniões em povos miscigenados versus variação de opinião em povos com baixa variabilidade como japoneses).
9) Há quem ensine que a “lei de Cristo”, ou Seus mandamentos (como em João 14:15), nada tem a ver com o Decálogo sendo tal “lei de Cristo” a nova norma para os cristãos que traz somente nove dos 10 mandamentos da lei “antiga”, “caduca”, etc. (como se Cristo tivesse rompido com o Pai estabelecendo lei diferente). Embora fale repetidamente da “lei de Cristo”, Paulo também fala da “lei de Deus” com igual força de validade (comparar Rom. 7:22, 25; 13:8-10; com Gál. 6:2 e 1 Cor. 9:21).
Tiago fala da lei como baseada no amor, e a chama de “lei da liberdade” (Tia. 2:8-12). João fala da lei de Deus e de Cristo como se fossem uma só e a mesma, sem distinção, ao longo de suas epístolas, 1 e 2 João (ver, por exemplo, 1 João 2:7; 3:2-4; 21-24; 4: 7-11, 19-21; 5:1-3 e 2 João vs. 5 e 6).
Resposta - Lei de Cristo creio se referir ao caminho e ensinos de Cristo, que são muito mais amplos que o ensino e lei dos dez mandamentos, que inclusive são incluídos no sermão do monte e se reinterpretam mais profundamente em Cristo, ou melhor, na lei ampla de Cristo
No Apocalipse, o povo remanescente de Deus é caracterizado como os que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 12:17 e 14:12).
Resposta – Não existe nenhuma maneira de guardar os mandamentos de Deus senão pela fé na obediência em nosso lugar feita por Jesus, é somente a fé na sua obediência, na sua justiça, que nos recomenda como guardadores dos mandamentos – aí está a pedra de escândalo e de esquina que tanto judeus como adventistas legalistas tropeçam: Jesus. O inicio de apoc 14 fala do evangelho eterno para proclamar, e EGWhite afirma que o evangelho eterno é a Justiça de Cristo no lugar do pecador, é a mensagem da justificação pela fé, ora, ela está certa com a Bíblia, pois somente os que tem esta fé podem bater no peito e dizer que guardam os mandamentos de Deus, todos eles, os milhares e não apenas 10, todos e em profundidade e não apenas exteriormente. Só Jesus estabelece e pode estabelecer a lei e seu perfeito cumprimento da lei, só nele guardamos de fato os mandamentos. Em Cristo desfaz-se o orgulho e os orgulhosos, cai por terra a suficiência e o exclusivismo religioso, acaba-se a jactância humana sob o trapo de sua justiça própria.
João descreve uma visão que teve do Templo de Deus, dentro do qual contemplou “a arca da aliança” (Apo. 11:19). Aqueles que conhecem sua Bíblia sabem que nessa arca foram guardados os Dez Mandamentos (Deut. 10:1-5). Por que a João foi mostrada essa “arca da aliança” num contexto claramente escatológico? É que ela representa o trono de Deus que se assenta sobre a justiça (a lei) e a misericórdia (o propiciatório).
Conclusão: A lei de Cristo e a lei de Deus são uma só e a mesma. Não há uma igualdade, há semelhanças e há diferenças em dimensões, é como comparar um continente (toda vontade de Deus expressa em Cristo) a um bairro de uma cidade (Dez mandamentos tambem citados e reinterpretados por Jesus), ou outra analogia que fazemos, comparar um radio comunicando, a uma televisão, a qual inclui a comunicação “áudio” ampliada por imagem e comunica com mais eficiência assim como a vida, ensinos de Jesus e sua presença em nós, nos comunica a vontade de Deus em sobreexcelente gloria do que a antiga rudimentar comunicação das leis, todas as leis, ministério classificado por Paulo como glorioso, “mas que nada resplandesce diante da sobreexcelente gloria do ministério do Espírito” II Corintios 3 Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Ele acentuou o princípio do amor a Deus e amor ao próximo como base de Seus mandamentos segundo os mesmos princípios básicos da lei de Deus desde o princípio (Deut. 6:5; Lev. 19:18, cf. Mat. 22:37-40). Para Paulo, estar “sob a lei de Cristo” é comparável a estar em harmonia com a lei de Deus (1 Cor. 9:21).
Resposta - Sem duvida que estar em harmonia com a lei pode ser sinônimo de estar sujeito a lei de Cristo, mas pode ocorrer muitas diferenças, sobre obediência exterior ou interior, e obediencias polêmicas em face de circunstancias onde uma ovelha cai no poço, um pão asmo proibido pela lei, um perdão deva ser ofertado de alguma maneira a alguem que caiu, etc...e também , estar em harmonia com a lei no seu sentido mais profundo, só é possível pela fé na obediência vicaria de Cristo, o que se dá apenas pela fé, e é confirmada pelo andar continuo na presença do Espírito em nós , pois esta fé é um dom de Deus que o Espírito nos trás.
10) Ocorre às vezes um claro equívoco quanto ao teor dos debates de Cristo com os líderes judaicos sobre a validade de suas curas no sábado. Jesus SE DEFENDE da acusação de fariseus e saduceus (e certos religiosos contemporâneos da cristandade) de que violava o sábado esclarecendo ser LÍCITO (em harmonia com a lei) curar no sábado (Mat. 12:12). O que Cristo condenava não era a prática do sábado por eles, pois Ele próprio era um observador desse mandamento (Luc. 4:16),mas o espírito errado em que o praticavam. Por isso disse que “o sábado foi feito por causa do homem [não só do judeu] e não o homem por causa do sábado” (Mar. 2:27), além de declarar-Se “Senhor do sábado” (Mat. 12:8).
Conclusão: Os líderes judaicos não pervertiam só o sentido do mandamento do sábado, mas também do 5º. mandamento, por exemplo (Mar. 7:8-10), como a prática do dizimar (Mat. 23:23), como visto acima. Cristo, porém, disse ao povo de Seu tempo que era para praticar o que eles diziam, embora sem seguir o mau exemplo deles de “faça o que eu digo, mas não o que faço” (ver Mat. 23:2 e 3). Entre as coisas certas que eles diziam estava a insistência na fiel observância do sábado (Luc. 13:14). E estavam certos quanto à letra do mandamento, mas não quanto a seu espírito, pelo que Jesus discutia com eles, não SE era para guardar o sábado, nem QUANDO fazê-lo, e sim COMO, em que espírito cumprir o mandamento.Sim, quando não temos o espírito pervertemos todo sentido dos ensinos divinos, por isso que o derramar abundantemente seu espírito, o pentecostes ou a chuva serôdia, o não deixar-nos órfãos da sua presença através do enviar-nos abundamentemente seu Espírito, o andar sob os auspícios da Nova Aliança, aquele “não dormir enquanto não tivéssemos a certeza de sua benção” dos pioneiros (PE) , é pois, a ÚNICA garantia de que não estaremos repetindo os mesmos erros e perversões judaicas não somente quanto a lei mas também quanto a todo o cristianismo tão pervertido em nossos dias. Que Deus nos abençoe!
Adendo: A Questão Sábado/Domingo
Também se ensina equivocadamente que na dispensação cristã, além de não mais serem os cristãos regidos pela “lei de Deus”, mas pela supostamente diversa “lei de Cristo”, há um novo conceito de observância do dia de repouso com a adoção de um novo “dia do Senhor”. Contudo, os que assim alegam só conseguem oferecer uma pobre argumentação sobre as justificativas bíblicas para observância do domingo, diante das origens pagãs desse dia espúrio e da falta de embasamento bíblico para tal prática.
Resposta - Se ensina na Bíblia que a lei era nosso tutor e que agora não mais temos um tutor mas Cristo, pelo Espírito, nos guia e deve ser o cabeça da Igreja, talvez o domingo e outras perversões pagãs encontre ainda mais terreno para seu crescimento em face de perceberem que não vivenciamos nem teológica e nem na vida prática esta realidade. Quando lemos o livro “O Abalo do Adventismo” do Dr Paxton, encontramos muitas verdades e observações na forma de conselhos amorosos e sábios , que nos ensinam que nunca deveríamos ter deixado de ouvir Jones e Waggoner em 1888, os “mensageiros de Deus” como Ellen White expressou (CM,92), como ela mesma mudou como relata George Knigth em “1888” da CPB, tornando-se cristocentrica em seus escritos antes legalistas (tendo a lei por centro),e mandando diversas cartas de protesto da Austrália pela recusa dos mensageiros e alertando para que a liderança não guiasse o povo de Deus, mas que deixasse Deus guiar. A perversão abaixo na troca do sábado pelo domingo pagão, pode não ter sido plenamente refutada atualmente, também na nossa desobediência e mal exemplo teológico no defender o sábado e no não viver sob a divina e superior nova aliança.
Os textos geralmente citados em defesa da observância do domingo (segundo enumeração de material do CACP-Centro Apologético Cristão de Pesquisa) são:
- “Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo)” (Mar.16:9).
- No Domingo Jesus apareceu para os seus discípulos (Mar.16:14).
- No Domingo, Ele os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mar.16:1-11; Mat.28:8-10; Luc.24:34; Mar.16:12-13; João 20:19-23).
- No Domingo Jesus os abençoou (João 20:19).
- No Domingo Jesus repartiu sobre eles o Espírito Santo (João 20:22).
- Ele primeiro comissionou para pregarem o evangelho a todo o mundo (João 20:21 e Mar.16:9-15).
- O Domingo tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discípulos (João 20:20).
[Adicionalmente, há o argumento de que o Pentecoste ocorreu num domingo (Atos 2:1ss)].
Vamos analisar rapidamente estas passagens:
A Ressurreição no Primeiro Dia da Semana:
Os evangelhos falam apenas que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana e apareceu aos discípulos que nem sabiam do evento. Estavam “reunidos, com medo dos judeus” (João 20:19) naquele dia, e não celebrando o dia da Ressurreição. Em João 20:26 a cláusula “passados oito dias” poderia muito bem significar um período de exatos oito dias, o que daria uma segunda-feira como o próximo dia do encontro de Cristo com os discípulos. Não obstante, mesmo que tal dia fosse outro domingo, isso nada prova em favor da guarda de tal dia pois nada indica ser esta a razão de o dia ser mencionado, sobretudo quando nenhuma menção se faz de alguma reunião comemorativa da Ressurreição em ligação com tal dia.
O encontro entre Cristo e Seus apóstolos noutra ocasião ocorreu em dia não identificado, quando estavam pescando (João 21:4-7). Assim, não há nenhuma ênfase especial quanto aos dias em que Cristo aparecia, nem padrão de que tais aparecimentos ocorressem sempre no domingo por tal dia ter sido memorializado ou posto à parte como dia santificado.
É bastante significativo que Lucas, 30 anos depois, relata que as mulheres que preparavam especiarias para o corpo de Cristo “no sábado descansaram, SEGUNDO O MANDAMENTO” (Luc. 23:56). Nada é dito de ser “o velho mandamento”, “o sábado da lei ultrapassada” ou coisa que o valha. Assim, para Lucas, três décadas depois da Ressurreição, o sábado do sétimo dia era o dia a ser observado “segundo o mandamento”, não o dia ao qual simplesmente chama “primeiro dia da semana”.
Resposta -Percebe-se nesta apologética, a ira “ou coisa que o valha” como não sendo proprio, outro aspecto é a mistura de dois aspectos “sábado da lei ultrapassada”, o ministério da lei é ultrapassado mesmo, mas se inclui a lei reinterpretada por Cristo e lembrada no ministério do espírito “eu vos farei lembrar de minhas palavras” , quando rejeitamos que o ministério da lei, do tutor , deixou de ser, fato clarificado em Paulo, prejudicamos o sábado e a própria defesa da lei que permanece reinterpretada no ministério do Espírito prejudicamos a evangelização e a implantação do reino da sua graça.
. Tambem fazemos as mesmas observações quanto uso do termo “velho”, pois que Paulo o faz em relação a lei, se nós negamos isso , negamos o que a Bíblia diz por meio de Paulo, e ainda , fortalecemos a defesa deles ao não cuidarmos desse assunto a contento. Aqui repetimos que a rejeição de 1888 nos prejudica muito até hoje, no ganho de almas. Fica mais fácil perdermos aquela alma que despertamos para o evangelho ao dar 20 estudos bíblicos, para um pastor ou membro qualquer que chegar a eles e apresentar as cartas paulinas na sua clara defesa de uma nova dimensão de obediência mais espiritual que legal. Apelando para que a pessoa receba o espírito e não concorde apenas com doutrinas e mandamentos. O próprio Deus abençoará mais quem estiver mais próximo do seu programa de ensino e do novo pacto que Ele mesmo instituiu, pois por mais que haja uma profecia para os adventistas em apocalipse 10-14, Deus não nos autoriza a realizarmos tal tarefa de pregar a tríplice mensagem angélica, passando por cima de suas verdades já reveladas em Cristo e por meio de Paulo. Devemos portanto encontrar um caminho honesto e mais harmonioso de poder faze-lo, com muita humildade e reconhecendo nossas dificuldades de conciliar as três mensagens angélicas com alguns aspectos não explicados , negligenciados e até desprezados nas cartas paulinas.
Também é significativo que em Apo. 1:10, João se refere ao “dia do Senhor”, que alguns dizem tratar-se do domingo. Todavia, ao escrever o seu evangelho, na mesma época, refere-se ao dia da Ressurreição como simplesmente “primeiro dia da semana”, sem qualquer designação especial (ver textos citados acima).
Tampouco o critério para estabelecer os princípios da lei divina quanto ao dia de observância é alguma “série de acontecimentos” em determinado dia. Não há a mínima indicação de que tais acontecimentos fizeram com que a lei de Deus fosse por isso alterada por um claro “assim diz o Senhor”.Concordo, temos aí no máximo um descanso em Cristo como alguns teólogos defendem
O único dia que nas Escrituras tem a designação especial de “Dia do Senhor” é o sábado do sétimo dia: Êxo. 20:11; Isa. 58:13; Eze. 20:12, 20. No Novo Testamento, o dia de que Jesus declarou-Se ser o “Senhor” é o sábado, não o domingo: Mat. 12:8 cf. Luc. 4:16. Concordo
Atos 20:7-A reunião no “sábado à noite”:
Em Atos 20:7 é relatado que Paulo teve uma reunião de despedida “no primeiro dia da semana” que, porém, era o que consideramos “sábado à noite”. O dia dos judeus se inicia no pôr do sol. Por sinal, a tradução bíblica A Bíblia na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil, refere-se ao episódio como tendo ocorrido num “sábado à noite”. A edição equivalente em inglês, Good News for Modern Man, o confirma chamando aquele dia “Saturday evening” [sábado à noitinha], o que também é afirmado em nota de rodapé no Contemporary English Version, da American Bible Society [Sociedade Bíblica Americana]. No contexto percebe-se que o “partir do pão” era apenas uma refeição regular (Atos 2:46) e não o rito da Santa Ceia (referência também indicada na mesma nota de rodapé acima mencionada da CEV). Ademais, Paulo passou a manhã de domingo seguinte viajando, em lugar de ficar para a “escola dominical”. . .
[Obs.: Note-se adicionalmente que o propósito específico da reunião era o “partir o pão”, não para instituir um novo dia de culto. A terminologia grega para “partir o pão” é klasai arton—uma linguagem genérica aplicada a qualquer refeição em qualquer dia da semana (Atos 2:46). Contudo, o que não é mencionado aqui em Atos 20:7 é a linguagem específica em grego que os cristãos empregavam para a Santa Ceia: “Kuriakon Deipnon” (ver 1 Coríntios 11:20). Nem ocorre qualquer menção a “vinho” que é requerido na celebração da Santa Ceia. Assim, não pode ser dito que os discípulos haviam se reunido para celebrar a Santa Ceia naquele domingo à noite quando Paulo falou até meia-noite. Também sabemos que era noite porque Atos 20:8 refere-se às “muitas luzes” no salão—Explicação de Sidney Cleveland]. Torna-se um tanto quanto irrelevante estas citações de reuniões de Paulo sejam no sábado (citadas mais por adventistas) , sejam no domingo (citadas mais por evangélicos e católicos), uma vez que em seu ensino objetivo, Paulo não prega nem o sábado e muito menos o domingo, pelo contrario, quando não desqualifica o guardar dias meses , tempos e anos (gálatas 4:10), ou sábados(colossenses 2:16), coloca o diferenciar dias para o Senhor como uma atitude que deve ser respeitada quando não “tolerada” nos fracos na fé (Romanos 14), que precisam de aspectos exteriores para se firmarem...Ou seja, coloca o guardar dias no máximo como uma alternativa dos fracos. Logicamente que se Paulo tivesse em mente , o entendimento da profecia de apocalipse 14 , não trataria esta questão desta maneira, mas este entendimento de apocalipse e de Danial adviria somente no fim do fim dos tempos, conforme previsto em Daniel 12. “Vai Daniel, encerra estas palvras e sela o livro”...”nos fim dos dias se entenderá”.
Talvez por essas realidades nas cartas paulinas, que os reformadores protestantes, com poucas exceções , também não pregaram e tão pouco ensinaram o guardar o sábado, e até combateram quem o fizesse (Vide Lutero que nós adventistas tanto amamos) . Desta forma, acreditamos que a única justificativa para nós adventistas guardarmos o sábado, seja aquela proposta pelos pioneiros, ou seja, o sábado e a mensagem de saúde, são verdades presentes, que deveriam ser esclarecidas somente no tempo do fim, quando somente o livrinho selado de Daniel seria entendido, onde os pregadores da tríplice mensagem angélica de apocalipse 14 , pregariam sobre a hora do juízo e a adoração ao criador (o que o texto demonstra envolver a pregação do sábado como memorial da Criação), bem como a existência no tempo do fim de pregadores que reúnem a guarda dos mandamentos e a fé em Jesus. (Apocalipse 14:12)
O conceito de verdade progressiva deve ser estudado e apresentado como fonte principal de nossa defesa apologética, tomando todo cuidado de não apresentarmos, na teologia e na prática, um novo evangelho na qualidade de anátema, mas em consonância com o evangelho de Cristo e pregado pelo apóstolo Paulo, que se tornou o ícone na pregação gentílica...lembrando que assim como um inusitado dilúvio foi a verdade especial no seu tempo, o sábado será a pedra de toque nos dias atuais, principalmente nos dias em que o decreto dominical acontecer, profecia de Ellen White em sua interpretação de apocalipse 13:18, quando a mesma declara que a marca da besta só se dará quando este assunto for plenamente elucidado (GC..pagxxx)
Mas se a Igreja adventista como um todo ficar defendendo o sábado como se o Paulo o fizesse, e ainda estiver negando aspectos ligados a mudança das alianças tão claros ali, creio que isso apenas envergonhará e atrasará nossa pregação e criará com fartas justificativas maior descrédito a obra que nos foi confiada. Nos estudos bíblicos, ocorre que muitos adventistas descuidadamente não antecipam as declarações anti-sabáticas e anti-lei do apóstolo Paulo, pregando um evangelho da velha aliança para as pessoas, atraindo automaticamente a vergonha para si e para a Igreja, desperta-se o oportunismo de pastores ou membros com conhecimento bíblico que, baseados nas cartas paulinas, estarão em grande vantagem para derrubar aquilo que nós construímos de certo sobre bases erradas (lei e sábado sobre ministério da lei (velha aliança) e não lei e sábado sobre ministério do espírito(nova aliança com adendo escatologico)). Corrigir esta abordagem portanto, penso que trará imensos benefícios a pregação adventista ou evangélica (pois que no mundo evangélico se ensina lei e sábado também) ,benefícios para apresentarmos uma mensagem com menor possibilidade de refutação, para diminuir o atrito desnecessário com apologetas evangélicos, para aumentar nossa consciência de que deveremos andar sob o ministério neotestamentario da nova aliança e para que recebamos as bênçãos oriundas deste andar sob este maravilhoso e sobreexcelente ministerio, para que a mensagem sabática seja mais respeitada e entendida no contexto escatológico, para centralizarmos mais a Cristo do que a lei em nossos ensinos e para nos projetarmos como um povo designado por Deus nos ultimos que deveriam dar destaque a esta mensagens tendo por finalidade a satisfação de necessidade do mundo de reconhecimento de um criador, da adoração, e da eternidade da lei (dentro do contexto da nova aliança da guia do Espírito)
1 Coríntios 16:2-As coletas a serem feitas em casa, não na igreja:
Em 1 Cor. 16:2 há referência a uma instrução de Paulo de que os cristãos reunissem recursos para ajudar os pobres de Jerusalém, no primeiro dia da semana. Pelo original grego isso seria feito “em casa” (par hauto), não na igreja. Também é significativo que isso foi escrito pelo ano 55 a 57 AD. Não se dá ao dia nenhum título especial de “dia do Senhor”, sendo chamado meramente de “primeiro dia da semana”.
Quanto às questões históricas relativas à observância do domingo, é verdade que há documentos dos Pais da Igreja que falam da adoção do domingo em lugar do sábado pelos cristãos. Eusébio, por exemplo, contemporâneo, amigo e apologista do Imperador Romano Constantino, declarou: “Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor”-Commentary on the Psalms. Como, entretanto, não há registro bíblico de tal fato, sendo esta a tese da “tradição” católica, é de se lamentar que os evangélicos não se apercebam do engano e não atentem às palavras de Paulo profetizando o desvio dos ensinos bíblicos logo cedo pela igreja devido a alguns de seus líderes que corromperiam a fé original. Disse ele em Atos 20:29, 30: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”. Vê-se que a apostasia da religião cristã começou bem cedo. Mais tarde Paulo indica que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tess. 2:7).
João, por seu turno, se queixa que os cristãos de Éfeso haviam abandonado o “primeiro amor” e a “prática das primeiras obras” (Apo. 2:4, 5). Aos crentes de Esmirna ele menciona os que são “da sinagoga de Satanás” atuando em seu meio (vs. 9), para Pérgamo menciona “os que sustentam a doutrina de Balaão” (vs. 14), e a Tiatira condena o tolerarem que uma “Jezabel . . . falsa profetisa” seduzisse a muitos com doutrinas pervertidas (vs. 20), e assim por diante.
Todavia, sempre houve os que preservaram a verdade a despeito de toda essa corrupção da fé original. Uma reportagem da revista secular National Geographic Magazine, citando palavras de Edward Gibbon em sua clássica obra O Declínio e Queda do Império Romano, expõe que “os etíopes dormiram quase mil anos, alheios ao mundo pelo qual foram esquecidos”. Daí, prossegue a reportagem historiando que “Duzentos anos se passaram para o cristianismo tomar pé em Aksum, mas hoje mais da metade de todos os etíopes são cristãos, cerca de 30 milhões de pessoas. Sua fé, por ter sobrevivido aqui por mil anos, é uma singular fusão de ensinos do Velho e Novo Testamento. Grande devoção é revelada pela Virgem Maria, por exemplo, contudo, até hoje os costumes dos ortodoxos etíopes fazem eco à lei judaica, requerendo que as igrejas circuncidem suas crianças do sexo masculino no oitavo dia, descansem no sábado, e se abstenham de carne de porco”. Artigo: “Keepers of the Faith-The Living Legacy of Aksum”, por Candice S. Millard, Op. Cit., julho de 2001, pp. 115 e 122
O erudito adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das razões da mudança da observância [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] ao ser o primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu sua tese doutoral sobre o tema intitulada [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o temos completo, em sua versão eletrônica.
No seu livro o Dr. Bacchiocchi demonstra como, dada a influência do anti-semitismo, sobretudo sob o imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, os cristãos foram adotando o “venerabili dies solis” do paganismo romano para substituir o sábado. Não queriam ser confundidos com os judeus e por isso foram trocando o dia gradualmente, sendo esta a verdadeira origem da observância do domingo. O mesmo se passou com a data da Páscoa judaica, em 14 de Nisã, trocado pelo “domingo de Páscoa”, na famosa controvérsia Quatrodecimana registrada pela História e que provocou a excomunhão de milhões de cristãos orientais pelo Papa Vitor (ca. de 191 AD).
Ninguém fez pesquisa melhor, mais completa, mais realista, dentro do próprio ambiente de documentação indesmentível e inédita da biblioteca vaticana. Vale a pena conhecer os resultados de sua pesquisa, que fez com que até merecesse uma medalha de ouro da parte do Papa Paulo VI pela qualidade de seu trabalho acadêmico. Trata-se da medalha que todos os alunos que se destacam recebem. Bacchiocchi conseguiu a distinção acadêmica suma cum laude e por isso fez jus à medalha papal, mesmo que provando o erro da Igreja Católica em adotar a guarda do domingo, em lugar do sábado do sétimo dia, costume seguido pela maioria da igrejas protestantes, infelizmente.
Por que um erudito adventista do sétimo dia foi enfiar-se por cinco anos dentro da mais importante universidade católica do mundo? Só há uma explicação: o anseio pela verdade e uma porta que Deus lhe abriu para isso. À semelhança de Mardoqueu, José no Egito, Daniel, Neemias e tantos outros heróis bíblicos que atuaram dentro do sistema do erro para fazer refulgir a verdade e defender os melhores interesses do povo de Deus, Bacchiocchi, o primeiro e único não-católico a valer-se do privilégio, demonstra pela Bíblia e pela história o fato bíblico de que o sábado do sétimo dia é o “dia do Senhor” e não há outro.
Os que desejarem mais material a respeito da pesquisa do Dr. Bacchiocchi basta manifestar o interesse e mandamos vários artigos onde isso é exposto em maiores detalhes. Por outro lado, quem desejar mais algum esclarecimento sobre o exposto acima pode enviar-nos sua pergunta ou comentários, mesmo discordando de algum ponto. Toda correspondência merecerá nossa maior atenção. Afinal, o próprio Deus convida: “Vinde, pois, arrazoemos, diz o Senhor” (Isa. 1:18). Podemos aprender uns com os outros para juntos crescermos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Ped. 3:18). – Estudo do Prof. Azenilto G. Brito
Então, eu li Bacchiochi, e foi exatamente ele quem me elucidou que em Paulo não temos chance de defender o sábado, quando li fiquei sem chão, porque vi que em Paulo ninguém nos deve julgar pelos sábados (plural) comenta ele, enfatizando se referirem a todos os sábados...é por isso que volto a repetir que precisamos rever nossa apologética adventista que longe está da apologética do Dr Bacchiochi, e uma sugestão que faço é resgatar os aspectos de verdade progressiva e verdade presente nos pioneiros, pois que nossas bases são estritamente escatológicas para se pregar um evengelho eterno, amplo em todos os tempos, coisa que o apóstolo Paulo não fez e nem poderia, profeticamente falando, fazer, tanto em assuntos proféticos, pois Daniel estava selado e seu livrinho só seria comido e entendido no fim dos tempos, mas muito menos na dimensão da passagem e transição entre velha e nova aliança, o qual fez muito,e o fez “perfeitamente” adequado a revelação do seu tempo, pois que se ele unisse os ministérios da lei e ministérios do espírito estragaria todas as revelações novas da nova aliança, como sendo apenas um adendo, ou cumprimento, ou continuísmo judaico, e isso não foi o que deveria ter acontecido.
Ou seja, creio que o adventismo pode defender o sábado e a lei, como estando INCLUIDOS na revelação dos moldes da nova aliança, e não como vem fazendo, defendendo sábado e a lei como judeus e cristãos judaizantes faziam.
O apocalipse revela que um povo haveria de completar esta obra, que seriam os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, mas este povo se esbarrou em 1888 quando poderiam te-lo feito na plataforma neotestamentaria, e se esbarra até hoje, criando mais confusão, polêmicas desnecessárias, e um legalismo apologético interno que desboca numa postura mais legalista que espiritual na forma de servir a Deus.
Exemplos
Como seguir A Lei e Guardar o Sábado sob a Nova Aliança
Uma Resposta da Igreja Adventista aos seus Membros e ao Mundo Evangélico
Por Sodré Gonçalves
RESUMO: Podemos dizer que duas pesssoas são iguais pela ênfase em dissertar sobre suas igualdades, como numero de braços, pernas, olhos, etc... mesmo que elas sejam bastante diferentes. Assim vemos uma teologia igualando a velha e a nova aliança ao enfatizar suas igualdades e continuísmos na pasagem da velha para a nova aliança. Tal caminho de pensamento e metodologia de ensino bíblico, vai contra o caminho bíblico, sobretudo nas cartas paulinas, onde é enfaticamente determinado em demonstrar exatamente mais as diferenças e os descontinuísmos que igualdades e continuísmos obviamente existentes devido ser Deus o autor dos dois pactos. Esta posição de defender o velho pacto como igual ao novo, é assumida como estratégia de muitos adventistas como forma de restabelecer a vigência da lei e do sábado, fazendo com que a representatividade adventista no mundo teológico esteja comprometida ao forçar os membros a defenderem de forma errônea os princípios que nos diferenciam do mundo evangélico. Por um lado não necessitaríamos de defender o sábado e a vigência na lei através de defender o velho pacto estando em pé de igualdade com o novo, pois mesmo estando cientes que o sábado estava anteriormente a lei desde o Eden, e a lei pode ser incluída como um item das revelações superiores de Cristo (sermão da montanha, Mateus 5:19) e do seu Espírito conosco, que nos lembraria dos ensinos dele (João 16), teríamos de enfrentar todas as cartas paulinas falando da suplantação da nova aliança do ministerio do Espirito sobre o ministerio da lei, encontrando diversas dificuldades conciliatórias com dizeres do apóstolo Paulo em Gálatas, Romanos, II Corintios 3, etc... O que nos daria base para a pregação da lei do e do sábado em dias modernos, seria a profecia apocalíptica (14) e a explanação de Daniel que nos estimula a ressuscitar a lei e o sábado como aspectos esquecidos do velho testamento pelo cristianismo e posteriormente pelo cristianismo paganizado? Esta defesa atual do sábado e da lei pode ser feita dentro da revelação paulina que teráimos de esquecer os rudimentos da lei? Há uma imensa dificuldade adventista em conciliar declarações da mudança da velha aliança da lei para nova aliança do Espírito como esclarece o apóstolo Paulo em 2 Corintios 3 para os cristãos, com o seguir seu caminho e função profética de ser o povo que ensinaria sobre a mudança da lei pelo papado, conclamaria ao mundo para que adorasse o Criador através da mensagem do sábado, cumprindo assim apocalipse 14 e apocalipse 10 e fosse o povo caracterizado por guardar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus. Esta dificuldade conciliatória se acentua quando estudos, por exemplo, do Dr Sameul Bacchiochi, demonstram que o afastamento do sábado e da lei pelo cristianismo, foram de certa forma estimulados pelas cartas paulinas que estimulam o abandono do judaísmo e o acolhimento do cristianismo não judaizante, deixando tanto o cristianismo um tanto quanto indefinido perante esta polêmica, como também adventistas buscando formas questionáveis e erradas teologicamente ao defenderem sua difícil posição frente ao dever escatológico quanto as suas verdades “presentes” , diante das declarações do irmão e apóstolo Paulo.
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Um povo Profetizado
Ao contrario do que muitos evangélicos, católicos ou espíritas pensam e escrevem, o povo adventista sente muito orgulho e identificação profética quando o assunto é o engano de 1843/1844 das datas do batista apelidado de adventista, Guilherme Miller, quando apregoou juntamente com mais de 50 mil pessoas (Enciclopedia Barsa), que Jesus retornaria em 1843/1844 e foram duramente decepcionados depois de terem vendido todas as suas propriedades e dedicado intensamente suas vidas a esta pregação, pois só assim se cumpriria a palavra escrita “comeu o livrinho selado (de Daniel) que foi doce na boca e amargo no estômago”, indicando que apesar da grande decepção, este povo deveria continuar pregando a todas as tribos, povos e línguas (apocalipse 10:18). Em geral quem mais escreve contra o adventismo, os grandes apologetas evangélicos, enfatizam que 1844 seria a grande prova de que o adventismo é um movimento falso, quando o adventismo se estabelece principalmente neste fato histórico para se identificar como o povo da profecia, do apocalipse, incubido de pregar sobre as três mensagens angélicas descritas em apocalipse 14:6 -12 que são descritas logo após a revelaçao do livrinho selado sendo comido que geraria grande decepção.A decepção predita ocorreria coinfirmando ainda mais nossas insigneas proféticas.
Estes temas adventistas modernos incluem ensinar o livro de Daniel, onde a lei mudada pelo papado (Daniel 7:25) seria reinvindicada, e nesta mudança estaria o sábado trocado pelo domingo pagão. Mas estaria Deus fazendo questão do sábado tão deixado de lado nas cartas paulinas nos últimos dias? Estaria a própria profecia prevendo uma outra pregação para o fim dos tempos?Quando se cita que Jesus exaltou a eternidade da lei no sermão da montanha, o mundo evangélico responde que Jesus viveu sob o velho pacto e portanto, nada mais justo que faze-lo, mas como viver sob o ministério do Espírito lembrando das coisas que Jesus ensinou e viveu sem lembrar também da lei, ou dos dez mandamentos? Ensinados e vividos na forma mais profunda por ele?
Outro grupo de evangélicos apresentam aspectos de continuidade e descontinuidade entre as alianças.Alem disso é dito em Daniel 9 que “Ele firmaria um pacto com muitos por uma semana e na metade da semana faria cessar o sacritifico e a oferta de manjares” Este pacto refere-se aos judeus, e terminaria quando cessasse as 70 semanas iniciadas desde a ordem de restaurar Jerusalem (ano 453 Rei Artexerxes, Esdras 7), ou seja, no ano 34DC com a morte de Estevão pelos judeus, como um marco da rejeição do pacto de Cristo com eles. Tal rejeição foi presenciada pelo apostolo Paulo (ainda Saulo) que segurou a capa de Estevão enquanto este ia sendo apedrejado e intercedendo pelos que lhe assassinavam. Justamente ele, Saulo, seria escolhido, para pregar sobre um novo pacto aos gentios, onde mais tarde em Romanos 9-11, explicaria que “veio endurecimento e Israel até que a plenitude dos gentios se completasse”...ora, a plenitude dos gentios de completa quando “Jesrusalem será pisada até que a plenitude dos Gentios se complete”, e Paulo termina “ e assim todo Israel será salvo”, ou seja, cessaria o endurecimento quando se completasse o tempo dos gentios e retornaria os judeus no termino do fim dos dias (EGW cita que muitos judeus se converteriam no fim dos dias para auxiliarem a ultima pregação (Evangelismo pagxxx) , outros interpretam que os 144 mil seria os judeus dos últimos dias convertidos pregando o evangelho). Mas esta alternância de pactos entre judeus e gentios, onde aos gentios é determinado quase nenhuma regra :“nos pareceu bem a nós e ao espírito santo não vos impor maior encargo exceto que vos abstenhais das carnes sacrificadas a ídolos e da prostituição” e aos judeus todo o sermão da montanha , no pacto superior ao de Moisés, de Jesus, o Deus encarnado com eles, nos parece encontrar um fim quando a plenitude dos tempos dos gentios se completar, quando Jerusalem deixar de ser pisada pelos palestinos (que hoje representa nós gentios). Seria o povo adventista e a mensagem da lei e do sábado, claramente insígnias de continuidade com o velho pacto judaico da lei do sinai, uma forma de preparação para o cessar do “endurecimento a Israel”?
Uma Réplica da Historia de Israel
Parece que analogamente a historia dos judeus houve um Velho e Novo Testamento na Hisoria Adventista. Houve uma libertação do secularismo dominante nas igrejas protestantes (GC- Causa da Degradação Atual), de onde sairam para esperar a promessa divina de seu retorno e de uma nova canaã. Depois houve uma crise em Mineápolis quanto ao tema da nova aliança onde os pastores Jones e Waggoner , citados como mensageiros de Deus nos escritos de Ellen White, tentaram reformar a igreja recem criada quanto ao legalismo vigente. Seriam eles uma cópia de Josué e Calebe antes da entrada na canaã terrestre ? Os escritos de EGW eram antes de 1888, centralizados na lei e depois de 1888, centralizados em Cristo, relata o historiador adventista George Knight em “1888” – CPB, ou seja, havia um Moisés (um profeta legalista) e dois espias da nova terra na historia adventista que foram terminantemente negadas as suas opiniões quanto a necessidade da nova aliança? Este quadro parece ser tão proprio que a propria Ellen White relata que se a igreja adventista tivesse aceito essa mensagem, que Jesus já teria voltado, e que nós não estaríamos peregrinando no deserto.(CS pagxxxx)
A Velha e a Nova Aliança em contexto cultural e administrativo adventista
Diferenças e igualdades , pertencem a duas pessoas, e é obviamente claro ser as mesmas pessoas distintas entre si. Porém podemos destacar suas igualdades como por exemplo, dizer que as duas possuem dois braços, duas pernas... e assim argumentar que sejam iguais, e que merecem consideração igualitária da parte de todos. Desta forma, muitos ao compararem velho e novo testamentos procuram exaltar as igualdades em detrimento de suas claras diferenças. Não seria tão sério esta situação presenciada até mesmo se o novo testamento não destacasse mais as diferenças e a descontinuidade entre a velha e nova alianças, que igualdades e continuidades . Nas cartas paulinas tanto as diferenças como a descontinuidade são mais destacadas que nos evangelhos, pelo motivo que no evangelho prevalecia ainda o velho pacto, sob o qual Cristo viveu e morreu inaugurando a partir dele uma nova aliança baseada nos fatos neotestamentarios, sobretudo na encarnação e sacrifício do Filho de Deus, quando Jesus ao realizar a santa ceia declarou ser o mesmo cerimonial, o ícone de nova aliança.
O fato da Nova Aliança relembrar o cerimonial do cordeiro, estabelecido desde o Eden, bem como ser a mesma base quando fora feita a promessa a Abraão, demonstram apenas que o que estava latente se tornaria patente e claro com a manifestação da Gloria de Cristo Emanuel Deus conosco, o cordeiro de Deus, ou seja, por mais que hajam ligações intensas entre estes fatos e a nova aliança, a ponto do apostolo Paulo falar em nome da aliança com Abraão como sendo a superior aliança, e Jesus citar o Eden como o ideal eterno (quando reiterou sua superioridade sobre a lei do divorcio, que é tanto moral como civil ) , refletindo assim a aliança eterna, esta se manifestou, se clarificou, se estabeleceu de forma patente, a partir da revelação de Cristo, sobretudo, pelas revelações mediadas pelo apóstolo Paulo, uma vez que o próprio Cristo estaria vivendo ainda debaixo do velho pacto.
Ou seja, somente uma torção das escrituras, podem anular o que está estampando e clarificado nas cartas paulinas, a saber, que houve um velho pacto e que somos chamados para um novo e vivo caminho como igreja de Cristo, distinto, superior, diferente, novo, progredido, ampliado, de sobreexcelente gloria, pleno e que representa o maior ideal eterno, sobre todos os pactos de Deus para com os homens, os quais apenas, quando muito, prefiguravam tipicamente o que haveria de se manifestar e que se faz notório e claro, nas paginas do novo testamento.
Preparamos um breve quadro para chamar a atenção para as diferenças, igualdades e graus de continuidade/descontinuidade entre as alianças:
Velha Aliança
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Nova Aliança
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Igualdades
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Praticada em Contexto cultural administrativo adventista
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Negligenciada em contexto cultural administrativo adventista
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Ministerio da Lei
II Corintios 3
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Ministerio do Espírito
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O Espírito da lei, as explicações e correções interpretativas da lei feitas por meio de Cristo, a declaração da eternidade da lei feita por Cristo
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Muito pouco, os sermãos são racionais, submissas a regras e praxes, critérios de tomada de decisões são legais, sistemáticas e mais razoáveis que espirituais.
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O adventista vê com muito cuidado quaisquer indicações espirituais dando lugar aquilo que se estabeleceu pelo mundo e pelo raciocinio horizontal como mais preferível
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Ministerio da Condenação
Gálatas
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Ministerio da Graça
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O Espírito Santo nos convence do pecado com maior precisão que a lei, que ainda se torna referencia menor para designar o que é pecado
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Há nas pregações bastante ênfase na graça de Deus principalmente após influencia dos pastores Alejandro Bullon e Morris Venden
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Nas comissões e na prática sócio-cultural da igreja , uma atitude implacável para com os que erram, numero de ex-pastores, ex-membros, membros perigosos, membros queimados, rotulados como hereges, polêmicos, dissidents é assustador
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Ministerio da morte
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Ministerio da vida em Cristo Jesus
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Morte dos cordeiros e santa ceia que relembra morte de Jesus. O arrependimento e morte para o mundo é exigido.
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O constante culpar-se pelos pecados é notório no meio adventista, pelas culpas e por confissões aqui e ali, como a arte é a expressão da alma de um povo, percebemos nas musicas adventistas muita melancolia
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O declarar-se salvo, liberto, o dar aleluias e manifestar vida e alegria pela salvação por meio de Jesus no meio adventista é algo raro, e visto como pretensioso, muita cautela se recomenda quanto a certeza da salvação, dando lugar a idéia de galgar a escada da santificação o status de meta mais comum, de estar caminhando cuidadosamente, etc..
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Aspectos mais exteriores
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Aspectos mais interiores
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Mesmo no antigo testamento há fragmentos de aspectos interiores não tão patentes, mas latentes, antecipando realidades neotestamentarias
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Julgar as pessoas por atos exteriores ocorridos, vigiar se a pessoa é vegetariana ou não, guardadora do sábado, dizimista fiel (quem não é , não recebe cargos na igreja), roupa no interior, se é casada , se é formada, etc.
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A escala de valores de Cristo, onde a bondade, a misericórdia, a justiça, a humildade, não são muito aplicadas quando se elegem pessoas para cargos e funções. Se avalia cumprimentos exteriores , diplomas, cultura, concordância denominacional
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Não faça
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Não seja, ou “seja”
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Há no velho testamento e velha aliança resquícios e aspectos antecipando esta realidade neotestamentaria
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Caduquice da lei
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Novo e Vivo Caminho
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Mesmo a caduquice ensina um pouco
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Nós adventistas somos bastante fieis as leis, e sempre exaltamos as mesmas com parábolas sobre necessidade e valor das leis do trânsito
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Os aspectos espirituais da lei , ou aspectos éticos que estão acima da lei e as vezes contra a lei, não são avistados comumente, bem como há uma dificuldade imensa do adventista se submeter a uma ordem do Espírito Santo que frontalize quaisquer regras conhecidas e aceitas pela tradição e sistema . De forma que é impossível existir no nosso meio um “Abraão” com uma faca disposto a matar seu próprio filho, contudo attitudes extremamente loucas assim as vezes são mandamentos de Deus.
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Provisorio até que viesse o descendente
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Eterno
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A medida provisória pode se tornar necessária em face de mesmas circunstancias
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Houve em nosso meio um retorno ao que era provisório em virtude da defesa do sábado e de pregação profética da lei mudada pelo papado, e de sua vigência nos dias atuais
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Há uma negligencia em não diferenciar ministerio da lei de ministerio do espirito (o qual inclui a lei no seu sentido até mais amplo).
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Ministerio Glorioso
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Sobreexcelente Gloria
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Lei espiritualizada e reinterpretada por Jesus, explicações dos sentidos da lei ceremonial, ética elevada
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Existe é claro muita ênfase no espirito santo, em ser semelhante a Jesus, em conhecer Jesus é tudo,
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Mas na prática não se aplica o evangelho, os dons espirituais e nem tão pouco o sistema administrative de Cristo
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Ministerio da Letra escrita em tabuas de pedra
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Ministerio do Espírito escrito nos corações
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A letra foi inspirada e as tabuas escritas pelo dedo de Deus
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Logicamente que a compreensão da lei depois de Jesus tornou-se mais aprofundada
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Racionalização versus espiritualização, não é porque se entende uma vontade divina que se está mais certo, é o poder pra praticar.
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Enferma pela carne
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Fala de coisas superiores
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10 mandamentos
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Sermão da montanha
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Mesmo no sermão da montanha se inclui os dez mandamentos
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Monte Sinai
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Golgota
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Deus mata
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Deus morre
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Deus tambem mata seu filho em nosso lugar
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Se reunia juízes, anciãos e se julgava na presença da pessoa os pecados
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Mateus 18 estabelece a ordem referente a resolução de ofensas e pecados, falar pessoalmente, com mais um e levar a comissão para que esta inste e fale a pesssoa.
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Em todos os sistemas o direito de ser ouvido individualmente é respeitado, tendo sido ampliado em Cristo Jesus, bem como a resolução se faz de maneira menos publica possível. A ausência desta prática no meio adventista é uma falha tanto em relação a velha aliança como na nova aliança, bem como como ressalta AT Jones em carta de 1909, é falha em relação ao protestantismo e até mesmo em relação ao catolicismo.
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Sistema mosaico de lideres, sacerdotes e povo
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Todos vós sois irmãos (em Cristo) e a ninguém deveria ser chamado de mestre, guia, pai (líder espiritual). Na instituição dos apóstolos, havia “sorte” indicando Bartimeu, depois se fala em “separados pelo Espírito”. Depois, nas cartas paulinas se estabeleceu dons espirituais na igreja e inicio de liderança organizada com anciãos, diáconos e presbiteros
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Alguma forma de organização sempre existiu, se antes estabelecida pela família levitica e hierarquizada por reis, sumo-sacerdotes e sacerdotes..no novo testamento se estabeleceu apesar de menos hierarquizado, um sistema de ordem e de liderança. Tanto no velho e muito mais no novo testamento, a preferência para que Deus guie em vez do homem ( Samuel x Saul), a reinvindicação de que Cristo seja o “a cabeça da igreja” pelo espírito Santo
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Dos dons espirituais, o dom de pastorear passou a ter elevação sobre os demais não somente no meio protestante, mas também no meio adventista, relembrando assim os padres, o clero e sacerdócio católico. Lideres são apontados, hierarquia mosaica, católica, militar e administrativa na sua forma representativa como ocorre em qualquer empresa mundana.
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O sistema uma vez estabelecido domina a igreja adventista mais que sua liderança, que se vê subjugada pelo sistema , tanto a seguir como a impor que o mesmo seja praticado e obedecido. Tanto pastores de alta patente como de baixa patente são todos oprimidos pelo sistema, que beneficia os obedientes e castiga os que não trabalham em conjunto. O Leviatã de Tomas Hobbies parece descrever com perfeição o que ocorre em nosso meio.
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Na historia adventista, desde que este movimento profetizado fora conclamado para resgatar algumas verdades esquecidas e obliteradas pelo paganismo católico, o dia de sábado como memorial da criação , relembrado no velho pacto do Sinai nos dez mandamentos, tem sido objeto de destaque e de defesa apologética, e para tanto, tem-se exaltado a vigência dos dez mandamentos para atualidade, assim como recomendou a eternidade dos mesmos nosso Senhor Jesus. Porem por mais que na bagagem revelacional em Cristo, esteja incluída a lei dos dez mandamentos, isso não anula as diferenças entre o velho pacto e o novo pacto, isso não nos autoriza a pregar e a fazer reviver o velho pacto como base para se defender a lei e o sábado, nos fazendo voltar ao ministério da lei e dos profetas, uma vez que fomos conclamados anteriormente, como igreja cristã, a abraçar a nova aliança com todas as suas insígnias próprias, bem como ainda devemos lembrar que Jesus estava sob o velho pacto e como tal cumpriu cabalmente todas as suas exigências no lugar de todo aquele que crê em sua obediência vicária, que é a única maneira de estarmos justos diante de Deus. Ou seja, o sábado e a lei devem ser incluídos sob a nova aliança, sendo reinterpretados como o foram em Cristo, mas nunca devem se tornar o centro da pregação aglutinando uma defesa judaizante do velho pacto em detrimento das claras reinvindicações do novo pacto feito em cima de “coisas superiores”.
O desprezo das igrejas evangélicas pelo velho pacto, ocorre em resposta obediente as cartas paulinas, incluindo o desprezo ao sábado, uma vez que Paulo não o prega, não o cita de forma destacada como faziam os judeus ou fazem nós adventistas, a única vez que Paulo em Hebreus (como cremos ter sido ele o autor) o faz no capitulo 4, o faz comparando o descanso em Cristo como superior ao descanso sabatico judaico. E se não bastasse, as declarações frontais de Paulo “Guardai meses, dias e anos, receio que tenho trabalhado em vão para convosco” ou “ninguém vos julgue pelos sábados” (plural incluindo TODOS os sábados), revela claramente que não existe intensão nenhuma nas cartas paulinas exaltar, destacar, pregar, ensinar, o sábado ou a lei, como norma de vida aos crentes sob o ministério da nova aliança no Espírito, portanto um desprezo consciente e bem fundamentado nas escrituras por parte do mundo cristão e evangelico, clarificado nas cartas paulinas, quando Paulo condena judaizantes, legalistas, e porque não dizer, adventistas do velho pacto, tem tido forte influencia para que a guerra teológica em torno da lei e do sábado se acentue no meio cristão. Então nos perguntamos a luz das cartas paulinas, o que estamos fazendo senão contradize-las? Qual é o sentido adventista então?
A única resposta a esta questão creio esteja no motivo e caráter escatologico que aguardaria o movimento adventista. O livro de Daniel estaria selado, e como ele estaria selado a acusação da mudança da lei que seria efetuada pelo papado, e quando este livrinho fosse entendido (apocalipse 10), um povo estaria pregando contra o paganismo, a favor das reinvindicações básicas da lei, e exaltando criador através de conclamar aos homens que adorassem o criador (apocalipse 14), o que interpretamos como tendo parte nesta convocação a adoração ao criador, a mensagem sabatica. Desta forma , a pregação da lei e do sábado se fundamentaria numa compreensão futura e não paulina , uma verdade “presente” e não antiga, a se desdobrar por meio do movimento adventista.
Mas alguem perguntaria se não estaríamos negando as revelações das cartas paulinas que nos admoestam a não receber outro evangelho? Creio que estariamos negando, como o temos feito em grande medida, quando igualamos os pactos como se não fossem diferentes, quando não vivenciamos o ministerio do Espírito em nmossas vidas e na vida administrative da igreja, quando voltamos a andar como judeus cristãos judaizantes e não como cristãos evangélicos guiados pelo Espírito e pregadores das verdades escatológicas que nos foi confiada nos últimos tempos.
Diversos Expedientes ilegítimos tem sido engendrados para poder defender o ministério do velho pacto da lei por parte de nós adventistas como a separação entre leis morais, cerimoniais, civis e de saúde, para depois de classificar as leis, dizer que Paulo , de acordo com algum contexto, estaria dividindo em sua mente as leis, quando na verdade ele não expressa esta divisão citando lei em seu sentido amplo e geral. Por mais que possamos faze-lo hoje em dia, uma vez que toda teologia sistemática busca organizar melhor os temas, isso não nos autoriza a fazer tal sistematização na interpretação de Paulo, como se Paulo estivesse, ou devesse estar assim fazendo. Mesmo porque não temos que defender o velho pacto, temos que defender o novo pacto, a nova aliança e viver sob seus auspícios, incluindo por motivos proféticos escatoligicos a pregação
Apresentamos por fim, um resumo da carta de At jones que versa muito sobre o tema nova aliança cokm plaicações práticas e contextualizadas ao adventistmo, ao mundo evangelic, catolico e mundano e por ultimo a propria carta do pastor Allonso Jones, que lembrando, era “mais citado” que a propria Elle White no meio adventista (Goerge Knigte) e era memebro da comissão Americana de liberdade religiosa.
Parcial e falho Resumo da Carta de A T Jones
Procedimentos em Julgamentos com ausencia da pessoa
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Há na carta diversas vezes fundamentações contra o procedimento de julgar as pessoas sem que elas estejam presentes, sem direito de defesa, debate aberto . Terrivel é este pecado, pois que vidas são julgadas , reprimidas, mandadas embora, sem dar ao menos direito de defesa as mesmas..ou seja, neste aspecto nos tornamos piores que o mundo que dá este direito aos réus...e piores que o catolicismo nas inquisdições que também praticavam isso. Desta forma impera-se a fofoca, o dominio de pessoas influentes e a injustice. Sem duvida alguma é esta uma maneira que beneficia os dominadores de situação constrangedora, mas eles devem se lembrar que poderão ser eles mesmos vitimas mais tarde, como de fato, isso acaba acontecendo.
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Jesus , o Cabeça da Igreja
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Há na carta reiteradas vezes , a necessidade de que a Igreja tenha Cristo e não homens como cabeças ou líderes, que estes deveriam estar com toda irmandade submissos a Cristo, e que a Igreja prosperaria unida caso isso fosse uma realidade. Destaca-se também a necessidade de que os membros sejam antes servos de Cristo que servos de homens, e que esta hierarquia de cargos depõe contra o espírito igualitário do evangelho “todos sois irmãos”, bem como peca frontalmente contra Jesus quando adverte claramente contra o sistema administrativo mundano dizendo “entre vós não será assim”.
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Sistema Mosaico x Sistema Cristão de Administração
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Na carta se destaca que o sistema de praxes administrativas do sistema adventista estaria negando aos princiopios administrativos de Cristo e se aproximavam de um sistema mais neo-mosaico (Moisés), centralizado em leis, regras, e não um sistema cristão, focado na administração exemplificada no ministerio de Cristo, onde vemos aspectos superiores as regras, no Espirito Santo, espírito das regras, e pricipios superiores esclarecidos pelo próprio autor das leis objetivas. Um exemplo disso são as “cartas de recomendação” que são exigidas em cada Igreja, algo desprezado pela Bílbia (II Corintios 3). “A lei estava enferma pela carne” no dizer de Paulo, ainda torna-se enfermiça quando homens a tomam como regra de justiça no lugar do Espírito de Deus, exemplos do resultado de se rejeitar as mensagens de Jones vemos aos montes como: Pode-se estabelecer regras salariais entre pastores e obreiros bíblicos muito injustas, como vemos um custando aos cofres de cada associação entre 8 a 15 mil reais por mês e aos obreiros bíblicos se paga até 1, 5 salario mínimo. A regra existe, mas o espírito de distribuição justa não existe. Centenas de flagrantes exemplos de injustiças praticadas em nome de leis, regras, praxes e sistemas podem ser infinitamente enumerados como exemplos . Dízimos descontados em folha, alunos desejosos de fazer teologia que são rejeitados por falta de vagas, uma vez que não se tem dinheiro para manter um alto padrão para todos. Cultos guiados por pessoas e não como recomenda Paulo em Corintios 14, que falem 3 e se alguem receber revelação cale-se o primeiro.
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Velha & Nova Aliança
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Em quase todas as cartas do Apostolo Paulo existe a divisão entre velha aliança e nova aliança, aliança da lei, da condenação, de Moisés, do Sinai versus aliança do Espírito, da fé, da promessa, da graça, do sangue do filho de Deus, vivo e novo caminho, do Monte Gólgota, etc... nestas cartas se conclama o povo convertido a abandonar o velho esquema e abraçar o novo e vivo caminho, uma nova mentalidade superior centralizada no relacionamento direto com Deus. No livro de Hebreus se pratica em todos os capítulos uma comparação entre o cristianismo versus judaísmo, mostrando como o cristianismo é superior, trazendo por assim dizer, judeus do judaísmo para o cristianismo, mesmo que estes já professassem seguir a Cristo.
(Em Paulo não existe divisão de leis por mais que possamos fazer uso deste artifício, quando Paulo fala em lei, ele o faz no sentido geral delas todas..há no meio adventista uma “teologia” que divide as leis para em seguida dizer que parte dos escritos paulinos que falam mal da lei estão se referindo apenas a lei cerimonial e não moral)
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Dominio eclesiástico sobre homens x Dominio Espiritual sobre todos, de Cristo
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A 3º mensagem angélica de apocalipse 14, a “a maior ameaça feita pelos céus” se volta contra os que deveriam estar pregando para que não se faça uma imagem da besta, quando estes se vêem utilizando de mesmos estratagemas do papado na administração e domínio de “homem pelo homem”. Tal situação deveria recomendar para que a irmandade estimulasse o dialogo, não superestimasse ninguém pelo cargo externo que ocupa, e não se permitisse ser guiada pelo raciocínio humano sem ajuda da divina guia, espelhados em confiança em homens, mais do que em juizo para copm o proprio Deus presente.
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Regras exteriores moralistas dão força para que a igreja seja guiada por fofocas imorais
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É algo nítido no nosso meio, pessoas serem alvos de fofocas que impedem a boa ou má influencia das mesmas sobre a igreja. A igreja se vê guiada mais pelo que se diz de fulano que guiada pelo Espírito de Deus. É certo que boas recomendações nos ajudam a evitar muitos males, contudo, que recomendação tinha Cristo? Ele era tido como “embusteiro” e varias fofocas feitas por maldizentes mancharam seu caminho e evitaram que suas bênçãos fossem derramadas pelos céus. Ora, se ele sem pecado sofreu fofocas que dirá os seus servos pecadores arrependidos? A igreja deve buscar distinguir mais espiritualmente as pessoas que baseadas em diz que me diz. Ser guiada por Deus mais que ser guiada por fofocas muitas vezes satânicas. Pessoas há que em algum momento da vida erraram e se arrependeram, mas as fofocas tornam nulo o perdão divino pois que a sociedade adventista nunca mais as perdoa e aceita. Davi nunca mais retornaria a ser rei e muitos homens de Deus são condenados pelas fofocas quando estão no mais alto e sublime consideração dos céus. É justamente o fato dos lideres de igreja serem mais guiados por fofocas que pelo Espírito de Deus, que perdem grandes bênçãos dos céus. Muitos acabam tendo que escolher ser pessoas politicamente corretas para poder “não se queimar”, isso é um estimulo a falsidade. Pessoas inexperientes por serem novas ou serem desconhecidas acabam recebendo maior atenção que soldados experientes de Cristo feridos em grandes combates com o mal.
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Alonzo T. Jones
“Aquele que fala a VERDADE quebra o seu próprio pescoço.” -- J. Huss.
"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo. Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.
Saudações:
Perfeita paz apesar dos tempos. Eu solicitei e novamente solicito aqui uma reflexão sobre a conduta, atitude e proceder de vossa comissão executiva reunida em assembléia em Gland, Suíça, no mês de Maio de 10 a 24 do ano de 1907 e daquela decisão e ação, como me foi comunicada através de uma notificação de 17 de Junho de 1907, e publicada oficialmente no Review and Herald de 27 de Junho de 1907.
Eu faço isto porque a forma de organização da denominação Adventista do Sétimo Dia, da qual esta Associação em sessão é o ponto culminante, exige perante a justiça que o faça assim. Quanto à forma de organização, a vossa é um sistema governamental, tal como um presidente de Associação a definiu, “ Um sistema político”. Vós tendes uma “Constituição” e “Estatutos”. “Vós tendes uma administração”. Vós tendes “Quartéis Generais Administrativos”, etc. De acordo com vossa firma de organização, a Comissão Executiva é indicada por vós para dirigir vossos empreendimentos entre uma secção e outra. Portanto, na forma, tanto quanto em princípio, a Comissão Executiva e vossa criação, vos é subordinada em todos os sentidos.
Assim, como norma de conduta, nenhuma decisão ou ação dessa Comissão deve ser considerada como absoluta e final. Como princípio, e na vossa forma de organização, toda decisão e ação da Comissão estão sujeitas a exame, revisão ou mudança, por intermédio deste órgão. Por conseguinte, em questão de princípios, toda decisão e ação da Comissão está sujeita a um apelo por qualquer pessoa que quiser contestar qualquer decisão ou ação da Comissão; e especificamente quando envolve, como neste caso, quer os rudimentos ou mesmo os fundamentos dos princípios de Justiça, do Procedimento e da ordem Cristã são envolvidos. É por isto que faço este apelo em forma de protesto.
A EXPOSIÇÃO DO CASO
É justo que primeiramente relate o ocorrido.
Em 1902, discordei do procedimento, atitude e propostas de alguns membros da Comissão Executiva da Associação Geral de então. E tinha todo o direito de fazê-lo.
Na primavera de 1903, participando da C.G em sessão, me opus à proposta para mudança na ordem da C.G, que diferia daquela de 1901. E me opus a proposta de uma nova constituição, pela qual seria estabelecida a nova ordem em contraposição à aquela de 1901. Eu também tinha todo o direito de fazê-lo.
No outono de 1903, eu fui ao Sanatório de Battle Creek para ensinar a Bíblia, pregar o Evangelho e ser contratado para os trabalhos gerais daquela Instituição, e ao proceder assim, também tinha plenos direitos. Enquanto ainda eu discordava, sem fazer qualquer oposição a esta nova ordem de coisas, não desejava me opor radicalmente a ela. Além disto, não havia nenhuma relação com minha posição ou com meu trabalho, que requeresse algum rumo positivo neste propósito.
Isto, todavia, não satisfez a alguns que haviam assumido os mesmos propósitos e a mesma posição da C.G. Assim, por duas vezes fui desafiado por estes, em nome “do povo”, no sentido de que eu deveria deixar o povo conhecer a minha posição, porque minha “Atitude geral” tinha “confundido grandemente muitos daqueles do nosso povo. “É então por vossa causa (o povo) que comunico os fatos, a fim de que possais verificá-los, se assim o desejardes.
O primeiro destes desafios não foi dirigido diretamente a mim. Se acaso o tivesse sido, então em vista da origem do mesmo, o povo teria conhecido minha posição um ano ou mais antes de comunicar-lhe.
Aquele desafio partiu de W.C. White, escrito de uma maneira que incluía sua mãe num comunicado, no qual o relato foi feito, e o meu nome foi mencionado desta maneira: “nós propomos que nada se faça para dar a ti e ao ancião A. T. Jones, influência sobre o povo, até que o povo saiba qual é a vossa posição”.
Eu repito, se o desafio tivesse sido dirigido diretamente a mim, o povo teria conhecido exatamente a minha posição um ano ou mais antes de torná-lo conhecido. Mas eu não tinha disposição alguma de abandonar o meu propósito e aceitar um desafio ainda que nominal, e assim eu não disse nada.
A segunda intimação em defesa do direito do povo a fim de saber qual era a minha posição por causa da “Perplexidade” do povo com respeito a minha atitude geral, partiu do Presidente da Associação Geral. Eu respondi a ela por meio de um panfleto, “ Um pouco de história, experiência e fatos”, que não satisfez os membros da Comissão da Associação Geral; e aquela Comissão deliberou emitir uma “Declaração” (final de Maio de 1906) na qual me pediram “Provas” a respeito do que eu havia escrito, eles exigiram que eu lhes contasse em que me baseava para redigir tal coisa.
No panfleto”Palavra final e uma confissão” (Julho de 1906) eu apresentei a prova e disse o motivo.
Em conexão com isto há uma outra Confissão, a qual, até o presente momento eu não tive chance alguma de fazê-lo devidamente. Sucedeu assim: As últimas três páginas do meu panfleto Palavra Final são compostas da reimpressão de um artigo do Southern Watchman de 1 de Maio de 1906, intitulado Liberdade Religiosa por E.G. White. Agora eu sei que este artigo nunca foi escrito pela irmã White; nenhuma palavra sequer. Aquele artigo foi escrito pelo ancião George Fifield, em 1903; e foi pela primeira vez impresso com seu nome, posteriormente foi publicado apenas com suas iniciais, mais tarde foi reimpresso sem o nome ou as iniciais; então alguém o apanhou e lhe acrescentou o nome da irmã White, e assim foi publicado no artigo Liberdade Religiosa no Southern Watchman de 1 de Maio de 1906. Eu não tinha conhecimento de nenhum destes fatos na ocasião em que me apareceu o artigo no Watchman, pois eu nunca o tinha visto antes, e assim eu o aceitei como se fosse de autoria da “Irmã White”. Mas agora eu sei que nenhuma palavra sequer (deste artigo) foi escrita por ela, é de direito de todos que leram o artigo assim como foi impresso no meu panfleto, que sejam esclarecidos a este respeito. Qualquer um que deseja informações mais detalhadas deve escrever para Review and Herald, ou para A.G. Daniells, Presidente da Associação Geral dos ASD, Parque Takoma, Washington d.C. e pedir que publiquem no Review and Herald a declaração do caso intitulado “Uma outra Confissão por A.T Jones”, que lhes foi enviada no Outono de 1907, tão logo eu vim a descobrir.
O próximo passo da Comissão da Associação Geral foi este: no Concilio realizado em Gland Suíça, na qual sem qualquer aviso ou informação previa de que qualquer atitude seria tomada com respeito a mim, e inteiramente na minha ausência em todos os sentidos, e sem que eu tivesse qualquer chance de ser ouvido, vossa Comissão Executiva julgou o meu caso; achando-me culpado; condenou-me; e pronunciaram sua sentença sobre mim, e me enviaram seu comunicado oficial a este respeito; e então sem aguardarem qualquer resposta sobre minha sentença, a publicaram para a denominação e ao mundo.
Eis o caso: e então, em conseqüência disto fiz este apelo.
Não houve tempo disponível para ler tudo o que foi então escrito e aqui impresso. Está tudo aqui incluído, com alguma matéria adicional sobre fatos que ocorreram na Associação Geral. Estas partes adicionais estão incluídas entre parênteses.
O CARÁTER DAQUELA AÇÃO
Um irmão a quem relatei o fato de como a comissão me julgou, condenou e executou sua sentença sobre mim, inteiramente na minha ausência, e sem o meu conhecimento, simplesmente não pôde crê-lo. E eu suponho que ele ainda não crê até o dia de hoje. Possivelmente nenhuns de vós o crerão. Não obstante, esta é a pura verdade perante Deus e o mundo. E aqueles homens o sabem. E o meu protesto diante de Deus e do mundo é “Vós apoiais aquele procedimento e atitude?”
(A Associação Geral em sessão por ter comunicado oficialmente em 31 de Maio de 1909, endossou inteiramente a sanção, o proceder e a conduta de sua comissão e Concilio em Gland, Suíça, e o fez sobre a mesma falsa base e o mesmo falso princípio nos quais a Comissão apoiou-se durante o processo em questão. Os boletins da ação de endossamento da C.G. afirmam que esta ação foi tomada como a “Conclusão Necessária”, do que tinha sido feito em Barrien Springs, Michigan, em Maio de 1906, onde a questão, como se diz, foi inteiramente “considerada”.
Que esta não é absolutamente a verdadeira exposição, é evidente de conformidade com os seguintes fatos:
Não houve possibilidade alguma de uma “Consideração Plena” da questão na Associação de Berrien Springs, porque os fatos principais que compõem o caso não foram levados em consideração. Hei-los aqui.
O meu panfleto “Historia, Experiência e Fatos” foi publicado no final de Março, de 1906.
A declaração da Com. da Associação Geral, refutando o que eu havia dito em meu panfleto, e exigindo prova, não foi publicada senão no final de Maio de 1906.
Minha publicação “Palavra Final”, fornecendo a prova exigida, foi publicada em Julho de 1906. Sem estas três únicas publicações, tal coisa como seja uma consideração plena, era impossível.
De fato a Associação de Barrien Springs foi realizada no ano de 1906, de 8 a 18 de Maio, e assim foi publicada antes do relatório da Com. da Associação Geral, e muito antes que minha publicação, “Uma Palavra Final”, fosse publicada dando as provas exigidas na “Declaração”. É verdade que o ancião Daniells tinha em seu poder cópias da ata da reunião de Barrien Springs, e leu porções dela. Mesmo assim, porém, não houve possibilidade alguma de uma consideração plena do caso então, porque não continha todas as evidências essenciais para o caso; e no máximo foram consultados somente dois pontos essenciais dos três necessários para a solução da questão.
Foram tratados no Concilio de Gland, assuntos que me diziam respeito, e que ocorreram somente em Março e Abril de 1907 – Coisas que “alguém disse” e que outra pessoa cometeu, e pelos quais, ainda que fossem verdadeiros, de qualquer modo eu nunca fui responsável. E estes fatos eram conhecidos de toda a delegação da Associação Geral, ao tomarem a resolução em 31 de Maio de 1909, pois o presidente da Associação a tornou conhecida publicamente a todos, na noite de 29 de Maio; eu lhes falei publicamente a este respeito a todos eles. Devo eu ser julgado e condenado pelo que “alguém lhe disse” que outro cometeu? Como pôde aquela delegação redigir “a resolução de Gland, de Maio de 1907 e considerá-la como conclusão necessária”daquilo que aconteceu em Barrien Springs, em Maio de 1906, se todos sabiam que na decisão de Gland foram tratados fatos que aconteceram somente em Março e Abril de 1907? Talvez eles possam esclarecer pelos mesmos princípios de justiça, pelos quais podem justificar a atitude (resolução) de Gland ao me julgarem e condenarem pelo que ”alguém contou” ao presidente, que outro cometeu, e com o qual eu não tinha nada a ver, ainda que fosse verdade.
A atitude da Associação Geral realizada em Washington D.C em 31 de Maio de 1909, justificando o proceder de Gland, Suíça em Maio de 1907, com a conclusão necessária do que sucedeu (e que não ocorreu) em Barrien Springs em Maio de 1906, mesmo de conformidade com seus próprios estatutos, e um total esquecimento dos mais simples princípios de justiça, de que uma pessoa julgada (antes de ser inquirida), por um grupo de pessoas num lugar, não pode justificar de maneira alguma um outro grupo reunido em outro lugar, julgando a mesma pessoa no mesmo caso, sem qualquer inquirição ou possibilidade de ser ouvida.
Por conseguinte, mesmo de acordo com seus próprios estatutos, na resolução tomada em 31 de Maio de 1909, a Associação Geral dos ASD, em assembléia, de fato cometeu injustiça, e justificou o uso de uma prerrogativa de injustiça, o de julgar uma pessoa sem que fosse primeiro ouvida, e sem qualquer notificação ou informação.
Quando os ímpios Judeus, reunidos em Sinédrio, buscavam motivo para condenar a morte do Senhor Jesus, até mesmo eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras de um de seus componentes, “Pode nossa lei julgar algum homem sem ouvi-lo primeiro, e nem saber o que cometeu?” No meu caso parece-me que nem esta pergunta sequer foi feita, pois é certo de que não foi capaz de impedir as suas deliberações.
É manifesto que vossa “ORGANIZAÇÃO”, denominacional é praticamente a reprodução daquela estabelecida por Moisés. Porém, em nenhum lugar está escrito, ou por ordem de Moisés foi dada uma tal sentença, ou envolveu a alguém desta forma, como foi cometida pela vossa comissão neste caso. Na ordem Mosaica esta declaração especificamente, ”Justiça, inteiramente o que é reto, segui”, e a fim de que a justiça pudesse ser praticada e estabelecida, a ordem Mosaica ordenou que ”em toda e qualquer transgressão e “disputa” entre pessoas o caso de ambas as partes deve ser apresentado em juízo”. Neste caso de procedimento de vossa comissão, somente uma das partes estava presente. A outra parte, a acusada, estava ausente; não foi convidada para estar presente; e ela não foi nem notificada e nem informada de que o caso de qualquer modo seria examinado. E em sua ausência em todo o sentido, sem que fosse ouvido e sem que tivesse qualquer oportunidade de ser ouvido, foi julgado e condenado estando num lugar a quatro mil milhas de distância. E a execução do julgamento sobre ele, foi dada a primeira intimação de que o caso dele de qualquer forma foi tratado.
Eu protesto contra aquela ação. Protesto contra aqueles autos. Eu protesto contra aquele procedimento. Faço apelo pela Bíblia. Protesto de conformidade com a ordem Mosaica, pela qual é manifesto que vos sois ”Organizados”. Apelo em nome do Cristianismo; por não ter sido considerado nenhum ponto sequer prescrito por Cristo, ou pelo Novo Testamento neste caso. Apelo em nome da justiça humana somente. Eu apelo igualmente por aquele simples vestígio de decência dos perversos Judeus contra Jesus – do que mesmo eles tiveram suficiente respeito pela justiça comum, pois eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras: ”Pode nossa lei condenar algum homem antes de ouvi-lo, e saber o que ele fez?”. Ireis considerar este apelo? Ou aprovareis a atitude, o procedimento e a ação da vossa comissão neste caso?
Todavia o fato de vossa comissão ter ido mais longe do que os perversos Judeus, não foi tudo. Quando os Judeus pretendendo matar Paulo, desejaram julgá-lo na sua ausência, até mesmo um Romano pagão estabeleceu o principio de justiça, segundo o qual ”Não é o costume dos Romanos agir desta forma,”antes que o acusado e os seus acusadores estejam face a face e tenham permissão para defender-se, porém de conformidade com os retos princípios, unicamente da justiça romana pagã, ou apelo da sentença, procedimento e conduta da comissão da Associação Geral dos ASD neste caso.
Isto, porém não é tudo: Wyclife foi julgado três vezes pelo papado; João Huss e Jerônimo foram julgados, condenados e executados pelo papado; Lutero foi julgado e condenado pelo papado; mas jamais sem antes uma plena e ampla audição, ou pelo menos uma notificação e uma intimação oficial. Wyclif teve plena liberdade para responder em cada uma das três audiências. Huss três vezes, e Jerônimo duas vezes foram ouvidos por horas, sendo que Jerônimo, durante doze horas. Lutero foi ouvido durante o tempo que achou necessário; primeiramente em seu idioma materno, o alemão e em seguida em Latim.
Os escritos destes homens foram condenados e até mesmo consumidos nas chamas, por ordem do papado, na ausência destes homens, porem, jamais foram os mesmos desta forma tratados pelo papado, sem plena e ampla notificação e intimação para que comparecessem. E se o homem estivesse disponível, ainda que estivesse morto, ele era trazido ao local do julgamento a fim de que estivesse presente. E quando certa vez o Papado, depois de ter intimado oficialmente a Lutero, tomou decisão antes que o mesmo tivesse tempo de comparecer, a historia relata em reprimenda o seguinte:
Até mesmo as formas de um justo e imparcial inquérito, não foram observadas; tinha sido declarado herético, não somente sem ter sido ouvido, porém até mesmo antes de expirar o prazo designado para o seu comparecimento. As paixões (e em nenhum outro lugar elas se revelam mais fortes do que nos debates religiosos) ultrapassam todas as formas de justiça. Atos estranhos e este respeito ocorrem não somente na igreja de Roma, mas também, nas igrejas protestantes, as quais se apartaram do Evangelho; em outras palavras, em todos os lugares onde a verdade não impera, todas as resoluções contra o Evangelho são consideradas justas. Nós constantemente vemos homens que em qualquer outro caso teriam escrúpulos de cometer a menor injustiça, não exitando em pisar debaixo dos pés todas as formas e todos os direitos quando o assunto em questão é o Cristianismo, e o testemunho mantido em seu nome.”D’Aubigné - A História da Reforma - Liv. 4 - cap.11.
E Lutero declarou a respeito: “é o estilo e o costume da corte de Roma convocar, admoestar, acusar, julgar e pronunciar a sentença de julgamento, tudo no mesmo dia contra um homem que se acha a tal distancia de Roma que não sabe absolutamente nada a respeito das deliberações? Que resposta poderiam dar a esta pergunta? Indubitavelmente eles se esqueceram de se purificar, antes de cometerem tais falsidades”.
Portanto, não somente mediante os princípios Mosaicos de justiça, não somente de conformidade com os princípios de justiça papal ou apelo da ação, do procedimento e das deliberações da Associação Geral dos ASD, mediante sua comissão neste caso, que tal coisa pudesse ser cometida na presença de não menos de 100 homens, todos eles professando não apenas serem Cristãos, mas serem representantes especiais de Cristo e sua causa na última mensagem de graça dada aos homens e ao mundo, é difícil de acreditar. Porém esta é a plena verdade. E eles o sabem.
Eu protesto contra este proceder. Os Adventistas do Sétimo Dia e sua profissão de fé; a causa sagrada que vós sustentareis; e mesmo o nome e Profissão de Cristãos; - tudo isto é digno de uma representação melhor do que aquela. Aceitareis o protesto? Ou aprovareis a atitude, a ação e resolução de vossa comissão neste caso?
JUÍZES EM SEU PRÓPRIO CASO.
Mas isto tampouco é tudo. Eu citei os requerimentos da ordem Mosaica, de acordo com o qual professadamente sois ”Organizados” e de quem em ”toda e qualquer transgressão” ou em ”controvérsias entre os homens”, a causa de ambas as partes devem ser apresentadas perante os juízes. Em conexão com isto, surge neste caso outra característica notável; isto é, de que a parte acusadora, que estava presente sozinha, foi ela mesma o juiz; e desta forma juízes do seu próprio caso. Veja isto em fatos reais. Quem foram”ambas as partes” nesta questão? Nenhuma outra, senão a Comissão da Associação Geral e eu mesmo. Quando, após o segundo apelo, eu declarei ao povo a minha posição, a comissão da Associação Geral, como tal, tornou-se uma das partes da questão. A exigência de ”provas” da parte da comissão e ”de como” eu conheci os fatos, etc,. Eu repliquei que se eles desejavam que a controvérsia continuasse, era a vez deles então desmentir minhas provas, etc. Em vez de proceder assim, publicando outra declaração de refutação, ou esclarecimento, a comissão se reuniu a quatro mil milhas de distancia, trataram judicialmente da minha ”elocução pública e declarações, ”e os contestaram mediante esta ação, proceder e atitude, julgando-me e condenado-me, sem qualquer inquirição ou oportunidade de ser ouvido; mas inteiramente na minha ausência em todos os sentidos.
Por conseguinte, está demonstrado que a comissão da Associação geral, como uma das partes nesta controvérsia de sua própria escolha, fizeram-se não apenas juizes em seu próprio caso; mas também se tornaram acusadores, promotores e juízes – todas as três coisas ao mesmo tempo.
Como tal ação, procedimento e atitude para julgar um homem sem que tivesse oportunidade de ser ouvido, e de homens que julgam seu próprio caso, jamais poderia ser aceito numa instancia civil e por uma constituição civil, tão bem demonstrado nas palavras e decisão de uma corte dos Estados Unidos, há pouco tempo atrás. Aqui estão as palavras:
Nós vivemos sob uma garantia que nos leva atrás, aos primórdios de nossas leis, e firmemente estabelecido em toda a constituição de governo civilizado – que ninguém pode ser punido antes de ser ouvido: e sobre esta garantia fundamental não deve ser estabelecida, uma prerrogativa mais alta?
“Pode um juiz Americano condenar alguém, sem que fosse primeiro intimado perante a corte de justiça e sem abusar da discrição judicial?...”.
Que é uma doutrina estranha a nossa mentes, conformidade com a jurisprudência Anglo-Saxônica. Pode ser efetuada de acordo com a justiça aqui baseada tão somente na fé pessoal do juiz, de que a parte marcada por ele para punição merece ser punida? Se é assim, é porque o homem quer ser juiz, e se coloca acima da lei.”
De modo que a garantia de que ”Ninguém deve ser punido sem que antes seja ouvido”, “está firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”. Esta é a verdade. Vós tendes uma constituição e, mediante esta, professadamente denominada Associação Geral e Governo denominacional, é aquela garantia ”Firmemente estabelecida” na Constituição de vossa Associação Geral e Governo Denominacional?
Mediante a ação, atitude e procedimento de vossa comissão executiva neste caso, a garantia de que um homem não pode ser punido antes de ser ouvido, e que ”Está estabelecida firmemente na Constituição de todo o governo civilizado”, não está estabelecida absolutamente na constituição de vosso governo denominacional. Eu digo”governo denominacional, porque este sistema e atitude da Comissão da Associação Geral se estende e abrange as igrejas locais; e mesmo de mau grado as igrejas locais são forçadas a aderirem em nome da Associação Geral, e pelos homens da Com. Geral.
Na última Associação Geral, esta impressão como “autorizada” por uma comissão, a respeito dos autos da Comissão Geral, ou o que pode fazer a Associação Geral, não irá afetar os membros de minha igreja, mas tão somente minhas relações com a Associação Geral; que “A Associação Geral concede inteira liberdade de agirem na questão de receber ou riscar os nomes daqueles que não são considerados como em comunhão”.
De qualquer modo, aquele falar e impressão degeneraram em nada, em face dos fatos bem conhecidos, de que um presidente de uma Associação De União, H. W. Cottrell: O presidente de uma Associação Local, S. N. Haskell; e um outro homem, W. C. White; todos os três membros de liderança da Com. da Associação Geral – pessoalmente de Agosto e Setembro de 1908. Junto à igreja local, da qual ainda sou um membro de boa reputação, a fim de ser posto sob “censura da igreja” E eles fizeram isto em nome da “Associação Geral”: isto eles tentaram também pelo mesmo caminho velho sem qualquer audiência ou oportunidade de ser ouvido. Disseram a igreja que se eles não o fizerem, “desconsideraram a Associação Geral.” Eu tenho as provas a este respeito. Mas eles falharam.
Visto que é uma garantia que é “Firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”, de que “ninguém seja punido, sem que fosse ouvido primeiro, e sem qualquer oportunidade de o ser; então simplesmente, pela conduta como nesta questão depende agora da vossa decisão, se ainda pede o governo denominacional dos ASD ser classificado com civilizados, ou com os não civilizados do mundo”.E como a denominação tolerou o ato cometido pela vossa comissão da Associação Geral “E agora pela própria Associação Geral em Sessão” neste caso, vós estais claramente excluídos das fileiras dos civilizados. E enquanto eles se jactam da perfeição de sua “Organização”, é certo que não seria fácil encontrar qualquer tipo civilizado na terra, que desprezasse tão completamente toda a lei e cada principio de justiça humana e divina, como foi manifestado no procedimento, a atitude e ação da Comissão neste caso. Seria uma prerrogativa especial das religiões “Organizadas” ou governos serem não civilizados, ou “fora da lei?”.
Faço um apelo, porém não apenas contra a atitude de vossa comissão e devido ao seu procedimento, “a forma em que foi redigida” a comunicação enviada a mim pela Associação Geral dos ASD. Com a data de 17 de Junho de 1907, e publicada na Review and Herald, de 27 de Junho de 1907.
O QUE CONSTITUI “BOA REPUTAÇÃO”?
Qual é, então, o significado desta expressão? A primeira sentença assim declara: “Na credencial ministerial de A.T Jones, reconhecendo-o um ministro ordenado, e em boas relações em a Associação Geral dos ASD, etc”.
Enquanto aquela sentença não esclarece em palavras, que eu não estava! em boas relações”, a clara implicação é justamente aquela. O que, estão, torna um ministro em boas relações de reputação para com a Associação Geral? “É o caráter moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de que qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente e este, a Verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração, de tal conduta moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente é este, a verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração e tomada aquela atitude, eu tinha sido durante 30 anos um ministro ordenado, de tal conduta moral, que nenhuma acusação ou suspeita de conduta imoral foi jamais feita contra mim. Desde que foi tomada aquela resolução, houve muito rumor e divulgação a respeito, e provavelmente haverá mais ainda; todavia, ao ser tomada a resolução, (houve) não houve tal acusação, e nunca houve qualquer; assim absolutamente nada desta espécie foi introduzida neste assunto. Então, quanto ao moral ao, naquele tempo, eu era “intocável”.
É integridade doutrinal que constitui um “Ministro em boas relações morais na Associação Geral dos ASD”? Em que consiste a integridade doutrinal? Os adventistas do Sétimo Dia sempre se vangloriaram que ele não tem outra doutrina senão “A Bíblia, e somente a Bíblia”, conforme “A religião dos Protestantes” e única e suficiente norma de Verdade, da fé, e do ensinamento. Quando eu me associei com os ASD, ensinava-se tão somente que os ASD alegavam possuir unicamente a verdade da Bíblia, porém eles não alegavam que já possuíam a verdade em toda, a sua plenitude, conforme contida na Bíblia, que enquanto o que eles possuíam fosse a verdade Bíblica, ainda havia mais verdade a ser revelada, e que eles se mantinham receptivos, e em perfeita liberdade para prosseguir, de conformidade com a Bíblia, na “Vereda do justo que brilha mais e mais, até ser dia perfeito”, para este propósito, mais e mais verdade, até que toda a Verdade Bíblica, em toda a sua plenitude fosse encontrada naquele dia perfeito. Eu nunca esperei qualquer outra coisa além disto: que este povo consentisse que eles mesmos fossem conduzidos de conformidade com toda a verdade Bíblica, tanto na questão de organização, bem como em qualquer outro assunto.
Isto eu repito, é o único ensino e a única base por meio da qual eu me uni ao ASD. E com eles tenho permanecido, permaneço e sempre permanecerei. De conformidade com o único propósito ou principio, mediante o qual eu me uni aos ASD, sustentar e ensinar a verdade Bíblica, como está contida na Bíblia, qualquer que seja a Verdade, seria a única norma justa ou prova de integridade doutrinal. E ninguém se atreveu a mostrar que qualquer coisa que eu pregue ou ensine, quer oralmente, ou por escrito não seja a verdade da Bíblia, exatamente como contida na Bíblia.
Todavia, enquanto os ASD proclamam não ter credo algum, houve durante muitos anos, em caráter impresso um estatuto, geralmente aceito dos princípios fundamentais”, sustentados por eles como”Certos pontos de fé bem definidos”. Se fosse mantida a crença nestes princípios fundamentais e “bem definidos pontos de fé”, como norma de integridade doutrinal, a qual determina um homem é um”Ministro de boa reputação” Credenciado, então eu digo que eu mantive plena e verdadeiramente, sem qualquer interpretação ou qualificação, todos estes”princípios fundamentais e bem definidos pontos de fé”, exatamente como eu sempre fiz, e exatamente como eles permanecem impressos no anuário dos ASD, do ano de 1907, o mesmo ano no qual esta atitude foi tomada pela Com. da Associação Geral, considerando a questão de que eu não era um”Ministro de boa reputação”.
Novamente, naquele ano de 1908, no número campal da Semana de Ações de Graças do Review and Herald, que foi uma recomendação especial da denominação – naquele periódico do qual se sugere que aproximadamente 800 mil copias foram impressas e tiveram circulação. Houve uma serie publicada das declarações a respeito do que”Nós cremos”, e eu creio em todas elas.
Desta maneira, até o dia de hoje, eu não estou somente em perfeita harmonia com o propósito de ensinar os princípios da integridade doutrinal, por causa das quais eu me uni aos ASD, estou também em perfeita harmonia com todos os itens que foram publicados oficialmente, como um estatuto dos”Princípios Fundamentais” ou”os pontos definidos de fé”dos ASD.
Portanto, não foi devido a qualquer declaração denominacional publicada ou conhecida dos”Princípios Fundamentais”ou pontos definidos de fé, que houve qualquer terreno possível para implicação, escrita e publicada pela comissão da Associação Geral neste caso, que eu não fosse um “Ministro de boa reputação (ou credenciado) na Associação Geral dos ASD”.
É evidente então que a atitude deles nesta implicação, e a própria implicação neste caso, não foi um “Ministro de boa reputação”foi baseado em outro assunto e não numa definição comumente conhecida ou reconhecida dos princípios morais, e com todos os”Princípios Fundamentais” quer conhecidos ou admitidos ou”Pontos definidos de fé”dos ASD, e implicá-lo de que não é um Ministro de boa reputação?
Onde os conseguiram este outro motivo, este algo desconhecido outrora, que eles estabeleceram como prova? Onde quer que eles a tenham obtido, e com tudo eles o obtiveram, e isto reclama a questão, que direitos tem uns poucos homens, uma mera Comissão, estabelecer provas novas, desconhecidas outrora como normas ministerais, e sem qualquer publicação a respeito, ou notificação ou informação a qualquer um – nem mesmo ao mais interessado – protesta daquelas provas, até o ponto em elas representam as mentiras da comissão, para total destruição da reputação ministerial e denominacional de qualquer homem?
Eu protesto contra ela. Pode esta Associação Geral, reunida em assembléia, propor a aprovação de um ato que põe a reputação ministerial e denominacional de cada ministro Adventista do Sétimo Dia em tal servidão, como aquela da vontade despótica, do capricho do juiz eclesiástico, ou de ressentimento pessoal, de uns poucos homens, de uma mera comissão que se acha reunida há quatro mil milhas de distancia, ou de qualquer modo, em qualquer lugar? Pode esta Associação Geral, reunida em sessão confirmar esta fonte de fé auto estabelecida, e considerá-la um tribunal de critérios ministeriais?
Porém o que é este algo novo, que foi tão longe quanto a Comissão da Associação Geral pode ir, isto foi estabelecido como uma das provas transcendentais de norma de conduta ministerial na denominação dos ASD – uma prova perante a qual 30 ou até mesmo 50 anos de caráter compatível e de integridade doutrinal, não foi dito em consideração alguma? Aqui está ela exatamente, como oficialmente estabelecida, adotada, e publicada por eles mesmos:
1) ”Que o trabalho e influencia de A.T Jones deixou de ser útil para a denominação”, de quem ele recebeu as credenciais (suas); que suas elocuções publicas e suas declarações publicadas, que circularam amplamente revelam que sua atitude é contrária ao trabalho organizado da denominação que lhe concedeu as credenciais”.
Procura-se. E quando se acha, como se apresenta? Como”Denominação”uma igreja Cristã. Sim, a verdadeira igreja de Cristo em pessoa, se fosse assim, então a Denominação deveria estar no mundo para auxiliar dos homens, ao invés de auxiliá-los. Os existem por causa da “Denominação”, e não a Denominação por causa dos homens. Que utilidade tem então para nós o sermão da montanha? Nenhuma? Se este é o caso, por favor, leia em Mateus 5:43-48; e Lucas 2:32-36.
Agora, (em), tratando-se dos fatos e da verdade, Cristo nunca me enviou, e nem a ninguém mais, para pregar uma Denominação, e nem para fundar uma denominação; porem para pregar o Evangelho e edificar Cristãos. E isto é tudo o que eu sempre farei. A religião de Cristo não é nem internacional, nacional e nem Denominacional. Ela é individual e Universal. E em cada denominação e em nenhuma denominação, tanto quanto em cada nação, aquele que teme a Deus e é obreiro da Justiça, será aceito por Ele.
2) “Suas elocuções publicas e declarações publicadas, as quais circularam amplamente, mostram que sua atitude é contraria ao trabalho organizado da Denominação”.
Isto não especifica exatamente qual das minhas elocuções publica e declarações publicadas foram mencionadas. Mas supõe-se que a referencia é dirigida a alguns particulares que foram mencionados neste caso. E a verdade é que estas elocuções e declarações não foram publicadas, nem escritas, nem tão pouco mencionadas, até que eu fosse chamado pela segunda vez, por aqueles cujos propósitos são os mesmos da Associação Geral, no sentido de que eu deixasse o povo conhecer minha posição. Também é verdade que até o presente momento, aquelas elocuções e declarações não teriam sido feitas por mim, nem publicamente ou particularmente, se aqueles homens não me tivessem solicitado, como fizeram no sentido de que eu deixasse o povo conhecer a minha posição. Se eles não necessitavam disto, por que o solicitaram pela segunda vez, então quando eles o conseguiram, por que não se contentaram com isto? Porém, não foi assim; a Comissão se apressou em imprimir uma refutação, que foi mais uma confissão e uma exigência, no sentido de que eu deveria apresentar provas, e dizer como eu soube. Em resposta, eu apresentei a prova, e lhes disse exatamente como eu soube, e que isto era para eles prova suficiente, e suficiente informação quanto ao motivo está sobremaneira indicado, pelo fato de que a única resposta que eles ofereceram foi esta, por meio da força, esta atitude não civilizada, tomada em gland, na Suíça. E esta razão por que eles queriam saber a minha posição? Se eles necessitavam disto por outros motivos, então por que eles não fizeram outro uso disto?. Este é o verdadeiro espírito da inquisição: exigir de um homem, e pressioná-lo, a fim de declarar a sua posição, e então puni-lo por causa disto.
É ISTO ALGO CONTRÁRIO?
Porém agora, quanto ao fato e a verdade denominacional, é verdade que minha atitude é contraria a denominação, ou ao trabalho organizado da denominação. Isto é a verdade, de conformidade com vossas normas publicadas não quaisquer publicações que eu tenha escrito, porém para aquelas que vós mencionais, e eu admito, são escritas por meio do Espírito de Profecia? Não deveriam as normas e os escritos da Denominação (autoritativos) ser uma norma suficiente e idônea, por meio da qual fosse decidido isto? Como prova disto, permita-me citar somente algumas passagens breves do DTN. Primeiramente pg. 324: Lê-se: "Os homens existem por causa da alma que se rende a Cristo torna-se sua fortaleza, mantida por ele num revoltoso mundo, e é seu desígnio que nenhuma autoridade seja assim conhecida, senão a sua." DTN, 307:1.
Isto claramente evidente o que eu sempre aleguei: que na alma que se entrega a Cristo, Ele determina, que nenhuma autoridade seja reconhecida nela, senão a dele própria. Esta é a verdade Eterna. Eu a conheço, e eu para sempre a proclamarei em todos os lugares e a cada alma. E isto afim de que o divino propósito do Senhor Jesus seja sempre encontrado a mim.
E Cristo é a cabeça de todo varão. Deus, que pos todas as coisas sob os pés do Salvador, ”Sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (1 Cor. 11-3; Efésios 1:22-23”). A igreja é edificada, tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça – não deve confiar em homem, ou ser por homem controlada. “DTN. 401 2”.
Esta é a verdade, e isto é exatamente o que eu prego: que a igreja não deve confiar em homens, e nem ser por homens controlada. Posteriormente eu li a sentença que vem a seguir: "Muitos pretendem que uma posição de confiança na Igreja lhes dá a autoridade para ditar o que outros hão de crer e fazer. Esta pretensão não é sancionada por Deus." DTN. 401 2.u.p.
Eis a minha posição, e eis o que eu ensino, baseado na Bíblia. Que uma posição de confiança na Igreja nunca concede a qualquer homem, ou a qualquer grupo de pessoas, qualquer autoridade para ditar o que qualquer homem devera crer ou fazer, então eu estou pronto para dizer a todos, exatamente como este livro diz; ”Esta pretensão não é sancionada por Deus”. É Eternamente justo; e eu o sustentei e o anunciarei.
Posteriormente, li o trecho seguinte:
“O Salvador declara: Todos vós sois irmãos, todos vós estais expostos às tentações, e sois sujeitos a erros. Nós não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja.”
A verdade perfeita de Deus é que: ”não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. E eu não dependerei de nenhum ser finito para direção. Senão tão somente do Espírito do Ser Infinito. É isto o que eu sustento, e exatamente a que eu ensino. E eu farei tudo o que estiver ao meu alcance, por meio da pregação da palavra, por meio da oração e por todos os meios de ensino, a fim de que toda lama receba aquele Espírito Infinito, e dependa e aprenda como depender, plena e unicamente dele para direção.
É a verdade de Deus que: “A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja”.E tudo o que eu peço a qualquer pessoa, ou qualquer denominação, e que a “Posição” que pertence a presença viva do Cristo vivo na Igreja, lhe seja restituída em sua própria presença viva.
Novamente eu li: pg, 668(DTN)
“Como Cristo em sua natureza humana observou a lei, assim nós também podemos fazê-lo, se nos apossarmos do forte para a fortaleza. Porém, não vamos colocar a responsabilidade – do nosso dever – sobre os outros, e esperar que eles nos digam o que devemos fazer. Não devemos depender de conselho humano...”.
É a verdade de Deus que “Nós não devemos depender de conselho humano”O Senhor Jesus é o divino, o “Conselheiro” dado por Deus. Por intermédio do seu divino Espírito, ele vem e habita pessoalmente com cada crente, como sua cabeça e seu”Tudo em tudo”. Isto é Cristianismo, e eu o anunciarei e o ensinarei em toda a parte. E porque seria isto contrário a qualquer trabalho organizado?
Novamente eu leio o próximo trecho:
“O Senhor nos ensinará o nosso dever tão diligentemente quanto ensinará qualquer outra pessoa. Se formos até ele com fé. Ele nos revelará seus mistérios pessoalmente”.
Esta é a verdade, Isto é Cristianismo. O Senhor te ensinará teu dever, tão diligentemente quanto ele ensinara a qualquer outra pessoa. E ele te ensinará teu dever até mais diligentemente ainda do que a qualquer outra pessoa. Acredite-o, creia nele, viva com ele. Fale com ele. Confia nele. Creia que ele o fará; e suponha que ele já o fez. E então o deixe “Revelar-lhe seus mistérios pessoalmente” Isto é o que prego e o que ensino, em todo o lugar e a todas as pessoas. Essa é a verdade do Cristianismo, e eu a ensinarei.
Isto basta, concernente àquela ocasião, ainda que haja muito mais, eu passo para outro assunto. Leio agora página 432u.P. É a respeito de Jesus, e dez dirigentes da Igreja do seu tempo:
“A fim de evitar atritos inúteis com os dirigentes em Jerusalém, para com as grandes assembléias religiosas, a inimizade manifestada para com ele. E mesmo para com seus próprios discípulos e seus parentes. Em seus ensinamentos, ele se deteve discorrendo sobre as bênçãos da obediência para com a lei de Deus; e, todavia ele mesmo mostrava-se indiferente para com as ordenanças que tinham sido divinamente estabelecidas. O fato de misturar tradições rabínicas, e a liberdade com que ele punha de lado as restrições tradicionais concernentes ao Sábado, tudo parecendo colocá-lo em posição contrária as autoridades religiosas, suscitou muita polemica. Seus irmãos supunham ser um erro de sua parte desviar-se dos grandes doutos homens da nação. Eles achavam que estes homens deviam estar certos, e que Cristo estava errado ao se colocar em antagonismo para com eles”
Foi isto um erro da parte dele, desviar-se dos grandes e letrados homens da nação? Não, não foi. Estava Jesus errado, por colocar-se em antagonismo para com eles? Não, ele não estava. Porém havia aqueles que assim pensavam. E porque pensavam assim? Justamente porque”Eles achavam que estes homens estavam certos” E porque achavam que eles, que estes homens ocupavam posição de destaque”eles deviam estar certos”. E naturalmente por causa disto, Jesus devia estar”errado”, ao colocar-se em oposição aos mesmos. Porém, a respeito, Jesus não estava errado absolutamente. Ele estava sempre e eternamente certo. E na verdade, porém, quem estava em oposição não era propriamente ele.
Portanto, discordar dos líderes da igreja, divergindo das”autoridades religiosas”, mesmo tomando uma posição contrária a eles, não significa nunca em si mesmo evidência alguma erro ou falta. Homem algum, associação alguma ou grupo de homens, jamais possuem qualquer autoridade devido a qualquer posição oficial, ou posto na Igreja de Cristo, ou em qualquer igreja que professa ser a igreja de Cristo. E quando qualquer homem ou arranjo de homem possui esta mesma autoridade, em qualquer igreja, e porque a mesma é de homens somente, não de Cristo. “Os príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.
“Nos reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.
“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.
“Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N. 525/1”.
Esta é precisamente a minha posição; e isto unicamente é o que eu ensino da Bíblia: O Reino de Deus tal como foi revelado por Cristo ao mundo: O Reino de Deus assim como é em cada alma individualmente: O Reino de Deus, no qual o único principio por parte do governante e: Governo com o consentimento dos “Súditos”, e no qual, o único principio do súdito é, auto governo em Deus e de conformidade com a vontade de Deus; aquele reino no qual a alma é posta em liberdade: aquele reino no qual ninguém pretende controlar a mente dos outros, ou julgar por outrem, ou mesmo prescrever o dever do próximo; aquele Reino onde não há opressão senhorial, ou qualquer habilidade de coação (constrangimento) È isto o que ensino. Exatamente o que tenho ensinado, e isto são o que continuarei a ensinar; porque este é o Reino de Deus, e o Evangelho daquele reino que deve ser pregado em todo mundo como Testemunho a todas as nações; então virá o fim. O próximo texto é da página 789 e 790 do DTN.
“Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai ao povo, disse,”a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Velho Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “A Lei e aos profetas”, com a narração de suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo e lhes senha, distintivo traço de união, autoridade, para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dele há de ser reconhecida em Seu Reino.
Na Comissão de que Cristo me incubiu, a fim de ensinar, não há lugar para tradição, não há lugar para teorias humanas e conclusões, nem lugar para qualquer legislação da igreja, nem lugar para”Leis ordenadas por autoridades eclesiásticas. “Nada disto devem os servos de Cristo ensinar”. Então qual é o proveito, e de que adianta vossa”Legislação da Igreja” de constituições, leis, resoluções qualquer ou todas as vossas”Leis ordenadas pela autoridade Eclesiástica?”“ Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “Então qual a razão de requererdes de mim que eu deva ensinar tais coisas?”.
Eis o que diz o DTN. e sem qualquer explanação ou qualificação é exatamente minha atitude, em todas as minhas pregações. É isto antagônico”contrário”a obra organizada? Se é assim por qual motivo? Se for assim mesmo, como poderia ou colaborar com ela? Esta é a vossa verdade, assim como se encontra na Bíblia e em Jesus.
Entretanto, isto não é tudo, a respeito das próprias publicações padronizadas. Veja Testemunho Especial, Serie B, Nº 10. Jeová é o nosso Rei. Eu havia dito ao presidente de vossa Associação Geral, e aos outros, e agora o digo a ti, de que eu estou plenamente de acordo com isto, exatamente naquilo que diz: E se vós quereis estar lá, então não haveria possibilidade de qualquer diferença, muita menos antagonismo entre nós a respeito da organização. Esta mensagem diz estas palavras:
“Deus declara”, Eu serei glorificado no Meu Povo”Porém um governo de confiança própria dos homens, resultou em por a Deus de lado e aceitar os ensinamentos dos homens. pg.16-17.
Eu nunca disse nada de semelhante teor. Eu nunca disse nada mais antagonístico a obra organizada do que isto. É este testemunho contrário à obra organizada? Ou é antagonístico à obra organizada ensinar a Bíblia, que aquilo irá impedir eficazmente o que este testemunho diz que resultou, ou seja”por a Deus de lado e aceitar os projetos de homens?”Quando Deus foi posto de lado pelos homens na igreja, e os projetos de homens são aceitos em contrapartida então eu sei o que isto significa, você não sabe? E eu não quero isto, e você?
A realeza de Jeová, e o fato de que cada um a considerará seu Reino no Seu Reino, ao invés de qualquer reino de homens no lugar de Deus. Eis tão somente o que eu prego em todos os lugares, e o que eu continuarei a pregar.
Este testemunho declara assim, em muitas palavras:
“Esta mensagem é dirigida às nossas igrejas em todos os lugares” E que estas palavras são necessárias em todo lugar onde for estabelecida uma igreja. Idem pg. 19:33-34.
E, todavia é a pura verdade, que dificilmente qualquer Igreja em qualquer lugar já teve a chance de saber até mesmo que isto existe. Por que? E ainda que tenha existido na forma impressa durante um ano e meio, as Sociedades de tratado nunca o tinham para fornecer. E a única maneira de consegui-la era pedir a Pacific Press, ao preço de 5 centavos a cópia. Porque? É porque este testemunho também é considerado pelos mesmos como sendo”contrário a obra organizada”Posteriormente diz o seguinte:
Durante anos houve uma tendência recente dos homens que se achavam em posições de responsabilidade de denominar sobre a herança do Senhor. Assim privando os membros da igreja de seu profundo senso de necessidade de instrução divina, da apreciação do privilégio do conselho divino concernente a este dever. Esta ordem de coisas deve mudar. Deve haver uma Reforma, é tudo o que eu sempre pedi. E porque é isto contrário à obra organizada? Posteriormente eu leio:
“Nos primórdios da minha experiência na mensagem, eu fui levado a me defrontar em este mal. Durante os meus trabalhos, na Europa e Austrália, e mais recentemente nas reuniões campais de San José, em 1905 eu tive que apresentar meu testemunho de advertência contra isto. Porque almas eram levadas a procurar sabedoria, nossa santificação e nossa justiça. E agora (1907), a mesma mensagem novamente me foi dirigida de uma maneira mais definida e decisiva, porque houve uma ofensa mais profunda ao Espírito de Deus”. Idem. pg.13
Novamente eu leio:
“Eu vos declaro pormenorizadamente isto, porque me foi mostrado que ministros e mestres são tentados cada vez mais a confiarem na sabedoria de homens finitos, e fazer da carne seu braço forte. Aos Presidentes da Associação e aos homens de responsabilidade (em posições de), eu levo esta mensagem: rompei, as ligaduras e as algemas que foram colocadas sobre o povo de Deus. A vós é dirigida a palavra. “Despedaçai todo o julgo” a menos que sésseis a obra de tornar homens sujeitos à homens, a menos que vós torneis humildes de coração, e aprendeis por vós mesmos o caminho do Senhor, como criancinhas, o Senhor vos desligará de sua obra. Idem.pg. 16.
E verdade que “Ligaduras e algemas” “Foram colocadas sobre o povo de Deus?” Eu não disse tal coisa. Porem, este testemunho diz que foram, e isto nos idos de outubro de 1907: e vós professais crer que isto é instrução de Deus. Isto é contrario a obra organizada? Sem avisar o povo que ligaduras e algemas haviam sido colocadas sobre ele?, Eu tenho ensinado, e continuarei ensinando ao povo como se livrar de tais coisas como”Ligaduras, Algemas e Jugos”. È isto contrario aos interesses da obra organizada? Se for assim, como poderei colaborar com ela?
Desta maneira, após dizer aos presidentes da Conf, e aos homens em posições de responsabilidade, o que deverão eles fazer; depois de dizer a todas as igrejas que o governo de onfiança própria de homens resultou no ato de por Deus de lado, e aceitar os ensinamentos dos homens.
Depois de dizer a todos que Cristo”Não quer que nenhum poder seja colocado sobre eles, que venha restringir sua liberdade no serviço dele” que ele” nunca colocou o homem como governador sobre sua herança; e que é a verdadeira religião da Bíblia nos conduz ao auto-domínio, não ao domínio de um sob os outros. “Então ela se volta e diz ao individuo o que deverá fazer. Aqui está uma dessas coisas:
Cada membro da igreja deveria compreender que Deus é o único em que devemos procurar compreensão concernente aos deveres espirituais. É correto que os irmãos se aconselhem mutuamente. Porem quando o homem determina exatamente, o que se seus irmãos deverão fazer, deixe-os responder se eles escolheram o Senhor como seu conselheiro. Aqueles que humildemente o procuram acharão a sua graça suficiente. Porem, quando um homem permite que os outros se interponham sobre ele, e o dever que Deus indicou, confidenciando ao homem e aceitando-o como guia, então ele passa da plataforma da verdade para outra, falsa e perigosa. Tal homem, ao invés de crescer e se desenvolver perderá sua espiritualidade. Não há nenhum poder em homem algum para corrigir os defeitos do caráter. Individualmente nossa esperança e confiança devem ser posta naquele que é mais do que humano. Individuais.
Agora por favor, tomai em consideração que eu não li esta matéria do DTN., e de que Jeová é nosso Rei, como prova ou evidencia de que aquilo que eu sustento e ensino é a verdade. Eu aprendi isto da Bíblia, o que eu ensino da Bíblia. A razão pela qual eu li estas passagens destas duas publicações oficiais de denominação, é unicamente optará mostrar que por meio de vossas próprias publicações oficiais, há terreno para serias questões, quanto a ser minha atitude oposta aos interesses da “Obra organizada”. Em qualquer outra maneira, do que aquela na qual a atitude de Jesus foi contrária ás “Autoridades religiosas” e aos “Lideres de Jerusalém” – e à “Organizada (Obra) do seu tempo, por conseguinte”.
O caráter moral não é a norma de boa reputação aqui: é algo diferente
Integridade doutrinal não é a norma de boa reputação: é algo diferente.
A harmonia com a norma e as publicações oficiais da Denominação, não é a norma da boa reputação: ainda é algo diferente.
Porém, quando vós sois levados alem de tudo isto, e até mesmo além das normas, então este algo diferente, não pode ser nada mais, senão uma vontade arbitrária, a”Autoridade de homens que se colocam a si mesmo como se fossem a própria igreja”. E um dos primeiríssimos princípios Protestantes, é “Oposição à Autoridade arbitrária da igreja”.
Porém, agora em visita desta situação, eu estou disposto a renunciar à toda trapaça judicial, e responder nos méritos desta acusação, segundo a qual eu sou contrario aos interesses da “Obra Organizada”
O QUE É A OBRA ORGANIZADA?
O que é então “Uma obra organizada da denominação” O que se pretende exatamente que ela seja, e o que é estabelecido oficialmente, o que deva ser? Assim, mediante fatos concretos, não é somente confessada, mas escreve-se, e oficialmente foi publicado de que “A Organização” professada dos ASD, é aquela da ordem Mosaica. Nos estatutos e publicações oficiais deste fato, a ordem mosaica é plenamente descrita como tal em oito pontos computados. Então, de conformidade com a descrição da ordem Mosaica, exclusivamente, aquele estatuto oficial diz:
“Que o plano geral adotado pelos ASD, é muito parecido aquele acima descrito. Então para mostrar este” caráter muito semelhante, é deduzido e estabelecido em seis pontos distintos, um paralelo com a descrição da ordem Mosaica e então este estatuto oficial diz:
“Esta comparação poderia ser levada mais adiante, porem o que foi indicado será prova suficiente para por em evidencia que há uma semelhança muito acentuada entre aquele sistema simples, completo e eficiente de organização provido para a igreja estabelecida por Moisés e a Organização planejada para a igreja remanescente, convocada pela tríplice mensagem Angélica do apocalipse 14:6-14”
Por conseguinte, não há nenhum lugar possível para se questionar ou por em duvida que a denominação ASD é declaradamente aquela da ordem Mosaica, e isto com a exclusão da Ordem Cristã: Pelo fato de que não se faz nenhuma referencia e nenhuma menção ao nome de Cristo em todo o estatuto. Nem existe absolutamente nenhuma referencia a qualquer escritura do Novo Testamento, com exceção unicamente da menção ao apocalipse 14. O próprio Novo Testamento não é sequer mencionado, exceto na falsa insinuação, que sugere que a ordem Mosaica foi dada para”Direção e Governo da Igreja em ambos os tempos do Novo e Velho Testamento”
A verdade é que a forma Mosaica de Organização não serviu mais para a direção e governo da igreja do tempo do Novo Testamento. O próprio Moisés foi designado aos tempos Mosaicos do Velho Testamento e o próprio Cristo foi designado para os tempos cristãos do Novo Testamento. A ordem Mosaica serviu unicamente para a direção de governo da igreja nos tempos Mosaicos do Velho Testamento. E não pode haver lugar algum para a mesma na igreja dos tempos cristãos ou no tempo do Novo Testamento. A ordem Cristã é tão somente designada para direção e governo da igreja nos tempo Cristã ou tempos do Novo Testamento.
Voltar-se para Moises e a ordem Mosaica por qualquer semelhante propósito, como aquele que foi posto em evidencia naqueles estatutos oficiais concernentes a organização dos ASD, não é nada mais que abandonar a Cristo e a ordem Cristã por completo. Ignorar a Cristo e a igreja cristã como aqueles estatutos oficiais o fazem, é o abandono direto de Cristo, e a ordem Cristã, aceitando Moises a ordem Mosaica.
A ORDEM MOSAICA NO SEGUNDO SÉCULO
Eu nunca concordarei com isto. Eu sei que significa isto, porque isto já foi experimentado uma vez, e eu sei o que significa então. Este é exatamente o rumo que foi tomado no segundo e terceiro século depois de Cristo.
Nos primeiros passos para a formação do papado, isto pode ser constatado por qualquer pessoa que tão somente desejasse verificar isto, por meio das páginas da história da igreja daquele tempo. E que eu não posso ser considerado por demais pessoal, e apontado nisto, eu direi aqui o que eu escrevi em outro lugar a respeito da primeira tentativa a fim de adotar a ordem Mosaica para os tempos Cristãos. Eis o que eu disse a respeito daquela tentativa então.
“Porém, houve novamente um deslize. Novamente Deus como Rei foi abandonado. Cristo, como líder e comandante do povo e como único titular à supremacia, foi posto de lado. Homens, amantes da supremacia, assumiram seu lugar. O Espírito Santo como soberano e guia na igreja e da igreja, foi suplantado pelos projetos e maquinações de homens. Novamente de conformidade com DTN”.
“Todavia isto não foi feito em aberto e confessado desrespeito a Deus. Tudo isto, foi feito sobre o disfarce da escritura, e como se fosse a manifestação Divina. Esse engano foi levado a termo sobre o pretexto de adotar a forma Mosaica de organização. “Porém, retroceder à Ordem Mosaica.
“Isto teria sido verdade, ainda que a Ordem Mosaica tivesse sido verdadeira e inteiramente adotada. Porém, a verdadeira adoção da Ordem Mosaica foi simplesmente impossível. Sob a dispensação Mosaica, o povo era uma massa compacta, separada de todos os povos (outros), e habitando em tribos, compactamente delimitadas dentro de áreas específicas, sendo a área de toda nação Judaica um sexto a menos que a área do Estado de Conecticutt, e o povo, quatro, seis ou oito vezes aproximadamente em maior número que a população do mesmo estado. Pensar então em aplicar aquela ordem, no caso de um povo, que foi disperso por todo mundo conhecido promiscuamente entre todos os povos do mundo, um aqui, outro acolá, dois ou três aqui e quatro e cinco lá, um pequeno grupo numa cidade e nenhum outro há muitas milhas de distancia. Pensar em aplicar verdadeiramente a ordem e a organização mosaica, em tal situação como aquela, não seria nada menos que pura e selvagem insensatez humana”.
“E de fato isto nunca foi adotado nem aplicado verdadeiramente. O esquema nunca foi mais que um pretexto, um artifício para salvar as aparências. Porém, isto serviu aos cléricos ambiciosos, como um meio para cegar ao povo, e apresentando a eles mesmos a mostra como da aprovação divina, a fim de justificar a sua própria autoridade assumida para reinar contra Cristo, e no lugar de Deus. Contanto tão fácil e natural como possa ter parecido debaixo da dispensarão mosaica, sustentar diante do povo a presunção e o destino de Coré, Datã e Abirão, e outros como a divina e terrível advertência a todo homem que ousasse contrariar o bispo. Pelo fato de que deveria considerá-lo como se fosse o próprio Senhor”.
E esta coisa humana, a qual desde o início não se foi senão uma vil invenção de homens de mente pervertida; esse assunto foi inteiramente fruto da apostasia; esta coisa que brotou do abandono da ordem Cristã, e adoção de uma fraude concernente a Ordem Mosaica; este ato que foi tão somente o fruto da rejeição de Cristo, substituído por Moisés e assim a substituição deles mesmos no lugar de Cristo. Este ato extremamente Anti-Cristão, eles que foram os autores, chamaram-no o Reino de Deus, a única e tão somente verdadeira igreja. Porém, nunca foi outra coisa, senão o Reino do homem, no lugar de Deus.
Portanto esta é a pura verdade, que nesta adoção claramente professada da ordem mosaica, de organização do Velho Testamento, a denominação ASD, deu o mesmo passo declarado e definido, seguindo o próprio rumo do papado. Este fato simplesmente não pode ser negado. O paralelo é perfeito. No Review and Herald, no tangente a este assunto, pelos oficiais da Associação Geral, foi estabelecido e substanciado, e quase com as próprias palavras os argumentos de Inácio e Cipriano, e até mesmo os argumentos do emplumado papado. Até uma tal norma como esta: “Em Pedro, tanto quanto aos irmãos dirigentes, os quais Deus está usando agora, esses grupos de crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Review and Herald, de 2 de Maio de 1907. pagina 10 1º coluna. O secretário do lar.
“Em Pedro”. “Em Pedro... os crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Pensem a respeito. Isto é no verdadeiro sentido, a reinvidificação do papado em favor de Pedro, e em nome do bispo de Roma como sendo o sucessor do abençoado Pedro, como entre os irmãos dirigentes agora é verdade. Em Cristo - o crucificado – em Cristo, e tão somente nele, os crentes estão sempre unidos no Espírito Santo. Porém não temos tempo para seguir esta direção extremamente falsa. Vós sustentais aquilo? Aprovais tal posição?”.
A organização professada pelo ASD não é verdadeiramente aquela da ordem mosaica, ou como aquela organização mencionada anteriormente e sim, um enganoso pretexto referente a ela. Isto é demonstrado no fato de que neste presente caso, esta professada ” Obra Organizada”, nos moldes da ordem mosaica, desrespeitou completamente as claras palavras do primeiríssimo princípio de justiça conforme consta na ordem mosaica. E quem jamais ouviu a respeito dos capitães e anciãos de Israel elaborando uma constituição e estatutos para eles mesmos? Ao invés desta obra organizada dos ASD ser verdadeiramente nos moldes da ordem mosaica é exatamente a repetição daquele sistema de organização professada, que resultou do abandono da ordem do Novo Testamento, no segundo e terceiro séculos e que foi o primeiro estágio na direção de pleno desenvolvimento do papado reinante. Que vós possais encontrar melhores palavras do que as minhas, a respeito deste assunto.
Eu apresento o que se segue, extraído de Aubigne, que expõe a matéria tão claramente, que ninguém pode deixar de compreendê-la.
TRÊS GRANDES SISTEMAS
Três grandes sistemas, que de fato mantiveram domínio na igreja antes da época da Reforma.
(1º) O evangélico, que é o sistema primitivo, porém que durou somente até o começo do segundo século. Então a Palavra de Deus reinou soberanamente, e uma fé viva na graça de que aquela palavra proclama, foi considerada como inteiramente suficiente para salvar o pecador. Porém no segundo século, o vazio deixado na igreja por causa da morte dos apóstolos, e a invasão da igreja de Deus pelo elemento humano, criou uma alteração geral no espírito e na organização da igreja e sobreveio uma grande crise.
(2º) Então se iniciou o sistema católico ou episcopal. Não foi senão mais tarde, sem dúvida, que o sistema episcopal veio a ser considerado como a forma necessária e divinamente instituída de sociedade Cristã, não foi senão bem mais tarde que a comunhão com um episcopado em conexão com os apóstolos por meio de uma sucessão ininterrupta, foi requerida como uma condição de salvação, porém, desde o segundo século estas idéias começaram a tomar forma e o sistema congregacional episcopal de Inácio, preparou o caminho para o episcopado hierárquico de Cipriano. Aquele sistema, com alguns aspectos diferentes prevaleceu na igreja até aproximadamente no século oitavo.
(3º) Foi aproximadamente nesta época que o terceiro sistema, aquele do papado se iniciou.
Esteve por longo tempo em progresso, e com o orgulho dos papas que sonharam ardentemente com a soberania. Aconteceu então que a igreja do ocidente sentindo a necessidade de um chefe para governá-la, aquela imensa hierarquia ao mesmo tempo secular e religiosa, que havia sido fundada durante o período que a precedeu, admitiu pretensões de Roma. O Catolicismo se transformou em Romanismo, e o regime monárquico tomou o lugar o lugar do aristocrático, que precedeu.
Estes três sistemas que se sucederam entre si, antes da Reforma, dividiram o Cristianismo desde a Grande Revolução do século 16, e todos aqueles que levam o nome de Cristãos, estão agora agrupados sobre uma ou outra dessas 3 formas.
Abandonar o terceiro destes sistemas em favor do segundo implica conseguir quando muito meia reforma. E eu não necessito dizer que o primeiro dos três tem toda a minha simpatia.
A unidade espiritual interna da igreja invisível, consistindo em fé e amor, foi muito cedo confundida com a unidade externa da igreja visível, que se manifesta em certas formas. Isto é o que foi feito particularmente por Cipriano nos seus escritos referentes a unidade da igreja. Uma representação externa daquela unidade julgou-se ser necessária, e foi ambicionada uma certa supremacia sobre os outros apóstolos, que foi reinvidicada.
E veja só! Exatamente tanto “em Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois irmãos...”“.
A mesmo distancia que separa o papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal do Cristianismo Evangélico.
Eu não quero dizer com isto que não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado constitucional.
O que eu combato, é a idéia de que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende retroceder até os apóstolos.
O sistema evangélico é o predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.
“Posteriormente acontece o mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro – Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito – primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma comunidade, formando a visível igreja externa”.
“A vida Espiritual é o verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo Episcopado”.
“A igualdade religiosa subsiste no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal, igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.
“Para ser franco, o catolicismo está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por Ranke”.
Em vista daquela verdadeira e tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.
A ORDEM EVANGÉLICA
A ordem Evangélica, o Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em tudo e por tudo”.
O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem algum homem no lugar ou em nome de Moisés.
O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.
Acha-se escrito no Novo Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;
Que pelo mesmo espírito é o mesmo Deus que opera tudo.
Que a manifestação do Espírito é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo tempo.
Que todos estes dons, manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum presidente ou comissão quer.
Que como edificador de sua própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como possa agradar alguma comissão ou obra organizada.
A ordem Cristã do Novo Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus mediante ao Espírito. O Reino de Deus é semelhante ao homem que ao empreender uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade com suas habilidades distintas (individual, pessoal e separadamente).
Esta Igreja de Cristo é organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios: 16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.
A união desta igreja e dos membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho – não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios 1:9-10; João 1:3-6.
A verdadeira necessidade dos Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja, e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e absolutamente.
Esta é a ordem Cristã do Novo Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado, confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos: Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã prevalecerão.
Qual irá vós escolher? Esta é agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo Dia.
A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO RECUSADA
Em 1901, a denominação foi trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902, a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim sucedeu.
No relatório apresentado a esta Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização, é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um pode constatar e saber que tal impressão não é correta.
Não há necessidade de entrar em pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres – Inglaterra, em Maio de 1902.
Aquele que é agora vosso presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de 1902”.
Esta é a verdade. Esta é uma bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328 delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto àquele sistema de 1901.
Agora, vosso presidente, semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais. Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção. Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.
A palavra declamada então é, “O Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja. Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901, como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.
Isto é tudo o que eu peço em todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”. E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus, em Seu próprio posto como Deus.
O verdadeiro reino de Deus; ou falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira Mensagem Angélica.
O verdadeiro reino de Deus é o de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus, pretendendo que ele mesmo fosse Deus.
O Sábado do Senhor é o sinal do Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol (Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras, todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua mão.
Esta é agora a grande questão central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.
Eu sei, que com um aspecto de horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro, refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.
Sem o Espírito Santo, a natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á ataduras, algemas e jugos.
Eu repito: em 1901 a denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento. Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor? Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a respeito um novo livro?”.
W.C.White: Eu compreendo que um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas. Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da Associação Geral.
“W.C. White: Já não é tempo de dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22 casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.
Aliás, devemos introduzir nesta obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a considerem apropriada.
Eu mesmo poderia caracterizar o que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na CG.
Na RH de 3 de Junho de 1909, no prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:
SUBJUGANDO A MENTE
A conquista da mente humana foi um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo; todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros movimentos não classificados como religiosos.
No hipnotismo, ou no mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.
Na mesma categoria se coloca a Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:
Os artigos que compõe o livro antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os artigos mencionados.
Esta é a posição que deve ser tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá chegado.
Eu não sei se este artigo do RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido feito com este intuito.
Pois, que diferença existe na prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele instruções.
Que diferença existe no principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD; a fim de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?
Qual é a diferença entre a posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o dirigiu para aprovação?
E note bem: Seria impossível a esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com perfeição.
Eu não me aprofundarei mais na analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do periódico RH, de 3 de Junho de 1909.
E irá o povo ASD submeter-se a esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?
Um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem sois vós servos?
Por este ato da Com Geral cada ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?
Também por meio desta ação da CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por homens.
E em vista deste duplo desfecho, deixemos ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.
Na Associação Geral de 1903, eu disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo ir, para que me possam servir.
Irá esta Associação Geral agora confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo, defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?
ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE PROTESTANTE
Esta professa Obra Organizada não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação dos ASD.
A obra organizada despenderá muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares, para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.
Este princípio é protestante, como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados, o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações anteriores.
Portanto, quando a denominação dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja. Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de Takoma Park.
Insistis que vossa igreja deva manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que, se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque enquanto eles forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada” despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento “daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito oportunas:
“A doutrina que Deus confiou à Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um dos mais profundamente enraizados erros papais.”
Está aquele erro papal tão profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo religioso na Igreja ASD?
Ainda que assim suceda, não se deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que aquele erro papal seja desarraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo, do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado agora”.
A FEDERAÇÃO DAS IGREJAS
“A Obra Organizada” dos ASD, como ela se acha agora nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura, agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.
Isto é confirmada pelo relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz que o professor Prescott ocupou a primeira meia hora da sessão considerando o tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal movimento; pois elas já estavam confederadas.”
Visto que, a Igreja Católica é uma única igreja, com uma organização própria, e sua.
Obra sozinha separada de todas as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.
Esta é a verdade. A Igreja Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são “Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também constituem Federação.
Se qualquer de vos não credes que para se opor Federação das Igrejas quanto ao princípio, irá somente desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD, ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas, é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela Mensagem, é agora uma advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar esta Mensagem.
CONCLUSÃO
Finalmente: Eu não protestei por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las cavalheirescamente ou aditivamente.
E agora para encerrar, eu não conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho de 1907, a Comissão da Associação Geral, quando eu recebi o comunicado da atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.
Meus caros irmãos, não houve nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.
A propósito, enquanto eu estava escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana, que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”, por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.
Todavia eu digo: que a Igreja Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.
Eis o que a Igreja Romana deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?
Agora, por gentileza, não pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo, por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.
Eu tenho anunciado a Mensagem do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela, mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de uma credencial.
Eu não tinha nenhuma credencial no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte terrena.
Durante um ano antes de 1905, eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma natureza.
Em vista dos fatos, vosso protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais, etc. Porque não deveria eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.
Até o ponto em vos compete, por esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude, vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista. Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude, embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes. Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toda responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto, permitireis vós, sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem à denominação dos ASD, que possam interessar-se por ela, da mesma forma que me é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as outras denominações e a todas as pessoas em geral?
Ou ireis dizer às pessoas da denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim, exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação dos ASD?
Se eu não devo ser ouvido quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio, não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial, quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera antes.
Mais ou menos há dois anos, eu disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei. O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão o mesmo privilégio que todos os outros.
E porque não haveriam eles de dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres, Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo prevalecerá.
Agora, irmãos, adeus, e que “o Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)
Gráfico Simplificador da questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança
Eden a Moisés
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Velha Aliança do Sinai
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Nova Aliança em Paulo
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Nova Aliança com lei e sábado
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Promessa, fé, sábado, leis morais e cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada
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Ministerio da Lei, obediencia a lei, legislações civis e outras, cerimonias proféticas.
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Ministerio do Espírito Retorno a aliança do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias, exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar em Cristo (hebreus 4)
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O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que não foram abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)
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Características
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Características
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Características
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Características
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Eterno, concerto ideal relatado por Jesus quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé nas mesmas.
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Provisorio até que viesse o descendente, caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação, insuficiente, tutor,aio, circunstancial
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Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso, libertador, santificador, capaz
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Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse 18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Representantes
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Adão, Enoque, Abraão
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Moisés e Profetas
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Jesus, Discipulos e Paulo
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Jones, Waggoner, Ellen White depois de 1888, Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas da Nova Aliança
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JUSTIÇA PELA FÉ - PORQUE A COMPREENSÃO DA VERDADE É PROGRESSIVA
Uma questão não resolvida que destaco neste trabalho é:
Até que ponto podemos dizer que o evangelho em Paulo era completo para os seus dias até o tempo do fim, mas que nada poderia arbitrar quanto a revelações posteriores dadas no apocalipse, referents ao fim do tempo do fim, e reveladas em Daniel quando este livrinho selado, apenas no fim do fim dos tempos, seria aberto?
Creio que desenvolver uma resposta para isso pode representar um inicio de diálogo em busca da hamonia da compreensão da propria escritura, que não deve ser lida um autor isoladamente, mas “um pouco aqui e um pouco ali” lembrando que revelações posteriores acumulam verdades reveladas anteriores, mas que aprimoram certos conhecimentos a respeito da vontade de Deus e do reino dos céus.
Sodré
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Desde moço, quando com apenas 14 anos de idade já era diretor missionario da igreja de 120 membros, que tenho defrontado diversos dilemas apologéticos em torno da defesa de nossa fé. Uma vez um amigo que se converteu na nossa igreja, decidiu sair para igreja batista Peniel de Bhte, dizendo que em nossa igreja não havia Espírito Santo por esta não falar em línguas. Me lembro que o mesmo fez uma grande propaganda de sua igreja como esta sendo muito mais animada, com prostitutas e gays se convertendo, e com grande animação. Lembro-me ainda nitidamente dele falando dos dias em que o mesmo tentava guardar o sábado sem nada para a fazer a tarde, em como se sentia mal .
Teve um dia que sua propaganda foi ajudada por algo sobrenatural, eu estava no ponto do onibus e ele se despedia de mim, apelando para que eu saisse da Igreja adventista..em uma parte de seus apelos ele disse: “Saia da Igreja, que tem 120 membros e o numero de membros não sai deste numero”. Ele nunca havia ido a minha igreja e realmente , o quadro comparativo da escola sabatina registrava 120 membros e não mudava nunca. Decidi saber se aquela profecia era de Deus ou de outro, porque a coincidencia sobrenatural de suas palavras me impressionaou muito e então passei a assistir alguns cultos na igreja batista Peniel, renovada .
Nos dias que fui ao culto deles, se falava em linguas e a animação das pessoas, foi me convencendo que ali era um lugar muito mais alegre e envolvente que na minha igreja. O assunto do dom de linguas me era impossivel de discernir pois que nos textos da Bíblia temos
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A menos que se esqueça – minhas raizes e meus apegos ao movimento adventista
“Experimente ler a Bíblia sem o auxilio da revista sentinela”, foi um apelo feito na saida da reunião das testemunhas de jeová que trouxe libertação a muitos deles. No movimento adventista é diferente, ler a Biblia sem auxilio de EGWhite é complicado, uma porque seus comentarios são bons e nitidamente inspirados, e são bons porque tambem ela copiou diversos comentarios de outros muito bons tambem. Entre os nomes destacamos John Milton , poeta dramaturgo que compete com Willians Shekespeare, o índice de semelhança de EGWhite com John Milton é imenso quanto aos livros historia da redenção e parte inicial do patriarcas e profetas. Temos ainda John Harris, William Hanna, Alfred Ederrsheim, Daniel march, Cunningham Geikie, James Aitken Wyllie, William Miller, Hannah Smith, Almou Underwood, Eduard Kirk, William M.Tayllor, os quais são todos grandes escritores e comentaristas bíblicos. Homens que demonstram ser inspirados por Deus. Há alguns livros que o índice de copia chega a 90%, outros nem tanto, apesar dos estudos do ex-pastor expulso Walter Rea apontarem uma média altissima de copilações feitas tanto por EGWhite em seus testemunhos como pelas suas assistentes, admite-se oficialmente a cifra de que apenas 2,6% de seus escrtisos eram copias, porem há controversias, e não se sabe até onde isso pode chegar, e se muitas dos escritos não foram simplesmente adaptadas a outra linguagem pelas varias assistentes de EGWhite. Lembro-me de uma citação dela , ou várias vezes, em que a mesma destaca ter muito admiração pela inteligencia de grandes homens, tal admiração a fez copiar farto material e as vezes colocar “vi” como se fosse uma visão, muitos acreditam e eu mesmo quero acreditar que Deus a fez lembrar dos escritos já inspirados em outros homens, os quais poderiam ser palavras suas neles. Faria muito bem a Igreja colocar parênteses e a citação de quem é cada trecho copiado, pois isso acabaria com a idolatria de EGWhite na igreja adventista , que é uma das metas da associação Geral, e estariamos mais honestos diante do publico de analistas teologicos mundiais que que sabem e divulgam como nunca este assunto que os proprios adventistas. Até porque tal ordem partiu da própria Ellen White pouco antes de falecer :
“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado. Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve oportunidade de ver:
Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?” 13. Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).
Eu estou cansado de tantas falsidades que vivo assistindo, mas me conforto com muitas verdades e experiencias com Deus tanto na minha vida quanto na vida de outros adventistas, quero fazer um balanço de tudo para darlugar onde tenha descanso minha alma e onde possa indicar outros para vque tenham a mesma experiência. Me sinto impotente de poder definir as coisas simplesmente com um sim e não, as coisas são dubias, e a certeza é tão forte quando a decepção. Oh Jesus me liberte, quero sair e não consigo, quero voar e me sinto preso aqui embaixo, neste lodo de movimento repleto de injustiças e desamores por onde passo.
A injustiça e a falta de amor são evidentes demais. As pessoas são dominadas pela elite da igreja, que sendo bem paga mantem as coisas como estão. Há uma cultura de caça- as bruxas, aos contrarios da igreja, que impede quase todo mundo de dizer a verdade francamente, todos possuem imenso cuidado para não se queimarem. O pior pé constatar que o proprio espírito de Deus nos inspira a ter cuidado, bem como a santificação que é chancela divina para posturas intelectuais corretas , nos ensinam a ter cuidado quando o assunto é a igreja.
Deus me ajude, eu te imploro!
1. Campal de itabuna0-1986-pastor bullon, seguido de leitura do caminho a cristo, recitação pelo espirito santo de paginas e paginas, percebi tambem santificação espiritual intensa, que percebemos quando lemos este maravilhoso livro, escrito depois de sua influencia por AT Jones, e EJ Waggoner, ministros que eEGwhite acompanhava e que eles sim, esceviam, pregavam e tinham ideias maravilhosas a respeito de jesus, cipiou ela deles tambem? Ou o caminho a Cristo foi uma versão das muitas pregações de Jones as quais chegavam a durar até 6 horas?
2. O caso do jornal de Brasilia que denunciava de maneira grosseira todos os pecados da igreja adventista, e como Deus me usou para ir a casa da jornalista, da qual fui expulso aos berros quando relatei que conhecia de perto e pessoalmente ao falso profeta Robespierre e relatei de diversos escandalos quando ele era obreiro biblico comigo no bairro de Jaiara-anápolis sob a supervisão do evangelista Ercides Inacio de Oliveira , e a jornalista relatou para a esposa do ex-pastor Jacob um versão terrivel de minha visita, a qual a fez querer se vingar de mim, com palavras agressivas, e que fora impedida pela irmã do referido pastor, Waguinér, mas que ao fim, todos ficaram com raiva de mim. Deus me moveu a pedir desculpas a eles, eu relutei com Deus pois não via culpa minha , mas obedeci por achar que sempre falho em minhas abordagens por maior cuidado que tente ter , e quando escrevia 4 cartas pedindo perdão o Espírito Santo me tocou que quando eles se sentissem dignos de receber meus pedidos de perdão, Deus os iluminaria a saber quão mais devedores eram eles pelas agressões muito mais abundantes e muito mais publicas que fizeram para com diversas pessoas.
3. Pregação sobre degradação atual do grande conflito, a qual Deus me inspirou a ler e a criar grande arrependimento e reforma dna igreja de Bias Fortes em Bhte, em 2000.
4. “Quando eu falar contigo” se refrindo a abertura do capitulo evangelismo de EGWhite
5. A questão da urss e da queda do muro de Berlim e ausencia da urss como protagonista no esquema escatoligo, enquanto presente em quase todas as linhas de interpretação evangélica (destaque a tim laray)
6. A perspectiva historico-profética na minha previsão da universalização do comercio globalização comercial
7. A benfeitorioa dos adventistas em relação a antecipar descobertas de saude, e seu impacto no mundo enquanto este ignorava e ainda ignora em parte a mensagem de saude
8. O clima das escolas adventistas em contraste com o mundo
9. As inspirações que tive no pulpito
10. As coincidencias administrativas quando fui chamado
11. As coincidencias em relação a escolha do pregador no pulpito da minha igreja
12. Meu chamado para a divisão
13. Meu chamdo intermediado pelo pastor siqueira
14. A interpretação de apocalipse 10 ainda se sustenta. Por mais abalada que foi com a leitura do irmão Ubaldo torres
15. A benção que se tras ao mundo os escritos de egwhite mesmo que 2,6% ou um pouco mais sejam plagiados , e mesmo que ela tenha pecado vergonhosamente neste aspecto, apesar que se aigreja corrigisse e colocasse os autores e entre aspas isso geraria até mesmo uma maior cultura no povo adventista, honestidade, asmpliaria o dom profetico, e acabaria ou diminuiria a idolatraia de egwhite
16. Tive 4 visões e vi “a igreja adventista Nova aliança” se o movimento adventista fosse uma farsa, esta minha visão seria uma farsa tambem
17. Muitos sinais para que fizesse teologia, lembrando que fui fazer teologia e continuei com idéia de reformar a iugreja adventista, pois desde cedo reparava muitos problemas existentes
18. Muitas impressões do Espírito Santo no dia de sábado para santifica-lo?
19. Visão que se cumpriu de meu pai da igreja verdadeira em 1955, apesar que ele viu 300 pessoas de preto e umas 9 vestidas de branco com uma luz nas testas
20. Em 2010 coincidencias para minha vinda no unasp campus 2, minneapolis e visita do ilustre george knight
21. Coincidencias com respeito ao ministerio particular sobre criacionismo
22. Coincidencia com o pastor nelson duarte quando pedi retorno ao ministerio 15 dias antes dele se tornar presaidente da associação do rio de janeiro-leste
23. Num dia quando evangelizava o mundo, Deus me segurava, como se faltasse algo
24. Sinais desatendidos para que não fosse para o IAENE fazer teologia de onde seria expulso em 1988
25. Quando fiz teologia me senti bem acima dos escritos de egwhite, mas sofri um grande golpe em minha auto-confiança e fui ajudado por uma igreja sem nome evangelica e pelos seus escritos – queria encontrar de novo aquela igreja senhor!
A Grande diferença entre o que a Igreja do mais alto escalão crê, e o que o povo adventista crê
Sempre percebi este problema na igreja adventista. O alto escalão, formado da Divisão para cima, Associação Geral , Andrews Universit, pensam diametralmente opostos ao povo. Tal situação se confirma inclusive depois das visitas do Dr Martin, especialista batista em seitas e heresias.
Verja por vc mesmo, como é diferente o que foi declarado que nós cremos, de nossa realidade como povo. Ou seja, parece que os lideres querem fazer a igreja crer de uma maneira que não acontece, pois o que ensina embaixo são pessoas que não agem e não pensam assim, sobretudo aqui no Brasil.
Vejam o cheque sem fundo:
“HETERODOXIA OU HERESIA?
Devido a que essas doutrinas controvertidas transmitem o que há de singular
na teologia adventista, e em vista de que chegar a uma compreensão a respeito
delas era importante para a avaliação de Barnhouse/Martin, uma breve discussão
delas é necessária. Infelizmente, limitações de espaço impedem um tratamento em
profundidade, assim discutiremos três dos pontos peculiares que têm sido fontes
importantes de má compreensão.3 A conferência evangélica/ASD revelou que a
teologia adventista diferia do cristianismo em geral nas seguintes três questões: o
sábado, a autoridade da figura proeminente da denominação, Ellen G. White, e a
doutrina do "juízo investigativo".
Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como
memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os cristãos como uma marca
de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos adventistas
extremistas, contudo, os eruditos adventistas na conferência asseguraram que a
observância do sábado não propicia salvação, e que cristãos não-adventistas que
observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do corpo de Cristo.
Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido a posição
oficial do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou não
guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras
denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia, tinham também
assumido essa posição. Os evangélicos discordaram vigorosamente da conclusão
adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como uma questão que
deveria dividi-los.
Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria
existência do adventismo é literalmente incompreensível à parte de Ellen White e
seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão grande
influência sobre uma denominação em particular quanto Ellen White sobre o
adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com a produção de mais de
46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada área
das crenças e práticas dos adventistas.
O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e
14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas alegadas
visões e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma característica
identificadora e qualificativa da igreja remanescente de Deus. Os escritos de Ellen
White têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como uma
"luz menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4
Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como
"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos preocupavam-se com a relação que
seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas foi:
"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White como
estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes adventistas
deram a seguinte resposta:
1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo
ao cânon sagrado da Escritura.
2) Que não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso
da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
3) Que não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as
quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos os
outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente
rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos escritos de Ellen White,
concluíram que na medida em que seus escritos não eram visto como 1) estando em
mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de comunhão
cristã, esta questão não precisa ser divisória.
Vemos que os pontos acima declarados pela Associação Geral não passam de uma mentira, ou na melhor das hipóteses, um ideal a se cumprir no futuro , quando toda a Igreja se conscientizasse disso, ou seja, um cheque da Conferencia Geral sem fundo.
McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.
1981, 37.
Por irônico que possa parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina é
tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.
Além de sua posição comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos
de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos adventistas vêem os escritos
de Ellen White como um infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa!
Isso teve lugar para enfrentar as crescentes críticas da década de 1940 e de 1950, quando proeminentes grupos evangélicos foram a Washington para examinar o Adventismo por si mesmos. Um grupo de dirigentes anônimos publicou um livro chamado Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine [Os Adventistas do Sétimo Dia Respondem Perguntas Sobre Doutrina] (comumente conhecido como Questions on Doctrine) [Perguntas Sobre Doutrina]. O livro foi desenhado para convencer aos amigos visitantes que Ellen White não era a santa patrona da Igreja Adventista do Sétimo Dia; que seus escritos não estavam ao mesmo nível que os escritos do cânon; que sua inspiração não era a dos escritores do Cânon; e que a igreja não a considerava intérprete das Escrituras, senão todo o contrário. Todo isto se disse muito clara e fortemente em Questions on Doctrine.20
Fred Veltman, de acordo com The Adventist Review no outono de 1980, era o homem sobre cujos ombros cairia o manto da verdade. A causa do alvoroço causado pelo estudo Rea, o Review informou:
Depois de um cuidadoso estudo da informação [o Comitê Glendale de Janeiro 28-29, 1980] chegou à conclusão de que o uso de fontes por parte de Ellen White tinha sido mais extenso do que tínhamos pensado, e recomendou que um erudito formado em análise literária se encarregasse de levar a cabo um estudo consciencioso de The Desire of Ages. Esta sugestão foi adotada pela Conferência Geral. O Dr. Fred Veltman, um erudito do Novo Testamento da faculdade do Pacific Union College, já está ocupado a tempo completo no projeto, que se espera que lhe tome como dois anos.34
Depois de examinar o material a respeito da controvérsia sobre Ellen White que tinha disponível, Veltman escreveu uma crítica detalhada para o Comitê Consultivo Executivo do Presidente em Washington. Nesse relatório, dizia, citando àquele mesmo Raymond Cottrell:
A evidência de Walter Rea e suas conclusões serão e são sumamente prejudiciais para a fé de nossa membresia em EGW.
Dizer que "Eu vi" e expressões similares se referem ao conhecimento e não às origens celestiais do conteúdo das visões é pedir-lhe à gente que deixe de crer o que se lhe ensinou durante toda sua vida. A óbvia leitura da expressão em seu contexto o faria a um entender que as visões têm uma fonte celestial. Esta explicação obriga à gente a chegar à conclusão de não se pode assumir a integridade de EGW.35
Edward Heppenstall, por longo tempo teólogo Adventista, também é citado por Veltman:
O material de Walter terá um efeito devastador sobre a membresia da igreja. Muitas das respostas que se oferecem agora não são realmente satisfatórias para aqueles que examinaram a informação.36
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